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DIAGNÓSTICO BUCAL - LESÕES

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ANATOMIA, HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DOS TECIDOS PERIODONTAIS
Periodonto (peri = em torno, odonto = dente)
Proteção da gengiva (começa na margem gengival e termina na mucosa)
Sustentação do Dente
PERIODONTO DE PROTEÇÃO: Gengiva Livre e Gengiva Marginal/Inserida 
PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO/INSERÇÃO:
- Ligamentos Periodontais
- Osso Alveolar
- Cemento Radicular
MUCOSA ORAL 
*MUCOSA MASTIGATÓRIA (queratinizado, camada córnea)
- Gengiva Inserida
- Palato Duro
*MUCOSA ESPECIALIZADA
- Dorso da língua
*MUCOSA DE REVESTIMENTO
- Todo o restante
FIBRAS DO TECIDO CONJUNTIVO:
- Colagénas
- Oxitalâmicas
- Reticulares
- Elásticas 
FIBRAS DE LIGAMENTO PERIODONTAL
- Crista Alveolar
- Horizontais
- Apicais
- Obliquas
CARACTERISTÍCAS DA GENGIVA:
1º) GENGIVA normal é saudável
2º) A GENGIVA saudável não sangra, nem à sondagem (gengiva que sangra não é saudável)
3º) A margem Gengival coincide com a junção esmalte e cemento
4º) A margem Gengival forma arcos côncavos regulares
5º) A papila gengival preenche totalmente a meia intra-proximal (tema a vestibular e lingual)
6º) A GENGIVA INSERIDA está firmemente inserida aos tecidos subjacentes (osso e dente)
7º) A faixa de GENGIVA INSERIDA deve ser suficiente para neutralizar as forças musculares (sempre existir)
8º) A GENGIVA INSERIDA pode apresentar o aspecto pontilhado em casca de laranja (40% das vezes)
9º) A GENGIVA é de cor rosa pálido (sem brilho)
10º) A GENGIVA LIVRE termina em bisel
11º) A GENGIVA LIVRE é firme ao jato de ar (não se move)
12º) A papila GENGIVAL pode apresentar sucos de escapes
13º) Entre a GENGIVA LIVRE e a GENGIVA INSERIDA pode haver ranhuras gengivais (30% ou 40% das vezes)
14º) O Sulco Gengival clinico tem de 1 a 3 mm
15º) O fluxo do fluido gengival é imperceptível
16º) A papila Gengival apresenta em seu topo “COL” (apicalmente ao ponto de contato)
17º) A GENGIVA INSERIDA pode apresentar pigmentação melania (manchas melanocitos)
ESPAÇO BIOLOGICO:
Sulco Gengival (0,69 mm)
Epitélio Juncional (0,97 mm)
Inserção conjuntiva (1,07 mm)
O ESPAÇO BIOLOGICO é o espaço entre o topo da margem gengival e o topo da crista óssea, e que conté
m as 3 estruturas:
- SULCO GENGIVAL HISTOLÓGICO
- EPITÉLIO JUNCIONAL
- INSERÇÃO CONJUNTIVA e vão ter no mínimo 3 mm.
FUNÇÃO DO PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO:
Promover inserção do dente ao tecido ósseo
CEMENTO: Não sofre remodelação, sua posição continua: * CEMENTOBLASTOS; * CEMENTÓCITOS
O cemento é avascular, recebe nutrição pelos tecidos vizinhos
FIBRAS COLAGENAS EXTRÍNSECAS - * Fibras de Sharpey
Ligamento periodontal é um tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado e inervado e celularizado.
* Cementoblastos; * Osseoblastos; * Fibroblastos
FUNÇÕES DO LIGAMENTO PERIODONTAL (unir dente ao osso)
Física (neutralizar as forças mastigatórias)
Formadora (cementoblastos, forma os tecidos vizinhos e a si mesmo)
Nutricional (nutri o cemento)
Sensorial (propriocepção = sensação da posição que esta)
Osso Alveolar propriamente dito: camada de tecido ósseo cortical que recobre o processo alveolar, onde se insere.
ETIOLOGIA: Estudo das causas de uma doença, investigação das causas.
DOENÇAS PERIODONTAIS: São doenças crônicas mais comuns a humanidade
Causas e FATORES ETIOLÓGICOS:
DETERMINANTE: É aquele essencial para instalação e perpetuação da doença (sem ele não há doença = BIOFILME)
FATORES ETIOLOGICOS LOCAIS:
PREDISPONENTES: são aqueles que facilitam o acumulo ou dificultam a remoção do BIOFILME (cálculo)
SISTÊMICOS: aumenta a prevalência da doença a gravidade e dificultam o tratamento.
FATORES ETIOLÓGICOS MODIFICADORES: São aqueles que modificam o curso da doença, agravando-a (agravante)
LOCAIS: Trauma Oclusal
SISTÊMICOS: Diabetes, Tabagismo, a Síndrome da Imune Adquirido, estresse.
 
PLACA OU BIOFILME BACTERIANO
População ou microcolônias bacterianas inseridas em uma matriz, firmemente aderidas entre si e às superfícies não descamativas em ambientes úmidos, de forma muito organizada e estruturado, só podendo ser removido por fricção mecânica.
Até 2 dias o Biofilme é recente (tolerável), bactérias GRAM+ 
A partir de 48 horas começa a produção de bactérias mais agressivas.
O acumulo de BIOFILME a partir de 10 dias já começa a causar doença, em 21 já aparece a gengivite.
Começa com: - Adesão; - Colonização; - Acúmulo; Climax; - Dispersão; - Doença clara de ser diagnosticada.
BACTERIAS DE BIOFILME – PERIODONTOS PATOGINOS VERDADEIROS:
- A. actinomyceternomitans – Aa	- Porphyromonas Gingivalis – Pg
- Tamnerella Forsythensis – TF	- T. Denticolo – Td 
FATORES DEFENSIVOS À AGRESSÃO MICROBIANA
Barreira epitelial intacta
Turn-over epitelial (renovação epitelial) – Descamação
Fluido do sulco gengival
Efeito antimicrobiano dos anticorpos
Função fagocitária dos neutrófilos e macrófagos
Efeito destrutivo do complemento sobre a microbiota
MECANISMO DE DESTRUIÇÃO TECIDUAL
Efeitos diretos
Enzimas histoléticas
Endotoxinas (LPS)
Exotoxinas
Produtos metabólicos finais
EFEITOS INDIRETOS
Resposta Inflamatórias
Respostas Imunológica
*A DOENÇA PERIODONTAL É UMA RESPOSTAS IMUNE INFLAMATÓRIA DO PERIODONTO AO BIOFILME
*O CÁLCULO DENTARIO É O BIOFILME MINERALIZADO
ETIOPATOGENIA – PAGE E SCHROEDER 1976
LESÕES HISTOLOGICAS:
Inicial: Saúde Clinica
Precoce: Gengivite Subclinica (gengivite que ainda não está aparente)
Estabelecido: Gengivite (de 10 a 21 dias) de 2 a 3 semanas
Avançada: Periodontite
Toda lesão estabelecida é reversível, lesão avançada causa perdas irreversíveis.
PROGRESSÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
GENGIVITE: destruição reversível, restrita a tecidos moles
PERIODONTITE: destruição irreversível, perda de inserção e destruição tecidual
Obs.: Todo humano exposto ao acumulo de BIOFILME vai manifestar GENGIVITE
E toda PERIODONTITE evolui de uma GENGIVETE previa, mas nem toda GENGIVITE evoluirá para um PERIODONTITE. 
Na dúvida, toda GENGIVITE DEVE SER TRATADA.
Sinal histológica que a gengivite evoluiu para uma periodontite é a migração apical do epitélio juncional, associado perda de inserção e perda óssea (perda de fibras). Isso corresponde clinicamente a formação de bolsa periodontal (sulco aprofundado) podendo também retração gengival.
EXAME EXTRA BUCAL
Faces
Assimetrias
Palpação ganglionar (apalpar os linfonodos)
EXAME INTRA ORAL
Tecidos Moles: LINGUA, PALATO DURO, PALATO MOLE
Tecidos Periodontais
Avaliação Oclusal (perca de dentes, qual o motivo)
TECIDOS QUE COMPOEM O PERIODONTO
Tecidos Moles: LINGUA, PALATO DURO, PALATO MOLE
Gengiva Marginal
Gengiva Inserida
EXAMES PERIODONTAIS
PSR
PERIOGRAMA
RADIOGRAFIAS
PSR (REGISTRO PERIODONTAL SIMPLIFIADO) SONDA WHO (3,5mm E 5,5mm) medidas inicial e final da faixa preta 
Objetivo: Avaliar de maneira rápida e simplificada o grau de comprometimento periodontal dos pacientes
- Diagnóstico precoce; Fácil utilização; Baixo custo; Ficha simplificada
O exame consiste em sondagem de todos os dentes, sendo em cada dente:
3 sítios por vestibular (face central, mesial, distal) e 3 sítios por lingual/palatina (face central, mesial, distal)
Sondagem circunferencial marcação em 6 pontos
Os códigos são: 0 (sendo o melhor), 1, 2, 3, 4 (pior) e *
Maior código dos sítios = código do dente - Maior código dos dentes = código do sextante
APENAS CÓD. 1 E 2 – RADIOGRAFIAS INTERPROXIMAIS (4 RADIOGRAFIAS)
SE 1 CÓDIGO 3 OU 4 SEM * FAZER RADIOGRAFIA PERIAPICAL DO SEXTANTE, MAIS DE UM FAZER RADIOGRAFIA COMPLETO
SE 1 CÓDIGO 4 COM * FAZER 14 RADIOGRAFIAS PERIAPICAIS
CÓDIGO 0 (saudável)
- Faixa (sonda who) colorida totalmente visível
- Ausência de sangramento à sondagem
- Ausência cálculo e/ou margem cervical de restaurações inadequadas
Tratamento: 
- Cuidados preventivos (MOTIVAÇÃO, EDUCAÇÃO)
CÓDIGO 1
- Faixa colorida totalmente visível
- Sangramento a sondagem
- Ausência de cálculo e/ou margem cervical de restauração inadequadas
Tratamento:
- Orientação de higiene bucal
- Remoção da placa bacteriana supra e subgengivalCÓDIGO 2
 - Faixa colorida totalmente visível
- Sangramento a sondagem pode ou não ocorrer
- Presença de cálculo supra e ou subgengival
- Presença de margens cervicais inadequadas
Tratamento:
- Orientação de higiene bucal
- R.A.P.C.R. (Raspagem, alisamento, polimento coronário radicular)
- Correção das margens de restaurações
CÓDIGO 3
- Faixa colorida parcialmente visível 
- Sangramento a sondagem
- Presença de cálculo supra e ou subgengival
- Presença de margens cervicais inadequadas
Tratamento:
- Orientação de higiene bucal
- R.A.P.C.R. (Raspagem, alisamento, polimento coronário radicular)
- Correção das margens de restaurações
CÓDIGO 4
- Faixa colorida totalmente subgengival
CÓDIGO *
- Envolvimento de Bi ou Trifurcação
- Mobilidade
- Problemas mucogengivais
- Recessão > ou = 3,5mm
Um código 3 dos 6 possíveis, é necessário fazer exame detalhado do sextante (periograma) da região que está no código 3
Dois códigos 3 ou um deles com código 4, é necessário fazer exame detalhado em todos os sextantes.
PERIOGRAMA
- Retrações (MG/EC)
- PCS – Profundidade Clinica de Sondagem = distância entre a margem gengival e a bolsa ou sulco periodontal (falsa bolsa)
- SS – Sangramento à Sondagem = avaliação da presença ou ausência de sangramento
- NCI – Nível Clínico de Incisão = distancia entre JEC e o fundo de sulco periodontal (falsa bolsa)
- PSR - Registro Periodontal Simplificado = registro periodontal que tem por objetivo avaliar de maneira rápida o grau de 
comprometimento periodontal dos pacientes – Diagnóstico Precoce, fácil utilização, baixo custo, ficha simples
IP - Índice de Placa
OH - Orientação de Higienização
- Comprometimento de Furca
- Mobilidade
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS E CONDIÇÕES PERIODONTAIS 
A.A.P. (Academia Americana de Periodontia 1.999)
Características comuns de todas as doenças gengivais:
- Sinais e sintomas confinados à gengiva
- Presença de placa (iniciar ou exacerbar)
- Sinais clínicos de inflamação
- Sem perda de inserção
- Reversibilidade da doença
- Possível papel como precursor para perda de inserção.
DOENÇAS GENGIVAIS
- Induzidas pela placa/Biofilme dentaria
- Gengivite associada somente com a placa/biofilme
- Doenças gengivais modificadas por fatores sistêmicos, ou por medicações, ou má nutrição
DOENÇAS GENGIVAIS MODIFICADAS POR FATORES SISTÊMICOS
- Associadas à puberdade
- Associadas ao Ciclo Menstrual, ou gravidez ou com Diabetes Mellitus
ASSOCIAÇÃO AO DIABETES MELLITUS
- Resposta Inflamatória pronunciado
- Em geral associado em crianças com diabetes tipo I pobremente controlado
- Ausência de perda óssea e de inserção
- Reversível com o controle do estado diabético
- Redução da placa pode limitar a severidade da lesão
ASSOCIADOS COM AS DISCRASIAS SANGUÍNEAS
- Gengivite associada à Leucemia e outras
DOENÇAS GENGIVAIS MODIFICADAS POR MEDICAÇÃO
- Doenças gengivais ou crescimento gengival induzidas por drogas
- Anticonvulsivantes: FERRITOÍNA
- Imunossupressor: CICLOSPIRINA
- Bloqueadores dos canais de Ca++: NIFEDIPINA, VERAPAMIL, DILTIAZEM, VALPROATO DE SÓDIO
GENGIVITE INFLUÊNCIADA POR DROGAS
- Gengivite associado aos contraceptivos orais
DOENÇAS GENGIVAIS MODIFICADAS PELA MÁ NUTRIÇÃO
- Gengivite por deficiência do ácido ascórbico
LESÕES GENGIVAIS NÃO INDUZIDAS PELA PLACA DENTÁRIA/BIOFILME
São doenças gengivais de origem:
- Bacteriana
- Viral
- Fúngica
- Genética 
- Manifestações de Condições Sistêmicas
 a. Desordens muco cutâneas
 b. Reações alérgicas
- Lesões Traumáticas
- Reações do corpo estranho
- Desconhecidas
DOENÇAS GENGIVAIS DE ORIGEM GENÉTICA
- Fibromatose gengival hereditária
DOENÇAS GENGIVAIS DE ORIGEM VIRAL
- herpes simples tipo 1 e 2
- Varicela 
DOENÇAS GENGIVAIS DE ORIGEM FÚNGICAS
- Fibromatose gengival hereditária
MANIFESTAÇÕES DE CONDIÇÕES SISTÊMICAS
* Desordens muco cutâneas
- Causadas por doenças autoimune
- Gengivite descamativas
- Líquen Plana
- Penfigoide Benigno de mucosa
- Penfigo Vulgar
- Lupus Eritematose
* Reações Alérgicas
- Matérias restaurativos: mercúrio, níquel, acrílico
- Dentifrícios e enxaguatórios
- Alguns alimentos
LESÕES TRAUMÁTICOS
- Químicas: aspirina, cocaína, detergente
- Físicas: escovação, bandas, aparelhos
- Térmicas
São características comuns de todas as PERIODONTITES, - INFLAMAÇÃO GENGIVAL e PERDA CLÍNICA.
- Inflamação gengival
- Perda Clínica de inserção
- Perda do osso Alveolar
- Bolsa periodontal e/ou retração (mobilidade, perda dentária)
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A PERIODONTITE CRÔNICA (PC) E A PERIODONTITE AGRESSIVA (PA)
PC apresenta quantidade de destruição consistente com presença de agentes etiológicos e a PA, inconsistente.
PC tem progressão lenta ou moderada e a PA tem destruição rápida e contínua (progressão rápida)
PC tem maior prevalência em adultos e PA é mais comum em jovens
PC tem padrão microbiano variável a PA tem forte associação a certos periodontopatógenos : Aa, Pg, Tf, Td
PC não tem predileção por grupos dentários e a PA tem predileção por primeiros molares e incisivos
PC não tem agregação familiar e PA tem agregação familiar.
	PERIODONTITE CRÔNICA X AGRESSIVA
	 
	 
	 
	 
	CRÔNICA
	AGRESSIVA
	REAÇÕES CAUSA/EFEITO
	POSITIVA
	NEGATIVA
	PROGRESSÃO
	LENTA A MODERADA
	RÁPIDA
	IDADE
	ADULTOS
	JOVENS E ADULTOS JOVENS
	MICROBIOTA/BIOFILME
	INSPECÍFICO
	ESPECÍFICO
	PREDILEÇÃO POR DENTES
	NÃO HÁ
	1º MOLAR E INCISIVOS
	AGREGAÇÃO FAMILIAR
	NÃO HÁ
	POSSÍVEL
	ANTIBIOTICOTERAPIA
	PRESCINDÍVEL (dispensável)
	IMPRESCINDÍVEL
As PERIODONTITES podem ser classificadas tomando por base a EXTENSÃO e a SEVERIDADE.
*A PERIODONTITE CRÔNICA, quanto à EXTENSÃO, pode ser caracterizada em LOCALIZADA quando no máximo 30% dos sítios estão envolvidos e em GENERALIZADAS quando mais de 30% estão envolvidos.
*A PERIODONTITE AGRESSIVA é LOCALIZADA quando a doença atinge somente incisivos e/ou primeiros molares e no máximo dois dentes diferentes destes. Ela é GENERALIZADA quando mais de dois dentes que não incisivos ou primeiros molares são atingidos pela doença
Conta para saber se é LOCALIZADA ou GENERALIZADA
6 (nº de sítios) X (nº de dentes) ---- 100%
	 Ex.: 26 dentes
Contar no Periograma nº de dentes com cód = ou > 4 ex.: 67 dentes com cód. = ou > que 4
6 x 26 ---100%
67---- X (conta invertida)
156X= 6700
X= 42,94 GENERALIZADA
*A SEVERIDADE pode ser analisada tomando por base o montante de perda clínica de inserção (NCI-3), sou seja:
Leve 1-2 mm, Moderada 3-4 mm, Severa > ou = 5 mm. (NCI = distância entre JEC e o fundo de sulco periodontal (falsa bolsa))
PERIODONTITE COMO MANIFESTAÇÃO DE DOENÇAS SISTÊMICAS
ANTIMICROBIANOS (ANTIBIÓTICOS)
SISTÊMICOS NO TRATAMENTO PERIODONTAL (ORAL)
Antes de usar o antibiótico, precisa desorganizar o biofilme, para que o antibiótico faça efeito, bactérias organizadas com matriz não morrem com o antibiótico, antes é necessário desorganizar o biofilme (limpeza)
É necessário o uso de antimicrobianos, para erradicar ou diminuir microrganismos periodontopatogênicos e eliminar microrganismos com capacidade de invadir tecido gengival.
Porém, não são em todos os casos que devemos utilizar os antimicrobianos, apenas em: 
- casos refratários ao tratamento, não respondem ao tratamento convencional
- casos de Periodontite crônica generalizada agravada por fatores modificadores sistêmicos
CARACTERISTICAS DOS CASOS REFRATÁRIOS
PARÂMETROS:
- Sítios com aumento de profundidade a sondagem
- Sangramento de bolsa periodontal
- Perda óssea progressiva
- Mobilidade progressiva
- Superação
PLANO DE TRATAMENTO:
1º) EXAME E AVALIAÇÃO
2º) DIAGNOSTICO
3º) PROCEDIMENTOS BÁSICOS – (ANTIMICROBIANOS)
4º) REAVALIAÇÃO – (ANTIMICROBIANOS)
5º) COMPLEMENTAÇÃO CIRÚRGICA/OCLUSAL
6º) CONTROLE E MANUTENÇÃO PERIODONTAL
A primeira opção para tratar periodonto patogênico verdadeiro, é usar METRONIDAZOL 400MG + AMOXICILIANA 500MG
Manutenção Periodontal
- Extensão da terapiaperiodontal
- Fase mais longa e importante do tratamento
- Minimizar a recidiva e progressão da DP (doença periodontal)
- Reduzir a incidência de perda dentária
- Conservar a rigidez da estrutura gengivoperiodontais conseguidas
- Controle de Placa
- Remotivação
- Necessidade de retratamento
- Estabelecer futuro regime de manutenção
- É indicado manutenção de 3 em 3 meses
- Terapia periodontal de suporte (TPS)
- Controle de Manutenção
- Manutenção Periodontal
RAPCR 
* Raspagem: (visa a remoção de placa e cálculo das superfícies dentárias)
* Alisamento Radicular: (significa uma técnica de instrumentação por meio da qual o cemento (amolecido) é removido, tornando a superfície radicular “dura e lisa”.
* Polimento: é o procedimento que visa remover as ranhuras criadas pelo instrumento raspador na superfície dentária exposta (supragengival)
* Raspagem supra ou subgengival: (são procedimento necessárias para remoção de placa bacteriana, cálculo e cemento contaminado da superfície dentária.
Objetivo:
- Redução de inflamação clínica
- Contração dos tecidos moles inflamados
- Diminuição do sangramento gengival
- Diminuição da mobilidade dentária
- Diminuição do número de bactérias
A raspagem pode ser com ULTRA-SOM:
Instrumentos ultra-sônicos foram induzidos por Balamuth, em 1952 para preparos cavitários. Ao longo dos anos foram modificados e atualmente são utilizados para remoção de cálculo sub e supra gengival; A ponta do ultrassom é posicionada paralela ao longo do eixo do dente (de lado).
Já a RASPAGEM MANUAL, são usados instrumentos:
- Curetas (mais usada)
- Foices (mais usada)
- Cinzéis
- Enxadas
- Limas
Os instrumentos universais tem maior utilidades e corta de ambos os lados e as curetas de Gracey corta somente de um lado. As Foices são para áreas supra gengival (sendo que a Foice Gracey pode usar tanto sub como supra gengival)
Movimentos de raspagem: Tração de apical pra coronário, alavanca com a mão.
	CURETA DE GRACEY - SUPRA E SUB GENGIVAL
	1 - 2
	DENTES ANTERIORES
	3 - 4
	DENTES ANTERIORES
	5 - 6
	DENTES ANTERIORES E PRÉ MOLARES (FACE VESTIBULAR E LINGUAL)
	7 - 8
	DENTES POSTERIORES (FACE VESTIBULAR E LINGUAL)
	9 - 10
	DENTES POSTERIORES (FACE VESTIBULAR E LINGUAL)
	11 - 12
	DENTES POSTERIORES (FACE MESIAL)
	13 - 14
	DENTES POSTERIORES (FACE DISTAL)
	 
	CURETAS UNIVERSAIS Mc CALL (SOMENTE SUPRAGENGIVAL)
	13 - 14
	FACES PROXIMAIS
	17 - 18
	FACES LIVRES
A raspagem manual constitui o tratamento mais efetivo para a remoção do Biofilme subgengival, a combinação da raspagem subgengival com o controle profissional do biofilme supragengival parece alcançar os melhores resultados para todos os 
parâmetros clínicos.
PROFUNDIDADE CLÍNICA DE SONDAGEM – PCS (distância entre a margem gengival e o fundo da bolsa ou sulco periodontal)
1ª Linha – Margem gengival esmalte cemento
2º Linha – Sangramento ou não (ponto vermelho se houver sangramento) Marcar > ou = 4 mm
3º Linha – É a soma das 2 anteriores
MOBILIDADE DENTAL (PERIOGRAMA) (dente à dente)
Pode usar cabo de um espelho uma sonda para analisar a mobilidade do dente que pode ser de 1 a 3 (usar de um lado do dente uma sonda e do outro lado o cabo do espelho)
Grau I – movimento V-L < 1 mm
Grau II – movimento V-L > 1 mm
Grau III – movimento horizontal e vertical com perda de função (oclusal – apical)
Obs.: Marcar mobilidade de 1 a 3 no desenho do dente (face vestibular)
- Coroa Clínica: é o que vemos - Coroa anatômica: profundidade (sulco)
Envolvimento de Furca (1º pré molar e molares) – sonda Nabers
Sondar todos os molares e 1º molares superiores
Sondar no sentido horizontal no meio do dente (Furca Distal, Furca Vestibular; Furca Mesial)
No molar inferior – Furca vestibular e lingual
No 1º pré-molar superior – Furca mesial e distal
SEQUÊNCIA pré Diagnóstico:
- Anamnese
- PSR
- Radiografias (4 Interproximais ou 14 Periapicais)
- Profilaxia
- Odontograma
FATOR C: É a proporção entre o número de superfícies aderidas com as não aderidas. Para reduzir o efeito do fator C, utiliza-se a técnica incremental.
É o quociente da divisão das áreas de uma resina composta unidas e das áreas sem resina, passíveis de deformação.
Esse fator expressa em números a chance da restauração falhar adesivamente.
Se dividirmos as áreas da resina unidas pelo número de áreas desunidas obteremos um número que traduz a previsibilidade de falha.
Quanto maior o número de paredes unidas, maior o fator C e maiores as chances da restauração falhar.
O fator C deve ser controlado entre 1 e 1,5; pois assim os incrementos de resina deixarão superfícies livres, criando condições de alívio para as tensões geradas pela contração de polimerização.
EXAME PARA OBTER DADO EPIDEMIOLÓGICO: 
ÍNDICE PARA CÁRIA DENTÁRIA:
CPO-D (permanentes) vária de 0 a 32 dentes
C = Cariados
P = Perdido
O = Obturados
ceo-d (decíduos) vária de 0 a 20 dentes
c = cariados
e = extração indicado
o = obturados
Índice de CPO-D = VER COROA
- Será avaliado as condições de coroa (sem radiografias), o índice clínico não é conclusivo de Diagnóstico.
- Um dente é considerado presente na boca quando apresenta qualquer parte visível.
- Se permanente e decíduo ocupam o mesmo espaço, registra-se apenas a condição de dente permanente.
H = Coroa Hígida (Não há evidencia de cárie)
C = Coroa Cariada (com cavidade evidente ou tecido amolecido na base ou descolação do esmalte ou de parede, ou há uma restauração temporária (exceto ionômero de vidro)
OC = Coroa Obturada e Cárie (há uma ou mais restaurações e ao mesmo tempo uma ou mais áreas cariadas)
O = Coroa com obturação sem cárie
E = Dente perdido devido a cárie (extraído)
INDICE PERIODONTAL COMUNITARIO: 
Permite avaliar a condição periodontal quanto a higidez, sangramento e presença de cálculo ou bolsa periodontal
Utilizando sonda WHO
Dentes Índices:
(separar por sextantes)
Menores de 15 anos não realiza o exame.
Até 19 anos: os dentes avalizados são:
16, 26, 11, 36, 31, 46
Acima de 20 anos:
17, 16,11,26,27,37,36,31,46,47
Sondagem em 6 sítios por dente, considerar o pior código que tiver.
Código 0 = Sextante hígido
Código 1 = Sextante Sangramento
Código 2 = Cálculo (qualquer quantidade)
Código 3 = Bolsa de 4 a 5 mm (sonda parcialmente invisível)
Código 4 = Bolsa de 6mm ou mais (sonda totalmente invisível)
Código X = Sextante excluído (menos de 2 dentes presentes)

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