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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA CAMPUS AVANÇADO GOVERNADOR VALADARES FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DENER LUIZ MOREIRA LUCAS FRAGA BENEVIDES CARNEIRO LUCAS GOMES DA SILVA PALOMA FLÁVIA DE VASCONCELOS GOMES ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS CINCO MAIORES EMPRESAS DO BRASIL NO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES LISTADAS NA BM&FBOVESPA Governador Valadares, MG 2014 DENER LUIZ MOREIRA (denerlmoreira@hotmail.com) LUCAS FRAGA BENEVIDES CARNEIRO (lucasfbene@hotmail.com) LUCAS GOMES DA SILVA (lcs.gms70@gmail.com) PALOMA FLÁVIA DE VASCONCELOS GOMES (palomaflaviacp@hotmail.com) ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS CINCO MAIORES EMPRESAS DO BRASIL NO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES LISTADAS NA BM&FBOVESPA Trabalho apresentado na Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus Governador Valadares, na disciplina Análise das Demonstrações Contábeis, como atividade avaliativa parcial no Curso de Ciências Contábeis (5º período, ano: 2014). Orientadora: Prof.ª Raquel Berger Deorce Governador Valadares, MG 2014 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 2 EMBASAMENTO TEÓRICO .................................................................................... 7 3 METODOLOGIA ...................................................................................................... 8 3.1 Objetos de Estudo .............................................................................................. 8 3.2 Objetivos do estudo ........................................................................................... 8 4 AS EMPRESAS ESTUDADAS .............................................................................. 10 5 ANÁLISES VERTICAL E HORIZONTAL............................................................... 12 5.1 Telefônica Brasil S.A. ....................................................................................... 12 5.2 Tim Participações S.A. ..................................................................................... 14 5.3 Telemar Participações S.A. .............................................................................. 16 5.4 Embratel Participações S.A. ............................................................................ 18 5.5 Net Serviços de Comunicação S.A. ................................................................. 21 6 ÍNDICES E INDICADORES DE ROTATIVIDADE - CÁLCULO E ANÁLISE ......... 24 6.1Índices de Liquidez ......................................................................................... 24 6.1.1 Índice de Liquidez Imediata (ILI) ................................................................ 24 6.1.2 Índice de Liquidez Corrente (ILC) .............................................................. 24 6.1.3 Índice de Liquidez Seca (ILS) .................................................................... 24 6.1.4 índice de Liquidez Geral (ILG) ................................................................... 25 6.1.5 Apresentação geral dos índices de liquidez das empresas ....................... 25 6.1.6 Comparação do índice de liquidez imediata .............................................. 28 6.1.7 Comparação do índice de liquidez corrente ............................................... 29 6.1.8 Comparação do índice de liquidez seca .................................................... 29 6.1.9 Comparação do índice de liquidez geral .................................................... 30 6.2 Índices de Estrutura de Capital ..................................................................... 31 6.2.1Participação de Capital de Terceiros .......................................................... 31 6.2.2 Composição do Endividamento ................................................................. 31 6.2.3 Imobilização do Patrimônio Líquido ........................................................... 31 6.2.4 Imobilização dos Recursos Não - Correntes .............................................. 32 6.2.5 Apresentação geral dos índices de estrutura de capital das empresas ..... 32 6.2.6 Comparação da participação de capital de terceiros ................................. 36 6.2.7 Comparação da composição do endividamento ........................................ 36 6.2.8 Comparação do grau de imobilização do patrimônio líquido ..................... 37 6.2.9 Comparação do grau de imobilização dos recursos não-correntes ........... 37 6.3 Indicadores de Rentabilidade ....................................................................... 38 6.3.1 Giro do Ativo .............................................................................................. 38 6.3.2 Margem Líquida ......................................................................................... 38 6.3.3 Rentabilidade ou Retorno do Ativo ............................................................ 39 6.3.4 Retorno do Capital Próprio ........................................................................ 39 6.3.5 Apresentação geral dos indicadores de rentabilidade das empresas ........ 39 6.3.6 Comparação do giro do ativo ..................................................................... 42 6.3.7 Comparação da margem líquida ................................................................ 43 6.3.8 Comparação do retorno do ativo ............................................................... 43 6.3.9 Comparação do retorno do capital próprio ................................................. 44 6.4 Indicadores de Rotatividade ......................................................................... 44 6.4.1 Prazo Médio de Rotação de Estoque (PMRE) ........................................... 45 6.4.2 Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV) .................................... 45 6.4.3 Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC) .................................... 45 6.4.4 Ciclos Operacional e Financeiro ................................................................ 45 6.4.5 Apresentação geral dos indicadores de rotatividade das empresas .......... 46 6.4.6 Comparação do prazo médio de rotação de estoque ................................ 50 6.4.7 Comparação do prazo médio de recebimento de vendas .......................... 51 6.4.8 Comparação do prazo médio de pagamento de compras ......................... 52 6.4.9 Comparação do ciclo operacional .............................................................. 52 6.4.10 Comparação do ciclo financeiro ............................................................... 53 7 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO (MODELO TRADICIONAL) ............. 54 7.1 Aplicação nas empresas .................................................................................. 54 8 CENÁRIO ECONÔMICO NO GOVERNO DE DILMA ROUSSEFF E A RELAÇÃO COM OS ÍNDICES/INDICADORES DAS EMPRESAS ............................................. 56 8.1 Taxa Selic ........................................................................................................ 56 8.2 Inflação ............................................................................................................ 57 8.3 PIB (Produto Interno Bruto) e Crescimento do País......................................... 58 8.4 O Dólar ............................................................................................................. 59 9 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 61 REFERÊNCIAS .........................................................................................................62 6 1 INTRODUÇÃO A análise econômico-financeira é uma importante ferramenta para que os usuários da informação contábil possam fazer inferências acerca do desempenho das empresas ao longo do tempo, revelando tendências e possibilitando estabelecer perspectivas futuras. Assim como a informação contábil, a análise econômico-financeira atende a diferentes demandas entre os usuários. Os usuários internos a utilizam para efeitos de controle, comparando resultados entre os períodos, retornos obtidos dos investimentos, valor agregado de mercado, medindo eficiência dos gestores, apurando custos de operação, encargos tributários, efeitos da política econômica vigente no país, entre outros. Já os usuários externos utilizam da análise dos demonstrativos contábeis para deduzir tendências, capacidade de pagamento em curto e longo prazo, estrutura de capital, impacto social, o papel exercido das empresas no respectivo setor e sua contribuição no crescimento daquele. A análise econômico-financeira ganha ainda mais relevância quando se trata de demonstrativos de grandes empresas e que são autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a negociarem valores na bolsa ou mercado de balcão. As informações obtidas se comparadas com variáveis como a taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), PIB (Produto Interno Bruto), taxa de crescimento, níveis de exportação e importação, variação no dólar, entre outras, permitem definir o comportamento de um determinado setor no país a que tais variáveis se referem. No presente estudo a análise dos demonstrativos contábeis será a principal ferramenta para estudar as maiores empresas de um setor de nossa economia além de correlacioná-la com o cenário econômico brasileiro dos últimos três anos, os primeiros do governo de Dilma Rousseff. 7 2 EMBASAMENTO TEÓRICO Segundo Iudícibus (2013), o homem sempre se preocupou em medir as variações quantitativas e qualitativas de sua riqueza mesmo nos primórdios da Contabilidade quando tinha apenas algumas técnicas rudimentares para “contabilizá-la”. A análise das demonstrações contábeis, chamada vulgarmente de análise de balanços, ganhou mais destaque na segunda metade do século passado principalmente por interesse dos banqueiros em analisar o que tem a receber e a pagar (IUDÍCIBUS, 2013). Com a crescente busca por lucratividade pelas empresas, essa análise tem sido cada vez mais fundamental para avaliar o desempenho das atividades que mantem a empresa em constante operação bem como aquelas que dão suporte para seu funcionamento. Ribeiro (2011, p.8) define que a finalidade da análise econômico-financeira “é transformar os dados extraídos das demonstrações financeiras em informações úteis para a tomada de decisões por parte das pessoas interessadas”. As informações provenientes dos demonstrativos permitem concluir se as empresas merecem ou não crédito, se conseguem honrar suas dívidas, se são eficientes em gerar retornos aos acionistas pelo capital investido, se os gestores tem tido uma boa ou má administração, entre outras inferências que esclarecem fatos passados, definem situação presente e projetam perspectivas futuras (MATARAZZO, 2010). É importante ressaltar que a análise de índices/indicadores é utilizada de forma particular por quem a faz. Num estudo econômico-financeiro prevalecem a experiência e a até a intuição do analista, como destaca Assaf Neto (2012). Apesar da suma importância para compreender eventos e determinar tendências, uma análise não pode apontar com segurança fatores que possam ter influenciado alguns resultados, principalmente se quem a faz é um usuário externo às empresas que servem de estudo. 8 3 METODOLOGIA 3.1 Objetos de Estudo O setor de telecomunicações tem ganhado destaque nos últimos anos muito em função da maneira que tem contribuído para a disseminação da informação bem como estimulado o acesso aos serviços de comunicação. As telecomunicações tem sido importantes para a gestão e integração das atividades principalmente, nos últimos anos, nas áreas rurais onde o impacto é ainda mais significativo. Das 100 empresas de maior receita líquida do Brasil em 2013, segundo o site da revista Exame, nove pertencem ao setor de telecomunicações e dessas, seis negociam valores na BM&FBOVESPA, a bolsa de valores de São Paulo. As nove empresas listadas no ranking, a posição que ocupam e a relação das que negociam na bolsa de valores estão destacadas no quadro abaixo: Empresa Posição Negocia na BM&FBOVESPA? Telefônica Brasil S.A. 12ª sim Tim Participações S.A. 16ª sim Claro S.A. 25ª não Telemar Participações S.A. 26ª sim Embratel Participações S.A. 43ª sim Oi S.A. 61ª sim Net Serviços de Comunicação S.A. 74ª sim Nextel Telecomunicações Ltda. 95ª não Global Village Telecom (GVT) S.A. 97ª não Como o estudo será feito nas cinco maiores empresas do Brasil no setor de telecomunicações e que negociam valores na bolsa, Telefônica, Tim, Telemar, Embratel e Net serão os objetos para a análise econômico-financeira nesse trabalho. 3.2 Objetivos do estudo Uma vez que um estudo econômico-financeiro atende a demanda de diferentes usuários da informação e ao mesmo tempo contribui para melhor compreensão de determinados resultados obtidos e esperados, será realizada uma 9 análise econômica das cinco maiores empresas do setor de telecomunicações correlacionando-a com variáveis econômicas. Para analisar econômica e financeiramente as cinco empresas já mencionadas, serão extraídos da BM&FBOVESPA os demonstrativos balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício consolidados divulgados entre 2011 e 2013, os três primeiros anos do governo de Dilma Rousseff no Brasil. O estudo envolverá a relação dos índices obtidos com as variáveis econômicas mais importantes: crescimento econômico, PIB, taxa Selic, níveis de exportação e importação e valor do dólar frente ao real. Dessa forma, será possível uma interpretação menos subjetiva e ao mesmo tempo contributiva para a compreensão do cenário brasileiro no setor de telecomunicações. 10 4 AS EMPRESAS ESTUDADAS De acordo com a BM&FBOVESPA a Telefônica Brasil S.A. foi constituída no dia 22 de maio de 1998 no início do processo de privatizações do setor de telecomunicações no nosso país, tendo seu registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ativo no dia 10 de setembro do mesmo ano. Segundo dados disponibilizados no site da própria empresa, a Telefônica é atuante em 24 países e conta com mais de 130 mil colaboradores, sendo quase 20 mil no Brasil, para atender a mais de 91 milhões de clientes que utilizam serviços de banda larga fixa e móvel, TV, voz, ultra banda larga e tecnologias de informação. Atualmente é um dos maiores conglomerados no nosso país no seu setor de atuação. Segundo a BM&FBOVESPA, a Tim Participações S.A. foi constituída no dia 22 de maio de 1998, no mesmo contexto que a Telefônica Brasil S.A. e sua situação ativa na CVM também em 10 de setembro daquele mesmo ano e, portanto, tendo seus valores negociados na bolsa de valores de São Paulo. De acordo com o site da empresa, a Tim é a única no setor de telecomunicações a integrar o Novo Mercado da BM&FBOVESPA, que é o reconhecimento do grau máximo de governança corporativa. Além disso, a empresa possui preocupação com a sustentabilidade sendo justificada pela participação nos Índices de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e do Índice de Carbono Eficiente (ICO2) também dabolsa de valores de São Paulo. A Telemar Participações S.A., constituída em 29 de julho de 1997 e sua situação ativa na CVM em 11 de julho de 2000, é uma holding controladora da Oi, Bakarne e Valverde, sendo essas duas últimas subsidiárias integrais da companhia no exterior. Seus ativos são constituídos principalmente de ações emitidas pela Oi, empresa que controla outras duas, a TMAR (atual denominação de Telecomunicações do Rio de Janeiro S.A.) e a TNL PCS S.A. (Tele Norte Leste Participações S.A.) também sediada no Rio de Janeiro. As informações foram retiradas do site da holding e da controlada Oi S.A e da BM&FBOVESPA. A Embratel Participações S.A. faz parte do grupo América Móvil que atua no segmento de telecomunicações na América Latina, conforme o site da Embratel. Fundada em 1965, foi constituída em 22 de maio de 1998 e teve sua situação definida como ativa na CVM em 10 de setembro daquele mesmo ano, assim como a 11 Tim e a Telefônica (BM&FBOVESPA, 2014). Ainda segundo o site da Telemar, a empresa é uma importante fornecedora de solução para órgãos do governo e para as maiores empresa do Brasil, inclusive grandes bancos. A Net Serviços de Comunicação S.A. foi constituída em 07 de julho de 1994 e seu registro em estado ativo na CVM em 22 de novembro do mesmo ano (BM&FBOVESPA, 2014). Segundo o site da própria empresa, a Net é a maior em multisserviços via cabo da América do Sul e presente em 99 cidades no Brasil sendo 09 delas capitais. A empresa presta serviços de internet, voz, banda larga (26,0% do mercado) e TV por assinatura (38,4% do mercado). Os dados também foram extraídos do site da empresa. 12 5 ANÁLISES VERTICAL E HORIZONTAL A análise vertical é aquela que calcula o percentual de uma conta em relação a um valor relacionável no mesmo demonstrativo e a análise horizontal compara os valores de uma conta ou grupo de contas ao longo de diferentes exercícios, usando um como base (ASSAF NETO, 2012). 5.1 Telefônica Brasil S.A. Em 2011, o ativo circulante correspondia a 18,0% do ativo total e o ativo não circulante 82,0%. A maior parte do ativo circulante é representada por contas a receber (7,8%) e caixa e equivalentes (4,4%). A maior parte do ativo não circulante é representada pelo imobilizado (26,2%) e intangível (45,9%). Em 2012, os ativos circulante e não circulante representavam, nessa ordem, 23,1% e 76,9% do ativo total. No circulante, caixa e equivalentes de caixa correspondiam a 10,2% e contas a receber 7,9% do ativo total e no ativo não circulante, assim como em 2011, imobilizado e intangível representavam a maior parte: 25,1% e 42,7% respectivamente. Horizontalmente, o ativo aumentou seu valor em 7,3%, o ativo circulante em 37,8% e o ativo não circulante apenas 0,6%, todos em relação a 2011. Dentro do circulante, caixa e equivalentes de caixa aumentaram seu valor em 236,9% e outros ativos circulantes em 61,5%. No não circulante, houve um aumento de 10,0% de contas a receber, também em relação a 2011. Em 2013, o ativo circulante representava 22,9% do ativo total enquanto que o ativo não circulante, 77,1%. No ativo circulante, caixa e equivalentes de caixa representavam 9,4% do ativo total e contas a receber 8,3%. No ativo não circulante, assim como nos dois anos anteriores, imobilizado e intangível correspondiam a maior parte do subgrupo: imobilizado em 26,5% e intangível 42,4%. Horizontalmente, o ativo aumentou seu valor em 6,2%; o ativo circulante aumentou em 35,5% e o ativo não circulante diminuiu em 0,2% seus valores; todos em relação a 2011. No circulante, o crescimento mais notável foi em caixa e equivalentes de caixa (126,5%) e no não circulante, em contas a receber (203,0%) Em 2011, os passivos circulante e não circulante representavam do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, respectivamente, 19,5% e 14,4%. A maior parte do passivo circulante correspondia a fornecedores (9,2%) e outras obrigações 13 (4,0%) e, do não circulante a empréstimos e financiamentos (7,3%) e provisões (4,8%). Em 2012, o passivo circulante correspondia a 19,3% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido e o não circulante a 17,1%. Assim como no ano anterior, a maior parte do passivo circulante correspondia a fornecedores e outras obrigações: respectivamente 8,4% e 4,2%. No não circulante prevaleceram a importância de empréstimos e financiamentos e provisões que agora representavam do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, 8,6% e 5,5% respectivamente. Assim como o ativo, horizontalmente o valor do passivo somado ao do patrimônio líquido aumentou em 7,3%, o passivo circulante em 6,2% e o passivo não circulante em 27,8%. No circulante, empréstimos e financiamentos aumentaram seu valor em 34,3% e no não circulante, debêntures aumentaram em 186,1%. Em 2013, os passivos circulante e não circulante representavam respectivamente 19,8% e 18,5% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido. No passivo circulante, como nos dois anteriores, fornecedores e outras obrigações correspondiam a maior parte: 9,9% e 4,3% respectivamente. No passivo não circulante, assim como em 2011 e 2012 prevaleceram a importância de empréstimos e financiamentos (10,4%) e provisões (6,4%). Horizontalmente, assim como o ativo, o valor do passivo somado ao do patrimônio líquido aumentou em 6,2% em relação a 2011. O passivo circulante aumentou em 8,1% e o passivo não circulante em 36,8%, ambos em relação a 2011. No passivo circulante, o crescimento mais notável foi em fornecedores (14,5%) e no não circulante em empréstimos e financiamentos (52,0%) e provisões (40,9%), além do decrescimento de 57,9% em outras obrigações. Em 2011, o patrimônio líquido representava 66,2% do valor do passivo somado ao seu, sendo que 57,7% correspondiam ao capital social realizado. Em 2012, o patrimônio líquido passou a representar 63,6% (apesar do crescimento no valor em reais de 3,1%), cujos 53,8% equivaliam ao capital social realizado, ainda que o valor em reais tenha se mantido constante de 2011 para 2012. Em 2013, o valor do patrimônio líquido reduziu em 1,0% em relação a 2011 e representava 61,7% do valor do passivo somado ao seu. O capital social realizado correspondia a 54,4%, se mantendo inalterado no período 2011-2013. 14 Em 2011, os custos dos bens e/ou serviços vendidos correspondiam a 51,6% e as despesas/receitas operacionais a 28,5%, ambos em relação à receita. Nesse ano, o lucro do período era 15,0% da receita. Em 2012, os custos dos bens e/ou serviços vendidos representavam 48,8% da receita, as despesas/receitas operacionais 29,9% e o lucro do período 13,1%. A receita aumentou seu valor em 16,5%, os custos dos bens e/ou serviços vendidos em 10,1%, as receitas/despesas operacionais em 22,5% e o lucro do período em 2,1%. Em 2013, os custos dos bens e/ou serviços vendidos correspondiam a 50,5% da receita, as receitas/despesas operacionais a 35,4% e o lucro do período em 10,7%. O crescimento da receita foi de 16,7%, dos custos 22,0%, das receitas/despesas operacionais 48,5% e o lucro sofreu um decrescimento de 14,8%, todos em relação a 2011. 5.2 Tim Participações S.A. Em 2011 o ativo circulante da Tim representava 35,2% do ativo total, onde 13,9% eram caixa e equivalentes de caixa, 14% referentes a contas a receber e 5,2% a tributos a recuperar. O ativo não circulante correspondia a 64,8% do ativo total, sendo que 28,6% representavam o imobilizado, 24,5% o intangível e 11,7% o realizável a longo prazo. No ano de 2012 o ativo circulante correspondia a 38,2%do ativo total, sendo que 17% representavam caixa e equivalentes de caixa e 14% suas contas a receber. O ativo não circulante representava 61,8% do ativo total, onde 29% correspondiam ao imobilizado, 22,9% ao intangível e 9,9% ao realizável a longo prazo. Analisando horizontalmente as contas do ano de 2011 para 2012 verifica-se que o ativo circulante aumentou em 20,3%, a conta caixa e equivalentes de caixa em 35,8%, contas a receber em 11,1%. O ativo não circulante aumentou em 5,9%, o imobilizado em 12,4% e o intangível em 4%. O ativo total aumentou em 10,9%. No ano de 2013 o ativo circulante representava 38,2% do total do ativo, sendo que 18,8% correspondiam à caixa e equivalentes de caixa e 12,5% à contas a receber. O ativo não circulante correspondia a 61,8% do ativo total, onde 29,2% equivaliam ao imobilizado, 22,9% ao intangível e 9,8% ao realizável a longo prazo. Horizontalmente, no ano de 2013 o ativo total cresceu em 19,6%, o ativo circulante 15 em 29,6%, caixa e equivalentes de caixa em 62,1%, o ativo não circulante em 14,1%, o imobilizado em 21,9% e o intangível em 11,7%. Em 2011 o passivo circulante correspondia a 29,0% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, sendo que 15,8% representavam fornecedores, 4,9% obrigações fiscais e 4,6% empréstimos e financiamentos. O passivo não circulante representava 16,0%, onde 10,9% correspondiam a empréstimos e financiamentos de longo prazo. O patrimônio líquido representava 55% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, sendo que 41,8% correspondiam ao seu capital realizado e 11,6% a reservas de lucros. No ano de 2012 o passivo circulante representava 28,2% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, onde 16,4% correspondiam a fornecedores, 4,4% a outras obrigações e 3,6% a empréstimos e financiamentos. O passivo não circulante correspondia a 18,8%, sendo que 13,2% correspondiam a empréstimos e financiamentos de longo prazo. O patrimônio líquido correspondia a 53,0%, sendo que capital social realizado equivalia a 37,7% e reservas de lucros a 13,8%. Comparando o ano de 2012 ao de 2011 vê-se que o passivo circulante aumentou em 8,0%, fornecedores em 15,7% e outras obrigações em 58,0%. O passivo não circulante aumentou em 30,5% e, nesse grupo, empréstimos e financiamentos de longo prazo tiveram o crescimento mais significativo (33,8%). O patrimônio líquido aumentou apenas 6,8%, sendo que o capital realizado se manteve constante e a reserva de lucros aumentando em 32,1%. Assim como o ativo, o valor do passivo (circulante e não circulante) e o do patrimônio líquido aumentou em 10,9%. Em 2013 a Tim tinha um passivo circulante correspondente a 28,6% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, onde 18,7% representavam os fornecedores e 3,4% empréstimos e financiamentos. O passivo não circulante representava 19,5% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, sendo que 13,4% equivaliam a empréstimos e financiamentos de longo prazo. O patrimônio líquido representava 51,9% do valor do passivo somado ao seu, onde o capital realizado correspondia a 35,0% e reserva de lucros a 12,6%. Horizontalmente, percebe-se que o passivo circulante de 2013 em relação a 2011 aumentou em 17,9%, fornecedores em 41,7%, o passivo não circulante em 46,4%, empréstimos e financiamentos de longo prazo em 47,1%, o patrimônio líquido em 12,7% e reserva 16 de lucros em 29,5%. Assim como o ativo, o valor do passivo somando ao do patrimônio líquido aumentou em 19,6% comparado a 2011. No ano de 2011 o custo com os bens e serviços da Tim representavam 50,0% da receita de vendas líquida, as suas despesas operacionais 37,9%, as despesas 6,5% e o lucro líquido 7,5%. Em 2012 os seus custos com bens e serviços foram correspondentes a 52,7% da receita de vendas totais, as despesas operacionais representaram 35,0%, as despesas financeiras 6,4% e o lucro no período, 7,7%. As receitas de vendas cresceram 9,8% no ano de 2012 em relação a 2011, os seus custos com bens e serviços vendidos aumentaram em 15,7%, o lucro operacional teve um aumento de 4,0%, as despesas cresceram apenas 1,3%, as despesas financeiras 7,4% e o lucro do período 13,4%. No ano de 2013 o custo de bens e serviços representaram 54,3% da receita de bens e serviços, as despesas operacionais 33,4%, as despesas financeiras 5,0% e o lucro obtido no período, 7,6%. Neste mesmo ano observa-se que a receita de vendas líquida aumentou em 16,6%, os custos em 26,7%, as despesas operacionais em 2,8%, as despesas financeiras diminuíram em 11,5% e o lucro no período cresceu em 7,6%. 5.3 Telemar Participações S.A. Em 2011 o ativo circulante representava 31,6% do ativo total, sendo que nesse grupo a maior parte correspondia a caixa e equivalentes de caixa (13,7%). O ativo não circulante representava 68,4% do ativo total, onde 28,6% correspondiam ao imobilizado. Em 2012 o ativo circulante possuía 27,3% de todo o ativo e dentro desse grupo 8,9% pertenciam a contas a receber e 6,6% a outros ativos circulantes. No ativo não circulante, que representava 72,7% do ativo total, o imobilizado equivalia a 31,4% de todo o ativo e outros ativos não circulantes a 12,0%. Horizontalmente, o ativo diminuiu seu valor em 2,9%, o ativo circulante em 16,4% e o ativo não circulante aumentou em 3,4%. No ativo circulante, contas a receber aumentaram em 19,7% e tributos a recuperar em 52,7%. No ativo não circulante, outros ativos não circulantes aumentaram em 24,3% e depósitos e bloqueios judiciais em 24,9%. 17 O ativo circulante de 2013 representava 22,7% do total do ativo, onde 9,1% correspondem a contas a receber. De todo o ativo, 77,3% pertencia ao grupo do ativo não circulante e dentro desse grupo o imobilizado representava 33,1%, realizável a longo prazo a 25,2% e depósitos e bloqueios judiciais a 14,1%. Horizontalmente, o ativo diminuiu em 3,4% em relação a 2011, o ativo circulante em 31,0% e o ativo não circulante aumentou em 9,1%. No ativo circulante, contas a receber aumentaram em 21,1% em relação a 2011 e no ativo não circulante, realizável a longo prazo aumentou em 25,4%, tributos diferidos diminuíram em 23,9%, depósitos e bloqueios judiciais aumentaram em 41,9% e o imobilizado aumentou em 11,3%. No ano de 2011, o passivo circulante correspondia a 21,7% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, onde 6,4% pertenciam a empréstimos e financiamentos, 6,0% a outras obrigações e 5,8% a fornecedores. O passivo não circulante, que detinha de 51,2% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, tinha a maior parte representada por empréstimos e financiamentos (34,5%) e por provisões (7,0%). Em 2012, do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, 22,3% correspondiam ao passivo circulante, sendo 7,3% pertencentes a outras obrigações, 5,9% a fornecedores e 4,7% a empréstimos e financiamentos. Dos 55,8% do passivo não circulante, 42,0% de todo o passivo somado ao patrimônio líquido correspondiam a empréstimos e financiamentos. Horizontalmente, o valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, assim como o ativo, diminuiu 2,9%, o passivo circulante em apenas 0,2% e o passivo não circulante aumentou em 5,8%. No passivo circulante, empréstimos e financiamentos diminuíram em 28,3% enquanto que no passivo não circulante, empréstimos e financiamentos aumentaram em 18,2% em relação a 2011 e tributos diferidos diminuíram em 91,5%. Em 2013, 21,1% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido pertenciam ao passivo circulante, sendo que 6,0% correspondiam a fornecedores, 6,6% a empréstimos e financiamentos e 5,3% a outras obrigações. O passivo não circulante representava57,8% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido sendo que 43,3% correspondiam a empréstimos e financiamentos e 8,3% a outras obrigações e 6,2% a provisões. Horizontalmente, o passivo diminuiu em 3,4%, o 18 circulante em 6,5% e o não circulante aumentou em 8,7%, todos em relação ao ano de 2011. No passivo circulante, outras obrigações diminuíram em 15,1% e no não circulante, empréstimos e financiamentos aumentaram em 21,2% e outras obrigações em 24,0% e provisões diminuíram em 14,0%. O patrimônio líquido em 2011 representava 27,0% do valor do passivo somado ao seu, sendo a maior parte composta por participação dos acionistas não controladores (25,5%). Em 2012, o patrimônio líquido correspondia a 21,8%, onde 20,4% pertenciam a conta participação dos acionistas não controladores. Horizontalmente, o patrimônio líquido diminuiu em 21,6% e participação dos acionistas não controladores em 22,3%. Em 2013, o patrimônio líquido representava 21,1% do valor do passivo somado ao seu, reduzindo em 24,7% em relação a 2011. A participação dos acionistas não controladores correspondia a 19,7% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, diminuindo 25,4% no período 2011-2013. Quanto à demonstração do resultado do exercício, observa-se que o custo de bens e/ou serviços vendidos em 2011 equivaliam a 58,3% da receita, despesas/receitas operacionais a 31,4% e despesas financeiras a 21,7%. O resultado negativo equivalia a 2,9% da receita. Em 2012, o custo dos bens e/ou serviços vendidos representavam 56,5% da receita, despesas/receitas operacionais 32,6%, despesas financeiras 18,7% e o lucro do exercício, 0,4%. A receita bruta aumentou em 0,8% de 2011 para 2012, o custo de bens e/ou serviços vendidos caíram 2,3%, despesas operacionais aumentaram em 4,7% e receitas financeiras diminuíram em 13,2%. No ano de 2013, 58,4% da receita correspondiam ao custo de bens e/ou serviços vendidos, 28,3% a despesas operacionais, 17,5% a despesas financeiras e o lucro do período a 0,6%. No período 2011-2013 a receita e o custo de bens e/ou serviços vendidos aumentaram em 1,8% e 2,0%, respectivamente. As despesas operacionais tiveram uma queda de 8,3% e as despesas financeiras em 17,7% no mesmo período. 5.4 Embratel Participações S.A. 19 Em 2011, o ativo circulante correspondia a 12,9% do ativo total, sendo que 10,8% eram referentes às contas a receber. O ativo não circulante correspondia a 87,1% do ativo total, sendo que 31,4% correspondiam a investimentos e 44,1% a imobilizado. Em 2012, o ativo circulante correspondia a 13,4% do ativo total, sendo 9,2% referentes a contas a receber e 1,8% de caixa e equivalente de caixa. O ativo não circulante correspondia a 86,6% do ativo total, sendo que 57,8% correspondiam aos ativos imobilizados e 22,4% aos intangíveis. Horizontalmente, do ano de 2011 para 2012, o ativo sofreu uma variação positiva de 33,8%, o ativo circulante de 38,7% e o não circulante de 33,1%. No ativo circulante, o estoque teve um crescimento de 56,9% e contas a receber de 13,9%. No ativo não circulante o realizável a longo prazo variou positivamente em 24,4%, o imobilizado em 75,2% e o intangível em 544,7%. Em 2013, o ativo circulante correspondia a 14,0% do ativo total, sendo 8,9% de contas a receber e 1,3% de tributos a recuperar. O ativo não circulante correspondia a 86,0% do ativo total, sendo que 6,8% correspondiam ao ativo realizável a longo prazo; 56,4% referiam-se a imobilizado e 16,5% a intangível. Horizontalmente, no período entre 2011-2013, o ativo total variou em 60,4%, o circulante em 73,7% e o não circulante em 58,4%. No ativo circulante, contas a receber aumentou em 31,5% e tributos a recuperar em 481,6%. No ativo não circulante o realizável a longo prazo variou positivamente em 57,1%, o imobilizado em 105,0% e o intangível em 468,1%. Em 2011, o passivo circulante correspondia a 15,6% do valor do passivo do passivo somado ao do patrimônio líquido, sendo que os fornecedores correspondiam a 6,4% e os empréstimos e financiamentos a 4,4%. O passivo não circulante correspondia a 35,8% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, sendo 11,4% referentes a empréstimos e financiamentos; 11,3% de debêntures; 22,5% de outras obrigações. O patrimônio líquido correspondia a 48,6% do valor do passivo somado ao seu; sendo que capital realizado representava 27,9%; as reservas de lucros correspondiam a 20,6% e as reservas para investimentos a 19,6%. Em 2012, o passivo circulante correspondia a 14,7% do valor do passivo somado ao patrimônio líquido, sendo a maior parte correspondente a fornecedores 20 (8,1%). O passivo não circulante correspondia a 30,9% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido; sendo 5,5% referentes a empréstimos e financiamentos e 20,3% referentes a outras obrigações. O patrimônio Líquido correspondia a 54,5% do valor passivo somado ao do patrimônio líquido, sendo que capital social realizado representava 20,8%; as reservas de lucros 17,5%, as reservas para investimentos 16,7% e participações dos acionistas não controladores 16,6%. Horizontalmente o valor do patrimônio líquido somado ao do passivo variou positivamente em 33,8%, o passivo circulante em 25,8%, o não circulante em 15,4% e o patrimônio líquido em 49,8%. No passivo circulante, houve 68,7% de variação positiva em fornecedores e no passivo não circulante, empréstimos e financiamentos decresceram em 34,9%, outras obrigações aumentaram em 20,7%, tributos diferidos aumentaram em 4402,5% e provisões em 106,9%. No patrimônio líquido, reservas de lucros aumentaram em 14,7%, reservas para investimentos em 13,5% e participação dos acionistas não controladores em 10092,8%. Em 2013, o passivo circulante correspondia a 24,2% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, sendo que 8,6% eram referentes a fornecedores; 7,4% a empréstimos e financiamentos; e 5,6% a outras obrigações. O passivo não circulante correspondia a 30,3% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido sendo que os empréstimos e financiamentos representavam 11,1% e outras obrigações 15,4%. O patrimônio líquido correspondia a 45,6% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido sendo que capital social realizado representava 21,3%, as reservas de lucros 10,6%, reservas para investimentos 10,5% e a participação dos acionistas não controladores 13,7%. Horizontalmente, o valor do passivo somado ao patrimônio líquido variou em 60,4% em relação a 2011. O passivo circulante variou em 148,4%, onde fornecedores variaram positivamente em 115,4%, empréstimos e financiamentos em 171,5%, outras obrigações em 306,9% e as provisões em 99,7%. O passivo não circulante variou positivamente em 35,7%, onde empréstimos e financiamentos variaram também positivamente em 56,4%, outras obrigações em 9,7%, tributos diferidos em 1754,4% e provisões em 167,0%. O patrimônio líquido variou positivamente em 50,3%, onde capital social realizado aumentou em 22,5%, reservas de lucros diminuíram em 17,7% e participação dos acionistas não controladores aumentaram em 9.935,2%. 21 Quanto à demonstração do resultado do exercício, em 2011 o custo de bens e/ou produtos vendidos correspondia a 69,8% da receita, as despesas operacionais a 20,4%, as despesas financeiras a 7,9% e o lucro consolidado do período a 3,4%. Em 2012, o custo de bens e/ou produtos vendidos correspondia a 63,4% da receita, as despesas operacionais a 24,6%, as despesas financeiras a 6,0% e o lucro consolidado do período a 4,2%. Horizontalmente, do ano de 2011 para 2012, a receita da Embratel variou positivamente em 53,5%, o custo de bens e/ou produtosvendidos em 39,4%; as despesas operacionais em 84,5%, as despesas financeiras em 16,1% e o lucro consolidado do período em 92,5%. Em 2013, o custo de bens e/ou produtos vendidos correspondia a 65,1% da receita; as despesas operacionais equivaliam a 26,5%, as despesas operacionais em 26,5%, as despesas financeiras a 5,3% e o lucro consolidado do período a 2,0%. Horizontalmente do ano de 2011 para 2013, a receita variou em 73,4%, o custo de bens e/ou produtos vendidos em 61,6%, as despesas operacionais em 125,2%, as despesas financeiras em 16,1% e o lucro consolidado do período em 3,0%. 5.5 Net Serviços de Comunicação S.A. Em 2011, o ativo circulante representava 18,2% do ativo total sendo que 8,1% correspondiam a caixa e equivalentes de caixa e 5,7% a contas a receber. O ativo não circulante representava 81,8% do ativo total onde o imobilizado correspondia a 46,2% e o intangível em 27,4%. Em 2012, o ativo circulante representava apenas 11,9% e o não circulante 88,1% do ativo total. Grande parte do ativo circulante estava concentrada em contas a receber (7,8%) e do não circulante ainda em imobilizado e intangível, em 57,3% e 25,0% respectivamente. Horizontalmente, o ativo e o ativo não circulante aumentaram, nessa ordem, em 9,3%, 17,8% enquanto que o ativo circulante reduziu em 28,6%. Dentro do circulante, contas a receber aumentaram em 49,2% e em estoques em 29,3% e a conta que mais decresceu foi a de caixa e equivalentes de caixa (94,7%). No não circulante, o imobilizado aumentou em 35,7% e as contas a receber em 26,8% enquanto que realizável a longo prazo diminuiu em 22,3% e o intangível se manteve constante 22 Em 2013, os ativos circulante e não circulante representam do ativo total 14,0% e 86,0% respectivamente. No grupo do ativo circulante a conta mais significativa, assim como em 2012, foi a de contas a receber (8,6%) e no não circulante, imobilizado representava 56,8% e intangível 20,6%, mantendo sua relevância como nos anos anteriores. Horizontalmente, o ativo, o ativo circulante e o ativo não circulante aumentaram de valor, em relação a 2011, respectivamente em 43,7%, 10,5% e 51,5%. No ativo circulante, contas a receber aumentaram em 118,2% e estoques em 179,6% e no não circulante realizável a longo prazo aumentou em 51,4%, contas a receber em 203,5%, tributos diferidos em 164,3% e o imobilizado em 76,8%. Em 2011, os passivos circulante e não circulante representavam em relação ao passivo somado com o patrimônio líquido, nessa ordem, 20,8% e 32,3%. No passivo circulante fornecedores representavam 10,1% e no não circulante, empréstimos e financiamentos representavam 21,0%. Em 2012, o passivo circulante correspondia a 26,8% e o passivo não circulante 26,2% do valor do passivo somado a do patrimônio líquido. No circulante, fornecedores correspondiam a 11,2% e empréstimos e financiamentos em 8,3% enquanto que no não circulante, empréstimos e financiamentos representavam 11,5% e outras obrigações, 7,2%. Horizontalmente, assim como o ativo, o valor do passivo somado ao do patrimônio líquido aumentou em 9,3%. O passivo circulante aumentou em 41,1% dando destaque para empréstimos e financiamentos que aumentaram em 176,3% e o não circulante diminuiu em 11,2% sendo que outras obrigações aumentaram em 3435,7% e os tributos diferidos em 439,0%. Em 2013, o passivo circulante representava 31,2% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido enquanto que o não circulante correspondia a 24,1%. No circulante, 8,6% correspondiam a fornecedores e 12,7% a outras obrigações e no não circulante, 13,6% correspondiam a empréstimos e fornecedores e 5,5% a outras obrigações. De 2011 a 2013, assim como o ativo, o valor do passivo somado ao do patrimônio líquido aumentou em 43,7%. O passivo circulante, em relação a 2011, aumentou em 115,3% sendo que empréstimos e financiamentos tiveram o maior crescimento, 211,7%. O não circulante aumentou em apenas 7,4% mas, em relação a 2011, outras obrigações aumentaram em 3451,2%. 23 Em 2011, o patrimônio líquido correspondia a 46,9% do valor do passivo somado ao seu, sendo que o capital social realizado representavam (não abatendo o percentual de 17,5% dos prejuízos acumulados) 62,7%. Em 2012, o patrimônio líquido se manteve em 46,9% do valor do passivo somado ao seu. O capital social representava 57,4% e os prejuízos acumulados 12,0%. Horizontalmente, o patrimônio líquido aumentou em 9,4% e os prejuízos reduziram em 25,2%. Em 2013, o patrimônio líquido passou a representar 44,7% sendo que o capital social correspondia a 43,7%, reservas de capital a 8,5% e os prejuízos acumulados a 7,4%. Comparando o patrimônio líquido consolidado ao do ano de 2011, o mesmo aumentou em 36,9%, as reservas de capital aumentaram em 607,9% e os prejuízos diminuíram em 39,3%. Em 2011, os custos dos bens e serviços da Net correspondiam a 61,9% da receita enquanto que as despesas/receitas operacionais 24,9% e as despesas financeiras 7,1%. Em 2012, a receita cresceu em 18,6%, os custos passaram a representar 63,3% (um aumento de 21,3%), as despesas/receitas operacionais se mantiveram em 24,9% e as despesas financeiras passando para 5,1%. Em 2013, a receita cresceu em 45,0%, os custos dos bens e serviços passaram a corresponder 65,5% da receita o que representa um aumento de 53,3% em relação a 2011 e as despesas/receitas operacionais representando 23,7% da receita, correspondendo a um aumento de 37,6% também em relação a 2011. As despesas financeiras passaram a representar 6,2% correspondendo a um aumento de 27,3%. 24 6 ÍNDICES E INDICADORES DE ROTATIVIDADE - CÁLCULO E ANÁLISE Segundo Matarazzo (2010) os índices revelam como estão as situações financeira e econômica das empresas. Os que se referem à situação financeira são os índices de liquidez e de estrutura de capital e à econômica, os de rentabilidade. 6.1Índices de Liquidez Os índices de liquidez evidenciam o grau de solvência das empresas, indicando se tem capacidade de honrarem seus compromissos com terceiros (RIBEIRO, 2011). Essa capacidade pode ser medida pelos índices de liquidez imediata, corrente, seca e geral. Quanto maior o valor de cada índice, melhor a situação financeira da empresa analisada. 6.1.1 Índice de Liquidez Imediata (ILI) Esse índice revela o quanto as empresas dispõem imediatamente para saldarem as dívidas de curto prazo (IUDÍCIBUS, 2013). Pode ser calculado pela fórmula: 6.1.2 Índice de Liquidez Corrente (ILC) Segundo Assaf Neto (2012, p.177), “a liquidez corrente indica o quanto existe de ativo circulante para cada $ 1 de dívida a curto prazo”. Assim, a análise pode ser obtida pela fórmula: 6.1.3 Índice de Liquidez Seca (ILS) Esse índice revela o quanto as empresas têm de recursos líquidos no ativo para saldarem as dívidas de curto prazo, ou seja, qual a sua capacidade financeira líquida (RIBEIRO, 2011). O índice pode ser calculado pela fórmula: 25 6.1.4 índice de Liquidez Geral (ILG) Como Iudícibus (2013, p. 96) aponta, “esse índice serve para detectar a saúde financeira (no que se refere à liquidez) de longo prazo do empreendimento”. Esse índice revela a liquidez tanto de curto quanto de longo prazo e pode ser calculado pela fórmula: 6.1.5 Apresentação geral dos índices de liquidez das empresas Os índices foram calculados a partir do balanço patrimonialdas empresas disponibilizados na BM&FBOVESPA e do setor, obtido no Instituto Assaf (2014). Empresa: Telefônica 2011 2012 2013 Índice de Liquidez Imediata 22,7% 52,7% 47,5% Índice de Liquidez Corrente 92,3% 119,7% 115,7% Índice de Liquidez Seca 88,6% 116,9% 112,1% Índice de Liquidez Geral 70,9% 88,0% 80,7% Em 2011 na Telefônica, apenas 22,7% das exigibilidades de curto prazo seriam liquidadas com as disponibilidades, em 2012, 52,7% e em 2013, 47,5%. Utilizando os ativos de curto prazo para liquidar as exigibilidades também de curto prazo, somente em 2011 que não seria possível saldá-las. Nesse ano 92,3% das obrigações seriam liquidadas enquanto que em 2012 e 2013 todas as obrigações de curto prazo seriam saldadas sobrando uma parcela de 19,7% e 15,7% respectivamente. Se fossem utilizados os ativos de curto prazo com exceção dos estoques para pagar todas as exigibilidades apenas 88,6% das dívidas seriam liquidados em 2011, enquanto que em 2012 e 2013 todas as obrigações seriam saldadas, com uma parcela de 16,9% e 12,1% de sobra respectivamente. Considerando os ativos de curto prazo e o realizável a longo prazo, seriam saldados em 2011, 2012 e 2013, nessa ordem 70,9%, 88,0% e 80,7% das exigibilidades de curto e longo prazo. 26 Empresa: Tim 2011 2012 2013 Índice de Liquidez Imediata 47,8% 60,1% 66,7% Índice de Liquidez Corrente 121,4% 135,2% 133,5% Índice de Liquidez Seca 117,4% 131,5% 129,8% Índice de Liquidez Geral 104,4% 102,3% 99,6% Considerando apenas as suas disponibilidades, a Tim conseguiria liquidar apenas 47,8% de suas obrigações de curto prazo em 2011, 60,1% em 2012 e 66,7% em 2013. Os resultados obtidos nos anos de 2011, 2012 e 2013 em relação à capacidade da empresa de pagar sua dividas de curto prazo com o seu ativo circulante foram de 121,4%, 135,2% e 133,5% respectivamente, demonstrando assim ter aumentado a sua capacidade. O índice de liquidez seca foi de 117,4% em 2011, aumentado para 131,5% em 2012 e caindo sensivelmente 129,8% em 2013, o que indica que aumentou sua capacidade de pagar suas obrigações de curto prazo com o ativo circulante, desconsiderando os estoques. A empresa apresentou capacidade de pagar suas dividas de curto e longo prazo nos anos de 2011e 2012 com um índice de 104,45% de 102,3% respectivamente; já em 2013 teve uma pequena queda e passou para 99,6%. Empresa: Telemar 2011 2012 2013 Índice de Liquidez Imediata 76,1% 40,8% 18,0% Índice de Liquidez Corrente 145,6% 122,0% 107,4% Índice de Liquidez Seca 144,6% 119,8% 104,8% Índice de Liquidez Geral 69,9% 61,2% 60,6% Considerando apenas as disponibilidades da Telemar, seria possível liquidar 76,1% do passivo circulante em 2011, 40,8% em 2012 e 18,0% em 2013, enquanto que considerando todos os ativos de curto prazo seria possível liquidar o passivo circulante, sobrando recursos em 45,6%, 22,0% e 7,4% respectivamente em 2011, 2012 e 2013. 27 Se os recursos mais líquidos de curto prazo, ou seja, o ativo circulante com exceção dos estoques, fossem utilizados para liquidar as obrigações de curto prazo, seria possível liquidá-las e ainda sobraria uma parcela de 44,6%, 19,8% e 4,8%, respectivamente em 2011, 2012 e 2013. Se fossem utilizados apenas os ativos de curto prazo e os mais líquidos de longo prazo (realizável a longo prazo) somente 69,9% das obrigações de curto e longo prazo seriam saldadas em 2011, 61,2% em 2012 e 60,6% em 2013. Observa-se que todos os índices de liquidez da empresa Telemar caíram, que pela interpretação dos mesmos, não é benéfico. Empresa: Embratel 2011 2012 2013 Índice de Liquidez Imediata 1,4% 13,3% 8,2% Índice de Liquidez Corrente 82,6% 91% 57,7% Índice de Liquidez Seca 80,5% 88,4% 55,2% Índice de Liquidez Geral 38,5% 43,5% 38,1% Nos anos 2011, 2012 e 2013 a Embratel não tinha disponibilidades suficientes para cumprir com suas obrigações de curto prazo, uma vez que apresentou índices de liquidez imediata de 1,4%, 13,3% e 8,2% respectivamente. Quanto ao índice de liquidez corrente, 82,6%, 91%, 57,7% seriam das dívidas seriam liquidadas com os ativos de curto prazo, nessa ordem, no período 2011-2013. O índice de liquidez seca obtido em 2011foi de 80,5%, 88,4% em 2012 e 55,2% em 2013, percentuais que indicam as parcelas das dívidas que seriam pagas caso fossem utilizados os ativos de curto prazo exceto os estoques. No ano de 2011, disponibilizando do ativo circulante e do realizável a longo prazo, 38,5% das dívidas de curto e longo prazo seriam saldadas, enquanto que em 2012 a parcela liquidada seria 43,5% e em 2013, 38,1%. Empresa: Net 2011 2012 2013 Índice de Liquidez Imediata 38,8% 1,5% 7,1% Índice de Liquidez Corrente 87,3% 44,2% 44,8% Índice de Liquidez Seca 84,5% 41,6% 41,1% Índice de Liquidez Geral 49,7% 33,3% 40,9% 28 Em 2011, a Net conseguiria cobrir 38,8% das exigibilidades se utilizasse as disponibilidades, mas em 2012 a parcela caiu consideravelmente para 1,5% e aumentou para 7,1% em 2013. Se a empresa utilizasse dos ativos de curto prazo para saldar as dívidas do circulante, 87,3% seriam liquidadas em 2011, diminuindo para 44,2% em 2012 e mantendo-se relativamente constante em 2013 (44,8%). Considerando os ativos de curto prazo com exceção dos estoques, 84,5% das exigibilidades seriam saldadas em 2011, 41,6% em 2012 e 41,1% em 2013. Vê-se que a tendência desse índice é de queda. E, dados os ativos de curto prazo e do realizável a longo prazo e considerando-os como forma de pagamento das obrigações de curto e longo prazo, 49,7% delas seriam saldadas em 2011, 33,3% em 2012 e 40,9% em 2013. Setor de Telecomunicações 2011 2012 2013 Índice de Liquidez Imediata 38,7% 52,4% 43,3% Índice de Liquidez Corrente 109,0% 127,9% 121,8% Índice de Liquidez Seca 105,3% 125,2% 118,6% Índice de Liquidez Geral 87,7% 79,7% 35,9% O setor de telecomunicações apresentou um crescimento do índice de liquidez de 2011 para 2012: era 38,7% no primeiro ano e 52,4% no segundo. De 2012 para 2013, o índice caiu para 43,3%. O comportamento foi idêntico nos índices de liquidez corrente e seca. O índice de liquidez corrente era de 109,0%, 127,9% e 121,8% respectivamente em 2011, 2012 e 2013 e o índice de liquidez seca era de 105,3% em 2011, 125,2% em 2012 e 118,6% em 2013. O índice de liquidez geral está numa tendência de queda. Em 2011, o índice era de 87,7%, de 79,7% em 2012 e de 35,9% em 2013. 6.1.6 Comparação do índice de liquidez imediata Empresa / Ano 2011 2012 2013 Telefônica 22,7% 52,7% 47,5% Tim 47,8% 60,1% 66,7% Telemar 76,1% 40,8% 18,0% Embratel 1,4% 13,3% 8,2% 29 Net 38,8% 1,5% 7,1% Setor 38,7% 52,4% 43,3% Em 2011, a empresa que melhor apresentava índice liquidez imediata era a Telemar (76,1%). Em 2012, a que mais conseguia liquidar as dívidas de curto prazo apenas com as disponibilidades era a Tim (60,1%); cenário repetido em 2013 (66,7%). Vê-se que em 2011, Tim e Telemar tinham índices de liquidez imediata superiores ao do setor, em 2012, a Telefônica também passou a ter e em 2013, apenas, Telefônica e Tim tinham índices melhores que o obtido no setor de telecomunicações. 6.1.7 Comparação do índice de liquidez corrente Empresa / Ano 2011 2012 2013 Telefônica 92,3% 119,7% 115,7% Tim 121,4% 135,2% 133,5% Telemar 145,6% 122,0% 107,4% Embratel 82,6% 91% 57,7% Net 87,3% 44,2% 44,8% Setor 109,0% 127,9% 121,8% No ano de 2011, a Telemar era a que mais tinha condições de liquidar passivos de curto prazo com ativos de curto prazo (145,6%). Em 2012, a Tim era a que tinha mais condições, bem como em 2013: 135,2% e 133,5% respectivamente.Tem-se que os índices de Tim e Telemar eram superiores ao do setor tanto em 2011 como em 2012.Em 2013, apenas a Tim tinha índice de liquidez superior ao do setor: seu índice era de 133,5% e o do setor, 121,8%. 6.1.8 Comparação do índice de liquidez seca Empresa / Ano 2011 2012 2013 Telefônica 88,6% 116,9% 112,1% 30 Tim 117,4% 131,5% 129,8% Telemar 144,6% 119,8% 104,8% Embratel 80,5% 88,4% 55,2% Net 84,5% 41,6% 41,1% Setor 105,3% 125,2% 118,6% Dados os ativos de curto prazo exceto os estoques para liquidarem exigibilidades de curto prazo, a Telemar era a que apresentava melhor índice em 2011 (144,6%). Em 2012 e 2013, a Tim detinha de melhor índice de liquidez seca: 131,5% e 129,8% respectivamente. Tim e Telemar tinham índices de liquidez seca superiores ao do setor em 2011. Em 2012 bem como em 2013, apenas a Tim tinha o índice maior que o do setor. O índice na Tim era de 131,5% em 2012 enquanto que o do setor era de 125,22%. Em 2013, o índice de liquidez seca nessa empresa era de 29,8% frente a 118,6% do setor. 6.1.9 Comparação do índice de liquidez geral Empresa / Ano 2011 2012 2013 Telefônica 70,9% 88,0% 80,7% Tim 104,4% 102,3% 99,6% Telemar 69,9% 61,2% 60,6% Embratel 38,5% 43,5% 38,1% Net 49,7% 33,3% 40,9% Setor 87,7% 79,7% 35,9% A Tim apresentou nos três anos o melhor índice de liquidez geral, ou seja, entre as empresas analisadas, é a que melhor conseguiria saldar as dívidas de curto e longo prazo com o ativo circulante e o realizável a longo prazo. Em 2011, 2012 e 2013, os índices foram, nessa ordem, 104,4%, 102,3% e 99,6%. A Tim, em 2011, era a única empresa que tinha o índice de liquidez geral maior que o do setor. Em 2012, a Telefônica juntamente com a Tim, superava o 31 índice do setor e em 2013, todas as empresas tinham o índice de liquidez geral maior que o do setor: enquanto que o do setor era de apenas 35,9% em 2013, o da Telefônica era de 80,7%, o da Tim de 99,6%, o da Telemar de 60,6%, o da Embratel de 38,1% e o da Net de 40,9%. 6.2 Índices de Estrutura de Capital Assim como os índices de liquidez, os índices de estrutura de capital revelam a posição financeira das empresas, entretanto, esses índices procuram definir a relação entre capital próprio e capital de terceiros, isto é, como as empresas estão financiando suas atividades (IUDÍCIBUS, 2013). Podem ser calculados pela participação de capital de terceiros, composição do endividamento, grau de imobilização do patrimônio líquido e imobilização dos recursos não-correntes. Quanto menor o valor de cada índice, melhor a situação financeira da empresa. 6.2.1Participação de Capital de Terceiros Também chamado de Grau de Endividamento, esse índice define a dependência do capital de terceiros (CT) o que é muito importante para saber quais as perspectivas de continuidade das operações. Empresas que vão à falência, por exemplo, normalmente apresentam altos índices de grau de endividamento (IUDÍCIBUS, 2013). Esse índice é obtido pela fórmula: 6.2.2 Composição do Endividamento Como o próprio nome diz, esse índice aponta qual a proporção entre as dívidas de curto prazo em relação ao total das exigibilidades (MATARAZZO, 2010). Dessa forma, tem que: 6.2.3 Imobilização do Patrimônio Líquido Segundo Ribeiro (2011, p. 157), esse quociente “revela qual parcela do Patrimônio Líquido foi utilizado para financiar a compra do Ativo Fixo”, ou seja, 32 quanto foi investido em ativos pertencentes aos subgrupos investimentos, imobilizado (principalmente) e intangível com capital próprio. O quociente é calculado pela fórmula: 6.2.4 Imobilização dos Recursos Não - Correntes O cálculo desse quociente é muito parecido com o anterior, entretanto, esse revela quanto foi investido em ativos pertencentes aos subgrupos investimentos, imobilizado (principalmente) e intangível com capital próprio e capital de terceiros de longo prazo, ou seja, o patrimônio líquido e o exigível a longo prazo (RIBEIRO, 2011). Esse índice é calculado pelo quociente: 6.2.5 Apresentação geral dos índices de estrutura de capital das empresas Assim como os índices anteriores, esses também foram calculados a partir do balanço patrimonial das empresas disponibilizados na BM&FBOVESPA e do setor, obtido no Instituto Assaf (2014). Empresa: Telefônica 2011 2012 2013 Participação de Capital de Terceiros 51,1% 57,2% 62,1% Composição do Endividamento 57,5% 52,9% 51,7% Imobilização do Patrimônio Líquido 109,3% 106,9% 112,0% Imobilização dos Recursos Não-Correntes 89,8% 84,2% 86,1% A Telefônica nos últimos três anos tem aumentado a participação do capital de terceiros. Em 2011, 51,1% da estrutura de capital era formada por capital de terceiros, em 2012 a parcela era de 57,2% e em 2013, 62,1%. Quanto ao uso de capital de terceiros, em 2011 57,5% eram exigibilidades de curto prazo, em 2012 52,9% e em 2013, 51,7%. A empresa tem financiado parte de seus ativos fixos com capital de terceiros. Em 2011, 9,3% dos ativos fixos eram adquiridos e/ou mantidos por capital de 33 terceiros, em 2012 6,9% e em 2013, 12,0%. Quanto a utilização de recursos de longo prazo (passivo não circulante e patrimônio líquido) vê-se que ativos fixos em 2011 89,8% eram financiados por tais recursos, em 2012 84,2% e em 2013, 86,1%. Percebe-se que o índice de imobilização dos recursos não-correntes tem diminuído ao longo do período 2011-2013, o que é favorável dada a interpretação desse indicador. Empresa: Tim 2011 2012 2013 Participação de Capital de Terceiros 81,7% 88,8% 92,8% Composição do Endividamento 64,5% 60,1% 59,4% Imobilização do Patrimônio Líquido 96,5% 98,0% 100,3% Imobilização dos Recursos Não-Correntes 74,8% 72,4% 72,9% O grau de endividamento da Tim ao longo dos três anos em análise teve um aumento, passando de 81,7% em 2011 para 88,8% em 2012 e 92,8% em 2013, o que indica maior dependência de capital de terceiros em relação ao capital próprio. A composição do endividamento em 2011 foi de 64,5% e teve uma queda em 2012 e 2013 passando pra 60,1% e 59,4% respectivamente, o que indica que houve uma queda em suas dividas de curto prazo em relação às dividas totais. O investimento em imobilizado com uso do patrimônio líquido nos anos de 2011, 2012 e 2013 teve um aumento de 96,5%, 98,0% e 100,3% respectivamente. Indicando assim um aumento na sua imobilização com o capital próprio. A imobilização de recursos não-correntes teve uma pequena queda ao longo dos três anos: no ano de 2011 o índice foi de 74,8%, em 2012 72,4% e em 2013, 72,3%. Isso indica o quanto dos recursos não correntes está aplicado em investimento, imobilizado e intangível. Vê-se que parte desses ativos chamados de fixos, está sendo financiada por recursos de curto prazo. Empresa: Telemar 2011 2012 2013 Participação de Capital de Terceiros 270,1% 358,2% 376,6% Composição do Endividamento 29,8% 28,6% 26,7% Imobilização do Patrimônio Líquido 181,3% 237,6% 247,0% Imobilização dos Recursos Não-Correntes 62,6% 66,8% 66,1% 34 Na Telemar, as proporções de capital de terceiros em relação ao capital próprio foram de 270,1%, 358,2% e 376,6% durante os anos de 2011, 2012 e 2013 respectivamente, o que indicam que a empresa tem usado cada vez mais capital de terceiros.O grau de endividamento das obrigações de curto prazo em relação às obrigações de longo prazo da empresa nos últimos anos é favorável. Os resultados encontrados foram de 29,8%, 28,6% e 26,7% em 2011, 2012 e 2013 respectivamente, ou seja, a empresa tem mais tempo para captar mais recursos até o pagamento das obrigações de longo prazo. Durante os três últimos anos o índice de imobilização do patrimônio líquido da empresa teve um crescimento, de 181,3% em 2011 para 237,6% em 2012 e para 247,0% em 2013, o que indica que a empresa necessita mais de capital de terceiros para financiamento de ativos fixos. O grau de imobilização dos recursos não- correntes foi de 62,6%, 66,8% e 66,1% em 2011, 2012 e 2013 respectivamente, o que indica que a empresa tem financiado seus ativos fixos com recursos de longo prazo. Empresa: Embratel 2011 2012 2013 Participação de Capital de Terceiros 105,6% 83,6% 119,4% Composição do Endividamento 30,4% 32,2% 44,4% Imobilização do Patrimônio Líquido 164,9% 147,2% 173,9% Imobilização dos Recursos Não-Correntes 95,0% 94,0% 104,5% Na Embratel, os índices de participação de capital de terceiros em 105,6%, 83,6% e 119,4%, respectivamente em 2011, 2012 e 2013, indicam maior financiamento das atividades por capital de terceiros, salvo em 2012. Quanto a composição do endividamento, é crescente a parcela das dívidas correspondente ao curto prazo. Nos anos de 2011, 2012 e 2013 o índice indicava, nessa ordem, 30,4%, 32,2% e 44,4% de dívidas no passivo circulante. O índice de imobilização do patrimônio líquido em 164,9% em 2011, 147,2% em 2012 e 173,8% em 2013, indica grande dependência do capital de terceiros para financiar ativos de curto prazo, principalmente nos anos 2011 e 2013. O índice de imobilização dos recursos não-correntes em 95% em 2011, 94% em 2012 e 104,5% em 2013, mostra que uma pequena parte dos ativos contemplados em 35 investimentos, imobilizado e intangível eram financiados por recursos de curto prazo em 2011 e 2012, passando a serem totalmente financiados por recursos de longo prazo (passivo não circulante e patrimônio líquido) em 2013. Empresa: Net 2011 2012 2013 Participação de Capital de Terceiros 113,1% 113,0% 123,7% Composição do Endividamento 39,2% 50,6% 56,4% Imobilização do Patrimônio Líquido 156,9% 175,4% 173,2% Imobilização dos Recursos Não-Correntes 93,0% 112,5% 112,5% Na Net, em 2011 e 2012 o uso de capital de terceiros se manteve em relação ao de capital próprio (113,0% em 2011 e 113,1% em 2012) enquanto que em 2013, o índice aumentou para 123,7%. Quanto à qualidade das dívidas, em 2011 39,2% eram de curto prazo, aumentando para 50,6% em 2012 e para 56,4% em 2013. Os ativos fixos têm sido financiados por capital de terceiros dado que o índice de imobilização do patrimônio líquido era de 156,9% em 2011, 175,4% em 2012 e 173,2% em 2013. E, em 2011, 93,0% dos ativos fixos eram financiados por recursos de longo prazo e o índice aumentou para 112,5% nos dois anos seguintes, indicando aumento do uso de tais. Setor de Telecomunicações 2011 2012 2013 Participação de Capital de Terceiros 58,6% 134,0% 139,4% Composição do Endividamento 56,1% 38,9% 37,1% Imobilização do Patrimônio Líquido 107,2% 127,2% 132,7% Imobilização dos Recursos Não-Correntes 85,3% 69,9% 70,7% O índice de capital de terceiros em 2011 era de 58,6% em 2009, 134,0% em 2012 e 139,4% em 2013. O de composição do endividamento tem diminuído ao longo dos anos: o índice era de 56,1% em 2011, 38,9% em 2012 e 37,1% em 2013. O grau de imobilização do patrimônio líquido tem aumentado com o passar do tempo: em 2011, o grau era de 107,2%, em 2012 de 127,2% e em 2013 era de 36 132,7%. O grau de imobilização dos recursos não-correntes era de 85,3% em 2011, de 69,9% em 2012 e de 70,7% em 2013. 6.2.6 Comparação da participação de capital de terceiros Empresa / Ano 2011 2012 2013 Telefônica 51,1% 57,2% 62,1% Tim 81,7% 88,8% 92,8% Telemar 270,1% 358,2% 376,6% Embratel 105,6% 83,6% 119,4% Net 113,1% 113,0% 123,7% Setor 58,6% 134,0% 139,4% Em 2011, a empresa que menos dependia do capital de terceiros era a Telefônica (51,1%) e a que mais dependia, a Telemar (270,1%). Em 2012, o cenário se repetiu, mas agora Telefônica tinha em sua estrutura de capital 57,2% de participação de capital de terceiros e Telemar 358,2%. Em 2013, novamente o mesmo cenário, sendo os índices de Telefônica e Telemar respectivamente de 62,1% e 376,6%. A Telefônica era a única empresa com o índice de capital de terceiros menor do que o do setor em 2011: seu índice era de 51,1% frente a 58,6% do setor. Tanto em 2012 quanto em 2013, somente a Telemar tinha o índice maior que o do setor. 6.2.7 Comparação da composição do endividamento Empresa / Ano 2011 2012 2013 Telefônica 57,5% 52,9% 51,7% Tim 64,5% 60,1% 59,4% Telemar 29,8% 28,6% 26,7% Embratel 30,4% 32,2% 44,4% Net 39,2% 50,6% 56,4% Setor 56,1% 38,9% 37,1% 37 A empresa que tinha a parcela menor de dívidas de curto prazo em 2011 era a Telemar (29,8%) seguida de perto por Embratel (30,4%). Em 2012, a ordem se manteve, agora com 28,6% para a Telemar e 32,2% para a Embratel. Em 2013, Telemar era a que detinha de melhor qualidade de dívidas, tendo-as em 26,7% exigíveis em curto prazo. Telemar, Embratel e Net tinham índices de composição do endividamento menores que o do setor em 2011. Em 2012, Telemar e a Embratel tinham índices melhores que o do setor e em 2013, apenas a Telemar. 6.2.8 Comparação do grau de imobilização do patrimônio líquido Empresa / Ano 2011 2012 2013 Telefônica 109,3% 106,9% 112,0% Tim 96,5% 98,0% 100,3% Telemar 181,3% 237,6% 247,0% Embratel 164,9% 147,2% 173,9% Net 156,9% 175,4% 173,2% Setor 107,2% 127,2% 132,7% Nos três anos a Tim obteve melhor grau de imobilização do patrimônio líquido. Em 2011, 2012 e 2013, os percentuais foram, nessa ordem na casa de 96,5, 98,0 e 100,3. Isso indica que a maior parte do imobilizado é financiada por capital próprio. Em 2011, somente a Tim tinha o grau de imobilização do patrimônio líquido menor que o do setor: 96,5% frente a 107,2%. Tanto em 2012 quanto em 2013, Telefônica e Tim detinham de índices menores que o do setor. Em 2012, a primeira empresa tinha índice de 106,9%, a segunda de 98,0% e o setor de 127,2%. Em 2013, a Telefônica tinha o grau em 112,0%, a Tim de 100,3% e o setor de 132,7%. 6.2.9 Comparação do grau de imobilização dos recursos não-correntes Empresa / Ano 2011 2012 2013 Telefônica 89,8% 84,2% 86,1% Tim 74,8% 72,4% 72,9% 38 Telemar 62,6% 66,8% 66,1% Embratel 95,0% 94,0% 104,5% Net 93,0% 112,5% 112,5% Setor 85,3% 69,9% 70,7% Nos três anos a Telemar obteve melhor grau de imobilização dos recursos não-correntes. Em 2011, 2012 e 2013, os percentuais foram, nessa ordem na casa de 62,6, 66,8 e 66,1. Isso indica que a maior parte do imobilizado, investimentos e intangível é financiada por recursos de longo prazo (passivo não circulante e patrimônio líquido). Em 2011, a Tim tinha grau de imobilização dos recursos não-correntes em 74,8% e a Telemar em 62,6%, valores menores que o do setor (85,3%). Tanto em 2012 quanto em 2013, somente a Telemar tinha o grau menor que o do setor: 66,8% frente a 69,9% do setor no primeiro ano e 66,1% frente a 70,7% do setor no segundo ano. 6.3 Indicadores de Rentabilidade Os indicadores de rentabilidade apontam como está a posição econômica das empresas, se estão sendo lucrativas e gerando retornos para acionistas e investidores. Segundo Iudícibus (2013), esses índices trabalham como variáveisimportantes tais como volume de vendas líquidas, ativo total, patrimônio líquido e lucro líquido. Os indicadores podem ser calculados pelo giro do ativo, margem líquida, rentabilidade ou retorno do ativo e retorno do capital próprio. Quanto maior o valor de cada índice, melhor a situação econômica da empresa. 6.3.1 Giro do Ativo Esse quociente indica a relação entre o volume de vendas e os investimentos da empresa, ou seja, “quanto a empresa vendeu para cada $ 1 de investimento total” (RIBEIRO, 2011, p. 169). Tal quociente pode ser obtido pela fórmula: 6.3.2 Margem Líquida 39 Esse indicador revela quanto a empresa está gerando de lucro em relação ao seu faturamento (RIBEIRO, 2011). Essa relação pode ser obtida do quociente: 6.3.3 Rentabilidade ou Retorno do Ativo Segundo Ribeiro (2011, p. 171), “esse quociente evidencia o potencial de geração de lucros por parte da empresa”, ou seja, qual o retorno obtido dos investimentos totais na empresa. Esse indicador pode ser obtido pela fórmula: 6.3.4 Retorno do Capital Próprio Análogo aos dois indicadores anteriores, esse indicador relaciona o lucro líquido em relação ao capital investido na empresa, ou seja, o capital próprio (RIBEIRO, 2011). Assim, o quociente pode ser calculado pela fórmula: 6.3.5 Apresentação geral dos indicadores de rentabilidade das empresas Os indicadores foram calculados a partir do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício das empresas disponibilizados na BM&FBOVESPA e do setor, obtidos no Instituto Assaf (2014). Empresa: Telefônica 2011 2012 2013 Giro do Ativo 44,5% 48,3% 49,9% Margem Líquida 15,0% 13,1% 10,7% Retorno do Ativo 6,7% 6,3% 5,3% Retorno do Capital Próprio 10,1% 10,0% 8,7% O giro do ativo tem melhorado ao longo dos anos na Telefônica. As receitas líquidas representavam 44,5% do ativo em 2011, passando para 48,3% em 2012 e para 49,9% em 2013. A margem líquida tem diminuído entre 2011 e 2013. O lucro 40 líquido correspondia a 15,0% da receita em 2011, a 13,1% em 2012 e 10,7% em 2013. O retorno sobre o ativo também tem diminuído no período 2011-2013. Em 2011 o retorno era de 6,7%, em 2012 o índice caiu para 6,3% e para 5,3% em 2013. O retorno capital próprio, assim como a margem líquida e o retorno do ativo, diminuiu entre 2011 e 2013. O retorno era de 10,1% em 2011, 10,0% em 2012 e 8,7% em 2013. Empresa: Tim 2011 2012 2013 Giro do Ativo 72,65 71,9% 70,8% Margem Líquida 7,5% 7,7% 7,6% Retorno do Ativo 5,4% 5,6% 5,4% Retorno do Capital Próprio 9,9% 10,5% 10,3% No ano de 2011 o giro do ativo era de 72,6%, em 2012 teve uma pequena queda passando para 71,9% e em 2013 70,8%, reduzindo assim a produtividade dos investimentos totais. A margem líquida, ou seja, o seu lucro líquido em relação às vendas líquidas se manteve relativamente constante: em 2011 foi de 7,5%, no ano de 2012 7,7% e no ano de 2013 7,6%. A rentabilidade do ativo foi de 5,4% em 2011, 5,6% em 2012 e 5,4% em 2013, onde se pode observar uma eficiência do ativo quase constante. A rentabilidade do capital que os sócios da empresa investiram no empreendimento sofreu um sensível aumento, passando de 9,9% em 2011 para 10,5% em 2012 e 10,3% no ano de 2013. Empresa: Telemar 2011 2012 2013 Giro do Ativo 34,3% 35,6% 36,3% Margem Líquida -2,9% 0,4% 0,6% Retorno do Ativo -1,0% 0,1% 0,2% Retorno do Capital Próprio -3,7% 0,7% 1,1% 41 Os indicadores do giro do ativo na Telemar tiveram um crescimento de 34,3% em 2011, para 35,6% em 2012 e para 36,3% em 2013. Observa-se que ao longo dos três anos, esse índice tem tido um crescimento o que é benéfico já que indica maiores retornos em relação ao ativo. Apesar do prejuízo em 2011 e uma consequente margem líquida negativa de 2,9%, houve lucro e retorno para os acionistas de 0,4% e 0,6% respectivamente nos anos de 2012 e 2013. Em 2011, havia um retorno negativo sobre o ativo total (-1,0%), mas em 2012 houve um pequeno retorno de 0,1%, e em 2013 de 0,2%. A proporção do lucro gerado em relação ao capital que os sócios investiram na empresa foi de -3,7% em 2011, 0,7% em 2012 e 1,1% em 2013. Vê-se que os índices de rentabilidade têm melhorado sensivelmente e seguindo a tendência de melhorias. Empresa: Embratel 2011 2012 2013 Giro do Ativo 56,6% 65,0% 61,2% Margem Líquida 3,4% 4,2% 2,0% Retorno do Ativo 1,9% 2,8% 1,2% Retorno do Capital Próprio 3,9% 5,1% 2,7% Na Embratel, o giro do ativo apresentou-se em 56,6% em 2011, melhorando para 65% em 2012 e decrescendo para 61,2% em 2013. A margem líquida de 3,4%, 4,2% e 2,0% nos anos de 2011, 2012 e 2013 indica melhora do primeiro ano analisado para o segundo e uma piora desse para o terceiro. Nos anos de 2011, 2012 e 2013 apresentou-se respectivamente índices de 1,9%, 2,8% e 1,2%, mostrando maior eficiência em gerar retornos sobre os ativos em 2012. Nessa mesma ordem dos anos, o retorno do capital próprio foi de 3,9%, 5,1% e 2,7%, indicando o ano 2012 como o mais rentável para os acionistas. Empresa: Net 2011 2012 2013 Giro do Ativo 75,0% 81,4% 75,7% Margem Líquida 5,6% 5,0% 1,8% Retorno do Ativo 4,2% 4,0% 1,4% Retorno do Capital Próprio 8,9% 8,6% 3,1% 42 Na Net, a receita representava 75,0% do ativo em 2011, 81,4% em 2012 e 75,7% em 2013. A margem líquida tem diminuído ao longo dos anos: o lucro que correspondia a 5,6% da receita em 2011e a 5,0% em 2012, diminuiu consideravelmente para 1,8% em 2013. O retorno sobre o ativo diminui de 4,2% em 2011, para 4,0% em 2012 e para 1,4%. A diminuição também ocorreu com o retorno sobre o capital próprio. No ano de 2011, 8,9% do capital investido dos sócios correspondiam ao lucro do período, no entanto, em 2012, o índice diminuiu para 8,6% e em 2013 para 3,1%. Com a queda dos índices margem líquida, retorno sobre o ativo e sobre o capital próprio vê-se uma tendência não muito favorável. Setor de Telecomunicações 2011 2012 2013 Giro do Ativo 48,0% 45,2% 47,5% Margem Líquida 12,2% 9,8% 7,9% Retorno do Ativo 7,9% 4,4% 3,8% Retorno do Capital Próprio 9,3% 10,4% 9,0% O giro do ativo no setor era de 48,0% em 2011, 45,2% em 2012 e 47,5% em 2013. A margem líquida segue em tendência de queda: o índice era de 12,2% em 2011, 9,8% em 2012 e 7,9% em 2013. O retorno do ativo também segue em tendência de queda. Nos anos 2011, 2012 e 2013 o índice era de 7,9%, 4,4% e 3,8% respectivamente. O retorno do capital próprio era de 9,3% em 2011, 10,4% em 2012 e 9,0% em 2013. 6.3.6 Comparação do giro do ativo Empresa / Ano 2011 2012 2013 Telefônica 44,5% 48,3% 49,9% Tim 72,6% 71,9% 70,8% Telemar 34,3% 35,6% 36,3% Embratel 56,6% 65,0% 61,2% Net 75,0% 81,4% 75,7% Setor 48,0% 45,2% 47,5% 43 A Net foi a empresa que melhor girou o ativo nos três anos. Os índices em 2011, 2012 e 2013 foram, nessa ordem, 75,0%, 81,4% e 75,7%. A que menos o fez nos três anos foi a Telemar: 34,3% em 2011, 35,6% em 2012 e 36,3% em 2013. Tim, Embratel e Net obtiveram índices de giro de ativo melhores que o setor. Nessa ordem, os índices foram de 72,6%, 56,6% e 75,0% frente a 48,0% do setor em 2011. Em 2012, essas mesmas empresas se mantiveram com índices melhor que o obtido no setor e em 2013, somente a Telemar que tinha o índice menor que o do setor: 36,3% frente a 47,5%. 6.3.7 Comparação da margem líquida Empresa / Ano 2011 2012 2013 Telefônica 15,0%
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