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Fotopolimerização Resumo

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Fotopolimerização 
 Processo de polimerização: 
 Essa reação química ocorre por meio da ativação de um sistema acelerador-iniciador. Esse sistema 
gera radicais livres que quebram as duplas ligações dos monômeros. Depois geram novos radicais 
livres, proporcionando a união dos monômeros a partir da contração de polimerização, e assim, 
formando polímeros. 
 
Contração de polimerização: 
 Existem monômeros de alto e de baixo peso molecular. Nos monômeros de baixo peso molecular, 
essa contração é bem grande, enquanto que nos monômeros de alto peso molecular, essa contração 
de polimerização é menor, porém, se a gente fabrica uma resina composta apenas com monômeros 
de alto peso molecular adicionados a carga, nós teríamos uma resina muito dura, sendo impossível 
de usar clinicamente. Quanto maior a conversão dos monômeros em polímeros maior a contração 
de polimerização. Em algumas resinas pode existir um monômero residual. Quando existe esse 
monômero residual, quer dizer que esse grau de conversão entre monômeros e polímeros não foi 
tão alto. Pode acarretar na formação de espaço entre o material restaurador e o dente, ocorrendo a 
microinfiltração. 
 Polimerização química: 
 É necessário que o acelerador e o iniciador sejam disponibilizados em embalagens separadas. 
Assim, uma das pastas contém o iniciador (um peróxido orgânico, como o peróxido de benzoíla) e a 
outra contém o acelerador (em geral, uma amina orgânica). A reação de polimerização inicia-se 
somente no momento em que as duas pastas são misturadas. 
 
Polimerização física: 
 Um estímulo físico (em geral sob forma de uma luz azul com comprimento de onda específico) ativa 
o iniciador (uma diquetona), que reage com uma amina orgânica, promovendo a formação de radicais 
livres e a conversão das pequenas moléculas dos monômeros em longas cadeias poliméricas. O 
fotoiniciador mais comumente utilizado é a canforoquinona, que tem seu pico de absorção na faixa 
de luz com comprimento de onda de 470 nm. 
 
 
 
Polimerização dual: 
 A reação de polimerização é ativada tanto de forma química como física. Assim como nos materiais 
de polimerização exclusivamente química, é necessário que o iniciador e o ativador sejam 
disponibilizados em embalagens separadas. No momento em que as duas pastas são misturadas, 
tem início a parte química da polimerização. Entretanto, graças à presença de fotoiniciadores 
sensíveis à luz azul (canforoquinona), é possível ativar também a parte física da reação, de modo a 
acelerá-la e, consequentemente, reduzir o tempo necessário para a polimerização inicial do material. 
Os compósitos duais mais comumente empregados são os cimentos resinosos por meio da 
combinação da ativação química e física, é possível beneficiar-se das vantagens clínicas da 
fotoativação (nos locais em que há acesso à luz) e ainda, contar com a polimerização química nas 
regiões em que o acesso à energia luminosa é insuficiente. 
 
 Fotoiniciadores: 
 A canforoquinona (470 nm), apesar de ser a mais usada, possui uma coloração amarelada, no caso 
de resinas estéticas e resinas mais claras, houve a necessidade de inserir outros fotoiniciadores 
como o PPD e a lucerina (400-450 nm). A diferença é que o PPD e a lucerina, iniciam em um 
comprimento de onda mais baixo do que a canforoquinona. Nesse caso nós precisamos observar 
qual a potência do nosso fotopolimerizador quando formos utilizar resinas que contenham PPD e 
lucerina 
 
 Reação da polimerização 
 A reação de polimerização é caracterizada pela aproximação das moléculas de monômero e, 
consequentemente, por uma redução no volume do material. Esse fenômeno, conhecido como 
contração de polimerização, tem relação direta com a quantidade de matriz orgânica do compósito: 
quanto maior o volume de matriz, maior a contração e vice-versa. Nos compósitos contemporâneos, 
a contração varia entre aproximadamente 2 e 6% do volume, com os menores valores ocorrendo nos 
materiais com menor volume de matriz orgânica. O grau de contração é, ainda, influenciado pelo tipo 
de matriz e pelo comprimento das moléculas de monômero, uma vez que quanto menor a cadeia 
molecular, maior o número de ligações covalentes necessárias para a formação dos polímeros. 
Indução 
Inicia com a quebra de moléculas do iniciador por ação do ativador, gerando radicais livres, e esses 
radicais irão promover a propagação. 
Propagação 
Essa reação é caracterizada pela quebra de ligações duplas dos monômeros, esse monômero 
ativado passa a agir como um radical livre, fazendo com que a reação prossiga. 
 
Terminação 
Duas moléculas ativas se unem, trocando energia, fechando a cadeia do polímero 
 
 Inicialmente as resinas compostas apresentavam ativação por reação química: 
 
 
 Na década de 70 o sistema de ativação química das resinas compostas foi substituído pelo sistema 
de ativação física: 
 
 Surgiu no início da década de 80 a primeira resina composta ativada pelo sistema de luz visível, 
provocando uma verdadeira revolução na odontologia: 
 
 
 Fatores que influenciam a polimerização ativada pela luz visível: 
Intensidade de luz; 
Polimerização incompleta; 
Poder de penetração insuficiente da luz (fonte de luz impropria, tempo curto de exposição, 
interferências externas, como as estruturas dentais). 
 
Fator C (fator de configuração cavitária) 
Quanto maior for a área aderida em relação a área livre, maior o estresse de polimerização. 
 
 
𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑠 𝑎𝑑𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎𝑠
𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑠 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒𝑠 
 
 
Estresse de polimerização: 
 É um dos principais problemas associados ao uso de compósitos na odontologia. 
 Com a contração de polimerização e a consequente redução de volume do material, são geradas 
tensões na interface entre os compósitos e os substratos dentais. 
 Quando as forças relacionadas ao estresse da contração são superiores à resistência adesiva pode 
ser criado um espaço (uma ruptura de união). 
Luz ultravioleta 
pasta catalisadora pasta base
Luz Visível 
 
 Esse estresse de polimerização pode causar uma infiltração marginal, manchamento marginal, cárie 
secundária. E em situações que a contração do estresse é alta, porém, não o suficiente para romper 
essa união adesiva, é possível que as forças sejam transmitidas ao remanescente, causando 
problemas como a flexão das cúspides e a sensibilidade pós-operatória. 
 
Considerações importantes: 
 Compósitos mal polimerizados apresentam propriedades físico-mecânicas inadequadas, além da 
certa toxicidade devido aos monômeros residuais. 
 Quanto maior o volume de material, maiores os efeitos deletérios da contração. 
 Quanto maior a espessura do compósito, mais difícil sua polimerização em profundidade.

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