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Ventilação Não Invasiva (VNI) Thamyris Carvalho Fraga e Daiana Costa L. Amaral Introdução VNI é uma forma de assistência ventilatória não invasiva, onde o paciente receberá um suporte ventilatório que pode favorecer sua ventilação ou suas trocas gasosas. É aplicada uma pressão positiva à via aérea do paciente por meio de interfaces (máscaras). Pressão negativa Causa desconforto para o paciente Restrição no posicionamento Acúmulo de secreção Pressão positiva Iniciada em 1960 Objetivos Melhorar as trocas gasosas Reverter ou prevenir quadros de Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) Alivio dos sintomas e conforto respiratório Reverter a hipoxemia Diminuição do trabalho respiratório Evitar a Intubação Vantagens VNI diminui a necessidade de intubação e frequência de complicações associada a VMI Preserva os mecanismos de defesa das vias aéreas Mante a fala, deglutição e expectoração Reduz o tempo de permanências nas UTIs Não é necessário a sedação Indicações IRpA hipercápnica e hipoxêmica DPOC Doenças pulmonares restritivas Pacientes considerados de alto risco para o desenvolvimento de IRpA, como: Imunossuprimidos Insuficiência cardíaca congestiva Desmama da ventilação invasiva Edema agudo pulmonar cardiogênico Pós-operatórios tóraco-abdominais Pneumonias Hipoventilaçao pulmonar Indicações Segundo o Consenso de Ventilação Não Invasiva com Pressão Positiva (1997), os critérios de seleção para se indicar a VNI aos pacientes devem incluir pelo menos dois dos descritos. Desconforto respiratório com dispneia moderada ou severa, uso de musculatura acessória, respiração paradoxal. PH < 7,35 e PaCO2 > 45 mmHg. FR > 25 rpm (no adulto). Contraindicações Absolutas: Parada cardiorrespiratória Estabilidade cardiovascular Paciente não colaborativo PO cirurgia facial, esofágica ou gástrica Trauma ou queimadura de face Alterações anatômicas da nasofaringe Contraindicações Relativas: Ansiedade extrema Obesidade mórbida Secreção abundante Síndrome de angustia respiratória aguda com hipoxemia grave Complicações da VNI Lesões de pele Rejeição, mal estar ou claustrofobia Distinção gástrica Postergar uma intubação necessária Interfaces Máscara nasal Máscara facial Máscara facial total Prohg Nasal Interfaces Máscaras nasais são as mais utilizadas em ventilação domiciliária por serem mais bem tolerada. As máscaras faciais são preferíveis nas situações agudas quando é difícil manter o encerramento da boca. Porem são mal toleradas. Mascaras faciais Mascaras nasais Mascara facial total Prong nasal EPAP Sistema de demanda, no qual a fase inspiratória é realizada sem nenhuma ajuda externa ou fluxo adicional e a expiração realizada contra uma resistência. Pressão Positiva Expiratória nas Vias Aéreas. A terapia com EPAP é a forma mais simples de ofertar PEEP (pressão positiva expiratória final) em respiração espontânea CPAP Pressão Contínua nas Vias Aéreas É uma técnica que promove a manutenção contínua de uma pressão positiva nas vias aéreas durante a respiração. Na fase inspiratória, o sistema fornece uma ajuda ao paciente. Já na fase expiratória proporciona uma resistência devido ao fluxo de gás constantemente empregado. CPAP portátil domiciliar BIPAP Tem a capacidade de gerar um fluxo de ar para o paciente fazendo com que a pressão nas vias aéreas do indivíduo fique sempre positiva. Tem como principal objetivo fornecer adequada troca gasosa e reduzir o trabalho da respiração. Trabalha com dois níveis de pressão uma pressão inspiratória maior (IPAP) e outra pressão expiratória menor (EPAP), que se alternam nas vias aéreas durante o ciclo respiratório. RPPI Respiração com Pressão Positiva Intermitente. É a manutenção da pressão positiva nas vias aéreas por toda a inspiração. Manda um fluxo na fase inspiratória e a fase expiratória é realizada passivamente sem fluxo adicional Cuidados Alcalose respiratória: hiperventila - redução de CO2 - ph sanguíneo. Distensão abdominal. Barotrauma: ruptura alveolar por excesso de pressão. Hiperinsuflação pulmonar
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