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CURSO DE FORMAÇÃO DE PRAÇAS MANUAL COMPLETO

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL 
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL 
DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO 
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS 
GRUPAMENTO DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR 
CURSO DE FORMAÇÃO DE PRAÇAS 
 
 
 1 
INTRODUÇÃO 
Estamos jubilosos por contarmos com sua presença em nosso Centro de 
Formação e Aperfeiçoamento de Praças, porque temos a certeza, de que doravante, 
estaremos ainda mais consubstanciados no mesmo propósito que é o de 
adquirirmos novos conhecimentos e experiências a fim de desenvolvermos com 
primor a nobre missão “vidas alheias e riquezas salvar”. 
Passamos às suas mãos o manual do participante da disciplina Atendimento 
Pré Hospitalar que tem como principal objetivo proporcionar aos alunos do CFP 
conhecimento técnico-profissional na área de atendimento pré-hospitalar. 
A nossa Instituição é uma comunidade onde cada um de seus elementos tem 
seus direitos e deveres. Saber usufruir os próprios direitos e respeitar os direitos dos 
outros é a chave da harmonia numa comunidade. 
“Não há conquistas fáceis. São as estradas sinuosas que levam ao caminho 
certo. O profissional, em qualquer ofício, alcançará o triunfo a partir de um 
espírito tenaz, forte, obstinado”. (Afonso Opazo) 
Seja Bem Vindo! 
 
 
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CAPÍTULO I 
 
SISTEMA DE EMERGÊNCIA MÉDICA / DOENÇAS INFECTO CONTAGIOSAS 
 
OBJETIVOS: 
 
Ao final dessa lição o aluno deverá ser capaz de: 
1. Definir ocorrência; 
2. Descrever o funcionamento de um Sistema de Emergência Médica; 
3. Citar os principais aspectos que deverá avaliar no local da ocorrência; 
4. Definir Doenças infecto-contagiosas; 
5. Descrever os mecanismos de transmissão das doenças infecto-contagiosas; 
6. Enumerar os sinais e sintomas das doenças infecto-contagiosas mais comuns; 
7. Definir Biossegurança; 
8. Descrever as condutas normatizadas para prevenção à exposição a material 
biológico de risco; 
9. Citar quais os cuidados imediatos que devem ser adotados em casos de 
exposição a material biológico de risco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SERVIÇO DE EMERGÊNCIA MÉDICA 
 
É definido como a cadeia de recursos e serviços organizados para prestar 
assistência continuada às vítimas, desde o local onde se iniciou a emergência, até a 
chegada ao ambiente hospitalar. 
 
ORGANOGRAMA DO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA MÉDICA (SEM) 
 
 
 
 
A Ocorrência 
 
Evento causado pelo homem, de forma intencional ou acidental, por 
fenômenos naturais, patologias, que podem colocar em risco a integridade de 
pessoas, bens e requer ação imediata de suporte básico de vida, a fim de 
proporcionar uma melhor qualidade de vida ou sobrevida aos pacientes, bem como 
evitar maiores danos à propriedade ou ao meio ambiente. 
 
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Atendimento pré-hospitalar móvel 
 
Considera-se como nível pré-hospitalar móvel na área de urgência, o 
atendimento que procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um 
agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, inclusive as 
psiquiátricas), que possa levar a sofrimento, seqüelas ou mesmo à morte, sendo 
necessário, portanto, prestar-lhe atendimento e/ou transporte adequado a um 
serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de 
Saúde. 
Podemos denominar de atendimento pré-hospitalar móvel primário quando o 
pedido de socorro for oriundo de um cidadão ou de atendimento pré-hospitalar 
móvel secundário quando a solicitação partir de um serviço de saúde, no qual o 
paciente já tenha recebido o primeiro atendimento necessário à estabilização do 
quadro de urgência apresentado, mas necessite ser conduzido a outro serviço de 
maior complexidade para a continuidade do tratamento. 
Chamada de emergência 
 
Dados a solicitar ou confirmar durante o deslocamento para a cena de 
emergência: 
 Local do acidente (ponto de referência); 
 Solicitante; 
 Tipo de emergência; 
 N.º de vítimas e idade; 
 Gravidade das vítimas; 
 Ações já empreendidas. 
 
Reconhecimento do local da ocorrência 
 
 Reconhecimento da situação, realizado pelo socorrista no momento em que 
chega ao local da emergência. O reconhecimento é necessário para que o socorrista 
possa avaliar a situação inicial, decidir o que fazer e como fazer. 
 
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Avaliação do local 
 
O socorrista deverá avaliar o local da ocorrência, observando principalmente 
os seguintes aspectos: 
 A situação; 
 Potencial de risco; 
 As medidas a serem adotadas. 
 
Informes do socorrista 
 
Após avaliar o local, o socorrista deverá informar à CIADE os seguintes 
dados: 
 Local exato da ocorrência; 
 Tipo de ocorrência; 
 Riscos potenciais; 
 Número de vítimas; 
 Gravidade das vítimas; 
 Necessidades de recursos adicionais; 
 Hospital para o atendimento. 
 
 OBS: A ordem dos dados a serem informados é dinâmica, podendo ser 
alterada conforme a situação. O importante é reportá-los sempre e o mais breve 
possível, pois só assim o socorrista terá o apoio necessário. 
 
Segurança do local 
 
Consiste na adoção dos cuidados por parte do socorrista para a manutenção 
da segurança no local de uma ocorrência, priorizando: 
 Estacionamento adequado da viatura de emergência; 
 Sinalização e isolamento do local; 
 Gerenciamento dos riscos. 
 
Estacionamento 
 
O socorrista/motorista deverá estacionar a viatura de socorro 15 metros antes 
do local do acidente utilizando-a como anteparo, a fim de proporcionar maior 
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segurança à guarnição de serviço e às vítimas envolvidas, deixando assim, uma 
área denominada “zona de trabalho”. 
 
Nas situações em que já houver uma viatura fazendo tal proteção, a viatura 
de socorro deverá ser colocada 15 metros à frente do acidente, mantendo o espaço 
da zona de trabalho. 
 
Sinalização 
 
A colocação dos cones de sinalização deverá obedecer à seguinte proporção: 
1metro X velocidade máxima permitida na via. 
Exemplo: 
Se a velocidade máxima permitida na via for de 40 Km/h, o primeiro cone de 
sinalização deverá ser posicionado 40 metros antes do local do acidente, sendo que 
os demais cones deverão ser distribuídos em direção ao local do acidente. 
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 OBS: Após a sinalização o socorrista deverá se certificar que a sua 
visualização é ideal. Nos locais onde a visibilidade estiver dificultada em virtude de 
neblina ou em uma curva, esta distância poderá ser aumentada conforme a 
necessidade. 
 
Gerenciamento dos riscos 
 
Consiste na avaliação minuciosa por parte do socorrista em toda a cena de 
emergência, possibilitando eliminar ou minimizar, as situações de risco existentes, 
solicitando junto ao CIADe os recursos adicionais necessários à ocorrência. 
 
Equipamentos de proteção individual (EPI) 
 
EPIs são equipamentos destinados à proteção da integridade física do 
socorrista durante a realização de atividades onde possam existir riscos potenciais à 
sua pessoa. 
 
EPI básicos 
 
 No que se refere ao atendimento de ocorrência pré-hospitalar, há, pelo 
menos, três EPI que devem ser usados pelos socorristas, são eles: 
 Luvas de látex descartáveis; 
 Máscaras de proteção facial; 
 Óculos de proteção; 
 
DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS 
 
São enfermidades causadas por microorganismos (bactérias, vírus ou 
parasitas), que são transmitidas de uma pessoa a outra através da contaminação da 
água, de alimentos, do ar, sangue, fezes, fluídos corporais (saliva, muco ou vômito) 
ou ainda pela picada de insetos transmissores de doenças. 
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As infecções são causadas por microorganismos, principalmente por vírus 
(que causam doenças como resfriados, gripes, hepatite, HIV) e bactérias (que 
causam meningite, tuberculose e algumas DST’s - por exemplo gonorréia). 
Os microorganismos patogênicos são eliminados do organismo pelos fluídos 
corporais como sangue, sêmen, secreções das vias aéreas e via oral, por meio de 
tosse, espirros, coriza e saliva ou pelas fezes (excreção). 
 
Meios de transmissão 
 
De acordo com a Cartilha de Biossegurança e Quimioprofilaxia da Exposição 
Ocupacional ao HIV, quando exposto a secreções e/ou excreções contaminadas o 
risco de infecção ocorre na seguinte probabilidade: 
 0,3 % para HIV 
 4 a 10 % para o vírus da Hepatite C 
 30 a 40 % para o vírus da Hepatite B 
 
Os microrganismos presentes no sangue, fluidos corporais, urina ou fezes do 
portador de uma patologia infecto-contagiosa, podem ser transmitidas por: 
 Transfusão sanguínea, ou contato com sangue contaminado 
 Relação sexual 
 Via oral 
 Picadas de insetos 
 Objetos contaminados (agulhas ou ferragens contaminadas) 
 
Sinais e Sintomas do paciente fonte – Portador 
 
Alguns pacientes com doenças infecto-contagiosas não apresentam sinais ou 
sintomas evidentes ou observáveis. De qualquer forma, os sinais e sintomas mais 
freqüentes são: 
 Febre; 
 Sudorese; 
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 Alteração de coloração da pele; 
 Cefaléia; 
 Tosse e dificuldade respiratória; 
 Diarréia; 
 Mal estar geral. 
 
Tratamento pré-hospitalar 
 
 Mantenha o paciente em repouso; 
 Mantenha a temperatura corporal; 
 Previna o choque; 
 Transporte o paciente. 
 
BIOSSEGURANÇA 
 
CONCEITOS IMPORTANTES: 
 
Agente infeccioso (ou etiológico ou patogênico): 
 
Qualquer ser vivo capaz de produzir infecção. Pode ser um microorganismo 
(vírus, bactéria, protozoário ou fungo) ou um vetor (insetos transmissores de 
doenças). 
 
Limpeza: 
 
Pode ser conceituada como um processo antimicrobiano realizado para 
remover matérias orgânicas ou sujeiras de artigos, dependências, equipamentos e 
instalações. Obrigatoriamente é o primeiro procedimento técnico para se obter a 
desinfecção e/ou esterilização. É realizado por meio da aplicação de força mecânica, 
com o auxílio de água, sabão e utensílios básicos de limpeza. É a etapa mais 
importante em qualquer processo de desinfecção ou esterilização, pois, se um artigo 
estiver com resíduos de matéria orgânica, não conseguirá ficar totalmente livre de 
microorganismos por melhor que seja o processo de desinfecção/esterilização. 
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Desinfecção 
 
Processo de destruição de agentes etiológicos em sua forma vegetativa em 
áreas, superfícies e materiais pela aplicação de meios físicos ou químicos. Os 
processos de desinfecção poderão ser realizados imediata e localizadamente após a 
expulsão de matérias orgânicas e fluídos corpóreos (desinfecção concorrente) ou 
desinfecção completa em todo o recinto ou material utilizado pelo paciente 
(desinfecção terminal). 
 A desinfecção terminal deve ser realizada seguindo um calendário pré-
estabelecido. Durante a sua realização no caso das viaturas (VTR’s) os veículos de 
emergência deverão ser retirados da escala de prontidão. Considerando os riscos do 
serviço de atendimento emergencial, recomenda-se a realização de uma 
desinfecção terminal em cada veículo de emergência no mínimo semanalmente. 
 
Esterilização 
 
Processo de destruição ou eliminação total de todas as formas de vida na 
forma vegetativa e esporulada, por meios físicos ou químicos. Aplica-se 
especialmente em artigos críticos e semicríticos. 
 
Infecção 
 
Penetração, alojamento, multiplicação e desenvolvimento de microorganismos 
patogênicos no corpo de um hospedeiro, provocando neste reações orgânicas 
patológicas. 
 
Contaminação 
Presença de microorganismos patogênicos. 
 
Incubação 
 Tempo entre o contágio com um agente infeccioso e os primeiros sintomas da 
doença. 
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Período de transmissibilidade 
 
Período em que há risco de transmissão direta ou indireta de microorganismo. 
 
Profilaxia 
 
Conjunto de iniciativas e medidas que visam à prevenção e o controle de 
doenças. 
 
Quimioprofilaxia 
 
Administração profilática de medicamentos. 
 
Portador 
 
Hospedeiro (ser humano ou animal) em cujo organismo se encontra alojado 
um agente infeccioso específico, mas que não exibe sinais e sintomas da doença, 
propiciando a transferência do agente a outros hospedeiros. 
 
 
 
 
Medidas de segurança e Precauções Universais 
 
Normatização de condutas para prevenção à exposição ocupacional a material 
biológico 
 
 Manter em dias o esquema de vacinação 
 Utilizar Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s 
 Lavagem sistemática das mãos 
 Descarte de materiais pérfuro-cortantes em locais apropriados 
 Descarte de Resíduos Infectantes de forma correta em local apropriado 
 A segurança individual do socorrista vem sempre em primeiro lugar; 
 Cumpra suas tarefas e seu trabalho de socorrista sem esquecer dos 
riscos potenciais presentes durante o atendimento. 
 
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 Limpeza e descontaminação da viatura e dos materiais utilizados 
 Acondicionamento correto de lençóis sujos 
 Cuidados com o Fardamento 
 
Manter em dias o esquema de vacinação 
 
É recomendado que o profissional de emergências mantenha em dia e/ou 
reforce seu esquema vacinal. A Secretaria de Estado de Saúde fornece as vacinas 
recomendadas para os profissionais da área (conforme o calendário de vacinação 
do adulto). O protocolo de Atendimento Pré-Hospitalar do CBMDF apresenta como 
obrigatório as seguintes vacinas: 
 Vacina antitetânica 
 Vacinas anti-hepatite tipo B 
 Vacina anti-Rubéola (para o corpo feminino) 
 Vacina Febre Amarela 
 
Utilização de Equipamentos de Proteção Individual - EPI’s 
 
Os cuidados de proteção individual visam estabelecer barreiras contra 
agentes infecciosos que podem ser transmitidos ao profissional durante a 
ocorrência. 
O Ministério do Trabalho, através da Portaria n.º 3.214 (8/6/1978), estabelece 
as Normas Regulamentadoras – NR. A NR6 regulamenta os Equipamentos de 
Proteção Individual – EPI, conceituados como todo dispositivo de uso individual 
destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador no local de 
trabalho. 
A Utilização de EPI será obrigatória em todos os casos em que possa haver 
contato com fluidos orgânicos do paciente, na limpeza da viatura e lavagem de 
materiais. 
Os principais EPI’s preconizados e disponibilizados para o atendimento pré-
hospitalar do CBMDF são: 
 Capacete 
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 Óculos de proteção 
 Máscara facial 
 Luvas 
 Joelheiras 
 Colete 
 
OBS: 
1. Vale ressaltar que para a limpeza do óculo de proteção com armação de silicone 
deve-se utilizar somente água e sabão neutro, evitando-se especialmente a 
aplicação de álcool na parte interna das lentes para não retirar a resina anti-
embassamento ali aplicada. 
2. As máscaras descartáveis somente estarão apropriadas para o uso se estiverem 
secas e limpas e devem ser utilizadas por no máximo 2 horas quando em uso 
ininterrupto, devendo ser trocada após este prazo. Deve-se ter o cuidado de 
armazenar este material protegendo do acúmulo de poeira.
 
OBS: ALÉM DOS EQUIPAMENTOS ACIMA DESCRITOS, ORIENTA-SE QUE O PROFISSIONAL 
ESTEJA COM A MANGA DO FARDAMENTO DESDOBRADA E A LUVA SOBREPOSTA AO 
PUNHO DA MANGA. 
 
Lavagem sistemática das Mãos 
 
A lavagem sistemática das mãos é sem dúvida a rotina mais simples, mais 
eficaz e de maior importância na prevenção e controle da disseminação de 
infecções. Deve acontecer antes e depois de qualquer cuidado com o paciente, ao 
verificar sujeira visível nas mãos, após a utilização do banheiro, após tossir, espirrar, 
ou assoar o nariz e ao término do dia de trabalho. 
Visa eliminar grande número de microorganismo, evitar a propagação de 
doenças e auto proteção. É isoladamente, a ação mais importante para a prevenção 
e controle de infecções. 
Os profissionais de saúde com lesões da pele ou dermatites exsudativas das 
mãos devem evitar a prestação de cuidados diretos a paciente, bem como a 
manipulação de equipamentos e artigos contaminados, até a resolução das lesões; 
 
O USO DE LUVAS NÃO DISPENSA A LAVAGEM DAS MÃOS ANTES E APÓS CONTATOS QUE 
ENVOLVAM MUCOSAS, SANGUE OU OUTROS FLUÍDOS CORPÓREOS, SECREÇÕES OU 
EXCREÇÕES. 
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Técnica para lavagem das mãos: 
 
1. Retirar anéis, pulseiras e relógio. 
2. Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar na pia. 
3. Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão. O sabão deve ser de 
preferência líquido e hipoalergênico. 
4. Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos. 
5. Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços 
interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos. 
6. Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por 15 segundos. 
7. Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando 
totalmente o resíduo do sabão. 
8. Enxugar as mãos com papel toalha. 
9. Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha; ou 
ainda, sem nenhum toque, se a torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos. 
 
Descarte de Materiais pérfuro-cortantes 
 
O desconhecimento dos profissionais em relação à necessidade de descarte 
de qualquer material pérfuro-cortantes, independentemente de estar ou não 
contaminado, como por exemplo, agulhas, vidros, frascos e ampolas, em coletores 
resistentes e específicos para essa finalidade é responsável por elevado número de 
acidentes. 
As exposições associadas aos coletores de materiais pérfuro-cortantes são 
freqüentes. Podem ocorrer durante a tentativa de descarte de material perfuro 
cortante, o acondicionamento ou a manipulação dos coletores. 
Circunstâncias comuns de exposição são: coletores cheios acima do limite 
permitido (nunca ultrapassar o limite de 2/3 da capacidade total do coletor de 
material perfuro cortante); agulhas ou outro material pérfuro-cortantes projetados 
para fora do coletor; dificuldade de descarte do próprio instrumento; falta de 
coletores específicos; montagem incorreta dos coletores; localização inadequada; 
coletores pequenos ou em número insuficiente; e descarte incorreto. 
 
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Limpeza e descontaminação da viatura (VTR) e dos materiais utilizados 
 
Desinfecção e descontaminação dos pisos e paredes das viaturas: 
 
 Deve-se informar ao CIADE o procedimento que será realizado, para a devida 
desativação da VTR; 
 O serviço deverá acontecer, preferencialmente, no parque de apoio da 
Secretaria de Estado de Saúde, ou seja, no hospital; 
 O profissional deve estar paramentado com os EPI’s preconizados pelo CBMDF; 
 Antes de iniciar o procedimento é necessário o descarte de resíduos infectantes 
em local apropriado, bem como de todo e qualquer material móvel (inclusive a 
maca); 
 A limpeza e descontaminação deverão acontecer da área menos contaminada 
para a mais contaminada, ou seja, da cabine do motorista para a porta traseira 
da viatura; 
 Limpe a VTR com água e sabão, retirando toda a sujeira; 
 Aguardar a secagem da VTR; 
 Aplicar o produto químico adequado à desinfecção ou descontaminação (sabão, 
hipoclorito de sódio, álcool a 70 %, etc.) e esperar a secagem natural do produto; 
 
OBS: As UTE’s serão agendadas pela Seção de assepsia do GAEPH uma vez por mês para 
a realização da desinfecção terminal. 
 
 A limpeza e desinfecção dos materiais utilizados no serviço de APH 
prestado pelo CBMDF deverá obedecer os procedimentos operacionais padrão 
(POP’s) para assepsia de materiais protocolados pelo GAEPH; 
 
 
 
 
 
OBS: EM CASO DE DÚVIDA SOBRE LIMPEZA, DESCONTAMINAÇÃO, DESINFECÇÃO 
OU ESTERILIZAÇÃO DE QUALQUER MATERIAL DA VIATURA,O TÉCNICO OU 
SOCORRISTA DEVERÁ ENTRAR EM CONTATO COM A SEÇÃO DE ASSEPSIA DO 
GAEPH. 
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Acondicionamento de lençóis sujos 
 
 Deverão ser descartados no hamper dos hospitais imediatamente após a entrega 
do paciente à equipe hospitalar. Não é recomendado o acondicionamento de 
lençóis sujos no salão da viatura, porém, quando for necessário fazê-lo o 
material deve ser protegido com sacos plásticos. 
Cuidados com o fardamento 
 
 O fardamento deve ser lavado preferencialmente após cada serviço operacional 
ou sempre que apresentar sujidade (especialmente com material biológico). 
 Recomenda-se lavar o fardamento separadamente de outras peças de roupa; 
 A lavagem deve ser realizada com água e sabão, não sendo necessário a 
aplicação de outros produtos tais como alvejantes, etc.); 
 Após a lavagem e enxágüe o fardamento deve ser colocado para secar em local 
arejado; 
 Antes do uso da máquina para a lavagem de outras roupas (pessoais e/ou da 
família) é recomendado realizar a lavagem da parte interna do eletrodoméstico 
com água corrente, sabão e fricção mecânica (deve-se utilizar luvas, máscara e 
óculos para este procedimento). 
 
Cuidados com o coturno 
 
 Todo militar deve manter observação constante a cerca da limpeza do coturno 
(não esquecendo dos cadarços) e lavá-lo com água e sabão sempre que 
necessário (especialmente quando ocorrer a queda de material biológico sobre o 
mesmo). 
 
Descarte de Resíduos Infectantes 
 
De acordo com protocolos do Ministério da Saúde e Vigilância Sanitária os 
resíduos infectantes devem ser coletados em sacos plástico brancos (identificados 
apropriadamente) e descartados nos hospitais para a destinação adequada (não 
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devendo ser descartados junto com o lixo da OBM), bem como, não deve ser 
coletado lixo comum junto com os resíduos infectantes.
 
E caso aconteça um acidente com material biológico de risco, o que fazer? 
 
Resumo da portaria nº 025 de 18 de junho de 2003 que normatiza as condutas 
para o programa de prevenção à exposição ocupacional a material biológico. 
(Publicada no Anexo I do BG no 124 de 10 de Julho de 2003 e no DODF No 126 de 
03 de julho de 2003) 
 
Para fins da presente normatização entende-se por material biológico de 
risco: 
 Sangue e qualquer fluído orgânico contendo sangue, secreção vaginal, 
sêmen e tecidos são materiais biológicos envolvidos na transmissão do HIV. 
 Líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdio), líquido amniótico, líquor, 
líquido articular e saliva (em ambientes odontológicos) são materiais de risco 
indeterminado para a transmissão de vírus. 
 Exposições a materiais potencialmente infectantes que não o sangue ou 
material biológico contaminado com sangue, devem ser avaliados de forma 
individual. Em geral, estes materiais são considerados como de baixo risco 
para a transmissão ocupacional do HIV. 
 Qualquer contato com material concentrado do HIV (laboratórios de pesquisa, 
com cultura de vírus em grandes quantidades) deve ser considerado como 
uma exposição ocupacional que requer avaliação clínica para definir a 
necessidade de quimioprofilaxia. 
 Em situações de mordedura, é considerada como exposição de risco quando 
envolver sangue. 
 São líquidos biológicos sem risco de transmissão ocupacional do HIV: suor, 
lágrima, fezes, urina e saliva (exceto em ambientes odontológicos). Nestes 
casos, quimioprofilaxia e o acompanhamento sorológico não são 
recomendados. 
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19 
OBJETIVO: 
 
Prevenir a exposição ocupacional a material biológico e reduzir os 
possíveis danos caso haja o contato acidental dos militares da Corporação. 
 
PROCEDIMENTO EM CASO DE EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO 
 
1 – Procedimento no local: 
 
Após a exposição a material biológico, cuidados locais com a área exposta 
devem ser imediatamente iniciados: 
 
1.1 Exposição Percutânea (pele): lavagem exaustiva com água e sabão ou 
uso de solução anti-séptica (álcool iodado glicerinado a 25%). 
1.2 Exposição em Mucosas: lavagem exaustiva com água ou solução 
fisiológica. 
 
Procedimentos que aumentam a área exposta (cortes, injeções locais) e a 
utilização de soluções irritantes com éter, hipoclorito ou glutaraldeído são contra 
indicados. 
 
2 – Procedimentos específicos de quimioprofilaxia para HIV: 
 
2.1 Imediatamente dirigir-se ao hospital para ter o acidente avaliado pelo 
médico competente, de modo que em caso de indicação médica seja possível adotar 
medidas específicas de quimioprofilaxia para HIV antes de duas horas após o 
acidente. 
2.2 Proceder coleta de material para exame de HIV dos envolvidos no acidente 
(militar envolvido e paciente-fonte). 
2.3 O médico avaliará o grau de risco do paciente para, posteriormente, 
estabelecer as drogas recomendadas. 
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20 
 
3 – Medidas específicas de quimioprofilaxia para Hepatite B: 
 
3.1 Vacina para Hepatite B: uma das principais medidas de prevenção é a 
vacinação para Hepatite B pré-exposição, devendo ser indicada para todos os 
militares do CBMDF e obrigatória para todos os socorristas. 
3.2 Recomendações para profilaxia após a exposição ocupacional a material 
biológico: coleta de material do paciente-fonte e do próprio militar na ocasião da 
exposição, com vistas à avaliação médica quanto ao acompanhamento sorológico e 
a quimioprofilaxia nos casos necessários. 
 
4 – Medidas específicas para a Hepatite C: 
 
4.1 Não existe nenhuma medida específica eficaz para a redução do risco de 
transmissão após exposição ocupacional ao vírus da Hepatite C. 
4.2 A única medida eficaz para a eliminação do risco de infecção pelo vírus da 
Hepatite C é por meio da prevenção da ocorrência de acidente. 
4.3 É importante que sejam realizados a investigação do paciente-fonte e o 
acompanhamento do militar através de coleta de material para acompanhamento 
sorológico, a fim de que se possa caracterizar uma doença ocupacional. 
 
5 – Procedimentos administrativos: 
 
5.1 Na Unidade: 
5.1.1 Comunicar, ao chefe imediato, por meio de parte circunstanciada e parte 
de acidente no prazo de 24 horas. 
5.1.2 – No mesmo prazo, preenchimento pelo chefe imediato em entrevista 
com o militar da “Ficha de Evento”, conforme modelo disponibilizado em Boletim 
Geral da Corporação, que deverá ser remetida ao Centro de Assistência para fins de 
Acompanhamento pscissocial. 
 
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6 – Procedimentos de Intervenção Terapêutica: 
 
6.1 No Centro de Assistência 
6.1.1 Atendimento de Triagem: o militar encaminhado formalmente terá 
atendimento de triagem agendado, conforme as normas de atendimento 
preestabelecidas pelo Centro, onde serão avaliadas quais as condutas psicossociais 
a serem adotadas para o caso. 
 
6.2 Na Policlínica 
6.2.1 O militar exposto a material biológico de risco deverá realizar os exames 
periódicos com 1 (um), 3 (três) e 6 (seis) meses a partir da data da contaminação, e 
um acompanhamento na especialidade de clínica médica por 6 (seis) meses, na 
policlínica do CBMDF, com o objetivo de detectar sinais e sintomas da infecção de 
HIV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PROFISSIONAL EXPOSTO A MATERIAL BIOLÓGICO DE RISCO, PODERÁ SOB 
ORIENTAÇÃO MÉDICA, FAZER USO DE QUIMIOPROFILAXIA. TAIS MEDICAÇÕES SÃO 
GRATUITAS E ENCONTRAM-SE DISPONÍVEIS NAS UNIDADES HOSPITALARES 
PERTENCENTES À SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL – 
SES/DF 
O MILITAR PODERÁ FICAR ATÉ 30 DIAS AFASTADOS DO SERVIÇO (duração da 
quimioprofilaxia), DEVIDO AS REAÇÕES CAUSADAS PELAS DROGAS. 
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22 
 
 
 
CAPÍTULO II 
 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE / MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE 
 
OBJETIVOS: 
 
 Ao final desta lição o aluno deverá ser capaz de: 
 
1. Descrever a importância da avaliação do paciente a fim de decidir a ações a 
empreender para cada caso; 
2. Diferenciar exame físico localizado realizado para o trauma do realizado para 
a emergência clínica; 
3. Demonstrar, através de uma simulação, a sequência correta de todos os 
passos da avaliação do paciente; 
4. Enumerar as diferentes formas de manipular e transportar o paciente; 
5. Discriminar os diversos tipos de transportes utilizados no atendimento de 
emergência. 
 
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23 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
 
A avaliação do paciente é um conjunto de procedimentos orientados para 
identificação e correção imediata dos agravos que ameaçam a vida em curto prazo, 
devendo o socorrista tomar decisões sobre os cuidados mais adequados e o mais 
rápido possível. 
A ordem da avaliação depende da natureza do problema (trauma ou 
emergência clínica / consciente ou inconsciente). 
Em um atendimento de uma emergência clínica investigue a possibilidade de 
um trauma e vice-versa. 
 
As fases da avaliação do paciente compreendem: 
 Avaliação da cena; 
 Avaliação inicial; 
 Exame físico localizado e anamnese; 
 Exame físico detalhado; 
 Avaliação continuada. 
 
1. Avaliação da cena 
 
Rápida avaliação dos diferentes fatores que estão relacionados à emergência, 
importante para que o Socorrista possa decidir sobre as ações que irá empreender. 
A ____________ é sempre nosso primeiro objetivo. A avaliação começa do 
despacho do Socorrista à cena. O Socorrista já deve ir pensando nos tipos de 
___________ ou ______________ que poderão se apresentar. 
 
A avaliação da cena inclui: 
 
 Usar o EPI (Biossegurança); 
 Verificar se a cena está segura para o Socorrista, para as vítimas e para os 
demais presentes; 
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24 
 Mecanismo da lesão ou natureza da doença; 
 Quantidade de vítimas; 
 Recursos adicionais que serão necessários. 
 
 
 Ao chegar à cena, coletar informações observando o local, ouvir os familiares 
e testemunhas. 
 A aparência do local do incidente cria uma impressão que influencia toda a 
avaliação do Socorrista. A cena pode fornecer informações a respeito do mecanismo 
do trauma, da situação e do nível de segurança. 
 Ao avaliar a cena o socorrista deve responder os seguintes questionamentos: 
 
 Qual a situação? – determinar o que aconteceu (trauma/clínico), qual foi o 
mecanismo do trauma, quais as prováveis lesões nas vítimas, etc. 
 Quais os riscos potenciais? – quais os riscos no local, como poderão evoluir. 
 Quais as medidas a empreender? – determinar o que fazer, e verificar a 
necessidade de recursos adicionais. 
 
A avaliação da cena e do paciente é constante. 
 
2. Avaliação inicial 
 
 Parte da avaliação do paciente que tem por finalidade identificar e corrigir 
imediatamente as situações de risco de morte. Durante a avaliação inicial os 
problemas que ameaçam a vida por ordem de importância são as vias aéreas, a 
respiração e a circulação. 
 
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25 
As etapas da avaliação inicial compreendem avaliar: 
 
I - Estado geral do paciente; 
II - Nível de resposta do paciente; 
III - Vias aéreas e respiração; 
IV – Circulação; 
V - Necessidade de transporte do paciente. 
 
I - Estado geral do paciente: 
 
Implica no que vemos em relação ao paciente desde nossa chegada na cena; 
inclui detalhes como: estado respiratório, circulatório e neurológico do paciente, etc. 
Dessa impressão geral pode depender nossa decisão de transporte. 
 
Ao abordar o paciente, o socorrista deverá se apresentar: 
 
 Mencionar seu nome; 
 Indicar que é uma pessoa treinada em Primeiros Socorros; 
 Solicitar consentimento. 
 
II - Nível de resposta do paciente: 
 
 O nível de resposta do paciente é avaliado com a ajuda do método AVDI que 
significa: 
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26 
 
 
 
 
 
A _________________, o paciente interage com o meio; 
V _________________, o paciente pode parecer inconsciente, mas responde a um 
estímulo verbal; 
D ________________, caso não responde ao estímulo verbal, utiliza-se o estímulo 
doloroso. 
I _________________, se não responde aos estímulos verbal e doloroso, então o 
paciente está inconsciente. 
 
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27 
 Para um paciente consciente é importante saber se o mesmo está Lúcido e 
Orientado em Tempo, Espaço e Pessoa. (LOTEP). Pacientes não lúcidos de 
desorientados serão classificados como críticos. 
 
Se o paciente está inconsciente em 
decúbito ventral, o Socorrista 
necessitará colocá-lo em decúbito 
dorsal, para fazer a avaliação. Caso 
suspeite de trauma, movimente-o de 
acordo com a técnica apropriada. 
 
III - Vias aéreas: 
 
Para abrir as vias aéreas utilize a manobra de Empurre Mandibular, em casos 
de trauma, estabilizando a cabeça e o pescoço. Em caso de emergência clínica 
utilize a manobra de Inclinaçãoda Cabeça-Elevação do Queixo. 
 
Manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo 
 
1. Deitar o paciente em decúbito dorsal e posicione-se na lateral do paciente, na 
altura dos ombros e cabeça. 
2. Coloque os dedos indicador, médio e anular apoiados na mandíbula; com a 
outra mão posicionada na testa do paciente, incline a cabeça para trás. 
 
 
 
 
 
(adulto e criança) 
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28 
 
(lactente) 
 
Manobra de Empurre Mandibular 
 
1. Colocar o paciente em decúbito dorsal e se posicione de joelho acima de sua 
cabeça. 
2. Colocar as mãos com dedos afastados em cada lado da cabeça do paciente. 
3. Levantar a mandíbula com os dedos indicadores e médios enquanto mantém os 
polegares apoiados na altura dos zigomáticos, de maneira que os cotovelos se 
mantenham sempre apoiados. 
 
 
 
 
 
IV - Respiração: 
 
Observe a presença de movimentos respiratórios por no máximo 4 segundos 
e como se processa a respiração. 
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29 
V - Circulação: 
 
Verifique o pulso carotídeo até 10 segundos. Caso não haja pulso, ATUE 
IMEDIATAMENTE. 
 
 
 Verifique se existe hemorragia externa: em caso positivo, contenha-a; isto pode 
ser o primeiro passo a ser feito em alguns casos. 
 Verifique o pulso periférico - a presença do pulso periférico palpável também 
fornece uma estimativa grosseira da pressão arterial. Se o pulso periférico não 
for palpável em uma extremidade não lesada, o paciente provavelmente entrou 
na fase descompensada do choque. 
 
 
 
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30 
 
 
 
Caso disponha de oxímetro de pulso, empregue-o durante essa fase, avaliando a 
real necessidade de oxigênio e frequência do pulso. 
 
 
VI - Necessidade de transporte do paciente: 
 
 As condições para estabelecer a prioridade do transporte ou continuar na 
cena avaliando o paciente dentro da ambulância, incluem: inconsciência, consciente, 
mas não alerta, dificuldade respiratória, hemorragia severa ou choque, mau aspecto 
geral, parto complicado, dor no peito ou qualquer dor aguda. 
 Classifique o paciente na escala CPE, para determinar o tempo de 
permanência na cena de acordo com a gravidade das lesões ou doenças. 
 
 CPE – É formado pelas iniciais das palavras crítico, potencialmente 
instável e estável. 
 
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31 
 C – parada respiratória ou cardiorespiratória; inconsciência; consciente, mas 
não alerta; dificuldade respiratória; hemorragia severa não controlável ou choque; 
mau aspecto geral; parto complicado; dor no peito ou qualquer dor aguda. 
 P – Lesões isoladas importantes. 
 E – Lesões menores – mecanismo da lesão não importante. 
 Paciente C – necessitam de transporte imediato, sempre que possível, 
permanecer na cena por um tempo máximo de 5 minutos. 
 Paciente P e E – Continuar na cena avaliando o paciente dentro da ambulância. 
O ideal é concluir a avaliação em no máximo 12 minutos. 
 
VII – Colar cervical e oxigênio 
 
Após a decisão de transporte, a equipe de Socorrista deverá aplicar o colar 
cervical adequado, e se necessário, ministrar oxigênio suplementar. Para isso, o 
Socorrista deve: avaliar a região do pescoço, ouvidos, nariz, boca e mandíbula do 
paciente, mensurar e aplicar o colar cervical e administrar oxigênio por meio de uma 
máscara facial com reservatório. 
 
 
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32 
 
 
 
 
 
Utilizando se de uma lanterna avalie o ouvido do paciente verificando parte externa, 
interna e região retro auricular em busca de sangramento, saída de líquido 
cefalorraquidiano e equimose antes da aplicação do colar cervical. 
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3. Exame físico localizado e anamnese 
 
 É feito __________de haver detectado e corrigido qualquer problema na 
avaliação inicial é realizado de acordo com a queixa principal do paciente com o 
objetivo de descobrir e tratar lesões específicas ou problemas pela doença do 
paciente. Inclui obter o histórico do paciente e a avaliação dos sinais vitais. 
 
ANAMNESE 
 
Tem por finalidade obter o histórico do paciente: O ideal é obter a informação 
diretamente do paciente, caso não seja possível, de quem presenciou a emergência 
(familiares ou testemunhas). 
 Para ajudar a seguirmos uma sequência para obter o histórico do paciente, 
emprega-se um método mnemônico usando a palavra SAMPLE: 
 
S - Sinais e sintomas 
A - Alergias 
M - Medicação 
P - Pertinente história médica passada 
L - Líquidos e última alimentação 
E - Eventos relacionados à doença ou trauma 
 
No caso de dor, utiliza-se palavra ALICIA: 
A: Aparição 
L: Localização 
I: Intensidade 
C: Cronologia 
I: Incremento (evolução) 
A: Alívio 
 
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34 
Guia para realizar a anamnese 
 
Como ocorreu? Há quanto tempo está sentindo? O que ocorreu antes de 
sentir-se mal? Apresenta algum problema médico atual? Está tomando 
medicamentos? É alérgico a algo? Quando foi a última refeição? etc. 
 
SINAIS VITAIS 
 
São quatro: Pulso, Respiração, Temperatura relativa da pele e Pressão 
Arterial. 
 
PULSO: 
 
É o reflexo das contrações cardíacas (sístole), pode ser percebida pela 
palpação de uma artéria posicionada próxima a pele e sobre uma estrutura óssea. 
 
Os pulsos mais comumente usados são: 
CAROTÍDEO | BRAQUIAL | FEMURAL 
 
AFERIÇÃO DO PULSO 
 
Colocar o dedo indicador e médio da mão mais hábil, sobre o lugar onde 
passa a artéria, exercendo leve pressão, conte os batimentos cardíacos (pulsações). 
Em pacientes com emergências clínicas aferir o pulso durante um minuto completo e 
nos casos de trauma aferir o pulso durante 30 segundos e multiplicá-lo por dois. 
Valores normais do pulso 
Adulto 
Criança 
Lactente 
 60 a 100 (bpm) 
 70 a 110 (bpm) 
120 a 160 (bpm) 
 
 
RESPIRAÇÃO 
 
Na respiração deve-se observar a inspiração e a expiração do paciente 
(ventilação). 
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35 
Recomenda-se avaliar as respirações como se estivesse aferindo o pulso. Em 
pacientes com emergências clínicas verificar as ventilações durante um minuto, e 
nos casos de trauma verificar durante 30 segundos e multiplicar por dois. 
Valores normais da respiração 
Adulto 
Criança 
Lactente 
12 a 20 (vpm) 
20 a 30 (vpm) 
30 a 50 (vpm) 
 
 
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 
 
 
1. Colocar o estetoscópio em volta do pescoço, posicionar o paciente sentado ou 
deitado e remover as vestes do braço que for utilizar para aferir a PA. Posicionar 
o braço do paciente para que fique no mesmo nível do coração. 
2. Escolher um manguito de tamanho adequado e envolvê-lo na parte superior do 
braço do paciente, dois e meio centímetros acima da prega do cotovelo. O centro 
do manguito deve ser colocado sobre a artéria braquial. 
3. Usando seu dedo indicador e dedo médio, apalpar a artéria braquial acima da 
prega do cotovelo a fim de determinar o local para posicionar o diafragma do 
estetoscópio. 
4. Colocar a extremidade final do estetoscópio (olivas) em seus ouvidos e 
posicionar o diafragma do estetoscópio sobre o pulso da artéria braquial. 
5. Fechar a válvula e inflar o manguito. Enquanto isto, aferir o pulso radial com os 
dedos indicador e médio. Continuar inflando o manguito até 30 mmHg, além do 
ponto onde o pulso radial se tornou imperceptível. 
6. Abrir lentamente a válvula para que a pressão do aparelho seja liberada. A 
pressão deverá cair numa velocidade de três a cinco mmHg por segundo. 
7. Escutar atenciosamente e anotar o valor indicado no manômetro, no momento 
do primeiro som (esta é a PA sistólica). 
8. Deixar que o manguito continue esvaziando. Escutar e anotar o momento do 
desaparecimento do som (esta é a PA diastólica). Retirar todo ar do manguito 
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36 
(recomendamos manter o esfigmomanômetro no mesmo lugar para facilitar uma 
nova aferição). 
9. Registrar o horário, a extremidade utilizada para realizar a aferição, a posição do 
paciente (deitado ou sentado) e a PA observada. 
Valores normais da pressão arterial 
Adulto 
 
Criança 
 
Lactente 
 
Sistólica: 90 a 140 mmHg 
Diastólica: 60 a 90 mmHg 
Sistólica: 90 a 110 mmHg 
Diastólica: 54 a 74 mmHg 
Sistólica: 70 a 90 mmHg 
Diastólica: 50 a 70 mmHg 
 
 
TEMPERATURA: 
 
Valor normal: 
________________________________________________________________. 
 
É recomendável o uso de um termômetro tipo fita, lembrando que ele deve 
ser limpo antes e depois do uso. Na ausência da fita, estima-se a temperatura 
aplicando o dorso da mão sobre a pele do paciente. 
A pele pode estar: 
 ________________________________________________________________. 
A cor da pele pode ser: 
________________________________________________________________. 
 
4. Exame físico detalhado 
 
É o exame realizado da cabeça aos pés, deve ser realizado em cerca de 2 a 3 
minutos. Em pacientes que sofreram pequenos acidentes não há necessidade de se 
fazer um exame completo. Nos pacientes que sofreram lesões graves deve-se 
priorizar o exame primário e transporte com mais detalhe conforme o tempo permitir. 
Sempre que possível, o exame será feito durante o transporte do paciente ao 
hospital. Devendo-se procurar: Ferimentos, Deformações, Dor e Sangramentos. 
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37 
Durante o exame deve-se: Observar (aspecto, coloração, movimentos, etc.), 
Comparar (simetria), Palpar (com ambas as mãos e com firmeza), Identificar 
ruídos e odores incomuns. Não realizar palpação em lesões evidentes. 
 
Ao realizar o exame físico detalhado o Socorrista deverá: 
 
 
Verificar a cabeça (couro cabeludo) e a testa 
 
 
Verificar a face (olhos e palpebras) 
 
 
 
 
 
Inspecionar os ombros bilateralmente (clavícula e escápola) 
 
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38 
 
Inspecionar o esterno e a região anterior e lateral do tórax 
 
 
Inspecionar os quadrantes abdominais 
 
 
Inspecionar a região pélvica bilateralmente 
 
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39 
 
 
Inspecionar a região genital 
 
 
 
Inspecionar as extremidades inferiores (uma de cada vez). Pesquisar a 
presença de pulso distal, a capacidade de movimentação, a perfusão e a 
sensibilidade; 
 
 
 
Inspecionar as extremidades superiores (uma de cada vez). Pesquisar a 
presença de pulso distal, a capacidade de movimentação, a perfusão e a 
sensibilidade; 
 
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40 
Fixação do paciente à prancha e embarque na viatura. 
 
 
 
 
 
Realizar o rolamento em monobloco e inspecionar a região dorsal. 
 
5. Avaliação continuada 
 
Ao realizar a avaliação continuada, no deslocamento ao hospital ou com o 
paciente na cena dentro da ambulância, repita a avaliação inicial, reavalie os sinais 
vitais e verifique qualquer tratamento dado para assegurar-se que segue sendo 
efetivo. Lembre-se que o paciente pode melhorar piorar ou seguir estável. 
A avaliação deve ser realizada conforme escala CPE. 
 Crítico – reavaliar conforme protocolo local. (após manobras de RCP e para 
outros casos a cada 5 min.) 
 Potencialmente instável – reavaliar a cada 15 minutos. 
 Estável – reavaliar a cada 15 minutos. 
Lembre a importância de registrar todas as informações obtidas. 
OBSERVAÇÕES: 
 
Comunicações 
O Socorrista terá de prestar todas as informações pertinentes ao médico do 
hospital ao entregar o paciente, assim como ir informando à sua Central de 
comunicações, de acordo com o protocolo local. 
 
Documentação 
Preencher os relatórios requeridos nos formulários adequados. 
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41 
FLUXOGRAMA DA AVALIAÇÃO DO PACIENTE (TRAUMA – EMERGÊNCIA CLÍNICA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO DO PACIENTE (LISTA DE CHECAGEM) 
 
Posto/Grad./Nome/ Matrícula: 
AVALIAÇÃODA CENA DESEMPENHO 
 GUIA DE EXECUÇÃO 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 
01 Avaliar e assegurar a cena da emergência 
02 Utilizar proteção pessoal (Precauções universais) 
03 Solicitar recursos adicionais 
04 Formar uma impressão geral (trauma ou clínico) 
AVALIAÇÃO INICIAL DESEMPENHO 
 GUIA DE EXECUÇÃO 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 
01 Visualizar o estado geral do paciente 
02 Verificar o estado de consciência (AVDI) LOTEP 
03 Abrir as vias aéreas sem comprometer a região cervical 
04 Avaliar a respiração 
05 Avaliar a circulação (presença de pulso carotídeo) 
06 Pesquisar e controlar hemorragias graves e sinais de choque 
07 Identificar a necessidade de transporte imediato (CPE) 
COLAR CERVICAL E OXIGÊNIO DESEMPENHO 
 GUIA DE EXECUÇÃO 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 
01 Avaliar o pescoço, boca, mandíbula, nariz e ouvido. 
02 Mensurar e colocar adequadamente o colar cervical. 
03 Abrir o cilindro de O2, realizar rendição do auxiliar, aplicar corretamente a máscara 
para ministração de O2 e voltar a promover a estabilização. 
 
EXAME FÍSICO LOCALIZADO E ANAMNESE DESEMPENHO 
 GUIA DE EXECUÇÃO 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 
01 Exame físico localizado (expor, visualizar e apalpar) DOR - ALICIA 
02 Verificar os sinais vitais (temperatura, pulso respiração, PA) 
03 Entrevistar o paciente – SAMPLE 
EXAME FÍSICO DETALHADO DESEMPENHO 
 GUIA DE EXECUÇÃO 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 
01 Inspecionar couro cabeludo e crânio. 
02 Inspecionar a face (testa sobrancelhas, pálpebras, olhos, zigomático) 
03 Inspecionar e apalpar os ombros, clavículas 
04 Inspecionar o esterno 
05 Inspecionar parte posterior, lateral e anterior do tórax 
06 Inspecionar e apalpar os 4 quadrantes abdominais 
07 Inspecionar e apalpar a região pélvica e genitália 
08 Avaliar e apalpar MMII (pulso, perfusão, sensibilidade e motricidade) 
09 Avaliar e apalpar MMSS (pulso, perfusão, sensibilidade e motricidade) 
10 Realizar adequadamente o rolamento (observação/palpação) 
TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR DESEMPENHO 
 GUIA DE EXECUÇÃO 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 
01 Indicar que está pronto para transportar o paciente 
02 Indicar como proceder para realizar a avaliação continuada 
 Total de pontos da estação 
TENTATIVAS APTO 
1 2 3 4 5 SIM NÃO 
Ass. instr Ass. instr Ass. instr Ass. instr Ass. instr Ass. instr Ass. Instr 
 
___________________________________ 
Assinatura do avaliado 
__________________________________ 
Assinatura do avaliador 
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MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE ACIDENTADOS 
 
Mobilização 
Manipulação justificada de um paciente a fim de se evitar mal maior. 
O paciente não deverá ser movimentado, a menos que exista um perigo 
imediato para ele ou para outros caso não seja realizada a sua remoção. 
O socorrista deverá manipular e transportar seu paciente, geralmente, após 
avaliá-lo e tratá-lo de forma a estabilizar sua condição. 
 
 
 
Técnicas de manipulação 
 
 _______________________________________________________________ 
 ______________________________________________________________ 
 ______________________________________________________________ 
 ______________________________________________________________ 
 
Rolamento de 90º 
 
Técnica empregada para posicionar o paciente na prancha, quando este se 
encontrar em decúbito dorsal. 
 
Técnica para sua execução 
1. O auxiliar n°1 deverá posicionar-se atrás da cabeça do paciente, com os 
joelhos apoiados no chão e os antebraços apoiados sobre suas coxas. Para 
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promover uma melhor estabilização da coluna cervical do paciente, segure 
firmemente as laterais de sua cabeça, mantendo o alinhamento da coluna vertebral; 
 
 
2. O auxiliar n°2 deverá posicionar a prancha do lado oposto ao rolamento, junto 
ao paciente, enquanto o chefe posiciona o braço do paciente, do lado que for 
efetuado o rolamento, acima da cabeça do paciente, e o outro cruzado ao tórax; 
 
 
 
3. O chefe e o auxiliar n°2, posicionam-se na altura do tórax e cintura pélvica, 
respectivamente, apoiando suas mãos ao longo do corpo do paciente do lado oposto 
ao que estão posicionados. O chefe posiciona uma mão no ombro e a outra na coxa. 
O auxiliar nº 2 posiciona uma mão na lateral da cintura pélvica e a outra logo abaixo 
do joelho; 
 
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4. O auxiliar nº1 pergunta aos demais se estão prontos, após receber o sinal de 
positivo (OK), efetua a contagem para execução do rolamento devendo movimentar 
o paciente em monobloco, evitando movimentos bruscos; 
 
5. O chefe de guarnição avalia a região dorsal do paciente em busca de 
possíveis lesões, após a avaliação e juntamente com o auxiliar n°2, posiciona a 
prancha o mais próximo possível do paciente; 
 
6. O auxiliar n°1, após posicionar corretamente a prancha, efetua novamente a 
contagem para execução do posicionamento do paciente sobre a mesma, 
observando a necessidade de reposicionamento do paciente; 
 
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7. O chefe de guarnição e o auxiliar n° 2 efetuam a fixação da cabeça do 
paciente, a fim de evitar movimentos laterais, com o uso de apoiadores. Após a 
fixação da cabeça, o paciente é fixado à prancha com o uso de no mínimo 3 tirantes 
ao longo do corpo. 
 
 
Rolamento de 180º 
 
Técnica empregada para posicionar o paciente na prancha, quando este 
encontrar-se em decúbito ventral. 
Técnica para sua execução 
 
1. O auxiliar n°1 deverá posicionar-se acima da cabeça do paciente, com os dois 
joelhos apoiados no chão no mesmo alinhamento da prancha. Para melhor 
estabilizar a coluna cervical apóie o antebraço próximo à cabeça do paciente sobre a 
coxa, segurando firmemente as laterais da cabeça do paciente, indicando o lado 
apropriado para o rolamento (para onde a nuca estiver apontando ou lado menos 
lesionado), mantenha o alinhamento da coluna vertebral; 
 
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2. O auxiliar n°2 deverá posicionar a prancha do mesmo lado do rolamento, 
próxima ao paciente, enquanto o chefe posiciona o braço do paciente, do lado que 
for efetuado o rolamento, acima da cabeça do paciente, e o outro ao longo do corpo;3. O chefe e o auxiliar n°2, posicionam-se na altura do tórax e cintura pélvica, 
respectivamente, apoiando suas mãos ao longo do corpo do paciente do lado oposto 
ao que estão posicionados. O chefe posiciona uma mão no ombro e a outra na coxa. 
O auxiliar n°2 posiciona uma mão na lateral da cintura pélvica e a outra logo abaixo 
do joelho; 
 
4. O auxiliar n°1 pergunta aos demais se estão prontos, após receber o sinal de 
positivo (OK), efetua a contagem para execução do rolamento devendo movimentar 
o paciente em monobloco (giro de 90º). Efetua novamente a contagem para a 
finalização do rolamento sobre a prancha, observando a necessidade de 
reposicionamento do paciente; 
 
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5. O chefe efetua a colocação do colar cervical adequado, em seguida, 
juntamente com o auxiliar 1 efetuam a fixação da cabeça do paciente, a fim de evitar 
movimentos laterais, com o uso de apoiadores. O auxiliar 2 fixa o paciente à 
prancha, com o emprego de 3 tirantes ao longo do corpo e adota as medidas para 
prevenção do choque. 
 
 
Elevação a cavaleiro 
 
Técnica empregada para posicionar o paciente sobre a prancha, quando 
houver impossibilidade de executar rolamento. 
 Durante a sua execução, o socorrista deverá agir cautelosamente para não 
produzir novas lesões ou agravar as já existentes. 
 
 
 
 
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Técnica para sua execução 
 
1. O chefe de guarnição e os auxiliares n° 2 e 3 posicionam-se ao longo do 
corpo do paciente, de forma que o mesmo fique entre suas pernas (posição a 
cavaleiro); 
2. O chefe ficará na altura da cintura escapular e posicionará as mãos de ambos 
os lados do ombro do paciente, mantendo os polegares apoiados na região occipital 
e os demais dedos na altura dos músculos trapézio; 
3. O auxiliar n°2 ficará na altura da cintura pélvica do paciente e posicionará as 
mãos de ambos os lados segurando firmemente a pelve do paciente; 
4. O auxiliar n°3 ficará na altura das pernas do paciente, abaixo dos joelhos, e 
posicionará as mãos nas panturrilhas, segurando firmemente; 
5. O auxiliar n°1, após a estabilização do chefe, posicionará a prancha próxima 
ao paciente, preferencialmente na altura da cabeça do mesmo; 
6. O chefe pergunta aos demais se estão prontos, após receber o sinal de 
positivo (OK), efetua a contagem para execução da elevação, devendo movimentar 
o paciente em monobloco; 
7. O auxiliar n°1, uma vez elevado o paciente, deverá posicionar 
adequadamente a prancha rente ao solo no sentido crânio-caudal; 
8. O chefe, depois de posicionada a prancha corretamente, efetuará nova 
contagem para posicionar o paciente em monobloco sobre a mesma; 
9. O auxiliar n°1 irá estabilizar a cabeça do paciente, liberando o chefe para que 
este, juntamente com o auxiliar n°1, efetuem a fixação da cabeça do paciente, a fim 
de evitar movimentos laterais, com o uso de apoiadores, enquanto os demais 
realizam a fixação do paciente à prancha, com o emprego de 3 tirantes ao longo do 
corpo e previnem o choque. 
 
Retirada de capacete 
 
Técnica empregada para retirada de capacete, a fim de facilitar a avaliação e 
tratamento de possíveis lesões que o paciente possa apresentar. 
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Antes de retirar o capacete, o socorrista deverá avaliar se há contra 
indicações para sua execução, tais como: Dor ao leve toque do capacete pelo 
socorrista, objeto encravado e deformidade ou rachadura evidente. 
 
Técnica para sua execução 
 
1. O auxiliar n.º 1 estabilizará a cabeça do paciente, apoiando simultaneamente 
o capacete e a mandíbula, tencionando-a levemente para posicioná-la 
anatomicamente; 
 
2. O chefe de guarnição irá abrir a viseira e liberar as jugulares do capacete, e 
em seguida apoiará com uma das mãos a nuca do paciente, abrangendo a maior 
superfície possível, atentando para o apoio do antebraço ao solo; com a outra mão 
apoiará a mandíbula do paciente, a fim de estabilizar a coluna cervical; 
 
3. O auxiliar n°1, após o sinal de OK do chefe, procederá à retirada do capacete, 
liberando primeiramente a região occipital do paciente, e posteriormente a face; após 
a completa retirada, estabilizará a cabeça do paciente apoiando-a ao solo. 
 
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Emprego do Ked 
 
 KED (Kendrick Extrication Device): colete de imobilização dorsol. 
 
 
Kendrich Extration Device (KED) é um equipamento de origem americana, 
criado para extricação de vítimas de acidentes automobilísticos e outros. É utilizado 
para imobilizar a coluna vertebral, proporcionando maior estabilização, segurança e 
apoio durante a manipulação de acidentados. Pacientes potencialmente instáveis ou 
estáveis: opte pela técnica de remoção com emprego do colete de imobilização 
dorsal (KED). 
 
Técnica para sua execução 
 
1. O 1º socorrista imobiliza a cabeça do paciente posicionando os dedos médios 
de ambas as mãos na região do zigomático, polegares na nuca e os dedos mínimos 
e anulares apoiarão a mandíbula do paciente durante a estabilização; 
 
 
2. Vias aéreas, respiração e circulação (pulso, hemorragias e pulso ou perfusão 
distal). 
3. O 2º socorrista avalia as regiões: posterior, lateral e anterior do pescoço, 
mensura e aplica o colar cervical no paciente. E rende o nº 1 para colocação do O2. 
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52 
 
 
4. O socorrista 02 classifica o paciente na escala CPE. 
5. Juntamente com o socorrista 03, realizar a avaliação físico localizada e 
anamnese: verificação dos sinais vitais (respiração, pulso radial, temperatura e 
pressão arterial). 
6. O socorrista 02 juntamente com o socorrista 03, realizará, ainda no local 
antes da colocação do KED, a avaliação física-detalhada. 
7. Para reposicionar o paciente, o 2º socorrista posicionado fora do veículo, 
juntamente com o 3º socorrista posicionado no interior do veículo, apoiarão uma das 
mãos sob a articulação do joelho e a outra na região dorsal, de forma que uma mão 
esteja posicionada na porção superior (3º socorrista) e a outra na porção inferior do 
dorso do paciente (2º socorrista). Após a certificação em que estão posicionados 
corretamente, o 1º socorrista efetuará uma contagem de um a três, após a 
contagem, o paciente será movimentado em monobloco para frente, o suficiente 
para que o KED seja instalado. 
 
 
8. Após avaliar o dorso procurando identificar hemorragias e deformidades, 
verifica a necessidade de reposicionar o paciente para introduzir o KED entre o 
paciente e o banco do veículo, ajustando a altura do KEDpela cabeça do paciente. 
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53 
 
 
9. De posse do KED, deverá inseri-lo por trás do paciente, debaixo para cima ou 
vice-e-versa, conforme a situação. 
10. O 1º socorrista continua sustentando a cabeça do paciente. O socorrista 03 
mantém a sustentação do dorso até o reposicionamento ao encosto do banco. 
 
 
11. Os 2º e 3º socorristas iniciarão o afivelamento dos tirantes iniciando pelo 
tirante central (amarelo), depois o tirante inferior (vermelho) e, finalmente, o tirante 
superior (verde). 
 
 
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12. Após isso, deverão afivelar os dois tirantes da coxa passando-os de fora para 
dentro por baixo dos joelhos do paciente e cerrilhando-os até a raiz da coxa. 
 
 
13. Após o afivelamento dos tirantes da coxa os socorristas devem, 
obrigatoriamente, revisar e, se necessário, ajustar os tirantes colocados sobre o 
tórax do paciente, exceto o tirante superior (verde). 
 
14. O 2º socorrista avalia o espaço existente entre a cabeça e a parte superior do 
KED e preenche-o com um coxim próprio, sem forçar a cabeça do paciente para 
trás; 
 
 
15. O nº 2 rende o nº 1 para que o nº 1 posicione as abas do Ked nas laterais da 
cabeça do paciente. 
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16. O nº 2 segura as abas laterais apoiando no colar cervical, rendendo o 
socorrista nº 1. O nº 2 realiza um movimento para frente com o paciente para auxiliar 
na colocação das tiras de fixação. 
17. Nº 1 juntamente com o nº 3 posiciona as tiras de fixação da cabeça. A 
primeira passando na testa do paciente (logo acima dos olhos) e a segunda sobre o 
colar cervical (altura do queixo do paciente). As tiras devem ser presas com o velcro 
no corpo do KED (a tira superior deve ficar bem justa para evitar qualquer 
movimento). 
 
 
OBS: Nesse momento, o paciente está imobilizado (tronco, pescoço e cabeça) e o 
primeiro socorrista poderá soltá-lo. Se houver necessidade, com uma atadura, os 
socorristas, poderão juntar os dois antebraços do paciente e prendê-los (opcional). 
 
 
18. O paciente está pronto para ser removido, por isso, o 2º e o 3º socorristas 
deverão proceder a remoção sustentando o paciente pelas alças do KED e pelas 
articulações do joelho e deslizando-o até uma prancha longa com as pernas fletidas. 
 
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19. O 1º socorrista fará uso da prancha juntamente com a maca rebatida e 
posicionará esta ao nível da caixa de ar do veículo, dependendo do local. 
 
 
20. O 1º socorrista deverá alinhar a prancha que estará posicionada na maca 
rente a caixa de ar do veículo permitindo que o paciente seja removido mantendo o 
corpo da vítima alinhado na horizontal. 
21. Após posicionar o paciente sobre a prancha, os tirantes da coxa e do tórax 
deverão ser afrouxados para facilitar os movimentos respiratórios e a circulação nos 
membros inferiores 
 
 
Observações 
 
 O 1º socorrista deverá estar posicionado no interior do veículo atrás do paciente ou 
fora do veículo próximo ao chefe de guarnição. Seu posicionamento dependerá da situação. 
 O 3º socorrista deverá posicionar-se no interior do veículo próximo ao paciente 
(sempre que a situação permitir), o mesmo deverá avaliar se os membros inferiores do 
paciente estão presos no veículo (pedais, assoalho, painel, lataria, etc.) e liberá-los, 
manipular as extremidades inferiores na posição fletida durante a extricação do paciente. 
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Para reposicionar o paciente, o chefe de guarnição posicionado fora do 
veículo, juntamente com o 2º socorrista posicionado no interior do veículo, apoiará 
uma das mãos sob a articulação do joelho e a outra na região dorsal, de forma que 
uma mão esteja posicionada na porção superior e a outra na porção inferior do 
dorso do paciente. Após a certificação em que estão posicionados corretamente o 1º 
socorrista efetuará uma contagem de um a três, após a contagem, o paciente será 
movimentado em monobloco para frente, o suficiente para que o KED seja instalado. 
Dependendo da situação os socorristas poderão optar por baixar o encosto do 
banco do paciente. 
 
 Pacientes críticos: Optar pelo uso da Chave de Rauteck. 
 
Remoção Emergencial - Chave De Rauteck 
Técnica empregada para remover rapidamente vítimas em estado crítico do 
interior de um veículo, ou quando o local do acidente oferece perigo imediato para a 
vítima, para o socorrista e outros. 
A Chave de Rauteck é empregada para retirada de vítimas de acidentes 
automobilísticos que se encontram em situação de risco iminente (incêndio com 
risco de explosão, veículo a beira de um penhasco, ambiente tomado por fumaça, 
etc.), promovendo o mínimo de estabilização da coluna cervical. 
Esta técnica é realizada por apenas um socorrista, durante sua execução há 
riscos de agravar as lesões do paciente, no entanto, sua utilização é realizada para 
evitar uma mal maior. 
Técnica para sua execução 
1. Posicione-se do lado de fora do veículo, imobilize a cabeça do paciente 
posicionando os dedos médios de ambas as mãos na região do osso zigomático, 
polegares na nuca e os dedos mínimos e anulares apoiarão a mandíbula do 
paciente durante a estabilização. 
 
 
 
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2. Após a estabilização, posicione o paciente de forma que fique ereto no acento 
do veículo, posicionando sua face de encontro com a face do paciente. 
 
 
3. Posicione uma das mãos por baixo da axila do paciente apoiando sua 
mandíbula. 
 
4. Com a outra mão segure firmemente o punho do paciente estabilizando- o de 
encontro ao seu corpo. 
 
 
5. Após certificar-se que o paciente está bem seguro, o socorrista realiza um 
movimento de rotação, preparando-o para remoção. 
6. Para retirar o paciente do interior do veículo, posicione-se, mantendo as 
pernas afastadas e os joelhos flexionados formando uma base, distribuindo o peso 
sobre o seu tórax. 
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7. Retire o paciente e posicione-o em um local seguro, para tratamento e 
transporte.

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