Buscar

UNIDADES FOTOPOLIMERIZADORAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIDADES FOTOPOLIMERIZADORAS
- Procedimentos clínicos utilizam produtos foto ativados; Fundamental para a utilização do sistema adesivo
- Na década de 70 era utilizada luz ultravioleta (nuva-lite) a polimerização era incompleta; Restaurações fracas, opacas, malefícios para paciente;
- Na década de 80 eram utilizadas lâmpadas alógenas – restaurações estéticas / restaurações mais resistentes
- Na década de 90 já eram utilizados fotopolimerizadores LED / 
A polimerização: é uma reação química que da origem aos polímeros. E, quem da origem aos polímeros são unidades estruturais, chamadas de monômeros
Quando polimerizamos compósitos dentários, os compostos de monômeros de dimetacrilato criam cadeias poliméricas tridimensionais; 
Compósitos dentários são materiais poliméricos baseados em monômeros de dimetacrilato que criam cadeias poliméricas tridimensionais quando polimerizados;
A reação de polimerização ocorre na matriz orgânica das resinas compostas: MMA // BIS-GMA// UDMA// SILORANO 
Possui instabilidade de cor
Amina terciária aromática é muito reativa
Descoloração 
intríseca- TIPOS- PROCESSOS DE POLIMERIZAÇÃO:
Polimerização química:
- base + catalisador (dois potes)
- iniciador: peróxido de benzoíla
- ativador: amina terciária
Polimerização física:
- pasta única
- sistema iniciador: foto ativador + amina ativadora
- ativado pela luz
Polimerização dual:
- pasta única – dois sistemas de ativação: químico + físico
- CANFOROQUINONA: é o foto iniciador mais utilizado que é excitado pela luz visível de cor azul entre 400nm e 560 nm, com pico de 
Cor amarela
Espectro de luz (vai do infra-vermelho até o ultravioleta) tem comprimento de onda diferentes foto iniciadores;
A faixa que atinge a canforoquinona é entre 400nm e 560nm de cor azul;
- MECANISMO DE POLIMERIZAÇÃO: acontece em três etapas
1- A primeira delas é a INDUÇÃO, onde ocorre a excitação do foto iniciador, ativado pela luz que interage com uma amina terciária, liberando radicais livres:
R-C-O-O-C-R + ATIVADOR + R-C-O (radical livre)
2- A segunda etapa é a PROPAGAÇÃO, advindo da liberação de radicais livres, fazendo com que as duplas ligações do carbono sejam quebradas, liberando mais radicais livres que proporcionam a propagação do processo de polimerização:
R-C-O (radical livre) + C=C >>> R- C-O- C – C (radical livre)
R-C-O-C-C-C (radical livre) >>> R-C-O-C-C-C-C-C-C-C (radical livre)
3- A terceira etapa é a TERMINAÇÃO, que acontece quando o material vai ficando rígido, dificultando a ocorrência de reações químicas responsáveis pela polimerização:
R-C-O-C-C (radical livre) + (radical livre) O-C-R >>> R-C-O-C-C-O-C-R 
 (polímero)
R-C-O-C-C (radical livre) + (radical livre) C-C-O-C-R >>> R-C-O-C-C-C-C-O-C-R 
 (polímero)
Quanto maior luz, maior número de fótons, mais canforoquinona excitada, mais radicais livres;
Quando maior conversão de monômeros em polímeros, melhores propriedades físicas e mecânicas da resina composta;
A dureza do material, vai depender da intensidade de luz e do tempo de exposição à essa luz;
O tempo de exposição e profundidade de polimerização vai determinar as propriedades do material – dureza e resistência - e depende da quantidade de luz que é perdida a medida que passa da superfície para o centro da restauração;
- CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO: as resinas compostas contraem 1,5% a 3% do seu volume, sendo esse volume imutável; E elas contram do seu estado de pasta para seu estado de dureza;
- TENSÃO DE CONTRAÇÃO: Força decorrente da contração do material, essa força é tão grande que pode fazer com que a resina que está contraindo desgrude da parede dentinária;
Clinicamente, a tensão de contração é mais relevante que o volume de contração;
A tensão pode ser controlada e o volume do percentual de contração da massa é mutável;
Quanto mais rápido o processo de formação de polímeros menos tempo o material permanece nas fases pré- gel e gel; 
- PONTO GEL:
É o momento em que a resina passa do estado fluido para o estado viscoso;
Formam-se cadeias poliméricas lineares, as quais vão se ramificando formando cadeias cruzadas entre as cadeias lineares;
 
Fase pré-gel: momento que trabalhamos para diminuir a tensão de contração. Ou seja, as moléculas podem deslizar e adquirir novas posições e orientações, compensando o estresse da contração de polimerização e é a partir dela que a resina adquire uma alta elasticidade; E, o estresse de contração gerado não é transferido para interface de união, devido a capacidade de escoamento das moléculas;
Fase pós-gel: capacidade de escoamento fica diminuída e começa a transferir o estresse gerado pela contração de polimerização para a interface dente-restauração;
- UNIDADES DE FOTOATIVAÇÃO: aparelhos fotopolimerizadores devem emitir energia luminosa dentro do espectro de luz azul.
Lâmpadas Halógenas de quartzo ou tungstênio
- São aparelhos fotopolimerizadores capazes de gerar energia luminosa com espectro de radiação filtrada;
- Emitem luz em comprimento na faixa de 360 – 550 nm (pico entre 460-480 mn) 
- Utilizados na polimerização de produtos com diferentes tipos de fotoativador;
UNIDADES: Fonte emissora de luz (lâmpada halógena – emite luz branca); 
 Filtro óptico espectral (obtenção de luz na faixa adequada - Possibilita a passagem dos comprimentos de onda adequados- Barra os comprimentos de luz indesejáveis) 
 Condutor de luz (ponteira de fibra óptica)
 
 BASE + PISTOLA
 VANTAGENS: boa efetividade, baixo custo
 DESVANTAGENS: espectro contínuo e largo- necessita de filtro, altas temperaturas e altos níveis de ruído – sistema de ventilação, vida útil pequena (50h a 100h)
Diodos Emissores de Luz – LED
- Semicondutores específicos emitem luz de diferentes cores, sempre numa faixa muito estreita de comprimento de onda;
1ª GERAÇÂO: densidade de potência entre 100 e 150 mW/cm²
2ª GERAÇÃO: densidade de potência entre 300 a 1100 mW/cm²
3ª GERAÇÂO: densidade de potência entre 1100 mW/cm²
- Para uso odontológico, as unidades de LED’s devem emitir luz azul, em uma faixa de 460 a 480 nanômetros;
- As fontes de LEDs são utilizadas em várias áreas na odontologia
- São aparelhos compostos por um circuito eletrônico (CI), fonte de luz e ponteira transmissora;
VANTAGENS: vida útil maior que 10.000h , não provoca aquecimento, baixo custo de energia, equipamento compacto sem filtro e refrigeração
DESVANTAGENS: baixa potência- 300 mW/cm², estreito intervalo de emissão espectral (440 a 490 nm)
Não são utilizados na OdontologiaArco de Plasma 
Laser de Argônio
- INTENSIDADE DE LUZ OU DENSIDADE DE POTÊNCIA: 
É medida em quantidade de energia por área de superfície – mW/cm²
Deve ser suficiente para ativar o fotoiniciador presente no material e produzir um número aceitável de radicais livres que possam levar a uma adequada polimerização;

Continue navegando