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FARMACOS ANTINEOPLASICOS Principal alvo de ação dos fármacos antineoplásicos DNA Fármacos intercalantes de DNA ANTIBIOTICOS ANTRACICLINICOS Apresentam um anel tetracíclico planar, com grupo quinona-hidroquinona, ligado a um açúcar (daunosamina). Relação estrutura – atividade Anel tetracíclico planar : intercalação na dupla hélice do DNA; Açúcar : estabiliza as ligações ao DNA através de ligações hidrofóbicas e/ou eletrostáticas e pontes de H. Quinona e Hidroquinona : permitem a perda e ganho de elétrons (gerando espécies reativas de oxigênio, relacionadas a sua atividade antitumoral). Mecanismo de ação A estrutura planar permite ligação ao DNA, intercalando entre bases especificas, distorcendo sua estrutura e impedindo, a síntese de DNA; Prova a cisão das cadeias de DNA e interfere com os processos de replicação e transcrição; Estabilização do complexo formado entre o DNA e a enzima topoisomerase II; Formação de espécies de oxigênio reativas. Principal efeito colateral: cardiotoxicidade. Análogos sintéticos das antraciclinas: MITOXANTRONA Interage com a topoisomerase II de modo similar a doxorrubicina ; Diminuição da cardiotoxicidade devido à remoção do anel do açúcar !! Fármacos não intercalantes inibidores de topoisomerase I e II “envenenadores de topoisomerase” Topoisomerase I e II: promovem quebras nas fitas de DNA; Não inibem diretamente a enzima – formam complexos não dissociáveis com a enzima (se tiver errado, me corrijam); PODOFILOTOXINAS - Ação sob topoisomerase II Formam um complexo ternário covalente com topoisomerase II e DNA, que resulta em quebra na dupla hélice do DNA e inibição do reparo pela topoisomerase – não acontece a replicação do DNA; Camptotecina : baixa solubilidade em água e efeitos adversos graves; Topotecan e Irinotecan : análogos semissintéticos . Irinotecan : pró-farmaco ;CAMPTOTECINAS – Ação sob a topoisomerase I Estabilizam o complexo formado entre topoisomerase I e DNA, que resulta em quebra de DNA e morte celular; Podem também induzir enzimas destrutivas, como proteases e endonucleases. Agentes alquilantes de DNA Compostos altamente eletrofilicos que reagem com os grupos nucleofilicos do DNA, formando ligações covalentes fortes; São doadores de radicais alquila; CICLO-CELULAR NÃO ESPECIFICO! – Atuam em qualquer fase de replicação; Tratamento de: Mieloma múltiplo; Leucemia linfocitica crônica; Linfomas malignos; Doenças autoimunes. Mecanismo de ação Após ativação in vivo, entram no núcleo da célula e alquilam as bases purínicas e pirimidínicas do DNA, ligando-se de modo covalente; Alquilação de uma ou mais bases nitrogenadas do DNA, gerando um DNA irregular, que leva a célula a apoptose. MOSTARDAS NITROGENADAS Não tem característica eletrofilica CICLOFOSFAMIDA Pró-fármaco não tóxico – depende da metabolização in vivo; Aumento nos níveis da enzima fosforamidase no tumor tende a aumentar sua seletividade; ACROLEÍNA – metabolito tóxico para rins e bexiga; Toxicidade pode ser diminuída pela coadministração de N-acetil-cisteína ou 2-mercapssulfonato de sódio (Mesna): interagem com a acroleína e formam um uma espécie atóxica e hidrossolúvel. NITROSOUREIAS Quem tiver escrito esse mecanismo, agradeço. Kkkk COMPLEXOS DE PLATINA: AGENTES METALANTES Mecanismo de ação Fármacos antineoplasicos antimetabolicos Atuam no núcleo celular impedindo a síntese de acido nucléico, mimetizando bases nitrogenadas e acido fólico; Interferem em importantes reações enzimáticas; Muitos deles necessitam bioativação para exercerem seu efeito; Atuam na fase sintética do ciclo celular; São mais captados por células que se dividem com mais velocidade. INIBIDORES DA DIIDROFOLATO REDUTASE ANALOGO DO ACIDO FOLICO ANTIMETABOLITO DO ACIDO FOLICO Mecanismo de ação MTX: compete com acido fólico e di-hidrofolico pelo sitio ativo da enzima diidrofolato redutase, inibindo-a e bloqueando a sintese da base nitrogenada de timina q compõe o DNA. INIBIDORES DA TIMIDILATO SINTASE 5-FLUOROURACIL – Potente inibidor irreversivel Pró-fármaco: atua como um substrato suicida! Sofre biotransformação a monofosfato que inibe a timidilato sintase, impedindo assim a sintese de DNA e, em menor extensão, do RNA. INIBIDORES DA RIBONUCLEOTIDEO REDUTASE Responsável pela remoção de próton do substrato, ácido ribonucléico. INIBIDORES DA ADENOSINA DESAMINASE Mecanismo de ação: Inibe o estado de transição da enzima adenosina desaminase ; Impede que a ADA controle os níveis intracelulares de adenosina mediante sua desaminação irreversível e a da desoxiadenosina ; O acumulo de desoxiadenosina e desoxiadenosinatrifosfato provoca a morte celular, provavelmente pela inibição da seintese de DNA ou RNA.PENTOSTATINA – análogo de purina Inibição de adenosina desaminase aumenta os níveis de dATP na célula e, portanto, inibe alostericamente ribonucleotideo redutase . INIBIDORES DA DNA POLIMERASE DNA polimerase: promove a ligação de diferentes nucleotídeos à fita de DNA em construção; Derivados de purinas ou pirimidinas Gencitabina – análogo da citarabina , com menos efeitos adversos Inibidores enzimáticos ou, quando incorporados no DNA, interrompem o elongamento da cadeia. Mecanismo de ação Fármacos antineoplasicos antimitóticos Inibidores da polimerização da tubulina Atuam na etapa da mitose – inibem a divisão celular; Impedem a polimerização da tubulina, inibindo a formação dos microtubulos. Alcalóides da vinca: Ligam-se aos dímeros de tubulina e bloqueiam a polimerização dos microtubulos , que tem papel chave na formação do fuso mitótico. Inibidores da despolimerização de tubulina Estabilizam os microtubulos, apresentando efeito inibitório sobre a despolimerização dos microtubulos e interrompendo o ciclo celular. Fármacos inibidores da sinalização celular Descoberta de alvos específicos e/ou mais expressados em células cancerígenas; Receptores para crescimento e divisão celular; MAIOR SELETIVIDADE E MENOR TOXICIDADE; Proteína Ras Alterada em 30% de neoplasias: incapaz de se auto-hidrolisar – proliferação celular descontrolada; Farnesil transferase (FT) Metaloenzima (Zn) que fornece grupo farnesil para proteína Ras se fixar às membranas celulare; Alvos antineoplasicos: inibição da enzima farnesil transferase e proteína Ras, a qual controla a multiplicação e crescimento celular Inibidores da farnesil transferase com estrutura não peptídica Inibidores de proteinoquinases Proteinoquinase - envolvida nos processos de transdução de sinal: direcionando o crescimento e divisão celulares; Fosforilam aminoácidos específicos; Hormônios: ligação à superfícies externa e ativação de regiões intracelulares dessas enzimas – SINALIZAÇÃO CELULAR – divisão; GEFITINIBE: inibidor da EGF-R Mimetiza ATP e se liga na mesma região de ATP no sitio ativo da proteinoquinase . IMATINIBE Alvo especifico da célula cancerígena (proteína tirosina-quinase Bcr-AbI) Inibidores de múltiplas tirosina-quinases SORAFENIBE Inibidor do receptor do fator de crescimento epidérmico vascular; Inibição da proliferação e angiogenese de células tumorais, alem do aumento na taxa de apoptose; Mecanismo de ação: Inibidor de múltiplas quinases que reduz a proliferação celular tumoral in vitro e bloqueia a atividade da serina/treonina e dos receptores de TK localizados na célula tumoral e nas células vasculares do tumor; Anticorpos monoclonais Transtuzumabe; Alemtuzumabe; Cetuximabe; Pertuzumabe. Nivolumabe: inibidor do receptor de morte programada 1 (PD-1) PD-1 é um regulador negativo da atividade das células T, demonstra estar envolvido no controle das respostas imunológicas das células T; Portanto, nivolumabe, aumenta a resposta imunológica do organismo contra as células cancerosas. Ipilimumabe: inibidor da proteína CTLA-4 É um inibidor do ponto de verificaçãoimune do CTLA-4 que bloqueia os sinais inibitórios das células T, aumentando o numero de células T efetoras reativas ao tumor. Conjugados fármacos-anticorpo: gemtuzumab Terapias fotodinâmica – Porfirinas: Temoporfirina A atividade farmacológica é iniciada através da fotoativação da temoporfirina com a luz não térmica, após administração intravenosa.
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