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Teorias das Relações Internacionais e Dilemas Organizacionais

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Apol 1
Questão 1/5 - Teoria das Relações Internacionais 
Leia o trecho a seguir: “A interdependência complexa representa modelo criado pelos professores Joseph Nye e Robert Keohane no clássico Power and interdependence onde estão delineados os principais axiomas de explicação para o comportamento estatal diante das várias agendas densas de relacionamento com uma multiplicidade de atores não estatais e individuais na arena externa. Em síntese, a escola da interdependência complexa defende que os Estados estão atrelados a uma ampla rede de contatos, interesses, articulações e fluxos transnacionais, mostrando a emergência de novos atores não estatais internacionais” (CASTRO, Thales. Teoria das Relações Internacionais. Brasília. FUNAG. 2012. Citação retirada da página 361. Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/931-Teoria_das_Relacoes_Internacionais.pdf. Acesso em: 13/09/2018).
Considerando o que foi exposto no trecho acima e os conteúdos trabalhados durante a disciplina Teoria das Relações Internacionais sobre a Interdependência Complexa, assinale a alternativa que faça uma análise correta:
	
	A
	A teoria da interdependência complexa abrange a análise sobre a importância da ajuda humanitária nas RI.
	
	B
	Para os autores da interdependência complexa o conceito de poder não é um elemento central para a análise das RI.
	
	C
	A teoria da interdependência complexa surge do acirramento da disputa bipolar e escalonamento das tensões oriundas da corrida armamentista.
	
	D
	Para a interdependência complexa a crescente importância da economia faz com que os atores internacionais busquem a especialização dos recursos de poder em relação a áreas temáticas na política internacional.
	
	E
	Os postulados da interdependência complexa entendem as instituições internacionais como um entrave para a integração pelo comércio nas RI.
 
Questão 2/5 - Teoria das Relações Internacionais 
Leia o trecho a seguir: 
“O liberalismo clássico aparece como Teoria das Relações Internacionais após a Primeira Guerra Mundial, quando floresce um cenário de crença nas instituições e na racionalidade dos atores. A teoria liberal idealista surgiu a partir de um discurso do presidente norte-americano Woodrow Wilson ao Congresso, inspirado nas ideias da “paz perpétua” de Kant, que baseava-se na necessidade e na crença de que uma Segunda Guerra Mundial poderia ser evitada”.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Teoria das Relações Internacionais. Aula 02 com a Professora Ludmila A. Culpi. Tema 2: Liberalismo clássico: Woodrow Wilson e a Liga das Nações.
O pensamento de Immanuel Kant sobre a “A Paz Perpétua” é central para a teoria liberal-idealista das Relações Internacionais. Assim, considerando o enunciado e os conteúdos discutidos no livro base de Teoria das Relações Internacionais analise as afirmações abaixo:
I. A tese central de “A Paz Perpétua” é de que Estados democráticos tendem a cooperar mais Estados também democráticos, de modo que a democracia se constitui no sistema político mais pacífico.
II. A principal contribuição de Kant está na sua crítica à razão instrumental realista, uma vez que entende a democracia como elemento unificador da sociedade internacional.
III. Assim, Kant acredita na possibilidade da criação de uma federação de Estados republicanos.
Assinale a alternativa que traz a análise correta:
	
	A
	Estão corretas apenas as afirmações I e II
	
	B
	Está correta a afirmação II, apenas
	
	C
	Estão corretas apenas as afirmações I e III
	
	D
	Está correta a afirmação III, apenas
	
	E
	Estão corretas apenas as afirmações II e III
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
De acordo com Michels, a necessidade de se organizar para enfrentar seus adversários políticos levou o partido operário a reproduzir no seu interior a mesma divisão que ele criticava na sociedade. Além disso, a sua inserção no jogo político-eleitoral conduziu a organização necessariamente para o campo do conservadorismo e da moderação política, ainda que uma certa retórica revolucionária tenha permanecido (p. 219-221). Desse modo, o antigo ímpeto revolucionário cede lugar à inércia conservadora, ao medo de adotar qualquer política radical que possa colocar em risco a continuidade da organização. Nesse momento, os interesses centrais a serem atendidos não são mais aqueles que deram origem ao partido, mas sim os interesses da própria organização e de sua oligarquia. 
Fonte: PERISSINOTTO, R. M.; COSTA, L. D.; MASSIMO, L. As Elites Políticas: questões de teoria e método. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2018 (capítulo 3).
Partindo dos conteúdos da disciplina Elites e Poder, examine as afirmativas abaixo, que tratam dos dilemas organizacionais mencionados na contextualização acima, e depois assinale a alternativa que contém uma análise correta.
I. Segundo Michels, organizar-se é absolutamente necessário para o combate revolucionário, mas na exata medida em que isso ocorre surgem novos interesses dentro da organização que levam à perda do ímpeto revolucionário.
II. Para Michels, os chefes, que recebem da organização que controlam renda, poder e prestígio, não desejam mais seguir uma política que coloque em risco seus privilégios. Podemos dizer, então, que a moderação política é um efeito do processo organizacional.
III. Como diz Michels: "a organização deixa, assim, de ser um meio, para tornar-se um fim". Manter a organização passa a ser mais importante do que derrubar a ordem social.
	
	A
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas
	
	C
	Todas as afirmativas estão corretas
	
	D
	Apenas a afirmativa I está correta
	
	E
	Apenas a afirmativa III está correta
Questão 4/5 - Teoria das Relações Internacionais 
Leia o trecho a seguir: 
“As guerras representam importante engrenagem na lógica contraditória da política internacional. Embora patológicas, as guerras exercem importantes funções políticas no comportamento dos Estados. São verdadeiros motores, como já dito anteriormente, da formação e extinção de ordens mundiais com suas alternâncias hegemônicas. A catástrofe humana resultante das duas grandes guerras mundiais (1914- 1918 e 1939-1945), ocorridas na primeira metade do século passado, entre os chamados “vinte anos de crise” por Edward Carr, infelizmente, não logrou êxito no processo de desencorajar ou mesmo abolir o animus belligerandi por meio de institutos plenos e ativos de promoção da paz profunda entre as nações”.
Fonte: CASTRO, Thales. Teoria das Relações Internacionais. Brasília. FUNAG. 2012. Citação retirada da página 484-485. Disponível em: <http://funag.gov.br/loja/download/931-Teoria_das_Relacoes_Internacionais.pdf>. Acesso em: 13 set. 2018.
Considerando o que foi exposto no trecho acima e os conteúdos trabalhados durante a disciplina Teoria das Relações Internacionais sobre o pensamento de Edward Carr, assinale a alternativa que faça uma análise correta:
	
	A
	Além da crítica à teoria liberal, Carr contribuiu com o estudo das relações internacionais a partir da sua análise sobre o “20 anos de crise” subsequentes a Primeira Guerra Mundial a partir de como a política internacional é, e não de como deveria ser.
	
	B
	Edward Carr entendia que a utopia deveria ser completamente excluída das práticas cientificas e que as relações entres os Estados fosse pensada desde métodos quantitativos e positivistas.
	
	C
	O pensamento de Edward Carr é identificado com a defesa da universalidade dos valores e na criação de organismos internacionais de caráter supranacional.
	
	D
	Edward Carr é considerado um dos nomes mais importantes do realismo e entendia que as relações internacionais poderiam se tornar menos conflitivas por meio da criação de espaços decisórios internacionais, como a Liga das Nações.
	
	E
	A tese de Edward Carr inaugura um modo de pensar nas Relações Internacionais que busca ao mesmo tempo entender e fazer a política internacional.
Questão5/5 - Elites e Poder
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Segundo Pareto, a desigualdade entre os homens não afeta apenas os indivíduos isoladamente. Em toda sociedade humana, diz ele, existem grupos de homens desiguais. Assim, continua, "o mínimo que podemos fazer é dividir a sociedade em dois estratos, isto é, um estrato superior ... e um estrato inferior... ". Os estratos superiores são chamados de elite ou classe eleita, que é formada por aqueles indivíduos que têm os mais elevados índices nas suas respectivas atividades. Ou seja, em cada ramo da atividade humana existem aqueles indivíduos que obtêm o melhor desempenho, os que desenvolvem um desempenho mediano e os que quase sempre fracassam. Portanto, o termo “elite” em Pareto está muito próximo do seu significado etimológico original, que designa exatamente “os melhores” ou “os eleitos” (Adaptado). 
Fonte: PERISSINOTTO, R. M.; COSTA, L. D.; MASSIMO, L. As Elites Políticas: questões de teoria e método. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2018 (Capítulo 2).
Tendo como base a contextualização acima, sobre a distinção paretiana entre elite governante e elite não governante, analise as afirmativas abaixo, assinalando V para verdadeiro ou F para falso. Após assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
I. A elite governante é formada por aqueles que, direta ou indiretamente, participam de modo considerável do governo.
II. A elite governante é formada por aqueles que conseguem influenciar decisões políticas graças aos importantes recursos sociais que controlam (dinheiro, cultura, religião, saber etc.).
III. A elite não governante é formada, principalmente, por candidatos que disputaram eleições e foram derrotados nas urnas.
IV. A elite não governante se refere ao conjunto de indivíduos que não exercem o comando político.
	
	A
	V, F, V, V
	
	B
	V, V, F, F
	
	C
	V, V, F, V
	
	D
	F, V, F, V
	
	E
	V, F, V, F

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