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SÉRIES E EQUAÇÕES Profº Eider Avelar eider.silva@ceuma.br SÉRIES INFINITAS 1 SÉRIES INFINITAS COMPETÊNCIAS/HABILIDADES Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à Engenharia. PARADOXO DE ZENON SÉRIES INFINITAS 3 SÉRIES INFINITAS Séries Infinitas Teorema: Limite do termo geral de séries convergentes Teorema: Limite da diferença entre somas parciais de séries convergentes Teorema: Limite do termo geral de séries divergentes Série Geométrica Algumas operações com séries Caderno de exercícios Referências Em matemática e em ciências, geralmente escrevemos funções como polinômios infinitos, tais como 1 1 − 𝑥 = 1 + 𝑥 + 𝑥2 + 𝑥3 +⋯+ 𝑥𝑛 +⋯ , 𝑥 < 1 Para qualquer valor de 𝑥, avaliamos o polinômio como uma soma infinita de constantes, a qual chamamos de série infinita. SÉRIES INFINITAS 4 Séries e Somas Parciais Como dar significado a uma expressão como 1 + 1 2 + 1 4 + 1 8 + 1 16 +⋯ Não devemos somar todos os termos de uma vez, mas, em vez disso, adicionar os termos um de cada vez a partir do início e procurar um padrão de como as “somas parciais” crescem. A primeira coisa a deixar claro sobre uma série infinita é que ela não é simplesmente um exemplo de adição. A adição de números reais é uma operação binária, o que significa que realmente adicionamos dois números de cada vez. A única razão para 1 + 2 + 3 ter sentido como “adição” é que podemos agrupar os números e então adicioná-los dois de cada vez. Uma soma finita de números reais sempre produz um número real (resultado de um número finito de adições binárias), mas uma soma infinita de números reais é algo completamente diferente. SÉRIES INFINITAS 5 Soma parcial Valor Primeiro: 𝑠1 = 1 2 − 1 Segundo: 𝑠2 = 1 + 1 2 2 − 1 2 Terceiro: 𝑠3 = 1 + 1 2 + 1 4 2 − 1 4 ⋮ ⋮ ⋮ Enésimo: 𝑠𝑛 = 1 + 1 2 + 1 4 +⋯+ 1 2𝑛−1 2 − 1 2𝑛−1 Continuando... Realmente existe um padrão. A soma parcial forma uma sequência cujo enésimo termo é 𝑠𝑛 = 2 − 1 2𝑛−1 Essa sequência converge para 2 porque lim 𝑛→∞ 1 2𝑛 = 0. Dizemos : “A soma da série infinita 1 + 1 2 + 1 4 + 1 8 + 1 16 +⋯ é 2” Observação A soma de qualquer número finito de termos nessa série é igual a 2 ? Não Podemos realmente adicionar um número infinito de termos um a um ? Não Podemos definir sua soma como limite da sequência de somas parciais quando 𝑛 → ∞, nesse caso 2. SÉRIES INFINITAS 6 continuando... Definição Dada uma sequência de números 𝑎𝑛 , uma expressão da forma 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 +⋯+ 𝑎𝑛 +⋯ é uma série infinita. O número 𝑎𝑛 é o enésimo termo da série. As somas parciais da série formam uma sequência 𝑠1 = 𝑎1 𝑠2 = 𝑎1 + 𝑎2 𝑠3 = 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 ⋮ 𝑠𝑛 = 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 +⋯+ 𝑎𝑛 ⋮ de números reais, cada um definido como uma soma finita. SÉRIES INFINITAS 7 continuando... Se a sequência de somas parciais tem um limite 𝑆 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑛 → ∞, dizemos que a série converge para a soma 𝑆 e escrevemos 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 +⋯+ 𝑎𝑛 +⋯ = 𝑘=1 ∞ 𝑎𝑘 = 𝑆 . Caso contrário, dizemos que a série diverge. Quando começamos a estudar uma dada série 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 +⋯+ 𝑎𝑛 +⋯, talvez não saibamos se ela converge ou diverge. Em qualquer caso, escreveremos a notação sigma para escrever a série como 𝑛=1 ∞ 𝑎𝑛, 𝑘=1 ∞ 𝑎𝑘 𝑜𝑢 𝑎𝑛 SÉRIES INFINITAS 8 EXEMPLO Dada a série infinita 𝑛=1 ∞ 1 𝑛 𝑛+1 a) Determine os quatros primeiros elementos da sequência das somas parciais 𝑠𝑛 ,e b) Determine a fórmula para 𝑠𝑛 em termos de 𝑛. Solução Como 𝑠𝑛 = 𝑠𝑛−1 + 𝑎𝑛 𝑠1 = 𝑎1 ⇒ 𝑠1 = 1 1.2 ⇒ 𝑠1 = 1 2 𝑠2 = 𝑠1 + 𝑎2 ⇒ 𝑠2 = 1 2 + 1 2.3 ⇒ 𝑠2 = 2 3 SÉRIES INFINITAS 9 Continuando ... 𝑠3 = 𝑠2 + 𝑎3 ⇒ 𝑠3 = 2 3 + 1 3.4 ⇒ 𝑠3 = 3 4 𝑠4 = 𝑠3 + 𝑎4 ⇒ 𝑠4 = 3 4 + 1 4.5 ⇒ 𝑠4 = 4 5 b) Como 𝑎𝑛 = 1 𝑛(𝑛+1) , temos por frações parciais, 𝑎𝑛 = 1 𝑛 − 1 𝑛+1 Logo, 𝑎1 = 1 − 1 2 𝑎2 = 1 2 − 1 3 𝑎3 = 1 3 − 1 4 ⋯ 𝑎𝑛−1 = 1 𝑛 − 1 − 1 𝑛 𝑎𝑛 = 1 𝑛 − 1 𝑛 + 1 Assim, como 𝑠𝑛 = 𝑎1 + 𝑎2 +⋯+ 𝑎𝑛−1 + 𝑎𝑛, SÉRIES INFINITAS 10 Continuando ... 𝑠𝑛 = 1 − 1 2 + 1 2 − 1 3 + 1 3 − 1 4 +⋯+ 1 𝑛 − 1 − 1 𝑛 + 1 𝑛 − 1 𝑛 + 1 Eliminando os parênteses e combinando os termos, obtemos 𝑠𝑛 = 1 − 1 𝑛 + 1 𝑠𝑛 = 𝑛 𝑛 + 1 SÉRIES INFINITAS 11 TEOREMAS LIMITE DO TERMO GERAL DE SÉRIES CONVERGENTES Se a série 𝑛=1 ∞ 𝑎𝑛 é convergente, então lim 𝑛→+∞ 𝑎𝑛 = 0. Observação A série 𝑛=1 +∞ 1 4𝑛2−1 é convergente e, de fato, lim 𝑛→+∞ 1 4𝑛2−1 = 0 ;portanto, a reciproca deste teorema não é verdadeira, pois pode ocorrer lim 𝑛→+∞ 𝑎𝑛 = 0 e a série ser divergente. Um exemplo é a série 𝑛=1 +∞ 1 𝑛 , chamada de série harmônica, que é divergente, lim 𝑛→∞ 𝑎𝑛 = lim 𝑛→+∞ 1 𝑛 = 0. SÉRIES INFINITAS 12 TEOREMAS LIMITE DA DIFERENÇA ENTRE SOMAS PARCIAIS DE SÉRIES CONVERGENTES Se a série 𝑛=1 ∞ 𝑎𝑛 é convergente, e 𝑆1, 𝑆2, … , 𝑆𝑛, … , a sequência de somas parciais, então, lim 𝑛→+∞ 𝑆𝑅 − 𝑆𝑇 = 0. EXEMPLO – SÉRIE HARMÔNICA Mostre que a série harmônica 𝑛=1 +∞ 1 𝑛 é divergente. Solução Suponhamos, por absurdo, que a série harmônica seja convergente. Seja 𝑆𝑛 𝑛∈𝑁∗ a sequência de somas parciais formada com os seus termos. Tomemos 𝑆𝑛 𝑒 𝑆2𝑛, dois dos termos da sequência de somas parciais: 𝑆𝑛 = 1 + 1 2 + 1 3 +⋯+ 1 𝑛 SÉRIES INFINITAS 13 TEOREMAS e 𝑆2𝑛 = 1 + 1 2 + 1 3 +⋯+ 1 𝑛 + 1 𝑛+1 + 1 𝑛+2 +⋯+ 1 2𝑛 . Fazendo 𝑆2𝑛 − 𝑆𝑛, obtemos 𝑆2𝑛 − 𝑆𝑛 = 1 𝑛+1 + 1 𝑛+2 +⋯+ 1 2𝑛 Vemos que 𝑆2𝑛 − 𝑆𝑛 = 1 𝑛+1 + 1 𝑛+2 +⋯+ 1 2𝑛 > 1 2𝑛 + 1 2𝑛 +⋯+ 1 2𝑛 = 𝑛. 1 2𝑛 = 1 2 , isto é,𝑆2𝑛 − 𝑆𝑛 > 1 2 . Portanto, lim 𝑛→+∞ 𝑆2𝑛 − 𝑆𝑛 > 1 2 , contrariando o teorema da diferença. A contradição ocorreu pelo fato de admitirmos 𝑛=1 +∞ 1 𝑛 convergente. Logo a série harmônica é divergente. LIMITE DO TERMO GERAL DE SÉRIES DIVERGENTES Seja 𝑛=1 ∞ 𝑎𝑛 uma série. Se lim 𝑛→+∞ 𝑎𝑛 ≠ 0,então a série 𝑛=1 ∞ 𝑎𝑛 é divergente. Exemplo SÉRIES INFINITAS 14 EXEMPLO EXEMPLO 1. 𝑛=1 +∞ 𝑛+1 𝑛 é divergente, visto que lim 𝑛→+∞ 𝑛+1 𝑛 = 1(diferente de zero) 2. 𝑛=1 +∞ −1 𝑛 2 é divergente, visto que lim 𝑛→+∞ −1 𝑛 2 ≠ 0(não existe) 3. 𝑛=1 +∞ 1 + 1 𝑛 𝑛 é divergente, visto que lim 𝑛→+∞ 1 + 1 𝑛 𝑛 = 𝑒 (diferente de zero) SÉRIES INFINITAS 15 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Identifique, pelos teoremas e definição, quais séries são convergentes ou divergentes. Nos casos convergentes, obtenha a soma 𝑆. 1. 𝑛=1 +∞ 𝑛 2𝑛+1 2. 𝑛=1 +∞ 𝑙𝑛 𝑛+1 𝑛 𝑙𝑛 𝑛+1 .ln 𝑛 3. 𝑛=1 +∞ 𝑛 𝑛2+𝑛+1 4. 𝑛=1 +∞ 𝑛+1− 𝑛 𝑛(𝑛+1) 5. 𝑛=1 +∞ 𝑠𝑒𝑛 1 𝑛 1 𝑛 SÉRIES INFINITAS 16 SÉRIE GEOMÉTRICA SÉRIES INFINITAS 17 Seja uma série da forma 𝑛=1 +∞ 𝑎𝑞𝑛−1 = 𝑎 + 𝑎𝑞 + 𝑎𝑞2 + 𝑎𝑞3 +⋯+ 𝑎𝑞𝑛−1 +⋯ ,com 𝑎, 𝑞 ∈ 𝑅. Definição Chamamos 𝑛=1 +∞ 𝑎𝑞𝑛−1 de série geométrica de primeiro termo 𝑎 e razão 𝑞. Estudo da convergência das séries geométricas com 𝒂 ≠ 𝟎 finito. Seja 𝑆𝑛 = 𝑎 + 𝑎𝑞 + 𝑎𝑞 2 + 𝑎𝑞3 +⋯+ 𝑎𝑞𝑛−1, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑚 𝑛 ∈ 𝑁∗. (𝐼) multiplicando-se (𝐼) pela razão 𝑞, obtém-se 𝑆𝑛. 𝑞 = 𝑎𝑞 + 𝑎𝑞 2 + 𝑎𝑞3+⋯+ 𝑎𝑞𝑛 𝐼𝐼 Fazendo 𝐼 − 𝐼𝐼 , segue que 𝑆𝑛 − 𝑆𝑛. 𝑞 = 𝑎 − 𝑎𝑞 𝑛 𝑜𝑢 𝑞𝑢𝑒 1 − 𝑞 𝑆𝑛 = 𝑎 1 − 𝑞 𝑛 SÉRIE GEOMÉTRICA SÉRIES INFINITAS 18 Supondo 𝑞 ≠ 1, temos 𝑆𝑛 = 𝑎 1−𝑞𝑛 1− 𝑞 𝑜𝑢 𝑆𝑛 = 𝑎 1−𝑞 − 𝑎.𝑞𝑛 1−𝑞 𝐼𝐼𝐼 Analisemos a sentença 𝐼𝐼𝐼 , consideremos os casos: Se 𝑞 < 1, −1 < 𝑞 < 1 , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 lim 𝑛→+∞ 𝑞𝑛 = 0. Temos 𝑆 = lim 𝑛→+∞ 𝑎 1−𝑞 − 𝑎.𝑞𝑛 1−𝑞 = 𝑎 1−𝑞 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑜 . Logo , a série geométrica é convergente e tem soma 𝑆 = 𝑎 1−𝑞 . Se 𝑞 > 1 𝑞 < −1 𝑜𝑢 𝑞 > 1 , então lim 𝑛→+∞ 𝑞𝑛 = +∞ ou não existe. Temos lim 𝑛→+∞ 𝑆𝑛 = lim 𝑛→+∞ 𝑎 1−𝑞𝑛 1−𝑞 = ±∞ 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 𝑜 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑎 ou não existe. A série geométrica é divergente. SÉRIE GEOMÉTRICA SÉRIES INFINITAS 19 𝑞 = −1. A série geométrica tem a forma 𝑎 − 𝑎 + 𝑎 − 𝑎 +⋯ ;logo, 𝑆𝑛 = 0 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑝𝑎𝑟, 𝑜𝑢 𝑆𝑛 = 𝑎 𝑠𝑒 𝑛 é í𝑚𝑝𝑎𝑟. Portanto, lim 𝑛→+∞ 𝑆𝑛 não existe e a série é divergente. 𝑞 = 1 A série geométrica tem a forma 𝑎 + 𝑎 + 𝑎 +⋯ ;logo, 𝑆𝑛 = 𝑛𝑎. Portanto, 𝑆 = lim 𝑛→+∞ 𝑆𝑛 = lim 𝑛→+∞ 𝑛𝑎 = ±∞ (conforme sinal de a) e a série é divergente. EXEMPLO Obtenha, se possível, a soma das séries: 1. 𝑛=1 +∞ 1 3𝑛−1 = 1 + 1 3 + 1 9 +⋯ É série geométrica de primeiro termo 𝑎 = 1 e razão 𝑞 = 1 3 ; logo é convergente e 𝑆 = 𝑎 1−𝑞 = 1 1− 1 3 = 3 2 . 2. 0,444… = 4 10 + 4 102 + 4 103 +⋯ É série geométrica de primeiro termo 𝑎 = 4 10 e razão 𝑞 = 1 10 ; logo é convergente e 𝑆 = 𝑎 1−𝑞 = 4 10 1− 1 10 = 4 10 9 10 = 4 9 . 3. 1 − 1 + 1 − 1 +⋯ É série geométrica com 𝑎 = 1 e 𝑞 = −1, logo, divergente. SÉRIES INFINITAS 20 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1. Calcule, se possível, a soma das séries: a) 𝑛=1 +∞ 1 2𝑛−1 b) 𝑛=1 +∞ 2+ −1 𝑛 3𝑛 c) 𝑛=1 +∞ 3 4 𝑛 d) 𝑛=1 +∞ −1 𝑛 2𝑛 e) 1 + 3 3 + 1 3 + 3 9 + 1 9 + 3 27 +⋯ f) 1 − 5 5 + 1 5 − 5 25 +⋯ SÉRIES INFINITAS 21 TEOREMAS A) Se 𝑛=1 +∞ 𝑎𝑛 𝑒 𝑛=1 +∞ 𝑏𝑛 são duas séries infinitas, diferindo apenas em seus 𝑚 primeiros termos, então ambas convertem ou ambas divergem, ou seja, a convergência ou não de uma série não depende de uma quantidade finita de termos iniciais. B) Seja 𝑐 ≠ 0 uma constante real. Se 𝑛=1 +∞ 𝑎𝑛 é convergente e sua soma é 𝑆, então 𝑛=1 +∞ 𝑐𝑎𝑛 é convergente e sua soma é 𝑐𝑆. Se 𝑛=1 +∞ 𝑎𝑛 é divergente, então 𝑛=1 +∞ 𝑐𝑎𝑛 é divergente. C) Se 𝑛=1 +∞ 𝑎𝑛 𝑒 𝑛=1 +∞ 𝑏𝑛 são séries convergentes cujas somas são respectivamente, 𝑅 𝑒 𝑆, então 𝑛=1 +∞ 𝑎𝑛 + 𝑏𝑛 é convergente e tem soma 𝑅 + 𝑆. D) Se 𝑛=1 +∞ 𝑎𝑛 é convergente e 𝑛=1 +∞ 𝑏𝑛 é divergente , então 𝑛=1 +∞ 𝑎𝑛 + 𝑏𝑛 é divergente. E) Se 𝑛=1 +∞ 𝑎𝑛 𝑒 𝑛=1 +∞ 𝑏𝑛 são divergentes, a série 𝑛=1 +∞ 𝑎𝑛 + 𝑏𝑛 pode ou não ser convergente. SÉRIES INFINITAS 22 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Verifique se as séries abaixo são convergentes ou divergentes. E, se possível, encontre a soma das que são convergentes. 1) 𝑛=1 +∞ 2𝑛+1 𝑛+1 2) 𝑛=1 +∞ 5 3𝑛−1 3) 𝑛=1 +∞ 2 3𝑛 + 3 2𝑛 4) 𝑛=1 +∞ 𝑙𝑛 1 𝑛+1 5) 𝑛=1 +∞ 1 𝑛2−𝑛 6) 𝑛=1 +∞ 1 2𝑛 + 1 2𝑛 SÉRIES INFINITAS 23 CADERNO DE EXERCÍCIOS SÉRIES INFINITAS Expresse a dízima periódica decimal como uma fração ordinária. 1) 0,272727… 2) 1,234234234… 3) 2,0454545… 4) 0,465346534653… 5) A trajetória de cada oscilação de um pêndulo é 0,93 do comprimento da trajetória da oscilação anterior (de um lado até o outro). Se a trajetória da primeira oscilação mede 56 cm de comprimento e se a resistência do ar leva o pêndulo ao repouso, quanto mede o caminho percorrido pelo pêndulo até que ele pare? (resposta 8 m) 6) Qual a distância total percorrida por uma bola de tênis até o repouso, se ela cai de uma altura de 100 m e se após cada queda ela rebate no chão e volta a uma distância de 11/20 da altura anterior ? ( resposta 3.100/9 m) SÉRIES INFINITAS 24 CADERNO DE EXERCÍCIOS SÉRIES INFINITAS Escreva os quatro primeiros termos da série infinita dada e determine se ela é convergente ou divergente. Se for convergente, obtenha a sua soma. 1. 𝑛=1 +∞ 𝑛 𝑛+1 2. 𝑛=1 +∞ 2𝑛+1 3𝑛+2 3. 𝑛=1 +∞ 2 3 𝑛 4. 𝑛=1 +∞ 3𝑛 2 𝑛2+1 5. 𝑛=1 +∞ −1 𝑛+1 3 2𝑛 SÉRIES INFINITAS 25 CADERNO DE EXERCÍCIOS SÉRIES INFINITAS Escreva os quatro primeiros elementos da sequência de somas parciais 𝑆𝑛 e obtenha uma fórmula para 𝑆𝑛 em termos de 𝑛. Determine também se a série infinita é convergente ou divergente. Caso seja convergente, encontre a sua soma. 1) 𝑛=1 +∞ 1 2𝑛−1 2𝑛+1 2) 𝑛=1 +∞ 5 3𝑛+1 3𝑛−2 3) 𝑛=1 +∞ 2 5𝑛−1 4) 𝑛=1 +∞ 2 𝑛−1 3𝑛 5) 𝑛=1 +∞ 2𝑛+1 𝑛2 𝑛+1 2 SÉRIES INFINITAS 26 REFERÊNCIA 1) Finney, Ross L. Cálculo de George B. Thomas Jr., volume 2/ Ross L. Finney, Maurice D. Weir, Franck R. Giordano; tradução Claudio Hirofume Asano; revisão técnica Leila Maria Vasconcellos Figueiredo. – São Paulo: Addison Wesley, 2003. 2) Stewart, James. Cálculo, volume 2/ James Stewart; tradução técnica Antonio Carlos Moretti, Antonio Carlos Gilli Martins; revisão técnicaHelena Maria Ávila de Castro. – São Paulo: Cengage Learning, 2013. SÉRIES INFINITAS 27
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