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Trabalho de Análise (1)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
CAMPUS AVANÇADO GOVERNADOR VALADARES 
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
DENER LUIZ MOREIRA 
LUCAS FRAGA BENEVIDES CARNEIRO 
LUCAS GOMES DA SILVA 
PALOMA FLÁVIA DE VASCONCELOS GOMES 
 
 
 
 
 
ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS CINCO MAIORES EMPRESAS DO 
BRASIL NO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES LISTADAS NA BM&FBOVESPA 
 
 
 
 
Governador Valadares, MG 
2014 
 
 
 
 
DENER LUIZ MOREIRA 
(denerlmoreira@hotmail.com) 
LUCAS FRAGA BENEVIDES CARNEIRO 
(lucasfbene@hotmail.com) 
LUCAS GOMES DA SILVA 
(lcs.gms70@gmail.com) 
PALOMA FLÁVIA DE VASCONCELOS GOMES 
(palomaflaviacp@hotmail.com) 
 
 
ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS CINCO MAIORES EMPRESAS DO 
BRASIL NO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES LISTADAS NA BM&FBOVESPA 
 
Trabalho apresentado na Universidade Federal de 
Juiz de Fora – Campus Governador Valadares, na 
disciplina Análise das Demonstrações Contábeis, 
como atividade avaliativa parcial no Curso de 
Ciências Contábeis (5º período, ano: 2014). 
Orientadora: Prof.ª Raquel Berger Deorce 
 
 
 
 
Governador Valadares, MG 
2014 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 
2 EMBASAMENTO TEÓRICO .................................................................................... 7 
3 METODOLOGIA ...................................................................................................... 8 
3.1 Objetos de Estudo .............................................................................................. 8 
3.2 Objetivos do estudo ........................................................................................... 8 
4 AS EMPRESAS ESTUDADAS .............................................................................. 10 
5 ANÁLISES VERTICAL E HORIZONTAL............................................................... 12 
5.1 Telefônica Brasil S.A. ....................................................................................... 12 
5.2 Tim Participações S.A. ..................................................................................... 14 
5.3 Telemar Participações S.A. .............................................................................. 16 
5.4 Embratel Participações S.A. ............................................................................ 18 
5.5 Net Serviços de Comunicação S.A. ................................................................. 21 
6 ÍNDICES E INDICADORES DE ROTATIVIDADE - CÁLCULO E ANÁLISE ......... 24 
6.1Índices de Liquidez ......................................................................................... 24 
6.1.1 Índice de Liquidez Imediata (ILI) ................................................................ 24 
6.1.2 Índice de Liquidez Corrente (ILC) .............................................................. 24 
6.1.3 Índice de Liquidez Seca (ILS) .................................................................... 24 
6.1.4 índice de Liquidez Geral (ILG) ................................................................... 25 
6.1.5 Apresentação geral dos índices de liquidez das empresas ....................... 25 
6.1.6 Comparação do índice de liquidez imediata .............................................. 28 
6.1.7 Comparação do índice de liquidez corrente ............................................... 29 
6.1.8 Comparação do índice de liquidez seca .................................................... 29 
6.1.9 Comparação do índice de liquidez geral .................................................... 30 
6.2 Índices de Estrutura de Capital ..................................................................... 31 
6.2.1Participação de Capital de Terceiros .......................................................... 31 
6.2.2 Composição do Endividamento ................................................................. 31 
 
 
6.2.3 Imobilização do Patrimônio Líquido ........................................................... 31 
6.2.4 Imobilização dos Recursos Não - Correntes .............................................. 32 
6.2.5 Apresentação geral dos índices de estrutura de capital das empresas ..... 32 
6.2.6 Comparação da participação de capital de terceiros ................................. 36 
6.2.7 Comparação da composição do endividamento ........................................ 36 
6.2.8 Comparação do grau de imobilização do patrimônio líquido ..................... 37 
6.2.9 Comparação do grau de imobilização dos recursos não-correntes ........... 37 
6.3 Indicadores de Rentabilidade ....................................................................... 38 
6.3.1 Giro do Ativo .............................................................................................. 38 
6.3.2 Margem Líquida ......................................................................................... 38 
6.3.3 Rentabilidade ou Retorno do Ativo ............................................................ 39 
6.3.4 Retorno do Capital Próprio ........................................................................ 39 
6.3.5 Apresentação geral dos indicadores de rentabilidade das empresas ........ 39 
6.3.6 Comparação do giro do ativo ..................................................................... 42 
6.3.7 Comparação da margem líquida ................................................................ 43 
6.3.8 Comparação do retorno do ativo ............................................................... 43 
6.3.9 Comparação do retorno do capital próprio ................................................. 44 
6.4 Indicadores de Rotatividade ......................................................................... 44 
6.4.1 Prazo Médio de Rotação de Estoque (PMRE) ........................................... 45 
6.4.2 Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV) .................................... 45 
6.4.3 Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC) .................................... 45 
6.4.4 Ciclos Operacional e Financeiro ................................................................ 45 
6.4.5 Apresentação geral dos indicadores de rotatividade das empresas .......... 46 
6.4.6 Comparação do prazo médio de rotação de estoque ................................ 50 
6.4.7 Comparação do prazo médio de recebimento de vendas .......................... 51 
6.4.8 Comparação do prazo médio de pagamento de compras ......................... 52 
6.4.9 Comparação do ciclo operacional .............................................................. 52 
 
 
6.4.10 Comparação do ciclo financeiro ............................................................... 53 
7 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO (MODELO TRADICIONAL) ............. 54 
7.1 Aplicação nas empresas .................................................................................. 54 
8 CENÁRIO ECONÔMICO NO GOVERNO DE DILMA ROUSSEFF E A RELAÇÃO 
COM OS ÍNDICES/INDICADORES DAS EMPRESAS ............................................. 56 
8.1 Taxa Selic ........................................................................................................ 56 
8.2 Inflação ............................................................................................................ 57 
8.3 PIB (Produto Interno Bruto) e Crescimento do País......................................... 58 
8.4 O Dólar ............................................................................................................. 59 
9 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 61 
REFERÊNCIAS .........................................................................................................62 
 
 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
 A análise econômico-financeira é uma importante ferramenta para que os 
usuários da informação contábil possam fazer inferências acerca do desempenho 
das empresas ao longo do tempo, revelando tendências e possibilitando estabelecer 
perspectivas futuras. 
Assim como a informação contábil, a análise econômico-financeira atende a 
diferentes demandas entre os usuários. Os usuários internos a utilizam para efeitos 
de controle, comparando resultados entre os períodos, retornos obtidos dos 
investimentos, valor agregado de mercado, medindo eficiência dos gestores, 
apurando custos de operação, encargos tributários, efeitos da política econômica 
vigente no país, entre outros. Já os usuários externos utilizam da análise dos 
demonstrativos contábeis para deduzir tendências, capacidade de pagamento em 
curto e longo prazo, estrutura de capital, impacto social, o papel exercido das 
empresas no respectivo setor e sua contribuição no crescimento daquele. 
A análise econômico-financeira ganha ainda mais relevância quando se trata 
de demonstrativos de grandes empresas e que são autorizadas pela Comissão de 
Valores Mobiliários (CVM) a negociarem valores na bolsa ou mercado de balcão. As 
informações obtidas se comparadas com variáveis como a taxa Selic (Sistema 
Especial de Liquidação e de Custódia), PIB (Produto Interno Bruto), taxa de 
crescimento, níveis de exportação e importação, variação no dólar, entre outras, 
permitem definir o comportamento de um determinado setor no país a que tais 
variáveis se referem. 
No presente estudo a análise dos demonstrativos contábeis será a principal 
ferramenta para estudar as maiores empresas de um setor de nossa economia além 
de correlacioná-la com o cenário econômico brasileiro dos últimos três anos, os 
primeiros do governo de Dilma Rousseff. 
 
 
 
 
7 
 
2 EMBASAMENTO TEÓRICO 
 Segundo Iudícibus (2013), o homem sempre se preocupou em medir as 
variações quantitativas e qualitativas de sua riqueza mesmo nos primórdios da 
Contabilidade quando tinha apenas algumas técnicas rudimentares para 
“contabilizá-la”. 
 A análise das demonstrações contábeis, chamada vulgarmente de análise de 
balanços, ganhou mais destaque na segunda metade do século passado 
principalmente por interesse dos banqueiros em analisar o que tem a receber e a 
pagar (IUDÍCIBUS, 2013). Com a crescente busca por lucratividade pelas empresas, 
essa análise tem sido cada vez mais fundamental para avaliar o desempenho das 
atividades que mantem a empresa em constante operação bem como aquelas que 
dão suporte para seu funcionamento. 
 Ribeiro (2011, p.8) define que a finalidade da análise econômico-financeira “é 
transformar os dados extraídos das demonstrações financeiras em informações úteis 
para a tomada de decisões por parte das pessoas interessadas”. As informações 
provenientes dos demonstrativos permitem concluir se as empresas merecem ou 
não crédito, se conseguem honrar suas dívidas, se são eficientes em gerar retornos 
aos acionistas pelo capital investido, se os gestores tem tido uma boa ou má 
administração, entre outras inferências que esclarecem fatos passados, definem 
situação presente e projetam perspectivas futuras (MATARAZZO, 2010). 
 É importante ressaltar que a análise de índices/indicadores é utilizada de 
forma particular por quem a faz. Num estudo econômico-financeiro prevalecem a 
experiência e a até a intuição do analista, como destaca Assaf Neto (2012). Apesar 
da suma importância para compreender eventos e determinar tendências, uma 
análise não pode apontar com segurança fatores que possam ter influenciado alguns 
resultados, principalmente se quem a faz é um usuário externo às empresas que 
servem de estudo. 
 
 
 
8 
 
3 METODOLOGIA 
3.1 Objetos de Estudo 
O setor de telecomunicações tem ganhado destaque nos últimos anos muito 
em função da maneira que tem contribuído para a disseminação da informação bem 
como estimulado o acesso aos serviços de comunicação. As telecomunicações tem 
sido importantes para a gestão e integração das atividades principalmente, nos 
últimos anos, nas áreas rurais onde o impacto é ainda mais significativo. 
 Das 100 empresas de maior receita líquida do Brasil em 2013, segundo o site 
da revista Exame, nove pertencem ao setor de telecomunicações e dessas, seis 
negociam valores na BM&FBOVESPA, a bolsa de valores de São Paulo. As nove 
empresas listadas no ranking, a posição que ocupam e a relação das que negociam 
na bolsa de valores estão destacadas no quadro abaixo: 
Empresa Posição Negocia na BM&FBOVESPA? 
Telefônica Brasil S.A. 12ª sim 
Tim Participações S.A. 16ª sim 
Claro S.A. 25ª não 
Telemar Participações S.A. 26ª sim 
Embratel Participações S.A. 43ª sim 
Oi S.A. 61ª sim 
Net Serviços de Comunicação S.A. 74ª sim 
Nextel Telecomunicações Ltda. 95ª não 
Global Village Telecom (GVT) S.A. 97ª não 
 
 Como o estudo será feito nas cinco maiores empresas do Brasil no setor de 
telecomunicações e que negociam valores na bolsa, Telefônica, Tim, Telemar, 
Embratel e Net serão os objetos para a análise econômico-financeira nesse trabalho. 
3.2 Objetivos do estudo 
Uma vez que um estudo econômico-financeiro atende a demanda de 
diferentes usuários da informação e ao mesmo tempo contribui para melhor 
compreensão de determinados resultados obtidos e esperados, será realizada uma 
9 
 
análise econômica das cinco maiores empresas do setor de telecomunicações 
correlacionando-a com variáveis econômicas. 
Para analisar econômica e financeiramente as cinco empresas já 
mencionadas, serão extraídos da BM&FBOVESPA os demonstrativos balanço 
patrimonial e demonstração do resultado do exercício consolidados divulgados entre 
2011 e 2013, os três primeiros anos do governo de Dilma Rousseff no Brasil. 
 O estudo envolverá a relação dos índices obtidos com as variáveis 
econômicas mais importantes: crescimento econômico, PIB, taxa Selic, níveis de 
exportação e importação e valor do dólar frente ao real. Dessa forma, será possível 
uma interpretação menos subjetiva e ao mesmo tempo contributiva para a 
compreensão do cenário brasileiro no setor de telecomunicações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
4 AS EMPRESAS ESTUDADAS 
 De acordo com a BM&FBOVESPA a Telefônica Brasil S.A. foi constituída no 
dia 22 de maio de 1998 no início do processo de privatizações do setor de 
telecomunicações no nosso país, tendo seu registro na Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM) ativo no dia 10 de setembro do mesmo ano. Segundo dados 
disponibilizados no site da própria empresa, a Telefônica é atuante em 24 países e 
conta com mais de 130 mil colaboradores, sendo quase 20 mil no Brasil, para 
atender a mais de 91 milhões de clientes que utilizam serviços de banda larga fixa e 
móvel, TV, voz, ultra banda larga e tecnologias de informação. Atualmente é um dos 
maiores conglomerados no nosso país no seu setor de atuação. 
 Segundo a BM&FBOVESPA, a Tim Participações S.A. foi constituída no dia 
22 de maio de 1998, no mesmo contexto que a Telefônica Brasil S.A. e sua situação 
ativa na CVM também em 10 de setembro daquele mesmo ano e, portanto, tendo 
seus valores negociados na bolsa de valores de São Paulo. De acordo com o site da 
empresa, a Tim é a única no setor de telecomunicações a integrar o Novo Mercado 
da BM&FBOVESPA, que é o reconhecimento do grau máximo de governança 
corporativa. Além disso, a empresa possui preocupação com a sustentabilidade 
sendo justificada pela participação nos Índices de Sustentabilidade Empresarial 
(ISE) e do Índice de Carbono Eficiente (ICO2) também dabolsa de valores de São 
Paulo. 
 A Telemar Participações S.A., constituída em 29 de julho de 1997 e sua 
situação ativa na CVM em 11 de julho de 2000, é uma holding controladora da Oi, 
Bakarne e Valverde, sendo essas duas últimas subsidiárias integrais da companhia 
no exterior. Seus ativos são constituídos principalmente de ações emitidas pela Oi, 
empresa que controla outras duas, a TMAR (atual denominação de 
Telecomunicações do Rio de Janeiro S.A.) e a TNL PCS S.A. (Tele Norte Leste 
Participações S.A.) também sediada no Rio de Janeiro. As informações foram 
retiradas do site da holding e da controlada Oi S.A e da BM&FBOVESPA. 
 A Embratel Participações S.A. faz parte do grupo América Móvil que atua no 
segmento de telecomunicações na América Latina, conforme o site da Embratel. 
Fundada em 1965, foi constituída em 22 de maio de 1998 e teve sua situação 
definida como ativa na CVM em 10 de setembro daquele mesmo ano, assim como a 
11 
 
Tim e a Telefônica (BM&FBOVESPA, 2014). Ainda segundo o site da Telemar, a 
empresa é uma importante fornecedora de solução para órgãos do governo e para 
as maiores empresa do Brasil, inclusive grandes bancos. 
 A Net Serviços de Comunicação S.A. foi constituída em 07 de julho de 1994 e 
seu registro em estado ativo na CVM em 22 de novembro do mesmo ano 
(BM&FBOVESPA, 2014). Segundo o site da própria empresa, a Net é a maior em 
multisserviços via cabo da América do Sul e presente em 99 cidades no Brasil sendo 
09 delas capitais. A empresa presta serviços de internet, voz, banda larga (26,0% do 
mercado) e TV por assinatura (38,4% do mercado). Os dados também foram 
extraídos do site da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
5 ANÁLISES VERTICAL E HORIZONTAL 
 A análise vertical é aquela que calcula o percentual de uma conta em relação 
a um valor relacionável no mesmo demonstrativo e a análise horizontal compara os 
valores de uma conta ou grupo de contas ao longo de diferentes exercícios, usando 
um como base (ASSAF NETO, 2012). 
5.1 Telefônica Brasil S.A. 
 Em 2011, o ativo circulante correspondia a 18,0% do ativo total e o ativo não 
circulante 82,0%. A maior parte do ativo circulante é representada por contas a 
receber (7,8%) e caixa e equivalentes (4,4%). A maior parte do ativo não circulante é 
representada pelo imobilizado (26,2%) e intangível (45,9%). 
 Em 2012, os ativos circulante e não circulante representavam, nessa ordem, 
23,1% e 76,9% do ativo total. No circulante, caixa e equivalentes de caixa 
correspondiam a 10,2% e contas a receber 7,9% do ativo total e no ativo não 
circulante, assim como em 2011, imobilizado e intangível representavam a maior 
parte: 25,1% e 42,7% respectivamente. Horizontalmente, o ativo aumentou seu valor 
em 7,3%, o ativo circulante em 37,8% e o ativo não circulante apenas 0,6%, todos 
em relação a 2011. Dentro do circulante, caixa e equivalentes de caixa aumentaram 
seu valor em 236,9% e outros ativos circulantes em 61,5%. No não circulante, houve 
um aumento de 10,0% de contas a receber, também em relação a 2011. 
 Em 2013, o ativo circulante representava 22,9% do ativo total enquanto que o 
ativo não circulante, 77,1%. No ativo circulante, caixa e equivalentes de caixa 
representavam 9,4% do ativo total e contas a receber 8,3%. No ativo não circulante, 
assim como nos dois anos anteriores, imobilizado e intangível correspondiam a 
maior parte do subgrupo: imobilizado em 26,5% e intangível 42,4%. 
Horizontalmente, o ativo aumentou seu valor em 6,2%; o ativo circulante aumentou 
em 35,5% e o ativo não circulante diminuiu em 0,2% seus valores; todos em relação 
a 2011. No circulante, o crescimento mais notável foi em caixa e equivalentes de 
caixa (126,5%) e no não circulante, em contas a receber (203,0%) 
 Em 2011, os passivos circulante e não circulante representavam do valor do 
passivo somado ao do patrimônio líquido, respectivamente, 19,5% e 14,4%. A maior 
parte do passivo circulante correspondia a fornecedores (9,2%) e outras obrigações 
13 
 
(4,0%) e, do não circulante a empréstimos e financiamentos (7,3%) e provisões 
(4,8%). 
 Em 2012, o passivo circulante correspondia a 19,3% do valor do passivo 
somado ao do patrimônio líquido e o não circulante a 17,1%. Assim como no ano 
anterior, a maior parte do passivo circulante correspondia a fornecedores e outras 
obrigações: respectivamente 8,4% e 4,2%. No não circulante prevaleceram a 
importância de empréstimos e financiamentos e provisões que agora representavam 
do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, 8,6% e 5,5% respectivamente. 
Assim como o ativo, horizontalmente o valor do passivo somado ao do patrimônio 
líquido aumentou em 7,3%, o passivo circulante em 6,2% e o passivo não circulante 
em 27,8%. No circulante, empréstimos e financiamentos aumentaram seu valor em 
34,3% e no não circulante, debêntures aumentaram em 186,1%. 
 Em 2013, os passivos circulante e não circulante representavam 
respectivamente 19,8% e 18,5% do valor do passivo somado ao do patrimônio 
líquido. No passivo circulante, como nos dois anteriores, fornecedores e outras 
obrigações correspondiam a maior parte: 9,9% e 4,3% respectivamente. No passivo 
não circulante, assim como em 2011 e 2012 prevaleceram a importância de 
empréstimos e financiamentos (10,4%) e provisões (6,4%). Horizontalmente, assim 
como o ativo, o valor do passivo somado ao do patrimônio líquido aumentou em 
6,2% em relação a 2011. O passivo circulante aumentou em 8,1% e o passivo não 
circulante em 36,8%, ambos em relação a 2011. No passivo circulante, o 
crescimento mais notável foi em fornecedores (14,5%) e no não circulante em 
empréstimos e financiamentos (52,0%) e provisões (40,9%), além do decrescimento 
de 57,9% em outras obrigações. 
 Em 2011, o patrimônio líquido representava 66,2% do valor do passivo 
somado ao seu, sendo que 57,7% correspondiam ao capital social realizado. Em 
2012, o patrimônio líquido passou a representar 63,6% (apesar do crescimento no 
valor em reais de 3,1%), cujos 53,8% equivaliam ao capital social realizado, ainda 
que o valor em reais tenha se mantido constante de 2011 para 2012. 
 Em 2013, o valor do patrimônio líquido reduziu em 1,0% em relação a 2011 e 
representava 61,7% do valor do passivo somado ao seu. O capital social realizado 
correspondia a 54,4%, se mantendo inalterado no período 2011-2013. 
14 
 
 Em 2011, os custos dos bens e/ou serviços vendidos correspondiam a 51,6% 
e as despesas/receitas operacionais a 28,5%, ambos em relação à receita. Nesse 
ano, o lucro do período era 15,0% da receita. Em 2012, os custos dos bens e/ou 
serviços vendidos representavam 48,8% da receita, as despesas/receitas 
operacionais 29,9% e o lucro do período 13,1%. A receita aumentou seu valor em 
16,5%, os custos dos bens e/ou serviços vendidos em 10,1%, as receitas/despesas 
operacionais em 22,5% e o lucro do período em 2,1%. 
 Em 2013, os custos dos bens e/ou serviços vendidos correspondiam a 50,5% 
da receita, as receitas/despesas operacionais a 35,4% e o lucro do período em 
10,7%. O crescimento da receita foi de 16,7%, dos custos 22,0%, das 
receitas/despesas operacionais 48,5% e o lucro sofreu um decrescimento de 14,8%, 
todos em relação a 2011. 
5.2 Tim Participações S.A. 
Em 2011 o ativo circulante da Tim representava 35,2% do ativo total, onde 
13,9% eram caixa e equivalentes de caixa, 14% referentes a contas a receber e 
5,2% a tributos a recuperar. O ativo não circulante correspondia a 64,8% do ativo 
total, sendo que 28,6% representavam o imobilizado, 24,5% o intangível e 11,7% o 
realizável a longo prazo. 
No ano de 2012 o ativo circulante correspondia a 38,2%do ativo total, sendo 
que 17% representavam caixa e equivalentes de caixa e 14% suas contas a receber. 
O ativo não circulante representava 61,8% do ativo total, onde 29% correspondiam 
ao imobilizado, 22,9% ao intangível e 9,9% ao realizável a longo prazo. Analisando 
horizontalmente as contas do ano de 2011 para 2012 verifica-se que o ativo 
circulante aumentou em 20,3%, a conta caixa e equivalentes de caixa em 35,8%, 
contas a receber em 11,1%. O ativo não circulante aumentou em 5,9%, o 
imobilizado em 12,4% e o intangível em 4%. O ativo total aumentou em 10,9%. 
No ano de 2013 o ativo circulante representava 38,2% do total do ativo, sendo 
que 18,8% correspondiam à caixa e equivalentes de caixa e 12,5% à contas a 
receber. O ativo não circulante correspondia a 61,8% do ativo total, onde 29,2% 
equivaliam ao imobilizado, 22,9% ao intangível e 9,8% ao realizável a longo prazo. 
Horizontalmente, no ano de 2013 o ativo total cresceu em 19,6%, o ativo circulante 
15 
 
em 29,6%, caixa e equivalentes de caixa em 62,1%, o ativo não circulante em 
14,1%, o imobilizado em 21,9% e o intangível em 11,7%. 
Em 2011 o passivo circulante correspondia a 29,0% do valor do passivo 
somado ao do patrimônio líquido, sendo que 15,8% representavam fornecedores, 
4,9% obrigações fiscais e 4,6% empréstimos e financiamentos. O passivo não 
circulante representava 16,0%, onde 10,9% correspondiam a empréstimos e 
financiamentos de longo prazo. O patrimônio líquido representava 55% do valor do 
passivo somado ao do patrimônio líquido, sendo que 41,8% correspondiam ao seu 
capital realizado e 11,6% a reservas de lucros. 
No ano de 2012 o passivo circulante representava 28,2% do valor do passivo 
somado ao do patrimônio líquido, onde 16,4% correspondiam a fornecedores, 4,4% 
a outras obrigações e 3,6% a empréstimos e financiamentos. O passivo não 
circulante correspondia a 18,8%, sendo que 13,2% correspondiam a empréstimos e 
financiamentos de longo prazo. O patrimônio líquido correspondia a 53,0%, sendo 
que capital social realizado equivalia a 37,7% e reservas de lucros a 13,8%. 
Comparando o ano de 2012 ao de 2011 vê-se que o passivo circulante aumentou 
em 8,0%, fornecedores em 15,7% e outras obrigações em 58,0%. O passivo não 
circulante aumentou em 30,5% e, nesse grupo, empréstimos e financiamentos de 
longo prazo tiveram o crescimento mais significativo (33,8%). O patrimônio líquido 
aumentou apenas 6,8%, sendo que o capital realizado se manteve constante e a 
reserva de lucros aumentando em 32,1%. Assim como o ativo, o valor do passivo 
(circulante e não circulante) e o do patrimônio líquido aumentou em 10,9%. 
Em 2013 a Tim tinha um passivo circulante correspondente a 28,6% do valor 
do passivo somado ao do patrimônio líquido, onde 18,7% representavam os 
fornecedores e 3,4% empréstimos e financiamentos. O passivo não circulante 
representava 19,5% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, sendo 
que 13,4% equivaliam a empréstimos e financiamentos de longo prazo. O patrimônio 
líquido representava 51,9% do valor do passivo somado ao seu, onde o capital 
realizado correspondia a 35,0% e reserva de lucros a 12,6%. Horizontalmente, 
percebe-se que o passivo circulante de 2013 em relação a 2011 aumentou em 
17,9%, fornecedores em 41,7%, o passivo não circulante em 46,4%, empréstimos e 
financiamentos de longo prazo em 47,1%, o patrimônio líquido em 12,7% e reserva 
16 
 
de lucros em 29,5%. Assim como o ativo, o valor do passivo somando ao do 
patrimônio líquido aumentou em 19,6% comparado a 2011. 
 No ano de 2011 o custo com os bens e serviços da Tim representavam 50,0% 
da receita de vendas líquida, as suas despesas operacionais 37,9%, as despesas 
6,5% e o lucro líquido 7,5%. Em 2012 os seus custos com bens e serviços foram 
correspondentes a 52,7% da receita de vendas totais, as despesas operacionais 
representaram 35,0%, as despesas financeiras 6,4% e o lucro no período, 7,7%. As 
receitas de vendas cresceram 9,8% no ano de 2012 em relação a 2011, os seus 
custos com bens e serviços vendidos aumentaram em 15,7%, o lucro operacional 
teve um aumento de 4,0%, as despesas cresceram apenas 1,3%, as despesas 
financeiras 7,4% e o lucro do período 13,4%. 
 No ano de 2013 o custo de bens e serviços representaram 54,3% da receita 
de bens e serviços, as despesas operacionais 33,4%, as despesas financeiras 5,0% 
e o lucro obtido no período, 7,6%. Neste mesmo ano observa-se que a receita de 
vendas líquida aumentou em 16,6%, os custos em 26,7%, as despesas operacionais 
em 2,8%, as despesas financeiras diminuíram em 11,5% e o lucro no período 
cresceu em 7,6%. 
5.3 Telemar Participações S.A. 
Em 2011 o ativo circulante representava 31,6% do ativo total, sendo que 
nesse grupo a maior parte correspondia a caixa e equivalentes de caixa (13,7%). O 
ativo não circulante representava 68,4% do ativo total, onde 28,6% correspondiam 
ao imobilizado. 
Em 2012 o ativo circulante possuía 27,3% de todo o ativo e dentro desse 
grupo 8,9% pertenciam a contas a receber e 6,6% a outros ativos circulantes. No 
ativo não circulante, que representava 72,7% do ativo total, o imobilizado equivalia a 
31,4% de todo o ativo e outros ativos não circulantes a 12,0%. Horizontalmente, o 
ativo diminuiu seu valor em 2,9%, o ativo circulante em 16,4% e o ativo não 
circulante aumentou em 3,4%. No ativo circulante, contas a receber aumentaram em 
19,7% e tributos a recuperar em 52,7%. No ativo não circulante, outros ativos não 
circulantes aumentaram em 24,3% e depósitos e bloqueios judiciais em 24,9%. 
17 
 
O ativo circulante de 2013 representava 22,7% do total do ativo, onde 9,1% 
correspondem a contas a receber. De todo o ativo, 77,3% pertencia ao grupo do 
ativo não circulante e dentro desse grupo o imobilizado representava 33,1%, 
realizável a longo prazo a 25,2% e depósitos e bloqueios judiciais a 14,1%. 
Horizontalmente, o ativo diminuiu em 3,4% em relação a 2011, o ativo circulante em 
31,0% e o ativo não circulante aumentou em 9,1%. No ativo circulante, contas a 
receber aumentaram em 21,1% em relação a 2011 e no ativo não circulante, 
realizável a longo prazo aumentou em 25,4%, tributos diferidos diminuíram em 
23,9%, depósitos e bloqueios judiciais aumentaram em 41,9% e o imobilizado 
aumentou em 11,3%. 
No ano de 2011, o passivo circulante correspondia a 21,7% do valor do 
passivo somado ao do patrimônio líquido, onde 6,4% pertenciam a empréstimos e 
financiamentos, 6,0% a outras obrigações e 5,8% a fornecedores. O passivo não 
circulante, que detinha de 51,2% do valor do passivo somado ao do patrimônio 
líquido, tinha a maior parte representada por empréstimos e financiamentos (34,5%) 
e por provisões (7,0%). 
Em 2012, do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, 22,3% 
correspondiam ao passivo circulante, sendo 7,3% pertencentes a outras obrigações, 
5,9% a fornecedores e 4,7% a empréstimos e financiamentos. Dos 55,8% do 
passivo não circulante, 42,0% de todo o passivo somado ao patrimônio líquido 
correspondiam a empréstimos e financiamentos. Horizontalmente, o valor do passivo 
somado ao do patrimônio líquido, assim como o ativo, diminuiu 2,9%, o passivo 
circulante em apenas 0,2% e o passivo não circulante aumentou em 5,8%. No 
passivo circulante, empréstimos e financiamentos diminuíram em 28,3% enquanto 
que no passivo não circulante, empréstimos e financiamentos aumentaram em 
18,2% em relação a 2011 e tributos diferidos diminuíram em 91,5%. 
Em 2013, 21,1% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido 
pertenciam ao passivo circulante, sendo que 6,0% correspondiam a fornecedores, 
6,6% a empréstimos e financiamentos e 5,3% a outras obrigações. O passivo não 
circulante representava57,8% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido 
sendo que 43,3% correspondiam a empréstimos e financiamentos e 8,3% a outras 
obrigações e 6,2% a provisões. Horizontalmente, o passivo diminuiu em 3,4%, o 
18 
 
circulante em 6,5% e o não circulante aumentou em 8,7%, todos em relação ao ano 
de 2011. No passivo circulante, outras obrigações diminuíram em 15,1% e no não 
circulante, empréstimos e financiamentos aumentaram em 21,2% e outras 
obrigações em 24,0% e provisões diminuíram em 14,0%. 
O patrimônio líquido em 2011 representava 27,0% do valor do passivo 
somado ao seu, sendo a maior parte composta por participação dos acionistas não 
controladores (25,5%). Em 2012, o patrimônio líquido correspondia a 21,8%, onde 
20,4% pertenciam a conta participação dos acionistas não controladores. 
Horizontalmente, o patrimônio líquido diminuiu em 21,6% e participação dos 
acionistas não controladores em 22,3%. 
Em 2013, o patrimônio líquido representava 21,1% do valor do passivo 
somado ao seu, reduzindo em 24,7% em relação a 2011. A participação dos 
acionistas não controladores correspondia a 19,7% do valor do passivo somado ao 
do patrimônio líquido, diminuindo 25,4% no período 2011-2013. 
Quanto à demonstração do resultado do exercício, observa-se que o custo de 
bens e/ou serviços vendidos em 2011 equivaliam a 58,3% da receita, 
despesas/receitas operacionais a 31,4% e despesas financeiras a 21,7%. O 
resultado negativo equivalia a 2,9% da receita. Em 2012, o custo dos bens e/ou 
serviços vendidos representavam 56,5% da receita, despesas/receitas operacionais 
32,6%, despesas financeiras 18,7% e o lucro do exercício, 0,4%. A receita bruta 
aumentou em 0,8% de 2011 para 2012, o custo de bens e/ou serviços vendidos 
caíram 2,3%, despesas operacionais aumentaram em 4,7% e receitas financeiras 
diminuíram em 13,2%. 
No ano de 2013, 58,4% da receita correspondiam ao custo de bens e/ou 
serviços vendidos, 28,3% a despesas operacionais, 17,5% a despesas financeiras e 
o lucro do período a 0,6%. No período 2011-2013 a receita e o custo de bens e/ou 
serviços vendidos aumentaram em 1,8% e 2,0%, respectivamente. As despesas 
operacionais tiveram uma queda de 8,3% e as despesas financeiras em 17,7% no 
mesmo período. 
5.4 Embratel Participações S.A. 
19 
 
Em 2011, o ativo circulante correspondia a 12,9% do ativo total, sendo que 
10,8% eram referentes às contas a receber. O ativo não circulante correspondia a 
87,1% do ativo total, sendo que 31,4% correspondiam a investimentos e 44,1% a 
imobilizado. 
Em 2012, o ativo circulante correspondia a 13,4% do ativo total, sendo 9,2% 
referentes a contas a receber e 1,8% de caixa e equivalente de caixa. O ativo não 
circulante correspondia a 86,6% do ativo total, sendo que 57,8% correspondiam aos 
ativos imobilizados e 22,4% aos intangíveis. Horizontalmente, do ano de 2011 para 
2012, o ativo sofreu uma variação positiva de 33,8%, o ativo circulante de 38,7% e o 
não circulante de 33,1%. No ativo circulante, o estoque teve um crescimento de 
56,9% e contas a receber de 13,9%. No ativo não circulante o realizável a longo 
prazo variou positivamente em 24,4%, o imobilizado em 75,2% e o intangível em 
544,7%. 
Em 2013, o ativo circulante correspondia a 14,0% do ativo total, sendo 8,9% 
de contas a receber e 1,3% de tributos a recuperar. O ativo não circulante 
correspondia a 86,0% do ativo total, sendo que 6,8% correspondiam ao ativo 
realizável a longo prazo; 56,4% referiam-se a imobilizado e 16,5% a intangível. 
Horizontalmente, no período entre 2011-2013, o ativo total variou em 60,4%, o 
circulante em 73,7% e o não circulante em 58,4%. No ativo circulante, contas a 
receber aumentou em 31,5% e tributos a recuperar em 481,6%. No ativo não 
circulante o realizável a longo prazo variou positivamente em 57,1%, o imobilizado 
em 105,0% e o intangível em 468,1%. 
Em 2011, o passivo circulante correspondia a 15,6% do valor do passivo do 
passivo somado ao do patrimônio líquido, sendo que os fornecedores correspondiam 
a 6,4% e os empréstimos e financiamentos a 4,4%. O passivo não circulante 
correspondia a 35,8% do valor do passivo somado ao do patrimônio líquido, sendo 
11,4% referentes a empréstimos e financiamentos; 11,3% de debêntures; 22,5% de 
outras obrigações. O patrimônio líquido correspondia a 48,6% do valor do passivo 
somado ao seu; sendo que capital realizado representava 27,9%; as reservas de 
lucros correspondiam a 20,6% e as reservas para investimentos a 19,6%. 
Em 2012, o passivo circulante correspondia a 14,7% do valor do passivo 
somado ao patrimônio líquido, sendo a maior parte correspondente a fornecedores 
20 
 
(8,1%). O passivo não circulante correspondia a 30,9% do valor do passivo somado 
ao do patrimônio líquido; sendo 5,5% referentes a empréstimos e financiamentos e 
20,3% referentes a outras obrigações. O patrimônio Líquido correspondia a 54,5% 
do valor passivo somado ao do patrimônio líquido, sendo que capital social realizado 
representava 20,8%; as reservas de lucros 17,5%, as reservas para investimentos 
16,7% e participações dos acionistas não controladores 16,6%. Horizontalmente o 
valor do patrimônio líquido somado ao do passivo variou positivamente em 33,8%, o 
passivo circulante em 25,8%, o não circulante em 15,4% e o patrimônio líquido em 
49,8%. No passivo circulante, houve 68,7% de variação positiva em fornecedores e 
no passivo não circulante, empréstimos e financiamentos decresceram em 34,9%, 
outras obrigações aumentaram em 20,7%, tributos diferidos aumentaram em 
4402,5% e provisões em 106,9%. No patrimônio líquido, reservas de lucros 
aumentaram em 14,7%, reservas para investimentos em 13,5% e participação dos 
acionistas não controladores em 10092,8%. 
Em 2013, o passivo circulante correspondia a 24,2% do valor do passivo 
somado ao do patrimônio líquido, sendo que 8,6% eram referentes a fornecedores; 
7,4% a empréstimos e financiamentos; e 5,6% a outras obrigações. O passivo não 
circulante correspondia a 30,3% do valor do passivo somado ao do patrimônio 
líquido sendo que os empréstimos e financiamentos representavam 11,1% e outras 
obrigações 15,4%. O patrimônio líquido correspondia a 45,6% do valor do passivo 
somado ao do patrimônio líquido sendo que capital social realizado representava 
21,3%, as reservas de lucros 10,6%, reservas para investimentos 10,5% e a 
participação dos acionistas não controladores 13,7%. Horizontalmente, o valor do 
passivo somado ao patrimônio líquido variou em 60,4% em relação a 2011. O 
passivo circulante variou em 148,4%, onde fornecedores variaram positivamente em 
115,4%, empréstimos e financiamentos em 171,5%, outras obrigações em 306,9% e 
as provisões em 99,7%. O passivo não circulante variou positivamente em 35,7%, 
onde empréstimos e financiamentos variaram também positivamente em 56,4%, 
outras obrigações em 9,7%, tributos diferidos em 1754,4% e provisões em 167,0%. 
O patrimônio líquido variou positivamente em 50,3%, onde capital social realizado 
aumentou em 22,5%, reservas de lucros diminuíram em 17,7% e participação dos 
acionistas não controladores aumentaram em 9.935,2%. 
21 
 
Quanto à demonstração do resultado do exercício, em 2011 o custo de bens 
e/ou produtos vendidos correspondia a 69,8% da receita, as despesas operacionais 
a 20,4%, as despesas financeiras a 7,9% e o lucro consolidado do período a 3,4%. 
Em 2012, o custo de bens e/ou produtos vendidos correspondia a 63,4% da 
receita, as despesas operacionais a 24,6%, as despesas financeiras a 6,0% e o 
lucro consolidado do período a 4,2%. Horizontalmente, do ano de 2011 para 2012, a 
receita da Embratel variou positivamente em 53,5%, o custo de bens e/ou produtosvendidos em 39,4%; as despesas operacionais em 84,5%, as despesas financeiras 
em 16,1% e o lucro consolidado do período em 92,5%. 
Em 2013, o custo de bens e/ou produtos vendidos correspondia a 65,1% da 
receita; as despesas operacionais equivaliam a 26,5%, as despesas operacionais 
em 26,5%, as despesas financeiras a 5,3% e o lucro consolidado do período a 2,0%. 
Horizontalmente do ano de 2011 para 2013, a receita variou em 73,4%, o custo de 
bens e/ou produtos vendidos em 61,6%, as despesas operacionais em 125,2%, as 
despesas financeiras em 16,1% e o lucro consolidado do período em 3,0%. 
5.5 Net Serviços de Comunicação S.A. 
 Em 2011, o ativo circulante representava 18,2% do ativo total sendo que 8,1% 
correspondiam a caixa e equivalentes de caixa e 5,7% a contas a receber. O ativo 
não circulante representava 81,8% do ativo total onde o imobilizado correspondia a 
46,2% e o intangível em 27,4%. 
 Em 2012, o ativo circulante representava apenas 11,9% e o não circulante 
88,1% do ativo total. Grande parte do ativo circulante estava concentrada em contas 
a receber (7,8%) e do não circulante ainda em imobilizado e intangível, em 57,3% e 
25,0% respectivamente. Horizontalmente, o ativo e o ativo não circulante 
aumentaram, nessa ordem, em 9,3%, 17,8% enquanto que o ativo circulante reduziu 
em 28,6%. Dentro do circulante, contas a receber aumentaram em 49,2% e em 
estoques em 29,3% e a conta que mais decresceu foi a de caixa e equivalentes de 
caixa (94,7%). No não circulante, o imobilizado aumentou em 35,7% e as contas a 
receber em 26,8% enquanto que realizável a longo prazo diminuiu em 22,3% e o 
intangível se manteve constante 
22 
 
 Em 2013, os ativos circulante e não circulante representam do ativo total 
14,0% e 86,0% respectivamente. No grupo do ativo circulante a conta mais 
significativa, assim como em 2012, foi a de contas a receber (8,6%) e no não 
circulante, imobilizado representava 56,8% e intangível 20,6%, mantendo sua 
relevância como nos anos anteriores. Horizontalmente, o ativo, o ativo circulante e o 
ativo não circulante aumentaram de valor, em relação a 2011, respectivamente em 
43,7%, 10,5% e 51,5%. No ativo circulante, contas a receber aumentaram em 
118,2% e estoques em 179,6% e no não circulante realizável a longo prazo 
aumentou em 51,4%, contas a receber em 203,5%, tributos diferidos em 164,3% e o 
imobilizado em 76,8%. 
 Em 2011, os passivos circulante e não circulante representavam em relação 
ao passivo somado com o patrimônio líquido, nessa ordem, 20,8% e 32,3%. No 
passivo circulante fornecedores representavam 10,1% e no não circulante, 
empréstimos e financiamentos representavam 21,0%. 
 Em 2012, o passivo circulante correspondia a 26,8% e o passivo não 
circulante 26,2% do valor do passivo somado a do patrimônio líquido. No circulante, 
fornecedores correspondiam a 11,2% e empréstimos e financiamentos em 8,3% 
enquanto que no não circulante, empréstimos e financiamentos representavam 
11,5% e outras obrigações, 7,2%. Horizontalmente, assim como o ativo, o valor do 
passivo somado ao do patrimônio líquido aumentou em 9,3%. O passivo circulante 
aumentou em 41,1% dando destaque para empréstimos e financiamentos que 
aumentaram em 176,3% e o não circulante diminuiu em 11,2% sendo que outras 
obrigações aumentaram em 3435,7% e os tributos diferidos em 439,0%. 
 Em 2013, o passivo circulante representava 31,2% do valor do passivo 
somado ao do patrimônio líquido enquanto que o não circulante correspondia a 
24,1%. No circulante, 8,6% correspondiam a fornecedores e 12,7% a outras 
obrigações e no não circulante, 13,6% correspondiam a empréstimos e fornecedores 
e 5,5% a outras obrigações. De 2011 a 2013, assim como o ativo, o valor do passivo 
somado ao do patrimônio líquido aumentou em 43,7%. O passivo circulante, em 
relação a 2011, aumentou em 115,3% sendo que empréstimos e financiamentos 
tiveram o maior crescimento, 211,7%. O não circulante aumentou em apenas 7,4% 
mas, em relação a 2011, outras obrigações aumentaram em 3451,2%. 
23 
 
 Em 2011, o patrimônio líquido correspondia a 46,9% do valor do passivo 
somado ao seu, sendo que o capital social realizado representavam (não abatendo o 
percentual de 17,5% dos prejuízos acumulados) 62,7%. Em 2012, o patrimônio 
líquido se manteve em 46,9% do valor do passivo somado ao seu. O capital social 
representava 57,4% e os prejuízos acumulados 12,0%. Horizontalmente, o 
patrimônio líquido aumentou em 9,4% e os prejuízos reduziram em 25,2%. 
 Em 2013, o patrimônio líquido passou a representar 44,7% sendo que o 
capital social correspondia a 43,7%, reservas de capital a 8,5% e os prejuízos 
acumulados a 7,4%. Comparando o patrimônio líquido consolidado ao do ano de 
2011, o mesmo aumentou em 36,9%, as reservas de capital aumentaram em 
607,9% e os prejuízos diminuíram em 39,3%. 
 Em 2011, os custos dos bens e serviços da Net correspondiam a 61,9% da 
receita enquanto que as despesas/receitas operacionais 24,9% e as despesas 
financeiras 7,1%. Em 2012, a receita cresceu em 18,6%, os custos passaram a 
representar 63,3% (um aumento de 21,3%), as despesas/receitas operacionais se 
mantiveram em 24,9% e as despesas financeiras passando para 5,1%. 
Em 2013, a receita cresceu em 45,0%, os custos dos bens e serviços 
passaram a corresponder 65,5% da receita o que representa um aumento de 53,3% 
em relação a 2011 e as despesas/receitas operacionais representando 23,7% da 
receita, correspondendo a um aumento de 37,6% também em relação a 2011. As 
despesas financeiras passaram a representar 6,2% correspondendo a um aumento 
de 27,3%. 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
6 ÍNDICES E INDICADORES DE ROTATIVIDADE - CÁLCULO E ANÁLISE 
 Segundo Matarazzo (2010) os índices revelam como estão as situações 
financeira e econômica das empresas. Os que se referem à situação financeira são 
os índices de liquidez e de estrutura de capital e à econômica, os de rentabilidade. 
6.1Índices de Liquidez 
 Os índices de liquidez evidenciam o grau de solvência das empresas, 
indicando se tem capacidade de honrarem seus compromissos com terceiros 
(RIBEIRO, 2011). Essa capacidade pode ser medida pelos índices de liquidez 
imediata, corrente, seca e geral. Quanto maior o valor de cada índice, melhor a 
situação financeira da empresa analisada. 
6.1.1 Índice de Liquidez Imediata (ILI) 
 Esse índice revela o quanto as empresas dispõem imediatamente para 
saldarem as dívidas de curto prazo (IUDÍCIBUS, 2013). Pode ser calculado pela 
fórmula: 
 
 
 
 
6.1.2 Índice de Liquidez Corrente (ILC) 
 Segundo Assaf Neto (2012, p.177), “a liquidez corrente indica o quanto existe 
de ativo circulante para cada $ 1 de dívida a curto prazo”. Assim, a análise pode ser 
obtida pela fórmula: 
 
 
 
 
6.1.3 Índice de Liquidez Seca (ILS) 
 Esse índice revela o quanto as empresas têm de recursos líquidos no ativo 
para saldarem as dívidas de curto prazo, ou seja, qual a sua capacidade financeira 
líquida (RIBEIRO, 2011). O índice pode ser calculado pela fórmula: 
 
 
 
 
25 
 
6.1.4 índice de Liquidez Geral (ILG) 
 Como Iudícibus (2013, p. 96) aponta, “esse índice serve para detectar a 
saúde financeira (no que se refere à liquidez) de longo prazo do empreendimento”. 
Esse índice revela a liquidez tanto de curto quanto de longo prazo e pode ser 
calculado pela fórmula: 
 
 
 
 
6.1.5 Apresentação geral dos índices de liquidez das empresas 
 Os índices foram calculados a partir do balanço patrimonialdas empresas 
disponibilizados na BM&FBOVESPA e do setor, obtido no Instituto Assaf (2014). 
Empresa: Telefônica 2011 2012 2013 
Índice de Liquidez Imediata 22,7% 52,7% 47,5% 
Índice de Liquidez Corrente 92,3% 119,7% 115,7% 
Índice de Liquidez Seca 88,6% 116,9% 112,1% 
Índice de Liquidez Geral 70,9% 88,0% 80,7% 
 
 Em 2011 na Telefônica, apenas 22,7% das exigibilidades de curto prazo 
seriam liquidadas com as disponibilidades, em 2012, 52,7% e em 2013, 47,5%. 
Utilizando os ativos de curto prazo para liquidar as exigibilidades também de curto 
prazo, somente em 2011 que não seria possível saldá-las. Nesse ano 92,3% das 
obrigações seriam liquidadas enquanto que em 2012 e 2013 todas as obrigações de 
curto prazo seriam saldadas sobrando uma parcela de 19,7% e 15,7% 
respectivamente. 
 Se fossem utilizados os ativos de curto prazo com exceção dos estoques para 
pagar todas as exigibilidades apenas 88,6% das dívidas seriam liquidados em 2011, 
enquanto que em 2012 e 2013 todas as obrigações seriam saldadas, com uma 
parcela de 16,9% e 12,1% de sobra respectivamente. Considerando os ativos de 
curto prazo e o realizável a longo prazo, seriam saldados em 2011, 2012 e 2013, 
nessa ordem 70,9%, 88,0% e 80,7% das exigibilidades de curto e longo prazo. 
26 
 
Empresa: Tim 2011 2012 2013 
Índice de Liquidez Imediata 47,8% 60,1% 66,7% 
Índice de Liquidez Corrente 121,4% 135,2% 133,5% 
Índice de Liquidez Seca 117,4% 131,5% 129,8% 
Índice de Liquidez Geral 104,4% 102,3% 99,6% 
 
 Considerando apenas as suas disponibilidades, a Tim conseguiria liquidar 
apenas 47,8% de suas obrigações de curto prazo em 2011, 60,1% em 2012 e 66,7% 
em 2013. Os resultados obtidos nos anos de 2011, 2012 e 2013 em relação à 
capacidade da empresa de pagar sua dividas de curto prazo com o seu ativo 
circulante foram de 121,4%, 135,2% e 133,5% respectivamente, demonstrando 
assim ter aumentado a sua capacidade. 
O índice de liquidez seca foi de 117,4% em 2011, aumentado para 131,5% 
em 2012 e caindo sensivelmente 129,8% em 2013, o que indica que aumentou sua 
capacidade de pagar suas obrigações de curto prazo com o ativo circulante, 
desconsiderando os estoques. A empresa apresentou capacidade de pagar suas 
dividas de curto e longo prazo nos anos de 2011e 2012 com um índice de 104,45% 
de 102,3% respectivamente; já em 2013 teve uma pequena queda e passou para 
99,6%. 
Empresa: Telemar 2011 2012 2013 
Índice de Liquidez Imediata 76,1% 40,8% 18,0% 
Índice de Liquidez Corrente 145,6% 122,0% 107,4% 
Índice de Liquidez Seca 144,6% 119,8% 104,8% 
Índice de Liquidez Geral 69,9% 61,2% 60,6% 
 
Considerando apenas as disponibilidades da Telemar, seria possível liquidar 
76,1% do passivo circulante em 2011, 40,8% em 2012 e 18,0% em 2013, enquanto 
que considerando todos os ativos de curto prazo seria possível liquidar o passivo 
circulante, sobrando recursos em 45,6%, 22,0% e 7,4% respectivamente em 2011, 
2012 e 2013. 
27 
 
Se os recursos mais líquidos de curto prazo, ou seja, o ativo circulante com 
exceção dos estoques, fossem utilizados para liquidar as obrigações de curto prazo, 
seria possível liquidá-las e ainda sobraria uma parcela de 44,6%, 19,8% e 4,8%, 
respectivamente em 2011, 2012 e 2013. Se fossem utilizados apenas os ativos de 
curto prazo e os mais líquidos de longo prazo (realizável a longo prazo) somente 
69,9% das obrigações de curto e longo prazo seriam saldadas em 2011, 61,2% em 
2012 e 60,6% em 2013. Observa-se que todos os índices de liquidez da empresa 
Telemar caíram, que pela interpretação dos mesmos, não é benéfico. 
Empresa: Embratel 2011 2012 2013 
Índice de Liquidez Imediata 1,4% 13,3% 8,2% 
Índice de Liquidez Corrente 82,6% 91% 57,7% 
Índice de Liquidez Seca 80,5% 88,4% 55,2% 
Índice de Liquidez Geral 38,5% 43,5% 38,1% 
 
Nos anos 2011, 2012 e 2013 a Embratel não tinha disponibilidades suficientes 
para cumprir com suas obrigações de curto prazo, uma vez que apresentou índices 
de liquidez imediata de 1,4%, 13,3% e 8,2% respectivamente. Quanto ao índice de 
liquidez corrente, 82,6%, 91%, 57,7% seriam das dívidas seriam liquidadas com os 
ativos de curto prazo, nessa ordem, no período 2011-2013. 
O índice de liquidez seca obtido em 2011foi de 80,5%, 88,4% em 2012 e 
55,2% em 2013, percentuais que indicam as parcelas das dívidas que seriam pagas 
caso fossem utilizados os ativos de curto prazo exceto os estoques. No ano de 
2011, disponibilizando do ativo circulante e do realizável a longo prazo, 38,5% das 
dívidas de curto e longo prazo seriam saldadas, enquanto que em 2012 a parcela 
liquidada seria 43,5% e em 2013, 38,1%. 
Empresa: Net 2011 2012 2013 
Índice de Liquidez Imediata 38,8% 1,5% 7,1% 
Índice de Liquidez Corrente 87,3% 44,2% 44,8% 
Índice de Liquidez Seca 84,5% 41,6% 41,1% 
Índice de Liquidez Geral 49,7% 33,3% 40,9% 
 
28 
 
 Em 2011, a Net conseguiria cobrir 38,8% das exigibilidades se utilizasse as 
disponibilidades, mas em 2012 a parcela caiu consideravelmente para 1,5% e 
aumentou para 7,1% em 2013. Se a empresa utilizasse dos ativos de curto prazo 
para saldar as dívidas do circulante, 87,3% seriam liquidadas em 2011, diminuindo 
para 44,2% em 2012 e mantendo-se relativamente constante em 2013 (44,8%). 
 Considerando os ativos de curto prazo com exceção dos estoques, 84,5% das 
exigibilidades seriam saldadas em 2011, 41,6% em 2012 e 41,1% em 2013. Vê-se 
que a tendência desse índice é de queda. E, dados os ativos de curto prazo e do 
realizável a longo prazo e considerando-os como forma de pagamento das 
obrigações de curto e longo prazo, 49,7% delas seriam saldadas em 2011, 33,3% 
em 2012 e 40,9% em 2013. 
Setor de Telecomunicações 2011 2012 2013 
Índice de Liquidez Imediata 38,7% 52,4% 43,3% 
Índice de Liquidez Corrente 109,0% 127,9% 121,8% 
Índice de Liquidez Seca 105,3% 125,2% 118,6% 
Índice de Liquidez Geral 87,7% 79,7% 35,9% 
 
 O setor de telecomunicações apresentou um crescimento do índice de 
liquidez de 2011 para 2012: era 38,7% no primeiro ano e 52,4% no segundo. De 
2012 para 2013, o índice caiu para 43,3%. O comportamento foi idêntico nos índices 
de liquidez corrente e seca. O índice de liquidez corrente era de 109,0%, 127,9% e 
121,8% respectivamente em 2011, 2012 e 2013 e o índice de liquidez seca era de 
105,3% em 2011, 125,2% em 2012 e 118,6% em 2013. O índice de liquidez geral 
está numa tendência de queda. Em 2011, o índice era de 87,7%, de 79,7% em 2012 
e de 35,9% em 2013. 
6.1.6 Comparação do índice de liquidez imediata 
Empresa / Ano 2011 2012 2013 
Telefônica 22,7% 52,7% 47,5% 
Tim 47,8% 60,1% 66,7% 
Telemar 76,1% 40,8% 18,0% 
Embratel 1,4% 13,3% 8,2% 
29 
 
Net 38,8% 1,5% 7,1% 
Setor 38,7% 52,4% 43,3% 
 
 Em 2011, a empresa que melhor apresentava índice liquidez imediata era a 
Telemar (76,1%). Em 2012, a que mais conseguia liquidar as dívidas de curto prazo 
apenas com as disponibilidades era a Tim (60,1%); cenário repetido em 2013 
(66,7%). 
 Vê-se que em 2011, Tim e Telemar tinham índices de liquidez imediata 
superiores ao do setor, em 2012, a Telefônica também passou a ter e em 2013, 
apenas, Telefônica e Tim tinham índices melhores que o obtido no setor de 
telecomunicações. 
6.1.7 Comparação do índice de liquidez corrente 
Empresa / Ano 2011 2012 2013 
Telefônica 92,3% 119,7% 115,7% 
Tim 121,4% 135,2% 133,5% 
Telemar 145,6% 122,0% 107,4% 
Embratel 82,6% 91% 57,7% 
Net 87,3% 44,2% 44,8% 
Setor 109,0% 127,9% 121,8% 
 
 No ano de 2011, a Telemar era a que mais tinha condições de liquidar 
passivos de curto prazo com ativos de curto prazo (145,6%). Em 2012, a Tim era a 
que tinha mais condições, bem como em 2013: 135,2% e 133,5% respectivamente.Tem-se que os índices de Tim e Telemar eram superiores ao do setor tanto 
em 2011 como em 2012.Em 2013, apenas a Tim tinha índice de liquidez superior ao 
do setor: seu índice era de 133,5% e o do setor, 121,8%. 
6.1.8 Comparação do índice de liquidez seca 
Empresa / Ano 2011 2012 2013 
Telefônica 88,6% 116,9% 112,1% 
30 
 
Tim 117,4% 131,5% 129,8% 
Telemar 144,6% 119,8% 104,8% 
Embratel 80,5% 88,4% 55,2% 
Net 84,5% 41,6% 41,1% 
Setor 105,3% 125,2% 118,6% 
 
 Dados os ativos de curto prazo exceto os estoques para liquidarem 
exigibilidades de curto prazo, a Telemar era a que apresentava melhor índice em 
2011 (144,6%). Em 2012 e 2013, a Tim detinha de melhor índice de liquidez seca: 
131,5% e 129,8% respectivamente. 
 Tim e Telemar tinham índices de liquidez seca superiores ao do setor em 
2011. Em 2012 bem como em 2013, apenas a Tim tinha o índice maior que o do 
setor. O índice na Tim era de 131,5% em 2012 enquanto que o do setor era de 
125,22%. Em 2013, o índice de liquidez seca nessa empresa era de 29,8% frente a 
118,6% do setor. 
6.1.9 Comparação do índice de liquidez geral 
Empresa / Ano 2011 2012 2013 
Telefônica 70,9% 88,0% 80,7% 
Tim 104,4% 102,3% 99,6% 
Telemar 69,9% 61,2% 60,6% 
Embratel 38,5% 43,5% 38,1% 
Net 49,7% 33,3% 40,9% 
Setor 87,7% 79,7% 35,9% 
 
 A Tim apresentou nos três anos o melhor índice de liquidez geral, ou seja, 
entre as empresas analisadas, é a que melhor conseguiria saldar as dívidas de curto 
e longo prazo com o ativo circulante e o realizável a longo prazo. Em 2011, 2012 e 
2013, os índices foram, nessa ordem, 104,4%, 102,3% e 99,6%. 
 A Tim, em 2011, era a única empresa que tinha o índice de liquidez geral 
maior que o do setor. Em 2012, a Telefônica juntamente com a Tim, superava o 
31 
 
índice do setor e em 2013, todas as empresas tinham o índice de liquidez geral 
maior que o do setor: enquanto que o do setor era de apenas 35,9% em 2013, o da 
Telefônica era de 80,7%, o da Tim de 99,6%, o da Telemar de 60,6%, o da Embratel 
de 38,1% e o da Net de 40,9%. 
6.2 Índices de Estrutura de Capital 
 Assim como os índices de liquidez, os índices de estrutura de capital revelam 
a posição financeira das empresas, entretanto, esses índices procuram definir a 
relação entre capital próprio e capital de terceiros, isto é, como as empresas estão 
financiando suas atividades (IUDÍCIBUS, 2013). Podem ser calculados pela 
participação de capital de terceiros, composição do endividamento, grau de 
imobilização do patrimônio líquido e imobilização dos recursos não-correntes. 
Quanto menor o valor de cada índice, melhor a situação financeira da empresa. 
6.2.1Participação de Capital de Terceiros 
 Também chamado de Grau de Endividamento, esse índice define a 
dependência do capital de terceiros (CT) o que é muito importante para saber quais 
as perspectivas de continuidade das operações. Empresas que vão à falência, por 
exemplo, normalmente apresentam altos índices de grau de endividamento 
(IUDÍCIBUS, 2013). Esse índice é obtido pela fórmula: 
 
 
 
 
6.2.2 Composição do Endividamento 
 Como o próprio nome diz, esse índice aponta qual a proporção entre as 
dívidas de curto prazo em relação ao total das exigibilidades (MATARAZZO, 2010). 
Dessa forma, tem que: 
 
 
 
 
6.2.3 Imobilização do Patrimônio Líquido 
 Segundo Ribeiro (2011, p. 157), esse quociente “revela qual parcela do 
Patrimônio Líquido foi utilizado para financiar a compra do Ativo Fixo”, ou seja, 
32 
 
quanto foi investido em ativos pertencentes aos subgrupos investimentos, 
imobilizado (principalmente) e intangível com capital próprio. O quociente é 
calculado pela fórmula: 
 
 
 
 
6.2.4 Imobilização dos Recursos Não - Correntes 
 O cálculo desse quociente é muito parecido com o anterior, entretanto, esse 
revela quanto foi investido em ativos pertencentes aos subgrupos investimentos, 
imobilizado (principalmente) e intangível com capital próprio e capital de terceiros de 
longo prazo, ou seja, o patrimônio líquido e o exigível a longo prazo (RIBEIRO, 
2011). Esse índice é calculado pelo quociente: 
 
 
 
6.2.5 Apresentação geral dos índices de estrutura de capital das empresas 
 Assim como os índices anteriores, esses também foram calculados a partir do 
balanço patrimonial das empresas disponibilizados na BM&FBOVESPA e do setor, 
obtido no Instituto Assaf (2014). 
Empresa: Telefônica 2011 2012 2013 
Participação de Capital de Terceiros 51,1% 57,2% 62,1% 
Composição do Endividamento 57,5% 52,9% 51,7% 
Imobilização do Patrimônio Líquido 109,3% 106,9% 112,0% 
Imobilização dos Recursos Não-Correntes 89,8% 84,2% 86,1% 
 
 A Telefônica nos últimos três anos tem aumentado a participação do capital 
de terceiros. Em 2011, 51,1% da estrutura de capital era formada por capital de 
terceiros, em 2012 a parcela era de 57,2% e em 2013, 62,1%. Quanto ao uso de 
capital de terceiros, em 2011 57,5% eram exigibilidades de curto prazo, em 2012 
52,9% e em 2013, 51,7%. 
 A empresa tem financiado parte de seus ativos fixos com capital de terceiros. 
Em 2011, 9,3% dos ativos fixos eram adquiridos e/ou mantidos por capital de 
33 
 
terceiros, em 2012 6,9% e em 2013, 12,0%. Quanto a utilização de recursos de 
longo prazo (passivo não circulante e patrimônio líquido) vê-se que ativos fixos em 
2011 89,8% eram financiados por tais recursos, em 2012 84,2% e em 2013, 86,1%. 
Percebe-se que o índice de imobilização dos recursos não-correntes tem diminuído 
ao longo do período 2011-2013, o que é favorável dada a interpretação desse 
indicador. 
Empresa: Tim 2011 2012 2013 
Participação de Capital de Terceiros 81,7% 88,8% 92,8% 
Composição do Endividamento 64,5% 60,1% 59,4% 
Imobilização do Patrimônio Líquido 96,5% 98,0% 100,3% 
Imobilização dos Recursos Não-Correntes 74,8% 72,4% 72,9% 
 
 O grau de endividamento da Tim ao longo dos três anos em análise teve um 
aumento, passando de 81,7% em 2011 para 88,8% em 2012 e 92,8% em 2013, o 
que indica maior dependência de capital de terceiros em relação ao capital próprio. 
A composição do endividamento em 2011 foi de 64,5% e teve uma queda em 2012 e 
2013 passando pra 60,1% e 59,4% respectivamente, o que indica que houve uma 
queda em suas dividas de curto prazo em relação às dividas totais. 
O investimento em imobilizado com uso do patrimônio líquido nos anos de 
2011, 2012 e 2013 teve um aumento de 96,5%, 98,0% e 100,3% respectivamente. 
Indicando assim um aumento na sua imobilização com o capital próprio. A 
imobilização de recursos não-correntes teve uma pequena queda ao longo dos três 
anos: no ano de 2011 o índice foi de 74,8%, em 2012 72,4% e em 2013, 72,3%. Isso 
indica o quanto dos recursos não correntes está aplicado em investimento, 
imobilizado e intangível. Vê-se que parte desses ativos chamados de fixos, está 
sendo financiada por recursos de curto prazo. 
Empresa: Telemar 2011 2012 2013 
Participação de Capital de Terceiros 270,1% 358,2% 376,6% 
Composição do Endividamento 29,8% 28,6% 26,7% 
Imobilização do Patrimônio Líquido 181,3% 237,6% 247,0% 
Imobilização dos Recursos Não-Correntes 62,6% 66,8% 66,1% 
34 
 
Na Telemar, as proporções de capital de terceiros em relação ao capital 
próprio foram de 270,1%, 358,2% e 376,6% durante os anos de 2011, 2012 e 2013 
respectivamente, o que indicam que a empresa tem usado cada vez mais capital de 
terceiros.O grau de endividamento das obrigações de curto prazo em relação às 
obrigações de longo prazo da empresa nos últimos anos é favorável. Os resultados 
encontrados foram de 29,8%, 28,6% e 26,7% em 2011, 2012 e 2013 
respectivamente, ou seja, a empresa tem mais tempo para captar mais recursos até 
o pagamento das obrigações de longo prazo. 
Durante os três últimos anos o índice de imobilização do patrimônio líquido da 
empresa teve um crescimento, de 181,3% em 2011 para 237,6% em 2012 e para 
247,0% em 2013, o que indica que a empresa necessita mais de capital de terceiros 
para financiamento de ativos fixos. O grau de imobilização dos recursos não-
correntes foi de 62,6%, 66,8% e 66,1% em 2011, 2012 e 2013 respectivamente, o 
que indica que a empresa tem financiado seus ativos fixos com recursos de longo 
prazo. 
Empresa: Embratel 2011 2012 2013 
Participação de Capital de Terceiros 105,6% 83,6% 119,4% 
Composição do Endividamento 30,4% 32,2% 44,4% 
Imobilização do Patrimônio Líquido 164,9% 147,2% 173,9% 
Imobilização dos Recursos Não-Correntes 95,0% 94,0% 104,5% 
 
Na Embratel, os índices de participação de capital de terceiros em 105,6%, 
83,6% e 119,4%, respectivamente em 2011, 2012 e 2013, indicam maior 
financiamento das atividades por capital de terceiros, salvo em 2012. Quanto a 
composição do endividamento, é crescente a parcela das dívidas correspondente ao 
curto prazo. Nos anos de 2011, 2012 e 2013 o índice indicava, nessa ordem, 30,4%, 
32,2% e 44,4% de dívidas no passivo circulante. 
O índice de imobilização do patrimônio líquido em 164,9% em 2011, 147,2% 
em 2012 e 173,8% em 2013, indica grande dependência do capital de terceiros para 
financiar ativos de curto prazo, principalmente nos anos 2011 e 2013. O índice de 
imobilização dos recursos não-correntes em 95% em 2011, 94% em 2012 e 104,5% 
em 2013, mostra que uma pequena parte dos ativos contemplados em 
35 
 
investimentos, imobilizado e intangível eram financiados por recursos de curto prazo 
em 2011 e 2012, passando a serem totalmente financiados por recursos de longo 
prazo (passivo não circulante e patrimônio líquido) em 2013. 
Empresa: Net 2011 2012 2013 
Participação de Capital de Terceiros 113,1% 113,0% 123,7% 
Composição do Endividamento 39,2% 50,6% 56,4% 
Imobilização do Patrimônio Líquido 156,9% 175,4% 173,2% 
Imobilização dos Recursos Não-Correntes 93,0% 112,5% 112,5% 
 
 Na Net, em 2011 e 2012 o uso de capital de terceiros se manteve em relação 
ao de capital próprio (113,0% em 2011 e 113,1% em 2012) enquanto que em 2013, 
o índice aumentou para 123,7%. Quanto à qualidade das dívidas, em 2011 39,2% 
eram de curto prazo, aumentando para 50,6% em 2012 e para 56,4% em 2013. 
 Os ativos fixos têm sido financiados por capital de terceiros dado que o índice 
de imobilização do patrimônio líquido era de 156,9% em 2011, 175,4% em 2012 e 
173,2% em 2013. E, em 2011, 93,0% dos ativos fixos eram financiados por recursos 
de longo prazo e o índice aumentou para 112,5% nos dois anos seguintes, indicando 
aumento do uso de tais. 
Setor de Telecomunicações 2011 2012 2013 
Participação de Capital de Terceiros 58,6% 134,0% 139,4% 
Composição do Endividamento 56,1% 38,9% 37,1% 
Imobilização do Patrimônio Líquido 107,2% 127,2% 132,7% 
Imobilização dos Recursos Não-Correntes 85,3% 69,9% 70,7% 
 
 O índice de capital de terceiros em 2011 era de 58,6% em 2009, 134,0% em 
2012 e 139,4% em 2013. O de composição do endividamento tem diminuído ao 
longo dos anos: o índice era de 56,1% em 2011, 38,9% em 2012 e 37,1% em 2013. 
 O grau de imobilização do patrimônio líquido tem aumentado com o passar do 
tempo: em 2011, o grau era de 107,2%, em 2012 de 127,2% e em 2013 era de 
36 
 
132,7%. O grau de imobilização dos recursos não-correntes era de 85,3% em 2011, 
de 69,9% em 2012 e de 70,7% em 2013. 
6.2.6 Comparação da participação de capital de terceiros 
Empresa / Ano 2011 2012 2013 
Telefônica 51,1% 57,2% 62,1% 
Tim 81,7% 88,8% 92,8% 
Telemar 270,1% 358,2% 376,6% 
Embratel 105,6% 83,6% 119,4% 
Net 113,1% 113,0% 123,7% 
Setor 58,6% 134,0% 139,4% 
 
 Em 2011, a empresa que menos dependia do capital de terceiros era a 
Telefônica (51,1%) e a que mais dependia, a Telemar (270,1%). Em 2012, o cenário 
se repetiu, mas agora Telefônica tinha em sua estrutura de capital 57,2% de 
participação de capital de terceiros e Telemar 358,2%. Em 2013, novamente o 
mesmo cenário, sendo os índices de Telefônica e Telemar respectivamente de 
62,1% e 376,6%. 
 A Telefônica era a única empresa com o índice de capital de terceiros menor 
do que o do setor em 2011: seu índice era de 51,1% frente a 58,6% do setor. Tanto 
em 2012 quanto em 2013, somente a Telemar tinha o índice maior que o do setor. 
6.2.7 Comparação da composição do endividamento 
Empresa / Ano 2011 2012 2013 
Telefônica 57,5% 52,9% 51,7% 
Tim 64,5% 60,1% 59,4% 
Telemar 29,8% 28,6% 26,7% 
Embratel 30,4% 32,2% 44,4% 
Net 39,2% 50,6% 56,4% 
Setor 56,1% 38,9% 37,1% 
 
37 
 
 A empresa que tinha a parcela menor de dívidas de curto prazo em 2011 era 
a Telemar (29,8%) seguida de perto por Embratel (30,4%). Em 2012, a ordem se 
manteve, agora com 28,6% para a Telemar e 32,2% para a Embratel. Em 2013, 
Telemar era a que detinha de melhor qualidade de dívidas, tendo-as em 26,7% 
exigíveis em curto prazo. 
 Telemar, Embratel e Net tinham índices de composição do endividamento 
menores que o do setor em 2011. Em 2012, Telemar e a Embratel tinham índices 
melhores que o do setor e em 2013, apenas a Telemar. 
6.2.8 Comparação do grau de imobilização do patrimônio líquido 
Empresa / Ano 2011 2012 2013 
Telefônica 109,3% 106,9% 112,0% 
Tim 96,5% 98,0% 100,3% 
Telemar 181,3% 237,6% 247,0% 
Embratel 164,9% 147,2% 173,9% 
Net 156,9% 175,4% 173,2% 
Setor 107,2% 127,2% 132,7% 
 
 Nos três anos a Tim obteve melhor grau de imobilização do patrimônio 
líquido. Em 2011, 2012 e 2013, os percentuais foram, nessa ordem na casa de 96,5, 
98,0 e 100,3. Isso indica que a maior parte do imobilizado é financiada por capital 
próprio. 
 Em 2011, somente a Tim tinha o grau de imobilização do patrimônio líquido 
menor que o do setor: 96,5% frente a 107,2%. Tanto em 2012 quanto em 2013, 
Telefônica e Tim detinham de índices menores que o do setor. Em 2012, a primeira 
empresa tinha índice de 106,9%, a segunda de 98,0% e o setor de 127,2%. Em 
2013, a Telefônica tinha o grau em 112,0%, a Tim de 100,3% e o setor de 132,7%. 
6.2.9 Comparação do grau de imobilização dos recursos não-correntes 
Empresa / Ano 2011 2012 2013 
Telefônica 89,8% 84,2% 86,1% 
Tim 74,8% 72,4% 72,9% 
38 
 
Telemar 62,6% 66,8% 66,1% 
Embratel 95,0% 94,0% 104,5% 
Net 93,0% 112,5% 112,5% 
Setor 85,3% 69,9% 70,7% 
 
Nos três anos a Telemar obteve melhor grau de imobilização dos recursos 
não-correntes. Em 2011, 2012 e 2013, os percentuais foram, nessa ordem na casa 
de 62,6, 66,8 e 66,1. Isso indica que a maior parte do imobilizado, investimentos e 
intangível é financiada por recursos de longo prazo (passivo não circulante e 
patrimônio líquido). 
Em 2011, a Tim tinha grau de imobilização dos recursos não-correntes em 
74,8% e a Telemar em 62,6%, valores menores que o do setor (85,3%). Tanto em 
2012 quanto em 2013, somente a Telemar tinha o grau menor que o do setor: 66,8% 
frente a 69,9% do setor no primeiro ano e 66,1% frente a 70,7% do setor no segundo 
ano. 
6.3 Indicadores de Rentabilidade 
 Os indicadores de rentabilidade apontam como está a posição econômica das 
empresas, se estão sendo lucrativas e gerando retornos para acionistas e 
investidores. Segundo Iudícibus (2013), esses índices trabalham como variáveisimportantes tais como volume de vendas líquidas, ativo total, patrimônio líquido e 
lucro líquido. Os indicadores podem ser calculados pelo giro do ativo, margem 
líquida, rentabilidade ou retorno do ativo e retorno do capital próprio. Quanto maior o 
valor de cada índice, melhor a situação econômica da empresa. 
6.3.1 Giro do Ativo 
 Esse quociente indica a relação entre o volume de vendas e os investimentos 
da empresa, ou seja, “quanto a empresa vendeu para cada $ 1 de investimento total” 
(RIBEIRO, 2011, p. 169). Tal quociente pode ser obtido pela fórmula: 
 
 
 
 
6.3.2 Margem Líquida 
39 
 
 Esse indicador revela quanto a empresa está gerando de lucro em relação ao 
seu faturamento (RIBEIRO, 2011). Essa relação pode ser obtida do quociente: 
 
 
 
 
6.3.3 Rentabilidade ou Retorno do Ativo 
 Segundo Ribeiro (2011, p. 171), “esse quociente evidencia o potencial de 
geração de lucros por parte da empresa”, ou seja, qual o retorno obtido dos 
investimentos totais na empresa. Esse indicador pode ser obtido pela fórmula: 
 
 
 
 
6.3.4 Retorno do Capital Próprio 
 Análogo aos dois indicadores anteriores, esse indicador relaciona o lucro 
líquido em relação ao capital investido na empresa, ou seja, o capital próprio 
(RIBEIRO, 2011). Assim, o quociente pode ser calculado pela fórmula: 
 
 
 
 
6.3.5 Apresentação geral dos indicadores de rentabilidade das empresas 
 Os indicadores foram calculados a partir do balanço patrimonial e da 
demonstração do resultado do exercício das empresas disponibilizados na 
BM&FBOVESPA e do setor, obtidos no Instituto Assaf (2014). 
Empresa: Telefônica 2011 2012 2013 
Giro do Ativo 44,5% 48,3% 49,9% 
Margem Líquida 15,0% 13,1% 10,7% 
Retorno do Ativo 6,7% 6,3% 5,3% 
Retorno do Capital Próprio 10,1% 10,0% 8,7% 
 
 O giro do ativo tem melhorado ao longo dos anos na Telefônica. As receitas 
líquidas representavam 44,5% do ativo em 2011, passando para 48,3% em 2012 e 
para 49,9% em 2013. A margem líquida tem diminuído entre 2011 e 2013. O lucro 
40 
 
líquido correspondia a 15,0% da receita em 2011, a 13,1% em 2012 e 10,7% em 
2013. 
 O retorno sobre o ativo também tem diminuído no período 2011-2013. Em 
2011 o retorno era de 6,7%, em 2012 o índice caiu para 6,3% e para 5,3% em 2013. 
O retorno capital próprio, assim como a margem líquida e o retorno do ativo, 
diminuiu entre 2011 e 2013. O retorno era de 10,1% em 2011, 10,0% em 2012 e 
8,7% em 2013. 
Empresa: Tim 2011 2012 2013 
Giro do Ativo 72,65 71,9% 70,8% 
Margem Líquida 7,5% 7,7% 7,6% 
Retorno do Ativo 5,4% 5,6% 5,4% 
Retorno do Capital Próprio 9,9% 10,5% 10,3% 
 
 No ano de 2011 o giro do ativo era de 72,6%, em 2012 teve uma pequena 
queda passando para 71,9% e em 2013 70,8%, reduzindo assim a produtividade dos 
investimentos totais. A margem líquida, ou seja, o seu lucro líquido em relação às 
vendas líquidas se manteve relativamente constante: em 2011 foi de 7,5%, no ano 
de 2012 7,7% e no ano de 2013 7,6%. 
A rentabilidade do ativo foi de 5,4% em 2011, 5,6% em 2012 e 5,4% em 2013, 
onde se pode observar uma eficiência do ativo quase constante. A rentabilidade do 
capital que os sócios da empresa investiram no empreendimento sofreu um sensível 
aumento, passando de 9,9% em 2011 para 10,5% em 2012 e 10,3% no ano de 
2013. 
Empresa: Telemar 2011 2012 2013 
Giro do Ativo 34,3% 35,6% 36,3% 
Margem Líquida -2,9% 0,4% 0,6% 
Retorno do Ativo -1,0% 0,1% 0,2% 
Retorno do Capital Próprio -3,7% 0,7% 1,1% 
 
41 
 
Os indicadores do giro do ativo na Telemar tiveram um crescimento de 34,3% 
em 2011, para 35,6% em 2012 e para 36,3% em 2013. Observa-se que ao longo 
dos três anos, esse índice tem tido um crescimento o que é benéfico já que indica 
maiores retornos em relação ao ativo. Apesar do prejuízo em 2011 e uma 
consequente margem líquida negativa de 2,9%, houve lucro e retorno para os 
acionistas de 0,4% e 0,6% respectivamente nos anos de 2012 e 2013. 
Em 2011, havia um retorno negativo sobre o ativo total (-1,0%), mas em 2012 
houve um pequeno retorno de 0,1%, e em 2013 de 0,2%. A proporção do lucro 
gerado em relação ao capital que os sócios investiram na empresa foi de -3,7% em 
2011, 0,7% em 2012 e 1,1% em 2013. Vê-se que os índices de rentabilidade têm 
melhorado sensivelmente e seguindo a tendência de melhorias. 
Empresa: Embratel 2011 2012 2013 
Giro do Ativo 56,6% 65,0% 61,2% 
Margem Líquida 3,4% 4,2% 2,0% 
Retorno do Ativo 1,9% 2,8% 1,2% 
Retorno do Capital Próprio 3,9% 5,1% 2,7% 
 
Na Embratel, o giro do ativo apresentou-se em 56,6% em 2011, melhorando 
para 65% em 2012 e decrescendo para 61,2% em 2013. A margem líquida de 3,4%, 
4,2% e 2,0% nos anos de 2011, 2012 e 2013 indica melhora do primeiro ano 
analisado para o segundo e uma piora desse para o terceiro. 
Nos anos de 2011, 2012 e 2013 apresentou-se respectivamente índices de 
1,9%, 2,8% e 1,2%, mostrando maior eficiência em gerar retornos sobre os ativos 
em 2012. Nessa mesma ordem dos anos, o retorno do capital próprio foi de 3,9%, 
5,1% e 2,7%, indicando o ano 2012 como o mais rentável para os acionistas. 
Empresa: Net 2011 2012 2013 
Giro do Ativo 75,0% 81,4% 75,7% 
Margem Líquida 5,6% 5,0% 1,8% 
Retorno do Ativo 4,2% 4,0% 1,4% 
Retorno do Capital Próprio 8,9% 8,6% 3,1% 
 
42 
 
 Na Net, a receita representava 75,0% do ativo em 2011, 81,4% em 2012 e 
75,7% em 2013. A margem líquida tem diminuído ao longo dos anos: o lucro que 
correspondia a 5,6% da receita em 2011e a 5,0% em 2012, diminuiu 
consideravelmente para 1,8% em 2013. 
 O retorno sobre o ativo diminui de 4,2% em 2011, para 4,0% em 2012 e para 
1,4%. A diminuição também ocorreu com o retorno sobre o capital próprio. No ano 
de 2011, 8,9% do capital investido dos sócios correspondiam ao lucro do período, no 
entanto, em 2012, o índice diminuiu para 8,6% e em 2013 para 3,1%. Com a queda 
dos índices margem líquida, retorno sobre o ativo e sobre o capital próprio vê-se 
uma tendência não muito favorável. 
Setor de Telecomunicações 2011 2012 2013 
Giro do Ativo 48,0% 45,2% 47,5% 
Margem Líquida 12,2% 9,8% 7,9% 
Retorno do Ativo 7,9% 4,4% 3,8% 
Retorno do Capital Próprio 9,3% 10,4% 9,0% 
 
 O giro do ativo no setor era de 48,0% em 2011, 45,2% em 2012 e 47,5% em 
2013. A margem líquida segue em tendência de queda: o índice era de 12,2% em 
2011, 9,8% em 2012 e 7,9% em 2013. 
 O retorno do ativo também segue em tendência de queda. Nos anos 2011, 
2012 e 2013 o índice era de 7,9%, 4,4% e 3,8% respectivamente. O retorno do 
capital próprio era de 9,3% em 2011, 10,4% em 2012 e 9,0% em 2013. 
6.3.6 Comparação do giro do ativo 
Empresa / Ano 2011 2012 2013 
Telefônica 44,5% 48,3% 49,9% 
Tim 72,6% 71,9% 70,8% 
Telemar 34,3% 35,6% 36,3% 
Embratel 56,6% 65,0% 61,2% 
Net 75,0% 81,4% 75,7% 
Setor 48,0% 45,2% 47,5% 
43 
 
A Net foi a empresa que melhor girou o ativo nos três anos. Os índices em 
2011, 2012 e 2013 foram, nessa ordem, 75,0%, 81,4% e 75,7%. A que menos o fez 
nos três anos foi a Telemar: 34,3% em 2011, 35,6% em 2012 e 36,3% em 2013. 
 Tim, Embratel e Net obtiveram índices de giro de ativo melhores que o setor. 
Nessa ordem, os índices foram de 72,6%, 56,6% e 75,0% frente a 48,0% do setor 
em 2011. Em 2012, essas mesmas empresas se mantiveram com índices melhor 
que o obtido no setor e em 2013, somente a Telemar que tinha o índice menor que o 
do setor: 36,3% frente a 47,5%. 
6.3.7 Comparação da margem líquida 
Empresa / Ano 2011 2012 2013 
Telefônica 15,0%

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