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Antibiograma UFPI Medicina

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA PARA MEDICINA
PROFESSOR: DRA. GIRLENE SOARES DE FIGUEREDO
 
 
MECANISMO DE RESISTENCIA DA ENTEROBACTÉRIA NA PRESENÇA DOS ANTIMICROBIANOS PENICILINA G, CEFALOTINA, CLORANFENICOL E TETRACICLINA
 
ARLYS EMANUEL MENDES DA SILVA SANTOS (20189008157)
KAROLAYNE FREITAS BATISTA (20189005010)
LAURA BEATRIZ SOARES MINEIRO (20189004748)
PRISCILA DE SOUSA BARROS LIMA (20189029569)
RENAN FRANCISCO COSTA BRITO (20189004416)
SAFIRA VASCONCELOS DA CUNHA (20189017989)
Teresina, Outubro de 2018.
INTRODUÇÃO
Um antibiograma, de acordo com Moretti (2007) é um ensaio que mede a susceptibilidade/resistência de uma bactéria a um ou mais agentes antimicrobianos. Seu objetivo é tanto a análise do espectro de sensibilidade/resistência a drogas de uma bactéria quanto a determinação da concentração mínima inibitória. Segundo Melo, Duarte e Soares (2012) os antimicrobianos são substâncias têm a capacidade de inibir o crescimento e/ou destruir microrganismos e podem ser produzidos por bactérias e fungos ou podem ser totais ou parcialmente sintéticos. Além disso, uso do antimicrobiano previne e trata uma infecção, diminuindo ou eliminando os organismos patogênicos e, se possível, preservando os germes da microbiota normal. Para isso é necessário conhecer os germes responsáveis pelo tipo de infecção a ser tratada.
O objetivo da prática é analisar os efeitos dos antibióticos penicilina G, cefalotina, cloranfenicol e tetraciclina em enterobactérias, afim de verificar sua sensibilidade ou resistência, através de antibiograma.
METERIAIS E MÉTODOS
Os materiais utilizados foram: SWAB estéril, bico de bunsen, solução salina aquosa contendo Enterobactérias, placa de Petri contendo meio de cultura, discos para antibiograma, pincel marcador permanente, pinça, régua graduada e o 4 antibióticos: penicilina G, cefalotina, cloranfenicol e tetraciclina.
De início, introduziu-se o SWAB no frasco contendo suspensão de enterobactérias evitando-se o seu acumulo de excesso da suspensão ao retirar-se o SWAB embebido. Logo após o SWAB foi suavemente espalhado por toda superfície da placa de Petri, para tanto, realizou-se esse procedimento próximo a chama do bico de Bunsen para que não ocorresse a contaminação da placa com outras bactérias. Após a realização desse procedimento, inseriram-se antibióticos, que se encontravam-se na forma de discos de difusão de antibióticos, no meio de cultura. Para essa inserção flambou-se a pinça na chama para, posteriormente serem coletados em frascos correspondentes os discos de difusão dos antibióticos Cefalotina (30 µg), Clorofenicol (30 µg), Tetraciclina (30 µg) e Penicilina G (10 µg ). 
Próximo do bico de Bunsen, distribui-se os discos de forma equidistante na placa de Petri contendo a suspensão evitando colocar os discos próximo a borda porque não daria para medir o halo. Ao final da prática, fechou-se a placa de Petri próximo a chama do bico de Bunsen e logo em seguida guardou-se a placa em um ambiente propício para que ocorresse a proliferação microbiana. Por fim, verificaram-se os dados uma semana após o experimento e mediu-se o diâmetro do halo para cada antibiótico com o uso de uma régua graduada.
RESULTADOS
O grupo de bancada “Agora vai” teve sua placa de Petri quebrada no dia de observar os resultados. Mas mediante isso, os componentes da bancada analisaram os resultados com o grupo “Discípulos De Griffith”.
Abaixo, na Tabela 1 é possível notar o valor padrão da quantidade de antibiótico que deve ser utilizada e o crescimento padrão que é determinante para saber se a bactéria em ação ao antimicrobiano fornece Resistência (R), Intermediária (I) ou Sensível (S).
 PADRÕES DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE ENTEROBACTÉRIAS
	ANTIMICROBIANOS
	[ ]
	R
	I
	S
	CRESCIMENTO ENCONTRADO
	PENICILINA G
	10μg
	≤28
	-
	≥29
	46 mm
	CEFALOTINA
	30μg
	≤14
	15-17
	≥18
	44 mm
	CLORANFENICOL
	30μg
	≤12
	13-17
	≥18
	25 mm
	TETRACICLINA
	30μg
	≤11
	12-14
	≥15
	30 mm
TABELA 1: Valor-padrão dos antibióticos 
FONTE: 91ª turma de medicina da Universidade Federal do Piauí do grupo de bancada “Agora vai”.
A Figura 1 é o resultado obtido pelo grupo de bancada “Discípulos De Griffith”, na qual os componentes do grupo “Agora vai” também o utilizou, como citado anteriormente. É possível notar que após uma semana depois da proliferação bacteriana no antimicrobiano ocorreu a formação de halos sobre a superfície do meio, ao redor dos discos de antibiótico. 
FIGURA 1: Placa de Petri contendo as amostras do experimento com os antimicrobianos utilizados
FONTE: 91ª turma de medicina da Universidade Federal do Piauí do grupo de bancada “Agora vai”.
Os resultados obtidos na prática foram organizados na Tabela 2 e como pode ser observado todas Enterobactérias foram classificadas como sensíveis aos antibióticos utilizados.
CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS TESTADOS EM RELAÇÃO A SUA SENSIBILIDADE 
	ANTIBIÓTICO USADO
	CLASSIFICAÇÃO DE SENSIBILIDADE DA BACTÉRIA 
	PENICILINA G
	S
	CEFALOTINA
	S
	CLORANFENICOL
	S
	TETRACICLINA
	S
TABELA 2: Análise de sensibilidade aos antimicrobianos na prática laboratorial
FONTE: 91ª turma de medicina da Universidade Federal do Piauí grupo de bancada “Agora vai”.
DISCUSSÃO
O presente estudo evidenciou taxas de sensibilidade antimicrobiana dos antibióticos como está representado na tabela 2. Foi possível notar que a partir da tabela 1 que expressa a zona de inibição em mm considerando a carga antibiótica dos discos que apesar de uma variabilidade nos valores obtidos da sensibilidade se comparado ao do padrão o tamanho da versão não está relacionado com a sensibilidade do microrganismo, ou seja, é errada a afirmação de quanto maior o halo de inibição, mais sensível é o microrganismo de acordo com Rugani (2015). Assim, mesmo em comparações entre dois discos antibióticos, se um disco apresentar um tamanho maior do halo de inibição em relação ao outro disco como mostra na figura 1, não significa que o microrganismo é mais sensível a este antibiótico que apresentou maior halo. Em ambos os casos, deve-se respeitar a leitura da tabela-padrão de sensibilidade.
A formação dos halos sobre a superfície do meio, ao redor de um disco de antibiótico, indica uma região com presença de crescimento bacteriano, e tal fato foi observado como mostra a figura 1 revelando a ação de sensibilidade do agente antimicrobiano sobre a Enterobactérias. 
Moretti (2007) expõe que o momento em que a bactéria atinge o seu crescimento na placa é demonstrado por um halo de inibição definido em torno do disco. A concentração do antimicrobiano na borda do halo é relacionada à concentração da droga no processo de difusão a partir do disco e sua interpretação leva em consideração a concentração de droga que conferiu sensibilidade microbiana a todos testados, do ponto de vista clínico. Dessa maneira, a presença do crescimento em torno dos discos como mostra a figura 1 é interpretada como susceptibilidade do microrganismo ao antibiótico.
É imprescindível ter um conhecimento sobre os antibióticos estudados na prática, o que será exposto a seguir:
A cefalotina é de acordo com Rugani (2015) um antimicrobiano β-lactâmico e semi-sintético que atua mais nas gram positivas. O cloranfenicol como afirma Paiva Neto (1989) é um antibiótico que age, principalmente, como bacteriostático, interferindo na síntese proteica bacteriana e encontra-se ativa nas gram. Porém, seu uso deve ser realizado de maneira responsável devido os efeitos colaterais no sistema hematopoiético. Esta toxicidade ocorre geralmente devido ao uso prolongado da droga e não necessariamente pela dosagem empregada no tratamento. 
Já as Tetraciclinas são drogas de amplo espectrocontra bactérias Gram (+) e Gram (-) tendo em conta o seu largo espectro de ação antibacteriano. Entretanto, sua ação contra enterobactérias é cada vez mais limitada devido à resistência antimicrobiana, conforme Melo (2012). Menegatti, Fraga e Barreiro (2011), afirma que a penicilina G, é um antibiótico ß-lactâmico e, por isso, tem ação bactericida contra as bactérias gram (+) e algumas gram (-). O próprio núcleo da penicilina constitui o principal requisito estrutural para a atividade biológica, portanto, qualquer alteração química ou transformação metabólica nessa parte da molécula leva à perda de toda a atividade antibacteriana.
Cabe ressaltar, que esses antibióticos são importantes na área médica e o conhecimento sobre eles facilitam o entendimento da sua funcionalidade e ação.
CONCLUSÃO
Foi estudada a ação antimicrobiana de antibióticos através de testes de sensibilidade em Enterobactérias. O experimento atingiu seu objetivo ao verificar que todos os quatro antibióticos mostraram uma alta sensibilidade que o tamanho dos halos em mm não evidenciava maior sensibilidade em detrimento de outra. Dessa forma, a prática propiciou uma maior facilidade de traçar o perfil de sensibilidade antimicrobiana, a fim de obter um tratamento eficaz e seguro a pacientes que venham por ventura sofrer contaminação pela espécie analisada. Além disso, a sensibilidade aos antibióticos testados direciona a compra do antibiótico de uso específico para aquela dada espécie de bactéria. Nessa perspectiva, os conhecimentos passados em teoria foram atuantes na prática produzindo um maior entendimento.
REFERÊNCIAS
MELO, V.; DUARTE, I.; SOARES, A. Guia Antimicrobianos. 1.ed. Goiânia, 2012. 
MENEGATTI, R.; FRAGA, C. A. e BARREIRO, E..J. A importância da síntese de fármacos. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, n. 3, p. 17-22, 2011.
MORETTI, P. E. Microbiologia, Fundamentos & Aplicações - Métodos em Microbiologia. 2007. Disponível em: <http://www.ibaconline.com.br/jornada/pdf/INH_NT1_UE4_LINK2.pdf>. Acesso em: 27/09/2018.
PAIVA NETTO, J. V. Antibióticos e quimioterápicos em medicina veterinária. São Paulo: Livraria Varela, 1989. 181 p.
RUGANI, K. S. Desenvolvimento de método analítico para estudo de degradação forçada de cefalotina Universidade Estadual Paulista. 2015. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/126587/000840326.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 27/09/2018. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA PARA MEDICINA
PROFESSOR: DRA. GIRLENE SOARES DE FIGUEREDO
 
 
Verificação do efeito dos antissépticos álcool 70%, álcool iodato e detergente na lavagem dos dedos
 
ARLYS EMANUEL MENDES DA SILVA SANTOS (20189008157)
KAROLAYNE FREITAS BATISTA (20189005010)
LAURA BEATRIZ SOARES MINEIRO (20189004748)
PRISCILA DE SOUSA BARROS LIMA (20189029569)
RENAN FRANCISCO COSA BRITO (20189004416)
SAFIRA VASCONCELOS DA CUNHA (20189017989)
Teresina, Outubro de 2018.
INTRODUÇÃO
De acordo com Word Health Organization (2009), antissépticos e desinfetantes são utilizados há muito tempo na assistência à saúde de pacientes em hospitais, ambulatórios, clínicas e consultórios, representando papel importante nas práticas de controle e prevenção de infecções. Para o mesmo autor, antissépticos são agentes biocidas normalmente utilizados para inibir crescimento de microrganismos em tecidos vivos, pele e mucosas, enquanto desinfetantes são mais utilizados em artigos e superfícies, podendo apresentar ação esporostática, dependendo de algumas condições de uso e tipo de agente. Segundo Reis (2011), o desenvolvimento de resistência bacteriana representa um constante desafio em todo o mundo. A presença de microrganismos resistentes a antissépticos e desinfetantes pode ser resultado do uso indiscriminado destes produtos. Nesse sentido, conhecer a atividade antimicrobiana dos antissépticos e desinfetantes de uso padronizado em laboratórios ou instituições de saúde é de extrema importância para se adequar e racionalizar o uso destes. 
Assim, a presente prática objetiva ilustrar a ação dos antissépticos, tais quais o álcool 70%, detergente e o álcool iodato utilizados em laboratório, a fim de testar a sua respectiva eficácia na ação de combate a patógenos. 
METERIAIS E MÉTODOS
Os materiais utilizados foram: placa petri com meio de cultura, álcool 70%, álcool iodato, detergente, algodão, pincel e o bico de bunsen.
De início, dividiu-se a placa de petri com o pincel em quatro quadrantes, identificados com as iniciais dos antisséptico, sendo “S” para dedo sem nenhum agente, “D” para detergente, “A” para álcool 70% e “Aio” para álcool iodato. Logo após utilizaram-se os antissépticos em diferentes dedos do aluno que se propôs a fazer ao experimento, a fim de testá-los. 
A placa foi aberta na área de segurança microbiológica com o bico de Bunsen, foi realizado o mais perto possível da chama tomando os devidos cuidados. Inoculou-se os microrganismos do dedo polegar que estava sem nenhum agente, ou seja, estava com a microbiota local, pois não houve a higienização da mão, no quadrante identificado com “S”, na placa de petri. Em seguida, lavou-se com detergente o dedo indicador, secou com algodão e logo em seguida o inseriu na placa no quadrante correspondente com a letra “D”. O processo repetiu-se com o álcool 70% do quadrante “A” com o dedo máximo e com o álcool iodado no quadrante “Aio” utilizando o dedo anelar.
Por fim, fechou-se a placa de petri e a levou para a incubação por um período de uma semana que é um período suficiente para ocorrer proliferação de microrganismos e assim verificar e analisar os resultados.
RESULTADOS
O grupo “Agora vai” teve sua placa de cultura dividida em setores (Figura 1) para observação da ação antisséptica de cada produto, indicados com “S” (sem nenhum agente), “D” (detergente), “A” (álcool), “Aio” (álcool iodado). 
 Figura 1: Placa dividida em quadrantes para a verificação da efetividade dos antissépticos.
Fonte: 91ª turma de medicina da Universidade Federal do Piauí.
Abaixo, na tabela 1, é possível analisar comparativamente as características de cada agente utilizado, os dados foram coletados com base na análise do crescimento observado em cada quadrante da placa (Figura 2). As denominações “nula”, “parcial” e “total”, decorrem do desenvolvimento de colônias em cada setor. 
EFETIVIDADE DOS AGENTES DE ANTISSEPSIA TESTADOS
	PRODUTO UTILIZADO PARA ANTISSEPSIA
	PROPRIEDADE ANTISSÉPTICA
	“SEM PRODUTO”
	NULA
	DETERGENTE
	PARCIAL
	ÁLCOOL 70%
	TOTAL
	ÁCOOL IODADO
	PARCIAL
TABELA 1: Propriedades antissépticas obtidas.
FONTE: 91ª turma de medicina da Universidade Federal do Piauí.
A Figura 2, como pode ser observada logo abaixo é o resultado que ocorreu uma semana após a prática em laboratório.
Figura 2: Resultados obtidos com visualização do desenvolvimento microbiano em cada quadrante.
Fonte: 91ª turma de medicina da Universidade Federal do Piauí.
DISCUSSÃO
Após uma semana de repouso do meio de cultura os integrantes do grupo foram observar no laboratório o resultado da experiência. A prática demonstrou que os agentes antissépticos sensibilizam diferentes tipos de microrganismos, pois, com a utilização de diferentes produtos, diferentes colônias bacterianas se desenvolveram em cada quadrante como pode ser observado na figura 2.
Partindo da definição de Cruz (2002), antissepsia é a destruição de microrganismos existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele, mediante aplicação de um agente germicida de baixo custo e que possa ser aplicado em tecido vivos. Em concomitância a essa definição é possível a partir da tabela 1 analisar que a propriedade antisséptica no dedo sem nenhumagente (“S”, quadrante superior esquerdo) foi nula, como era de se esperar já que ele com certeza possuía microbiota transitória, pois de acordo com a ANVISA a microbiota transitória é composta por microrganismos a maioria gram negativos que se depositam na superfície da pele, provenientes de fontes externas que se espalham com facilidade pelo contato e são eliminadas com mais facilidade por degermação antisséptica.
Segundo Cruz (2002) o detergente remove a sujidade, detritos e impurezas da pele ou outras superfícies e tem capacidade de formar espumas que extrai e facilita a eliminação de partículas. Entretanto, no experimento, como indica a tabela 1, sua ação foi parcial, ou seja, ainda foi possível notar a presença de microrganismos como mostra a figura 2 e os motivos pode ser devido algum erro na higienização do dedo, a marca do produto usado ou até mesmo a composição do detergente. Ainda de acordo com a tabela 1, o álcool iodado possuiu ação antisséptica parcial como pode ser observado também na figura 2, o que também pode ser explicado pelo uso incorreto do antisséptico ou pela concentração do produto, pois esse produto tem ação potencializada dependendo da concentração na qual foi utilizado. Cabe pontuar que ao observar a figura 2 é possível notar ainda que a proliferação da microbiota do dedo colocado em álcool iodato espalhou-se até mesmo para o quadrante inferior esquerdo que é o do álcool 70% 
É importante ressaltar que mesmo o detergente e o álcool iodato apresentarem ação antisséptica parcial, no detergente (“D”, quadrante superior direito) foi melhor do que no álcool iodado (“Aio”, quadrante inferior direito) como demonstrado na figura 2.
Ainda segundo Cruz (2002), o álcool pode possuir concentração de 70 a 92 % e exercem ação germicida quase imediata, porém sem nenhuma ação residual. O que pode ser confirmado com o resultado obtido e exposto na tabela 1 e observado na figura 2 que demonstra que o álcool 70% (“A”, quadrante inferior esquerdo”) obteve ação antisséptica total sem a proliferação de colônias de microrganismos ou qualquer outro patógeno demonstrando sua total eficácia.
CONCLUSÃO
Transformar a lavagem das mãos em um hábito frequente pode evitar algumas doenças. Nas atividades diárias, as mãos humanas estão constantemente em intenso contato com o ambiente por isso sua higienização é de total importância e a o experimento quis mostrar justamente isso. Dessa forma, ao observar os dados obtidos uma semana após a prática em laboratório é possível afirmar que o antisséptico mais eficaz no uso de higienização das mãos é o álcool 70% que apresentou total ação antisséptica. 
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços Odontológicos: Prevenção e controle de riscos. Brasília, 2006. 152p.
CRUZ, S. L. Antissépticos, desinfetantes e esterilizantes. In Silva Penildon. Farmacologia. Sexta edição. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2002 p. 1173-7.
REIS, L. M. Avaliação da atividade antimicrobiana de antissépticos e desinfetantes utilizados em um serviço público de saúde. Rev Bras Enferm, Brasília 2011 set-out; 64(5): 870-5. 2011. 
WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health Care. Geneva: WHO, 2009.

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