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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS Extração líquido líquido (2)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Relatório de Operações Unitárias
Experimento V – Extração Líquido-Líquido
Bárbara Aparecida de Oliveira Ferreira...................................2014.2.02.013
Jéssica Cristina Alves...............................................................2015.2.02.030
Kátia de Oliveira Melo.............................................................2014.1.02.030
Thamires Vieira Cabral............................................................2014.1.02.046
Profª. Joelise de Alencar Figueira Angelotti
Alfenas-MG
27/11/2018
INTRODUÇÃO
Em 1915, durante a evolução da indústria química americana, surgiu o conceito de operação unitária, com isso os processos se tornaram extensos, ou seja, a quantidade de operações unitárias aumentou. Na atualidade, embora se disponha de diversos processos uma operação bastante importante é a extração liquido-liquido, operação essa muito usada em indústrias. O seu destaque deve-se provavelmente à facilidade de operação em relação às demais técnicas, além disso, é bastante versátil.
 	A extração liquido- liquido é uma operação unitária que permite a obtenção de produtos com um alto grau de pureza. Este método é empregado em casos onde um outro método direto de separação, como por exemplo a destilação ou cristalização, não seja econômico ou impraticável, como nos casos em que os componentes sejam poucos solúveis, tenham baixa volatilidade relativa, sejam sensíveis a temperatura, tenham pontos de ebulição próximos ou quando o componente desejado seja pouco volátil e esteja presente em pequena quantidade na solução. A escolha entre o s métodos de separação é, também, realizada por critérios econômicos. O emprego de extratores verticais nos processo s de extração liquido -liquido se justifica devido a esses equipamentos ocuparem pequena área, terem boa eficiência de separação e apresentarem facilidades de operação e manutenção. (TREYBAL, 1980).
 	O processo de extração líquido - líquido ocorre em duas etapas. Na primeira etapa, promove- se o contato do solvente com a solução. Durante esta operação, o soluto aproxima- se do equilíbrio entre as duas fases. Na segunda etapa, as duas fases em equilíbrio, ou próximas a ele, separam- se. Essas duas etapas são desenvolvidas num extrator e constituem a unidade de extração (OLIVEIRA, 2005). 
OBJETIVO
Observar a função dos sistemas de duas fazes aquosas PEG- fosfato.
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A aula prática foi realizada em duas etapas, sendo que na primeira foram efetuados 3 ensaios utilizando os seguintes componentes: PEG 6000; Amostra de Azocaseína; Tampão Fosfato de Potássio de PH 7 e Água destilada. Visto que, as amostras de Azocaseína e de Água destilada no experimento tiveram quantidades constante nas 3 etapas realizadas. Assim, os tubos de falcon contendo as amostras foram levados ao vórtex ficando 1 minuto cada tubo para agitação e após á centrifuga ficando 2 minutos cada tubo, onde obteve como resultado a separação das fases.
	
	ENSAIO 1
	ENSAIO 2
	ENSAIO 3
	PEG 6000 (g)
	3
	1
	5
	Amostra Azocaseina (g)
	1
	1
	1
	Tampão Fosfato de Potássio pH 7,0 (g)
	3
	5
	1
	Água destilada
	3
	3
	3
	Após passar pelo Vórtex e ser centrifugado por 2 minutos a 3000 rpm
	Parte Colorida (mL)
	4,5
	2.0
	10,0
	Parte Incolor (mL)
	5,6
	8,0
	0
Tabela 1: Sistema de duas fazes aquosas.
Albertsson (1971) comparou sistemas de duas fases aquosas com os solventes mais convencionais, de acordo com a natureza hidrofóbica, hidrofílica. A fase rica em sal é mais hidrofílica e a fase rica em PEG (polietilenoglicol) é mais hidrofóbica. Então ao fazer o experimento observou- se que no tubo de falcon 2 formou um sistema bifásico, onde isolou melhor a proteína Azocaseína ficando assim na parte hidrofóbica. Já no tubo de falcon 1 formou um sistema bifásico mais não separou totalmente a proteína da parte hidrofílica e no tubo de falcon 3 formou um sistema monofásico.
	Para todos os sistemas partir de: 1g de PEG + 1g de amostra (azocaseína) + 2 de Solução Tampão + água.
	N° do Sistema
	PEG (g)
	Tampão Fosfato (g)
	Amostra – Azocaseína (g)
	Quantidade de água final adicionada (g)
	1
	PEG 6000
	S. Tampão pH 7
	azocaseína
	4
	2
	PEG 6000
	S. Tampão pH 6
	azocaseína 
	3
	3
	PEG 400
	S. Tampão pH 7
	azocaseína
	2
	4
	PEG 400
	S. Tampão pH 6
	azocaseína
	1
Tabela 2: Sistema utilizado para verificação da mudança de fase
A segunda etapa do experimento foi feita com o intuito de avaliar a quantidade de água destilada necessária para obter uma mistura homogênia e com isto verificar qual amostra era a mais estável. Visto que, nos tubo de falcon 1 necessitou de 4g de água para se tornar monofásico após passagem pelo vórtex e centrifugação. É sabido, que quando um sistema necessita de mais água para mudar da sua região bifásica para monofásica quer dizer que é mais estável , ou seja, o sistema fica mais longe da curva binodal. Já um sistema que precisa de pouca quantidade de água como ocorreu no tubo de falcon 4 quer dizer que está muito perto curva binodal, ou seja, é mais instável e fácil de se tornar um sistema monofásico. 
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA 
Apostila de Aulas Pratica 
ALBERTSSON, P.A., Partition of cell particles and macromolecules, John Wiley, 2º edição, 1971.
Disponível em <http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/petrobras/operacoes_unitarias.pdf> Acessado em 17 de novembro de 2018;
Disponível em <https://betaeq.com.br/index.php/2015/10/03/extracao-liquido-liquido/> Acessado em 17 de novembro de 2018;
OLIVEIRA POMBEIRO, A. J.L. Técnicas e Operações Unitárias em Química Laboratorial. 2ª ed., Lisboa/Portugal, Fundação Calouste Gulbenkian,
TREYBAL, R. E., Mass-Transfer Operation, 3º edição, Mc Graw-Hill. New York, 1980.

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