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INSTITUTO POLIGONO DE ENSINO – UNIDADE GLICERIO
Auxiliar em Enfermagem
CURATIVOS
Santo André
2018
INSTITUTO POLÍGONO DE ENSINO
CURSOS TÉCNICOS PROFISSIONALIZANTES
Curso de: Auxiliar de Enfermagem
Unidade: ☐Centro ☐Glicério ☐São Bernardo
Período: ☐Matutino ☐Vespertino ☐ Noturno
CURATIVOS
Otavio Henrique Ferreira Tomazine da Silva. N°28
Turma: 2EBACS
Santo André 
2018
INTRODUÇÃO
Curativo é o tratamento dado a uma lesão, que tem por finalidade evitar o aparecimento de infecção nas feridas assépticas, também protege a lesão contra traumatismos externos, absolve a secreção e facilita a drenagem por meio de medicamentos que favorecem a supuração, alivia a dor pela limpeza e tratamento da lesão. O curativo promove a cicatrização estimulando o tecido de granulação.
OBJETIVO
Os objetivos do curativo são a proteção da ferida, prevenção de infecção em caso de fechamento por segunda intenção ou uso de dreno e facilitação do processo de cicatrização. E este trabalho tende a focar na melhor técnica, materiais essencial para um ótimo procedimento.
FERIDAS LIMPAS: 
Nas feridas limpas, não drenadas, recomenda-se o uso de curativos nas primeiras 24 horas após a cirurgia. Se a incisão estiver seca, recomenda-se limpeza com água e sabão e secagem com gaze estéril. Não é recomendado uso de PVP-I nestas feridas. Não há evidências de prejuízo à cicatrização e de aumento de ISC em feridas descobertas. Se houver saída de secreção serosa ou sanguinolenta, a limpeza deve ser feita com SF0,9% estéril, repetindo-se quantas vezes for necessário, até interrupção da drenagem. Cobertura da incisão é recomendável para evitar que a secreção suje a roupa de cama e do paciente. Esta cobertura pode ser feita com uma única compressa de gaze estéril, com o mínimo de fita adesiva ou curativo adesivo sintético. Em caso de indicação de cobertura em feridas limpas, a literatura aponta vantagem para o uso de gaze seca e esparadrapo, quando comparada com materiais sintéticos. As coberturas devem ser limitadas somente ao local da incisão. Coberturas semi-oclusivas (filmes plásticos) são parcialmente permeáveis e impedem o contato com substâncias contaminadas, podendo ser utilizadas neste tipo de feridas, especialmente quando é utilizada sutura intradérmica. Seu fator limitante é o aumento de custos.
FERIDAS INFECTADAS: 
O processo de cicatrização só será iniciado quando o agente agressor for eliminado e o exsudato e os tecidos desvitalizados retirados. Fundamental nesta situação é a limpeza meticulosa. O excesso de exsudato deve ser removido, juntamente com exotoxinas e debris, pois a presença desses componentes pode retardar o crescimento celular e prolongar a fase inflamatória, o que prejudica a formação do tecido de granulação. A limpeza pode ser realizada com SF0,9% estéril com auxílio de gaze ou seringa, até o final do processo infeccioso, e os curativos deverão ser trocados sempre que saturados. O uso da SF0,9% limpa e umedece a ferida, favorecendo a formação do tecido de granulação, amolecendo os tecidos desvitalizados e favorecendo o debridamento autolítico. As soluções anti-sépticas, em sua maioria, não são indicadas para feridas abertas, por apresentar aumento das reações inflamatórias e dificultar o processo de cicatrização. Existem alguns fatores que interferem no processo de cicatrização. Alguns fatores sistêmicos são: oxigenação e perfusão tecidual deficientes; distúrbios nutricionais; presença de infecção; distúrbios do sistema hematopoiético; distúrbios metabólicos e hidroeletrolíticos; distúrbios neurológicos; tabagismo; distúrbios de coagulação; distúrbios vasculares; imunossupressão; falência renal; uso de corticosteróides; radioterapia e quimioterapia; idades extremas e doenças crônicas. Fatores locais também são importantes: presença de infecção; presença de corpos estranhos, tecidos necróticos e crostas; ressecamento; edema; pressão, fricção e cisalhamento; localização da ferida.
TIPOS DE CURATIVOS
Aberto - É aquele no qual utiliza-se apenas o anti-séptico, mantendo a ferida exposta. Ex: Curativo de intracath, ferida cirúrgica limpa.
Oclusivo -Curativo que após a limpeza da ferida e aplicação do medicamento é fechado ou ocluído com gaze ou atadura.
Seco - Fechado com gaze ou compressa seca (não se usa nada na gaze)
Úmido - Fechado com gaze ou compressa umedecida com pomada ou soluções prescritas.
Compressivo - É aquele no qual é mantida compressão sobre a ferida para estancar hemorragias, eviscerações, etc.
Drenagens - Nos ferimentos com grande quantidade de exsudato coloca-se dreno (Penrose, Kehr), tubos, cateteres ou bolsas de colostomia.
Material: 
Bandeja contendo:- Pacote de curativo (pinças: 1 anatômica, 1 dente de rato, 1 Kelly, 1 Kocher), 1 tesoura.Com 3 pinças: 1 anatômica, 1 dente de rato, 1 Kelly.- Pacote de gazes;- Esparadrapo, micropore;- Frasco com anti-septico (o mais utilizado atualmente é o álcool a 70%);- Éter;- Soro fisiológico;- Cuba rim (para receber o lixo);- Saco plástico para lixo (que vai envolver a cuba rim);- Forro de papel, pano ou impermeável para proteger roupa de cama;- Pomadas, algodão, seringas, ataduras, cubas (quando indicado)- 1 ou 2 pares de luvas. Deve-se usar máscara no procedimento.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
a) Ferida asséptica: não contaminada. Ex: Feridas operatórias
b) Ferida séptica: contaminada. Ex: Feridas laceradas
Denominamos de: Ferimento aberto - Solução de continuidade. Ex: Incisão cirúrgica, laceração penetrante ou escoriação. Ferimento fechado. Não dá solução de continuidade. Ex: Contusão ou equimose. Ferimento acidental - Ferimento devido a um infortúnio. Ferimento intencional - Causado por incisão cirúrgica (fins terapêuticos).
Inflamação- É uma reação anormal do corpo a qualquer tipo de ferimento. A resposta inflamatória ocorre em 3 fases: vascular, exsudativa e reparadora. Fase Vascular - Caracteriza-se por hiperemia local, devido a vaso dilatação. Nesta fase chega ao local plasma, anticorpos, células sanguíneas, ocorre processo fagocítico onde os leucócitos englobam as substâncias estranhas e células danificadas. Fase Exsudativa, ocorre formação de exsudato que são líquidos compostos por células sanguíneas, células de tecido danificado e corpos estranhos. Pode ser seroso, purulento (infecção), hemorrágico (eritrócitos). O acúmulo de exsudato nos espaços intersticiais causa edema e dor localizada. Fase reparadora - Cicatrização do ferimento, ocorre remoção das células teciduais lesadas pela regeneração de novas células e formação de tecido cicatricial.
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
Por primeira intenção: É a volta do tecido normal sem presença de infecção e as bordas do ferimento estão bem próximas. Pode ser usada sutura, materiais adesivos.
Por segunda intenção - Ocorre quando não acontece aproximação das superfícies com presença de infecção prolongada. O processo de cicatrização necessita de grande quantidade de tecido de granulação para fechar o ferimento.
Por terceira intenção - Ocorre quando é necessário fechamento secundário de uma ferida. Às vezes a ferida é aberta e suturada mais tarde ou é aberta por deiscência. 
FATORES QUE AFETAM A CICATRIZAÇÃO NORMAL
A idade, a nutrição, condições de vascularização, edema, inflamação local, hormônios, infecção e a extensão da lesão podem afetar a cicatrização normal. Na cicatrização é comum encontrarmos hemorragias e infecção. Para auxiliar um paciente portador de uma ferida, o enfermeiro deve estar a par da causa, do tipo de ferida e quando esta ocorreu, assim como conhecer a natureza básica dos problemas de saúde e do plano geral de assistência médica do paciente.
Procedimentos:
1 - Lavar as mãos.
2 - Preparar o Material.
3 - Explicar o procedimento ao paciente.
4 - Solicitar ou auxiliar o paciente a posicionar-se adequadamente.
5 - Expor a área a ser tratada.
6 - Colocar a cuba rim ou similar próximoao local do curativo.
7 - Abrir o pacote de curativo, de modo que o primeiro par fique próximo ao paciente.
8 - Dobrar a gaze com a pinça Kocher com auxilio da pinça dente de rato e embebe-la com éter (ou benzina).
9 - Segurar o esparadrapo do curativo anterior com a pinça dente de rato. Descolar o esparadrapo com o auxílio da pinça Kocher montada com gaze embebida em éter. (Isso facilita na retirada do esparadrapo diminuindo a dor do paciente)
10 - Remover o curativo e despreza-lo na cuba-rim, ou similar, evitando que as pinças toquem o mesmo.
11 - Remover as marcas de esparadrapo ao redor da ferida com a pinça Kocher.
12 - Iniciar a limpeza da área menos contaminada com o 2º par de pinças, utilizando soro fisiológico. Trocar as gazes sempre que necessário.
13 - Fazer aplicação do anti-séptico com auxílio da pinça Kelly.
14 - Proteger a ferida com gaze utilizando as pinças anatômica e Kelly.
15 - Fixar as gazes com esparadrapo.
16 - Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem.
17 - Imergir as pinças e a tesoura abertas em soluça adequada.
18 - Lavar as mãos.
19 - Anotar na prescrição do paciente: hora, local, condições da ferida, soluções utilizadas.
Antissepsia: é o ato de limpar. Faz- se antissepsia para retirar o máximo possível de bactérias de um local. 
A antissepsia de ferimentos e feita normalmente utilizando-se compostos iodados denominados PVPI (polivinildirrolidona Iodo). Podemos dividi-los em três categorias: dergermante tópico e tintura. 
PVPI degermante (água+sabão+éter+iodo) e o utilizado para limpeza (desengordurar)da área ao redor do ferimento.
PVPI tópico (Água + Iodo) é utilizado na confecção de curativos úmidos, onde há exposição da mucosa.
PVPI tintura (Álcool + Iodo) é utilizado na confecção de curativos secos, onde não há exposição da mucosa. Pode ser utilizado em curativos úmidos, porém devido a sua composição (Álcool) pode haver desconforto do acidentado por causa do ardor.
OBS: O Iodo é utilizado em procedimentos de antissepsia devido ao seu forte poder bactericida. Medicamentos e substâncias como Mercúrio têm pouco poder antissépticos, mas favorecem o seca mento da ferida.
ASSEPSIA: É a conservação da antissepsia. Por exemplo: O socorrista deve pôr as luvas após sua limpeza.
TÉCNICA GERAL DA CONFECÇÃO DE UM CURATIVO:
1º: Olhar o ferimento
2º: Cortar roupa onde tem sangue
3º: Fazer o curativo
Lavar o ferimento com soro fisiológico
Lavar o local ao redor do ferimento com PVPI Degermante
Aplicar Água Oxigenada (Só nos dois primeiros curativos, pois quebra as pontes de fibrina)
Aplicar PVPI Tópico no ferimento
Fixar a gaze que deve estar umidificada com pomada ou creme ou vaselina.
CONCLUSÃO
É possível concluir que para prestar uma assistência efetiva, humana, ética e técnica é potencialmente benéfico, otimizar e padronizar os procedimentos de prevenção e tratamento das feridas como ter a devida técnica apurada. Sendo tudo considerada a mais fundamental das ferramentas gerenciais. Isso deve ser feito através de protocolos técnicos que garantam respaldo legal, técnico e cientifico ao profissional, a fim de melhorar a assistência ao portador de feridas.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
APECIH. Prevenção da infecção de sítio cirúrgico. São Paulo: 2001.
BORGES, E. L. et al. Feridas: como tratar. Belo Horizonte: Coopmed, 2001.
FERNANDES, A. T. et al. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu, 2000.
MARTINS, M. A. Manual de infecção hospitalar epidemiologia, prevenção e controle. 2a.ed. Belo Horizonte: Medsi Editora Médica Científica, 2001.
MONTE, R. L.; VICTORIA, M. B. Manual de rotina para coleta microbiológica. Manaus: Gráfica Máxima, 2002.

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