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Quimica analitica

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Gravimetria 
2 - Na gravimetria por precipitação, o analito é separado de uma solução da amostra como um precipitado e é convertido a uma espécie de composição conhecida que pode ser pesada. O analito é convertido a um precipitado pouco solúvel. Então esse precipitado é filtrado, lavado para a remoção de impurezas e convertido a um produto de composição conhecida por meio de um tratamento térmico adequado e pesado.
3 - Um agente precipitante gravimétrico deve reagir especificamente, ou pelo menos seletivamente com o analito.
Reagentes Específicos: São raros, reagem apenas com uma única espécie química – DIMETILGLIOXIMA reagente específico para o Ni2+ em meio básico. 
Reagentes Seletivos: São mais comuns, reagem com um número limitado de espécies - AgNO3 precipita em meio ácido cloreto, brometo, iodeto e tiocianato.
4 - Quando o reagente adicionado gerar uma supersaturação relativa elevada, a velocidade de formação de novos núcleos excederá bastante a velocidade de crescimento das partículas, como resultado tem-se um precipitado finamente cristalino ou coloidal, com tamanho da partícula de 10-7 a 10-4 m, as partículas são tão pequenas que sofrem decantação e permanecem em solução.
 Porém, se a supersaturação relativa for mantida baixa, a velocidade de crescimento, com a deposição de material sobre as partículas já existentes pode prevalecer sobre a taxa de nucleação, gerando um precipitado gradualmente cristalino, com tamanhos com d> 10-4 m que é o ideal. 
Para se obter precipitados com grande tamanho de partículas, deve-se ter uma solubilidade alta do precipitado; a concentração do reagente deve ser baixa; a adição dos reagentes deve ser lenta e com agitação e temperatura deve ser elevada, pois ela pode aumentar ou diminuir a solubilidade das substâncias.
5 - Suspensões coloidais são estáveis porque, em geral, as partículas apresentam cargas positivas ou negativas, dificultando a coagulação.
 As partículas coloidais têm carga elétrica. Todas as partículas têm carga de mesmo sinal. A ação repulsiva entre as cargas tende a impedir que as partículas se unam e este é um fator de máxima importância na estabilidade das dispersões coloidais. Quando se forma AgCl na presença do excesso de íons Ag+ , as partículas coloidais ficam estabilizadas pela adsorção primária de íons Ag+ , como é mostrado na Figura 4(a). O sistema em conjunto é eletricamente neutro: os íons NO3- que são atraídos até a partícula positiva é chamado de contra-íon ou íons contrários.
6 – A coagulação é o processo pelo qual, uma suspensão coloidal é convertida em um sólido filtrável.
7 – Para eliminar o problema de peptização durante a lavagem, usa-se uma água de lavagem com um eletrófilo volátil que será evaporado durante a secagem do pepitado. 
 8 - A co-precipitação é o processo pelo quais substâncias solúveis se incorporam aos precipitados durante sua formação. Pode ocorrer de duas maneiras:
a) Co-precipitação por adsorção superficial
b) Co-precipitação por oclusão
Ele proporciona o erro na análise gravimétrica.
9 – Adsorção superficial: ocorre mais para coloides coagulados devido a sua grande área superficial. As formas de se diminuir a adsorção suspenção são: lavagem; digestão; reprecipitação.
Formação de cristal misto: Quando um íon contaminante substitui íons no cristal precipitado. Neste caso os processos de lavagem, digestão e reprecipitação não têm efeito, então deve-se eliminar o contaminante numa etapa prévia.
Oclusão: ocorre devido ao rápido crescimento do cristal como o aprisionamento de contra-íons. A forma para diminui-la é por meio da precipitação lenta, a reprecipitação, e a digestão a altas temperaturas.
Aprisionamento mecânico: ocorre o aprisionamento de parte da solução mãe. . A forma para diminui-la é por meio também da precipitação lenta, a reprecipitação, e a digestão a altas temperaturas. 
Método de Mohr: deteção do ponto de final numa volumetria de precipitação. O método baseia-se na formação de um segundo precipitado que inclua o titulante, de cor diferente do primeiro, durante uma titulação. A aplicação mais comum é na titulação do ião cloreto (Cl–) com o ião prata (Ag+), sendo o indicador um precipitado vermelho de cromato de prata (Ag2CrO4).
O método de Volhard é um procedimento indireto para determinação de íons que precipitam com a prata. O excesso de prata é determinado por meio de titulação, com uma solução padrão de tiocianato de potássio ou de amônio usando-se íons ferro(III) como indicador. 
As mais importantes aplicações do método de Volhard são as que se relacionam com a determinação de cloretos, brometos e iodetos em meio ácido. A solução nítrica contendo o halogeneto é tratada com nitrato de prata em excesso e esse excesso titulado com solução de tiocianato.
O método de Fajans é parecido com o método de Mohr, porém, ao invés de fazer uso de um segundo reagente precipitante como indicador, utiliza um indicador de adsorção. Enquanto houver cloretos livres na solução de amostra, os cloretos estarão em torno do precipitado (AgCl) e impedirão a adorção do indicador, mantendo sua coloração inicial. No ponto de equivalência, após a precipitação total do cloreto, e no menor exceso de Ag+, o indicador é adsorvido na superfície do precipitado e altera sua coloração. Por não ter "competição" entre os íons, como no caso do cloreto e do cromato, o método de Fajans é mais preciso que o método de Mohr.

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