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A educ para o seculo XXI

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A educação para o século XXI - A complexidade da realidade
 Depois de diferentes aspectos tocados do ato educativo, uma questão vem à tona: é possível chegar a um conhecimento como este objetivado? Do modo como organizamos nosso pensamento, conseguimos simplificar o entendimento da realidade a um número reduzido de conceitos? Eis o nosso erro: a tentativa de simplificação. Na teoria da complexidade, Edgar Morin diz que é preciso perceber que nosso pensamento segue um direcionamento, de modo especial, a partir das ideias de René Descartes, na busca de certezas, que pudessem indicar ideias claras e distintas. Pela divisão de regras, Neste, que foi base para o desenvolvimento de inúmeras escolas filosóficas e científicas, o pensamento passou a dividir a realidade para que fosse entendida. Analisar é dividir sempre nas menores partes, com o objetivo de se conhecer tudo o que constitui a realidade. Daí originou-se a crença de que “quanto mais conseguimos dividir o objeto, mais compreensível se torna”.
 Considerando que a cada vez conhecemos mais, e os métodos devem ser alterados de acordo com os novos modos segundo os quais os objetos aparecem, podemos suspeitar de que a tentativa de simplificação afasta o conhecimento mais verdadeiro.A proposta de Morin é a de que o conhecimento seja redefinido a partir de uma rearticulação das esferas que, ao longo do tempo, o homem vem separando. é a necessidade de que o homem enxergue o mundo de um outro modo, em um emaranhado de relações que se influenciam mutuamente.
 Este modo de entender e receber a realidade, como conhecimento, acaba por desembocar nos processos educativos, pois a escola não apenas ensina um conteúdo, mas ensina o modo como o mundo deve ser visto – no caso, compartimentado. O pensamento complexo pensa a totalidade e, neste sentido, não há um homem considerado biologicamente e outro considerado social ou antropologicamente: há, simplesmente, o homem. Dito isto, devemos reconhecer a clara influência que o homem exerce no próprio conhecer:
Os Sete saberes necessários à educação do futuro:
As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão
 Tanto o erro quanto a ilusão são presentes na produção do U4- Os fundamentos teóricos da educação 197 conhecimento – basta olhar para a história da ciência, por exemplo, e perceber que, muitas vezes, o homem se perdeu não na realidade, mas em sua capacidade de conhecer
Os princípios do conhecimento pertinente
 Um conteúdo apenas pode se tornar verdadeiro em seu contexto, pois é onde pode ser reconhecido seu sentido.
Ensinar a condição humana
 Aprende-se sobre o homem físico-biológico, psicológico, social, mas pouca preocupação há com o que seja o homem enquanto homem, uma complexidade de dimensões que acontecem ao mesmo tempo – no indivíduo, tais dimensões não se separa, mas se complementam de modo que surja uma unidade em meio a diferentes partes. O ser humano, enquanto complexidade precisa aprender sua unidade múltipla
Ensinar a identidade terrena
 A educação não pode deixar de lado a dimensão da vivência do homem junto ao seu lugar no espaço: vivemos em um planeta que tem uma história.
Enfrentar as incertezas
 O mundo é imprevisível em seu dar-se no tempo, e o homem em formação tem de estar pronto para não desistir diante do que não conhece; isto, pois, mesmo sem conhecer, a vida exige que se leve o projeto de vida adiante, não sendo possível esperar a certeza chegar.
Ensinar a compreensão
 No educar para a compreensão “encontra-se a missão propriamente espiritual da educação: ensinar a compreensão entre as pessoas como condição e garantia da solidariedade intelectual e moral da humanidade”
A ética do gênero humano
 Convivência que permita a realização dos indivíduos que partilham a mesma realidade. Educar para esta ética é ensinar a refletir sobre as diferentes formas de organização da sociedade, tendo o conceito de “democracia” como guia.
 Podemos perceber que cada um dos sete saberes indica diferentes necessidades de libertação do ser humano, que acaba preso por ideias e situações que ele não criou, mas que acaba se perpetuando, neste sentido, o maior desafio da educação é a libertação.
 Que escola é esta, tão necessária ao homem do século XXI?
É uma escola plural, rica em manifestações humanas, aberta ao mostrar-se do mundo, que ensina a enfrentar as necessidades e incertezas que ocorrem no caminho, acima de tudo, é uma escola que permitirá um novo pensamento, sobre o qual será possível um novo estar do homem junto ao mundo.
Anhanguera Educacional
Nome: Ramon Argentino Venceslau
Professor (a): Adelia Maria Pimentel Povoa
Disciplina: Fundamentos da Educação
2º Período de Letras – Português / Inglês

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