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História da Eletroterapia – Fisioterapia

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Sumário
2
Eletricidade
Contexto histórico
A
história da eletricidade tem seu início no século VI a. C., na Grécia Antiga, quando o filósofo Thales de Mileto, após descobrir uma resina vegetal fóssil petrificada chamada âmbar (que significa elektron em grego), esfregou-a com pele e lã de animais e pôde então observar seu poder de atrair objetos leves como palhas, fragmentos de madeira e penas.
Fragmentos de resina orgânica
O âmbar é uma resina de árvores, oriunda principalmente de pinheiros de cerca de 50 milhões de anos de idade, que se fossiliza. Embora não seja um mineral, é por muitas vezes considerado e utilizado como gema na manufatura e objetos ornamentais. As antigas resinas produzidas agiam como fator de proteção contra a ação das bactérias e contra o ataque de insetos à casca das árvores. A resina que ficava no exterior da madeira acabava por perder água e ar de sua composição, formando assim uma substância endurecida e resistente ao tempo e a água.
Os estudos de Thales de Mileto foram continuados por diversos estudiosos, como o médico da rainha da Inglaterra William Gilbert, que, em 1600, denominou o evento de atração dos corpos como eletricidade. Ele também descobriu que outros objetos, ao serem atritados com o âmbar, também se eletrizavam. Por isso, chamou tais objetos de elétricos. No século XVII, a eletrificação por atrito foi estudada mais à fundo, e Otto von Guericke desenvolveu a primeira máquina geradora de cargas elétricas, construída com uma esfera de enxofre que girava atritando-se com a terra seca.
Em 1730, o físico inglês Stephen Gray identificou que além da eletrização por atrito, também era possível eletrizar corpos por contato, ou seja, encostando um corpo eletrizado em um corpo neutro. Através de tais observações, ele chegou em um conceito de existência de materiais que conduzem a eletricidade com maior e menor eficácia, e os denominou de condutores e isolantes elétricos. Com isso, Gray viu a possibilidade de canalizar a eletricidade e levá-la de um corpo a outro. [1: (Anjos 2018)]
Reunindo os estudos de todos os seus antepassados, Charles Du Fay publica em 1733 dois importantes princípios que contribuíram enormemente para o desenvolvimento dos estudos posteriores: a afirmação de que um corpo eletrizado repele todos aqueles que também estão eletrizados e atrai os não-eletrizados, e também a existência de dois tipos de eletricidade, a vítrea e a resinosa. Ele afirmou que a eletricidade vítrea estava presente em materiais como vidro, pedra-cristal, pedras preciosas, pelos de animais, lã, etc. Já a resinosa, estava presente no âmbar, linha, papel, etc. Segundo ele, a eletricidade vítrea era aquela que repelia todos aqueles que possuíam a mesma eletricidade, e atraía os materiais de eletricidade resinosa. [2: (Boss e Caluzi 2007)]
Benjamin Franklin concluiu que a eletrização de dois corpos atritados era a falta de um desses dois tipos de eletricidade em um dos corpos, identificando as primeiras noções de cargas positivas e negativas. Ele realizou (ou até hoje supõe-se que ele tenha realizado) um experimento em 1752, cujo procedimento foi prender uma chave de metal à uma linha, e esta linha içava uma pipa de seda aos céus de uma tempestade cheia de raios e trovões. Ao tocar nessa chave, ele sentiu a carga elétrica acumulada nela, e provou assim que os raios eram fenômenos de natureza elétrica. 
Em 1756, Luigi Galvani fez estudos e descobriu a chamada bioeletricidade. Ele fez a famosa experiência em que potenciais elétricos produziam contrações na perna de uma rã morta. Galvani havia deixado uma rã dissecada na mesa de seu laboratório, próximo a um gerador elétrico, e casualmente um de seus ajudantes tocou a ponta de um bisturi nos nervos internos da rã, no mesmo momento em que o gerador estava lançando centelhas. Neste instante, para a surpresa de todos, as pernas da rã se contraíram. [3: (Rafael 2014)]
Noções de grandezas elétricas
Átomos
T
udo que compõe o Universo são matérias, e estas podem ser definidas como sendo qualquer substância líquida, sólida ou gasosa que ocupe um lugar no espaço. Todas as substâncias são compostas por moléculas, que se tratam de um acúmulo de átomos através de ligações químicas. 
Podemos definir um átomo como a menor partícula de um corpo de um elemento. O átomo é feito de um núcleo central carregado positivamente (constituído de prótons carregados positivamente e nêutrons sem carga), com partículas carregadas (elétrons) orbitando ao seu redor, lembrando um sistema solar em miniatura. Um átomo contém a mesma quantidade de prótons e elétrons, dessa forma não há nenhuma carga proeminente. Se esse equilíbrio é destruído, o átomo passa a ter uma carga predominante, e é chamado de íon. Se um elétron é removido deste átomo, a carga predominante passa a ser a positiva, tornando-se assim um íon positivo, um cátion. Se um elétron é acrescentado, a carga mais abundante passa a ser a negativa, se tornando assim um íon negativo, um ânion. 
Duas partículas de cargas opostas se atraem e duas partículas com a mesma carga se repelem. Dessa forma, um elétron e um próton são atraídos um para o outro, enquanto dois elétrons vão se repelir. Este processo ocorre através da presença de um campo elétrico. [4: (Kitchen 2003)]
Campos elétricos
Em torno de qualquer partícula carregada existe um campo elétrico, através do qual a força das cargas é transmitida a outras partículas carregadas. Sempre que duas partículas carregadas interagem, seja por meio de forças de atração ou repulsão, a força de Coulomb (força elétrica exercida entre duas cargas) de uma das partículas é transmitida através do campo eletromagnético e é sentida pela outra partícula, gerando uma energia potencial, que é por sua vez transformada em trabalho, e assim gerando o movimento das partículas carregadas.
Quanto maiores ou mais próximas as cargas estão uma da outra, maior é a força atrativa ou repulsiva entre elas. 1
Corrente elétrica 
O estudo e a aplicação de cargas elétricas são o alvo do estudo da Eletroterapia, e também os conceitos mais importantes. A corrente elétrica pode ser definida como um movimento de cargas elétricas em um meio condutor, gerado por um campo elétrico. A intensidade de uma corrente é proporcional à intensidade de sua voltagem, que é a força necessária para ocasionar a movimentação dos elétrons, criando assim uma corrente elétrica. A voltagem é medida pela unidade Volt (V).
As correntes elétricas são expressas pela unidade ampère (A). Um ampère significa 1 coulomb de carga fluindo através de um ponto em 1 segundo.
Existem dois tipos de correntes elétricas, diferenciadas pelo sentido que o fluxo toma. Se os elétrons seguem um único sentido, esta corrente é chamada de contínua. Se estes mudam de direção constantemente, estamos falando de uma corrente alternada. 
A intensidade de uma corrente também depende da facilidade com que uma partícula carregada se desloca em um determinado meio.
Condutores
Os condutores são as matérias que permitem a passagem de corrente elétrica. Em alguns materiais, como por exemplo os metais, a carga é transportada apenas por elétrons. Em materiais nos quais os átomos estão livres para se moverem, a carga é transportada por íons. Um líquido no qual os íons são os transportadores de carga, é o que chamamos de eletrólito, citando como exemplo o nosso próprio corpo humano.
Por outro lado, as matérias que oferecem resistências à passagem de correntes elétricas são os chamados isolantes. 
Nos sistemas biológicos, muitos íons estão presentes em condições fisiológicas, como o Na+, o K+ e o Cl. Esses íons movem-se livremente por substâncias como o líquido intracelular, músculos e nervos, por exemplo, por estas estruturas serem bons condutores biológicos. Por outro lado, pele e gordura, são fracos condutores, e podem agir como isolantes ou atenuantes de condução quando da aplicação da Eletroterapia.
Capacitância
É a propriedade de um sistema, formado por isolantes e condutores, de armazenar cargas.Os sistemas capacitivos tendem a bloquear correntes diretas, mas tendem a deixar passar correntes alternadas. As células dos diferentes tecidos biológicos têm função semelhante à função de capacitores, pois elas possuem capacitância, resistência e impedância próprias, que variam de acordo com o tipo de célula. Além disso, elas geram voltagem, mantém uma diferença de potencial, a qual varia conforme necessidade, além de armazenarem energia elétrica.
Essas funções são constantes, e gastam energia, ou seja, são funções ativas, necessárias para a manutenção do bom funcionamento do organismo.
ADICONAR FREQUÊNCIA e COISAS DE ONDAS
Outros conceitos importantes
Ânodo: polo positivo de uma corrente elétrica.
Cátodo: polo negativo de uma corrente elétrica.
Polos: são as duas extremidades de um condutor.
Eletroterapia
Contexto histórico
A
credita-se que a Eletroterapia tenha origem ainda na era das cavernas. Hoje, a teoria mais disseminada é o relato de um homem que sofria de dores crônicas no calcanhar e que pisou acidentalmente em uma raia elétrica, enquanto banhava-se em um rio, e obteve melhora de seus sintomas. Os registros científicos das descobertas relativas ao torpedo, condução e efeitos fisiológicos podem ser organizados em uma linha do tempo simplificada:
Representação do peixe torpedo. A área esbranquiçada corresponde a área responsável pelo choque elétrico.
O torpedo, também chamado de peixe Tremelga, é um peixe cartilaginoso do grupo das raias que pode atingir até 1 metro de comprimento. Vive nos oceanos Atlântico e Pacífico, em águas de temperaturas inferiores a 20°C., de hábitos noturnos e alimenta-se de pequenos peixes e alguns crustáceos. Durante o dia, enterra-se na areia e fica apenas com os olhos de fora. Quando salta sob a presa, desfere uma carga elétrica que pode atingir 200 volts e frequências de até 600 Hz. Depois de atordoada, a presa é ingerida sem grande resistência. 2
2500 a.C. – Ilustração na parede de uma tumba egípcia, demonstrando um pequeno barco com um homem içando um bagre do rio Nilo, e experienciando um choque durante o ato.
384 - 322 a.C. – Aristóteles, no livro História dos Animais, descreve o peixe Torpedo mencionando: “Ele necrosa as criaturas que quer capturar, dominando-os com um choque que possui em seu corpo e se alimentando deles”.
372 - 287 a.C. – O filósofo grego Teofrasto reconheceu que o choque causado pelo torpedo poderia ser conduzido pela lança usada para capturá-lo. Séculos depois, Plutarco percebeu que o efeito também poderia ser conduzido pela própria água. 
1 - 46 d.C. – Scribonius Largus introduz na medicina os valores curativos do choque do peixe para o alívio de dores de cabeça e gota. [5: (Tsoucalas, Karamanou e Lymperi 2004)2 (Volta 2018)]
Apesar de anteriores descobertas que foram efetuadas, os estudiosos e cientistas da época não dispunham de recursos que os possibilitassem documentar apropriadamente ou desenvolver as suas ideias e teorias. Logo, anos depois, nos deparamos com os mesmos questionamentos que não foram solucionados, nas mãos de outros cientistas que possuem mais recursos e que puderam desenvolver seus conhecimentos com base em experiências prévias.
Scribonius Largus, o médico da corte do imperador romano Claudius no ano 46 a.C., descreveu o uso efeito de correntes elétricas produzidas pelo peixe torpedo para alívio de dores de cabeça e gota, conhecido como “Efeito Torpedo” pelos estudiosos da época. Na prática, Scribonius descreveu em sua obra Compositiones medicinae o tratamento que utilizava para suas práticas clínicas:“Para qualquer tipo de gota, um peixe torpedo negro vivo deve ser, quando a dor se iniciar, colocado abaixo dos pés. O paciente deve ficar de pé em uma costa úmida banhada pelo mar, e ficar desta forma até que seu pé inteiro e perna, até o joelho, esteja dormente. Isto elimina a dor, e previne-a de retornar.” 1
As investigações sobre a eletricidade no corpo humano tiveram notórios avanços no século XVIII, com os adventos da bateria elétrica e outros equipamentos que produziam eletricidade. O neurologista francês Guillaume Duchenne (1806-1875), considerado pai da Eletroterapia, foi o maior responsável pelas descobertas do uso de eletricidade no tratamento, reabilitação e cura de diversas doenças.
Duchenne também foi o responsável por construir o seu próprio aparelho e neuroestimulação muscular, e também desenvolveu o uso de eletrodos para condução da carga elétrica para pontos focais de um organismo.Fotografia de um paciente de Duchenne
Quando a fotografia entrou em cena na década de 1830, os cientistas logo perceberam que ela poderia revelar segredos de mundos invisíveis, como bactérias microscópicas ou galáxias. Alguns também acreditavam que a câmera poderia ir mais longe do que a mera imagem de uma superfície por si só: na opinião desses homens, a fotografia poderia fornecer informações sobre o funcionamento interno do corpo, da mente e até mesmo do exato momento da morte. As fotografias mais extremas do século XIX foram feitas por cientistas que buscavam respostas para perguntas sérias sobre a natureza da nossa existência. Um desses homens foi o francês Guillaume Duchenne.
Em 1862, Duchenne quis testar a teoria popular de que o rosto estava diretamente ligado à alma. Ele já havia feito alguns experimentos onde aplicava choques elétricos em músculos lesionados de pacientes e argumentava que, se pudesse aplicar correntes elétricas no rosto de um sujeito, ele poderia estimular os músculos e fotografar os resultados. O problema era que, embora fosse fácil ativar respostas físicas com choques elétricos, a maioria das pessoas relaxava imediatamente após o choque ter passado, rápido demais para uma câmera da época ser capaz de registrar. 
Um sapateiro, paciente do hospital onde Duchenne trabalhava, sofria da paralisia de Bell. Essa doença causa paralisia facial, o que significava que o sapateiro ficaria com sua expressão por alguns minutos, depois de receber o tratamento de eletrochoque; tempo suficiente para o fotógrafo registrar sua expressão. 
Duchenne submeteu o sapateiro a mais de 100 sessões, aplicando eletrodos em várias partes de seu rosto a fim de extrair uma gama variada de emoções. Enquanto isso, Paul Tournachon batia as fotografias.  Os resultados foram publicados em Mecanisme de la physionomie humanes. A obra foi apreciada por muitos intelectuais da época, entre eles Charles Darwin. 
Ainda que a experiência seja aterradora e desumana aos nossos olhos, algo de bom saiu dela. Duchenne conseguiu determinar que, quando uma pessoa expressa um sorriso genuíno, alguns músculos específicos são ativados. Na fisiologia, o sorriso autêntico é chamado de sorriso de Duchenne. 2
Definição 
A
eletroterapia foi definida como uma força de tratamento utilizada em pacientes, realizado através da utilização de meios elétricos, ou seja, a aplicação de forças elétricas aplicadas ao um organismo, ocasionando alterações fisiológicas com fins terapêuticos. Em definição específica, é a aplicação de forças de campos elétricos sobre as estruturas excitáveis bioelétricas que possuem carga no interior de um organismo. Estas forças desencadeiam reações terapêuticas, através de redes nervosas ou do meio iônico.
A eletroterapia tem feito parte do dia a dia do fisioterapeuta desde o início da prática profissional. Muitos pacientes já ouviram falar do famoso “choquinho” e muitos fisioterapeutas empregam essa técnica como parte de sua conduta, diariamente. No entanto, apesar de bastante difundida como sendo parte do repertório dos fisioterapeutas, existem muitas controvérsias em torno do emprego da eletroterapia.
É uma prática que evoluiu muito ao longo dos anos e as tecnologias empregadas hoje permitem uma variedade imensa de aplicações. Portanto, é fundamental que o fisioterapeuta que utiliza, ou pretende utilizá-la em sua prática clínica, mantenha-se atualizado em relação às novas tendências
As evidências que suportam o uso da eletroterapia como componente da prática fisioterapêuticasão extensas, porém apenas quando considerado seu uso como técnica adjuvante. Estudos que consideram a eletroterapia como intervenção isolada comprovam que esta não é a técnica mais efetiva. Entretanto, em combinação com outras modalidades de cuidados, como exercícios bem planejados e técnicas de terapia manual, as evidências que suportam seu uso são fortes.
A escolha da modalidade a ser empregada dependerá da disfunção de base e dos efeitos que se quer obter com a terapia, e não da modalidade em si. A habilidade do fisioterapeuta e sua familiaridade com a técnica são fatores determinantes para a escolha da modalidade ideal. Isso porque toda modalidade de eletroterapia envolve a introdução de um agente físico, ou energia, em um sistema biológico. Essa energia produz uma ou mais mudanças fisiológicas, que podem ser usadas como benefício terapêutico. 
Clinicamente, é provavelmente mais útil pensar de forma inversa: primeiramente determinar a natureza do problema a ser tratado; depois estabelecer as mudanças fisiológicas que precisam ocorrer para que esses efeitos sejam atingidos; e por fim, selecionar a modalidade que é capaz de gerar essas mudanças.
Muito importante lembrar, ainda, que toda aplicação de eletroterapia pode gerar um efeito colateral. Estar ciente desses efeitos e saber como minimizá-los, bem como estar ciente das contraindicações para o uso de determinada modalidade eletroterapêutica em determinado paciente, é fundamental para uma prescrição segura do tratamento e alcance dos objetivos terapêuticos almejados. [6: (Sabino 2017)]
Noções de grandezas elétricas
2
Bibliografia
2
Índice Remissivo
Índice Remissivo
2
A
Aristóteles, 3
C
Charles Du Fay, 2
D
Duchenne, 4
E
eletricidade, 2
R
raia elétrica, 3
S
Scribonius Largus, 3
Stephen Gray, 2
T
Teofrasto, 3
Thales de Mileto, 2

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