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Processo Civil II 1º GQ Aula 04

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
Elaborado pelos Novinhos do Direito com base nas aulas dos professores da UNICAP
Disciplina: Processo Civil II 19 de Agosto de 2017
Cód. Transcrição: 46 Aula 04 - 1º GQ
REQUISITOS OBRIGATÓRIOS DA PETIÇÃO INICIAL (ART. 319, CPC)
(Aula ministrada pelo professor José Mário)
Art. 319. A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão,
o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de
mediação.
§ 1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição
inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se
refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste
artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o
acesso à justiça.
INCISO I - INDICAÇÃO DO ÓRGÃO JUDICIAL A QUE É DIRIGIDA.
Essa indicação é feita com a frase que é vista em todas as petições iniciais
(EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR...) essa indicação se deriva das regras de
competência, significando que, todas as aulas de competência que foram vistas em
TGP, foram para escrever essa frase. É bom ter cuidado para não errar a competência,
na vida prática, mandar a petição inicial para o órgão errado, pode causar sérios
problemas para a parte, que vão desde o retardamento desnecessário do processo até
causar prescrição por ter sido enviado para o órgão errado.
Para não errar a competência temos uma sequencia de perguntas tiradas do
livro JURISDIÇÃO E COMPETENCIA do Prof. ATHOS GUSMÃO CARNEIRO, essa
sequencia lógica de perguntas possibilita saber qual o órgão competente.
#NOVINHOSDODIREITO
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
Elaborado pelos Novinhos do Direito com base nas aulas dos professores da UNICAP
1. QUAL A JUSTIÇA COMPETENTE? (eleitoral, trabalhista, federal e estadual)
- É o caso de competência absoluta, que são as divisões do judiciário, conforme
visto em TGP, todas elas previstas na constituição federal.
2. QUAL O FORO COMPETENTE? (lugar, onde)
- É o caso da competência relativa, que estão previstas no CPC.
3. QUAL O JUÍZO COMPETENTE? (organização judiciária)
- Se refere à organização judiciária que é a divisão de trabalho entre os órgãos
existentes em determinado local.
4. É HIPOTESE DE PRERROGATIVA DE FORO?
- Trata da questão de competência funcional ou foro por prerrogativa de função,
que na linguagem coloquial, costuma-se chamar de foro privilegiado. São poucas
as hipóteses.
As respostas a essas perguntas possibilitam a formação da primeira frase da
petição inicial, (Exmo. Sr. Dr....)
Para tentar fixar o conteúdo dessa aula, teremos por base uma situação prática
que será:
FALHA NO FORNECIMENTO DE ÁGUA PELA COMPESA, PAGAMENTO
DE UM SERVIÇO PÚBLICO QUE NÃO ESTÁ SENDO PRESTADO.
Primeira coisa a ser feita, é responder as quatro perguntas que estudamos
anteriormente, vamos lá!
1- QUAL A JUSTIÇA COMPETENTE? (competência absoluta)
O poder judiciário se divide em justiças, que pode ser especial (eleitoral e
trabalhista) e justiça comum (federal e estadual).
• A justiça Eleitoral trata dos conflitos envolvendo eleições e partidos políticos.
• A justiça Trabalhista trata das relações de trabalho, não apenas das celetistas,
mas dos empreiteiros, das ações que envolvem danos morais decorrentes dos
trabalhos e todo ou qualquer litígio decorrente da relação de trabalho.
#NOVINHOSDODIREITO
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
Elaborado pelos Novinhos do Direito com base nas aulas dos professores da UNICAP
• A justiça Federal tem competência prevista no art. 109, CF, envolve pessoa, ou
seja, competência em razão da pessoa, união, autarquias, fundações e
empresas públicas, tudo de natureza federal. Se alguma dessas pessoas
estivesse presente, o processo seria deslocado para justiça federal.
Para o nosso caso prático, contra a Compesa, o que sobra é a justiça estadual.
Obs.: a competência da justiça estadual é RESIDUAL, ou seja, o que não conseguir
enquadrar para as outras, automaticamente sobra para ela.
Vamos começar a construir nossa frase, que ficará:
2- QUAL O FORO COMPETENTE? (leiam a partir do art. 43, NCPC)
Como se trata de um serviço público essencial à competência é a do local de
prestação ou omissão do serviço.
Está no CPC, regra geral, no domicílio do réu, mas no mesmo artigo que trata
disso, tem as exceções, (leiam). Se for indenização, é o local onde ocorreu o fato. Se
for discussão de um contrato, é o local onde o contrato deveria ser adimplido...
Pergunta de aluno:
-Na pratica, FORO e COMARCA é a mesma coisa?
Não, porque FORO é um lugar cartográfico, é a divisão territorial do poder judiciário,
mas nem todo poder judiciário usa comarca como divisão cartográfica. Explico.
COMARCA é a divisão territorial da justiça estadual, a justiça federal se divide em
seções e subseções, a justiça eleitoral se divide em zonas, as zonas eleitorais são
divisões geográficas, até onde vai a competência do juiz. A justiça do trabalho se
divide em regiões e microrregiões, por isso há critérios diferentes para cada tipo de
justiças e divisões geográficas, mas a noção é a mesma, ONDE? Em que pedaço das
regiões geográficas eu vou incluir? Sendo justiça estadual, para onde vai a grande
maioria dos casos, é usado a expressão COMARCA.
Por se tratar de fornecimento de serviço público será o local onde se prestou
(ou deveria ser prestado o serviço), para nosso caso usaremos Recife.
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO...
#NOVINHOSDODIREITO
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
Elaborado pelos Novinhos do Direito com base nas aulas dos professores da UNICAP
Por isso, a frase ficará da seguinte forma:
3- QUAL O JUIZO COMPETENTE?
Trata da ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA, organização judiciária é a divisão de
trabalho dos órgãos existentes em determinado local, por exemplo, se no local tiver
uma comarca com vara única ficará fácil saber para qual comarca endereçar, porque a
comarca de vara única é a competente para tudo naquela localidade. Quando se tratar
de um local que tenha vários juízos competentes, essa questão vai complicar um
pouco mais, porque não tenho como saber para qual vara o processo será sorteado.
Deve-se observar primeiro nas varas especializadas, para observar se o conflito é de
competência delas, para só então endereçar para a vara cível que tem competência
residual.
As VARAS ESPECIALIZADAS são: vara da fazenda, sucessões, crianças e
adolescentes, consumidor... Para olhar a competência das varas especializada deve-
se observar o CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO INTERNA da unidade judiciária, em
Pernambuco, temos o código de organização interna do estado de Pernambuco.
Como nosso caso prático trata de direito do consumidor, fornecimento de
serviço público comum, irá para uma vara comum. (caso envolvesse cobrança de
tarifa, iria para a vara da fazenda). Como no recife tem mais de uma vara, e não tenho
como saber para qual vara irá, nosso caso prático ficará da seguinte forma:
Está pronta nossa primeira frase.
4- É HIPOTESE DE PRERROGATIVA DE FORO?
NÃO, na maioria das vezes a resposta será essa, sendo assim, a frase fica da
forma que está.
Se a resposta é POSITIVA (envolvealguém que tem prerrogativa para ser
julgado por tribunal), as informações serão adaptadas aos respectivos órgãos internos
do tribunal. Se estadual, TJ, se federal, TRF...
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA
COMARCA DE RECIFE...
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA
_____VARA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE
#NOVINHOSDODIREITO
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
Elaborado pelos Novinhos do Direito com base nas aulas dos professores da UNICAP
INCISO II – QUALIFICAÇÃO
A QUALIFICAÇÃO trata da identificação das partes, essa identificação tem
duas funções:
• 1º Viabilizar a comunicação dos atos processuais;
• 2º Verificar a legitimidade para a causa.
Na qualificação será onde o juiz irá ver se a parte é ou não legítima para figurar
na petição inicial.
Essa identificação é montada em cima de um CONJUNTO DE DADOS
OBRIGATÓRIOS.
OS NOMES, OS PRENOMES, O ESTADO CIVIL, A EXISTÊNCIA DE UNIÃO
ESTÁVEL, NACIONALIDADE, A PROFISSÃO, O NÚMERO DE INSCRIÇÃO NO
CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS OU NO CADASTRO NACIONAL DA PESSOA
JURÍDICA, O ENDEREÇO ELETRÔNICO, O DOMICÍLIO E A RESIDÊNCIA DO
AUTOR E DO RÉU;
O CPF passou a ser obrigatório. O endereço eletrônico, segundo o professor,
deve ser colocado, mas, caso não saiba, deve ser dito, ENDEREÇO ELETRÔNICO
DESCONHECIDO, mas que esse campo deve ser preenchido, segundo o professor
isso é obrigatório com o novo código.
Tem uma obrigação que não está prevista no art. 319, CPC, que é a
obrigação de indicar o endereço do advogado. O advogado não precisa ser
qualificado, o que o código exige é o endereço do escritório do advogado.
OBS: ESCREVER SEMPRE NA TERCEIRA PESSOA!.
• 1º DADOS DO AUTOR;
• 2º INDICAÇÃO DE QUE ELE ESTÁ ACOMPANHADO DE ADVOGADO;
• 3° TIPO D PROCESSO QUE ELE ESTÁ DANDO ENTRADA;
• 4° A INDICAÇÃO DOS DADOS DO RÉU.
A partir daqui nosso modelo de petição inicial avacalha, ele só faz substituir e criar
dados para preencher os requisitos do inciso II, 319, CPP.
#NOVINHOSDODIREITO
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
Elaborado pelos Novinhos do Direito com base nas aulas dos professores da UNICAP
O ato sempre começa com a qualificação de quem está dando entrada, no
caso da petição inicial, pela qualificação do autor.
INCISO III - FUNDAMENTAÇÃO (CAUSA DE PEDIR)
São os MOTIVOS pelos quais o poder judiciário foi procurado, é necessário
fundamentar porque as presunções legais são todas contra o autor, o juiz vai
presumir que o réu não fez nada de errado até o autor mostrar que ele fez, por
isso, é necessário que o autor mostre para o juiz o que aconteceu. A fundamentação é
dividida em 2 ELEMENTOS OBRIGATÓRIOS:
3.1 CAUSA DE PEDIR REMOTA
É dizer para o juiz o que aconteceu, aqui inclui:
� Os FATOS; (o que aconteceu)
� A ORIGEM DO DIREITO. (em qual artigo está amparado o pedido).
O autor deve, necessariamente, narrar os fatos (o que aconteceu) e dizer onde
está amparado seu direito (constituição, cód. Civil, etc.), se o autor não colocar o juiz
comunicará a ele para que faça as devidas alterações, sob pena de indeferimento da
petição inicial.
3.2 CAUSA DE PEDIR PRÓXIMA
� LITÍGIO: Aqui deve ser explicada a lesão ou ameaça ao direito material, no caso
do nosso exemplo, deverá ser explicada a violação do direito ao serviço público
contínuo que ocorreu a partir do momento que a Compesa deixou de fornecer
água.
Um erro muito comum, que muitos advogados formados cometem é só falar os
fatos e pular direto para o pedido, nesse caso, a petição inicial não está fundamentada.
Mesmo o juiz sabendo o direito a parte deve fundamentar a petição.
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA
________VARA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE
Fulano, brasileiro, solteiro, empresário RG e CPF tal, residente domiciliado em
tal endereço, com endereço eletrônico em tal lugar, vem perante vossa excelência, através
de seu advogado, mediante procuração anexa, com endereço profissional em tal lugar,
propor ação de obrigação de fazer com pedido de indenização, contra a Companhia
Pernambucana de Saneamento, COMPESA, CNPJ tal, endereço tal (colocar os dados
completos da Compesa), pelas razões a seguir:
#NOVINHOSDODIREITO
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Elaborado pelos Novinhos do Direito com base nas aulas dos professores da UNICAP
4- PEDIDO
O pedido trata das providências que o judiciário tem que tomar para
corrigir a lesão ou ameaça, no caso do nosso exemplo, o judiciário deverá obrigar a
Compesa a restabelecer o fornecimento e pagar a indenização.
5- POTESTO POR PROVAS
Indicar quais as provas pretende se utilizar para demonstrar as alegações.
Temos 3 MANEIRAS. Não existe melhor forma, deve ser usada a que for mais útil
para o cliente no caso concreto.
GENÉRICAS - É a que todos usam na maioria das vezes, reserva-se a usar
todas as provas (testemunhas, documentos, etc..) e deixa para decidir qual irá usar só
depois.
ESPECÍFICA - Quando o autor já sabe a forma que vai provar, exemplo, o
autor irá provar o alegado por documentos e testemunha. A vantagem em relação a
forma genérica é que há a vinculação do juízo, ou seja, o juízo terá que realizar as
provas que o autor pediu ou justificar o porquê não está fazendo.
DISPENSA - Os fatos alegados já se encontram provados nos documentos que
acompanham a petição inicial, sendo dispensada a fase de instrução.
Não existe melhor forma, é a que for mais útil ao caso.
6- VALOR DA CAUSA (ART. 292)
É um REQUISITO FORMAL que servirá de base de cálculo para todas as
obrigações decorrentes do processo.
Por exemplo, custas, multa são percentuais sobre o valor da causa, quase
todas as exigências serão calculadas sobre o valor da causa.
Esse requisito é diretamente influenciado pelo pedido, teremos 3 REGRAS
sobre o valor da causa;
REGRA GERAL;
O valor da causa será equivalente ao beneficio resultante da procedência
do pedido. É o que o réu irá ganhar ou deixar de perder, 90% dos casos é aplicado
essa regra.
#NOVINHOSDODIREITO
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
Elaborado pelos Novinhos do Direito com base nas aulas dos professores da UNICAP
No nosso exemplo, o valor da causa será o benefício obtido pela soma dos
pedidos (restabelecimento da água + indenização).
REGRA ESPECIAL;
Estão no CPC para situações especiais.
Ex. pensão alimentícia, o valor da causa tem uma regra especial 12x o valor da
prestação, essa regra só se aplica a pensão alimentícia;
Aluguel, se for entrar com ação de despejo, 12 x o valor da mensalidade do aluguel;
Processo que tenham por objeto bens imóveis, o valor da causa é o valor venal do
imóvel, mesmo não ganhando dinheiro (ganhando o imóvel), a regra é específica.
EXCEÇÕES.
Causas desprovidas de expressão econômica terão os VALORES POR
ESTIMATIVA, ou seja, o autor poderá colocar o autor que ele quiser.
Exemplo, processo de adoção, processo de investigação de paternidade, sem pensão
alimentícia (só quero que o juiz declare).
O advogado não pode colocar o valor da causa alto pensando nos honorários, pois se
ele perder o valor das custas também será devido baseado nesse valor. O valor tem
que ser razoável.
7- OPÇÃO PELA REALIZAÇÃO (OU NÃO) DA AUDIÊNCIA PRELIMINAR
Esse é o elemento mais fácil da petição inicial, basta colocar se deseja ou não
a realização da audiência preliminar.
Foi adicionado pelo código de 2015 em caráter obrigatório, nesse ponto o autor
deve colocar se irá realizar ou não a audiência. Se o autor esquecer-se de colocar
sobre a audiência preliminar, ela será realizada de toda forma. A lógica foi
invertida no código de 2015, antes, no código de 1973 a audiência, em regra, não
seria realizada apenas se o juiz não quisesse, a decisão era do juiz, hoje, no código de
2015 a decisão é do autor. Entretanto, se o autor não coloca NÃO SE MANIFESTAna petição inicial a AUDIÊNCIA SERÁ REALIZADA.
Não existe uma ordem quanto aos elementos da petição inicial, o que realmente
importa é que os 7 ELEMENTOS ESTEJAM PRESENTES.
#NOVINHOSDODIREITO

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