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TRICHURIS 
TRICHIURA 
(TRICURÍASE)
Discentes:
Andreia Aguiar França
Cássio Moura de Sousa
Dominga Ivania Sousa Silva
Josinete Berino de Souza
Leida Rodrigues da Silva
Marly Sousa de Assis
Natanael Silva de Almeida
1
Docente:
Amanda Carolina Pedro
Intrudução
• Classificação sinóptica:
• Filo: Nematoda
• Classe: Secernentea
• Família: Trichuridae
• Gênero: Trichuris
• Espécie: Trichuris Trichiura
2
Figura 1 – Trichuris Trichiura macho e fêmea adultos em lâmina
microscópica. Fonte: Neves, 2012.
3
• Possui distribuição cosmopolita;
• Os vermes adulto apresentam forma típica semelhante a um
chicote;
• Possui designação de trichocephalos.
Contexto histórico 
• A associação Trichuris – Humanos é bastante antiga;
• Na américa há registros dos ovos antes da chegada do europeus;
• Prevalência em regiões de clima tropical e subtropical;
• Existem relatos da infecção do Trichuris em macacos e porcos.
4
Morfologia 
• Adultos:
• T. trichiura medem de 3 a 5cm de comprimento;
• A boca, localiza-se na extremidade anterior;
• Na porção final, o esôfago apresenta-se como um tubo de parede delgada,
circundado por uma camada unicelular de grandes esticócitos.
5
Figura 2 – trichuris trichiura A - fêmea; B -
macho; C - ovo; a - ânus; b - utero; c - ovário;
d - vagina; e - faringe filiforme; f - canal
deferente; g - espículo; h - cloaca; i - testículo
(adaptado de Rey, 1973). Fonte: Neves, 2012.
• Ovo:
• Medem de 50-55 micrometro de comprimento por 22 micrometro de largura
• Apresentam um formato elíptico característico com poros salientes e
transparentes em ambas extremidades, preenchidos por material lipídico
• A casca do ovo de Trichuris é formada por três camadas distintas
• uma camada lipídica externa,
• uma camada quitinosa intermediária e
• uma camada vitelínica interna. 6
Figura 3 – Ovo machado de iodo. Fonte: mcdinternational.org.
7
Figura 4 – Secção transversal de uma
fêmea adulta T. trichiura corada com
hematoxilina e eosina (H & E),
mostrando numerosos ovos. Imagem
tirada com a maginificação de 100x.
Imagem cortesia do Laboratório de
Saúde Pública do Estado de Oregon.
Fonte: mcdinternational.org.
Figura 5 – Seção de um adulto T. trichiura
corado com H & E. Observe a cutícula
espessa com anulações (CU), uma
hipoderme nucleada fina (HY) e camadas de
células musculares poliméricas (PO).
Imagem cortesia de Cambridge Health
Alliance, Cambridge, MA. Fonte:
mcdinternational.org.
Ciclo biológico 
• É do tipo monoxeno; fêmeas e machos que habitam o intestino
grosso se reproduzem sexuadamente e os ovos são eliminados
para o meio externo com as fezes;
• A sobrevivência dos vermes adultos no homem é estimada em
cerca de três a quatro anos;
• A fêmea fecundada elimina de 3.000 a 20.000 ovos por dia,
sugerindo uma reposição diária de 5% a 30% dos cerca de
60.000 ovos encontrados no útero.
• Temperaturas elevadas ou temperaturas baixas não permitem o
desenvolvimento dos ovos T trichiura, apesar de não
necessariamente matar o embrião. 8
Ciclo biológico
As larvas de T trichiura
eclodem através de um 
dos poros presentes nas 
extremidades do ovo, 
no intestino delgado do 
hospedeiro
As larvas inicialmente 
penetram no epitélio da 
mucosa intestinal na 
região duodenal, pela 
base das criptas de 
Lieberkühn
Migram para região 
cecal onde completam 
seu desenvolvimento
Na região do ceco, as 
larvas migram por 
dentro das células 
epiteliais, em direção 
do lúmen intestinal
Durante a migração, 
ocorre a diferenciação 
dos esticócitos na 
região esofãgiana, e do 
órgão genital na porção 
posterior para a junção 
do esôfago com o 
intestino
O crescimento e 
desenvolvimento dos 
vermes levam ao 
rompimento das células 
epiteliais e a exposição 
da porção posterior do 
corpo de trichiura à luz 
intestinal do hospedeiro
O tempo entre a 
infecção até a 
eliminação dos ovos 
pelas fezes do 
hospedeiro, é de 
aproximadamente 60-
90 dias
9
Ciclo biológico
10Eliminação de 
ovos nas fezes
ovos tornando-se 
embrionados
ovos infectante 
contaminando 
alimentos
ovos seguem ao esôfago e 
atinge o estomago onde é 
semi-digerido
larva eclode no 
duodeno e migra 
para o ceco
cerca de um mês 
após a infecção, 
as fêmeas iniciam 
a postura
Figura 6 – Ciclo do T. Trichiura. Fonte: Neves, 2012.
Transmissão 
• pela ingestão de ovos larvados procede do solo, água ou
alimentos contaminados com fezes humanas.
11
Figura 7 – Alimentos e água
contamidados. Fonte:
nutrisaude14.wordpress.com
Figura 8 – solo contamidado. Fonte:
amigopai.wordpress.com
Transmissão 
Figura 9 – Modo de transmissão. Fonte: alunosanalisesclinicas.wordpress.com
Transmissão
• Moscas também são vetores que transportam os ovos
depositando-os nos alimentos;
• Pelo ar.
13Figura 10 – Ovos do T. Trichiura são
disseminados pelo vento. Fonte:
br.depositphotos.com
Figura 11 – Ovos são
transportados pela superfície
externa das moscas. Fonte:
br.depositphotos.com
Habitat 
• Os ovos dos trichuris trichiuria em infecções leves e moderadas
habitam o cólon ascendente e o ceco.
14
Figura 12 – Imagem mostrando a extremidade
posterior de um T. trichiura adulto, tomada
durante uma colonoscopia. Imagem cortesia do
Centro Médico da Universidade de Duke. Fonte:
mcdinternational.org.
Figura 13 – Estruturas anatômicas do
Intestino. Fonte: pt.the-health-site.com
Patogenia
15
• Gravidadade: depende da carga parasitaria.
• leve < 1.000 ovos/ g de fezes; moderas 1.000 a 9.999 ovos/ g de fezes;
grave a cima de 10.000 ovos/ g de fezes.
• Influência de fatores: idade do hospedeiro; estado nutricional;
distribuição dos vermes adulto pelo intestino.
Lesões intestinais nos casos graves.
Patogenia 
16
Sintomatologia
Anemia
Desnutrição
Retardo no 
crescimento
Perda de apetite
Pemeabilidade 
intestinal
Epidemiologia 
17
• Em 1947, cerca de 355 milhões de
pessoas (16% da população) estariam
infectadas por T. trichiura.
• A mais recente revisão publicada por
Crompton (1999) estima que 17% da
população mundial estariam
infectadas.
• No final dos anos 60, no Brasil, há
prevalências no Pará 68,1 %, Mato
Grosso de 2,5 a 8,9%, São Paulo 1%.
Figura 14 – Mapa do Brasil. Fonte:
todamateria.com.br
Diagnóstico 
• Clínico:
• O quadro clínico associado a tricuríase não é especifico, portanto deve
ser confirmado com o diagnóstico laboratorial.
• Laboratorial:
• Demonstração dos ovos do parasito nas fezes
• Para estudos epidemiológicos em áreas endêmicas, o método mais
utilizado para o diagnóstico é o método de Kato-Katz,
• na literatura a possibilidade de visualizar vermes adultos de T trichiura
em exames de colonoscopia ou anoscopia.
18
Metodo de kato-katz
Desnecessária pesagem 
previa da amostra
Utiliza-se pequeno retângulo 
de papelão (4 x 3 cm) com 
espessura de 1,37 mm, 
dotado de orifício de 6 mm 
de diâmetro em seu centro.
Colocando o cartão sobre 
uma lâmina de microscópio 
e preenchendo o orifício 
com fezes
Após passar por uma malha 
de 200 micra
Obtém-se amostra com 
variações de 42,5 a 45,4mg
As fezes obtidas são 
espalhadas sobre lâmina de 
vidro e cobertas com 
lamínula de celofane
previamente tratada durante 
24 horas com solução de 
glicerina, água destilada e 
verde malaquita ou azul de 
metileno
Após a evaporação da água, 
a glicerina atua sobre o 
esfregaço das fezes, 
clarificando e permitindo a 
visualização dos ovos por 
exame microscópico.
Para calcular a quantidade 
de ovos em 1g de fezes, 
estima-se 45mg para a 
amostra e multiplica-sepor 
24 19
Método de kato-katz
20
Figura 15 – Método de kato-katz. Fonte: http://pt-br.aia1317.wikia.com
Tratamento 
• Devido a sua localização no intestino grosso e reto que dificulta
o acesso da medicação.
• Benzoilmidazóis são os mais eficientes.
• O albendazol, o mebendazol inibem a polimerização da tubulina
através de sua ligação à β-tubulina. As evidências sugerem que
esses agentes são seletivos para a isoforma da β -tubulina dos
nematódeos, diminuindo, assim, a toxicidade para o hospedeiro.
A inibição da polimerização da tubulina impede a motilidade e a
replicação do DNA dos nematódeos provocando alterações
degenerativas ultra-estruturais no intestino.
21
Características dos fármacos 
• Mebendazol
• Para o tratamento de sintomáticos, 100mg duas vezes ao dia por três dias
consecutivos.
• Reações como Desconforto abdominal, diarreia e flatulência são comuns
em 1% dos pacientes tratados
22
• Albendazol
• Em sintomáticos dose única de 400mg
• Reações como tonturas, dores abdominais, vômitos, náuseas, também
são frequentes na população infectada.
• Os estudos demonstraram que a associação de albendazol com
ivermectina foi mais eficaz na cura dos pacientes infectados (65,1%)
que cada droga isoladamente (31,5 e 35,1% para albendazol e
ivermectin)
Profilaxia 
Educação em 
saúde
construção de 
redes de 
esgoto, com 
tratamento
Fossas sépticas
Tratamento da 
população com 
medicamentos
Proteção dos 
alimentos 23
Figura 16 – Medidas de profilaxia para a Trichuris Trichiura. Fonte: google.com/imghp?hl=pt-BR
Referências 
• NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 11 ed. Editora
Atheneu, 2010.
24

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