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Diabetes resumo

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DIABETES 
 
✓ Diabetes é uma doença que vem 
aumentando, assim como as doenças 
relacionadas e a mortalidade. 
✓ Presente em 8,8% do mundo, além disso, 
75% dos diabéticos estão em países em 
desenvolvimento 
✓ A doença cardiovascular é a principal causa 
de óbito entre diabéticos 
✓ Ocorre uma intolerância a glicose 
provocando alteração na glicemia de jejum 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
• Diabetes Tipo 1 (insulinopenia)→ 
Autoimune nas células beta pancreáticas 
ocasionando deficiência de produção da 
insulina. Mais frequente em crianças, 
adolescentes e adultos jovens. 
 
• Diabetes Tipo 2 (90-95%): 
• Etiologia: fator genético e hábitos de 
vida(obesidade e sedentarismo). 
• Epidemiologia: 40 anos (adultos mais 
velhos) 
• Fatores de risco: Historia familiar, idade, 
obesidade, sedentarismo, pre-diabetes ou 
DM gestacional, alem de componentes da 
síndrome metabólica (HAS e dislipidemia). 
Tecido adiposo acumulado na região central 
(acumulo de gordura visceral →inflamação→ 
resistência a insulina) 
• Diagnóstico: Não há indicadores 
específicos para diagnostico. É geralmente 
assintomático ou oligossintomatico. O 
diagnostico observa dosagens de glicemia ou 
manifestações clinicas crônicas 
 Investigação laboratorial normal → Repetir 
3 anos após ou antes. 
 Rastreamento (≥5 fatores de risco → 
Maior risco p DM2) 
• DM Gestacional (se persistir apos o 
parto é DM2): 
• Fatores de risco: 
• Idade materna avançada 
• Sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo de 
peso na gravidez 
• Deposição central excessiva de gordura 
• Histórico familiar de DM em parentes de 1º 
grau 
• Crescimento fetal excessivo, polidramnio 
(excesso de liquido amniotico), HAS ou 
pré-eclampsia 
• Antecedentes de abortamentos de repetição 
• Síndrome de ovários policísticos 
• Baixa estatura (< 1,5 m) 
 
✓ Complicações: 
 Aumento de risco de parto cesáreo 
 Recém nascido com peso acima do percentil 
90 
 Hipoglicemia neonatal
 
✓ Diagnóstico: 
✓ Sugere-se investigação de DM preexistente 
na primeira consulta pré-natal através de 
glicemia de jejum, se for diagnosticado na 
primeira consulta a paciente já possuía DM 
preexistente. 
✓ Diagnóstico estabelecido quando um dos 
valores a seguir encontra-se alterado: 
 Glicemia em jejum ≥92 em qualquer fase da 
gestação, se for inferior a 92, fazer TOTG 
 Glicemia 1 hora após sobrecarga ≥180 
 Glicemia 2 hora após sobrecarga ≥153
 
• Pré-diabétes: 
• Os valores da glicemia estão acima dos de 
referencia, porém ainda não estão nos 
valores de diagnóstico de DM, denominando 
uma redução da tolerância a glicose. 
 
• Diagnóstico: 
• Geralmente é assintomático 
• O diagnóstico é feito via laboratorial: 
 
• LADA (Diabetes latente do adulto - o 
paciente geralmente vai abrir o quadro 
quando tiver 30 anos),
 
• Outras classes intermediárias de 
alteração glicêmica: Pré-diabetes ( 
tolerância a glicose diminuída), glicemia em 
jejum alterada, e outros. 
 
• Medicamentos que podem provocar 
diabetes (não são contraindicados em DM): 
• Diurético tiazídico que é indicado no 
tratamento inicial da HAS, aumenta a 
glicemia. Ele não é contra-indicado em 
diabético, mas devemos ter mais cuidado. 
• Corticoide 
• Beta-bloqueador 
 
• Condições que provocam DM: 
Pacientes com Sd de Down tem mais 
chance de ter síndrome metabólica, 
dislipdemia, obesidade, diabetes, 
hipotireoidismo, Sindrome de Cushin e 
Tabagismo 
 
DIAGNÓSTICO (DM, pré-diabetes e 
normoglicemia): 
Sintomas como: poliúria, polidipsia, polifagia e 
emagrecimento + glicemia ao acaso sem jejum 
elevada, não havendo necessidade de repetir o 
exame se for ≥200 mg/dL. Qualquer outro 
exame com positividade já confirma. 
 
• Glicemia de Jejum(pré-prandial) → 
Coleta de sangue periférico após jejum de 8 
horas. 
 VR: 100 e 126 é glicemia de jejum alterada 
(pré-diabetes). Acima de 126 (diabetes)
 
✓ TOTG (teste oral de tolerância a 
glicose) pos-prandial→ Deve ser feita 
primeiramente a coleta de sangue em jejum, 
posteriormente ingere-se 75g de glicose e 
colhe-se o sangue novamente 2 horas 
depois. 
 Não pode ter restrição de carboidrato 3 dias 
anteriores a realização, a alimentação tem q 
ser a habitual. 
 Reflete a primeira fase de secreção de 
insulina 
 VR: 160mg/dl (acima de 200 - DM)
 
• Glicemia casual sem jejum → ≥ 200 + 
sintomas clássicos (poliúria, polidipsia, 
polifagia e perda de peso) = DM
 
• HEMOGLOBINA GLICADA: 
• Situações em que há alteração do resultado: 
Anemias, hemoglobinopatias e uremia, 
nesses casos é melhor usar a dosagem 
glicemica direta. A idade e a etnia também 
podem interferir. Paciente renal crônico, 
desnutrido, que perde muita proteína renal 
a albumina glicada. 
• DM = ≥ 6,5%
 
• Frutosamina e albumina glicosilada 
- é outro teste que faz e reflete o controle 
glicêmico de curto prazo. 
 
SCREENING 
• Pacientes com baixo risco deve fazer a 
cada 3 anos o reteste. 
• Teste anual para quem possui pré-
diabetes ou quem tem fatores de risco 
para DM2 
• Crianças não tem indicação, só tem 
indicação rastrear diabetes: 
 
1- A partir dos 45 anos, se o resultado for 
normal, pode esperar até 3 anos para repetir o 
exame; 
2- ou se o paciente tem algum fator de risco 
para diabetes, como IMC elevado (> 25 kg/m²), 
peso acima do normal, história de diabetes 
gestacional, história familiar, outras doenças 
metabólicas (hipertenso, dislipidemia), ovário 
policistico, inatividade física, se tem alguma 
doença que sabemos que é associado a 
diabetes, acantose nigricans (sinal de resistência 
insulínica). 
 
QUADRO CLÍNICO 
✓ Diabetes normalmente é uma doença 
silenciosa 
✓ Quando sintomática pode apresentar: 
 Perda de peso, mesmo sem dieta 
 INSULINOPENIA (obesidade → inflamação 
→ resistência) 
 Polifagia (o paciente pode até estar se 
alimentando mais e mesmo assim 
perdendo peso) 
 Polidipsia 
 Cansaço e sono 
 Visão embaçada ou turva 
 Aumento do apetite 
 Candidiase de repetição em idosos 
• Trigliceridemia (reduz HDL sem aumentar 
muito o LDL) 
 
CONTROLE GLICÊMICO 
• Em geral, temos que atingir uma glicada 
menor que 7,5% ou menor que 7% (mais 
jovem→menor valor) 
• Glicemia pré-prandial em torno de 100mg/dl 
e a pós-prandial em torno de 
 
PENSANDO NAS COMORBIDADES: 
• Alta probabilidade de ter depressão e outras 
doenças psiquiatricas 
• Disfunção erétil 
• Insulina é anabolizante, então, paciente 
diabético descompensado, quando começa a 
usar insulina pode ganhar peso. 
 
COMPLICAÇÕES AGUDAS 
• 1- Cetoacidose diabética - tipo 1 
principalmente 
• 2- Coma hiperosmolar hiperglicêmico - tipo 
2 principalmente 
• Complicações do DM1 
 Doença tireoidiana e doença celiaca 
→ principalmente em crianças 
 Deficit no crescimento e puberdade 
 Hipoglicemia 
 
Hipoglicemia 
• Definição: 
 Glicemia < 70 mg/dL 
• Sintomas: 
• Perda de consciência e convulsão 
• Sintomas neuroglicopênicos 
• Correção: 
• Uma colher de açúcar cheia em agua, 
Refrigerante (meia lata), 2 balas moles 
• Não dar chocolate (gordura presente faz 
com que a absorção seja menos reduzida, 
a resolução precisa ser rápida) 
 
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS 
 
• O pé diabético 
• Uma das principais causas de amputação; 
• fazer a busca em hálux e calcanhar, ficar 
muito atentos a lesões pequenas 
(interdigital; periungueal) 
• Pode causar osteomielite 
• Pé diabético faz acometimento vascular e 
neurológico também, neuropatia, alteração 
de sensibilidade, 
• Fazer tratamento com ATB para gram- 
principalmente pseudomonas → 
Ciprofloxacina e clindamicina. Deve 
avaliar a dose com relação ao 
comprometimento renal do paciente. 
 
• DRC: 
• Comum, devendo passar por hemodiálise, 
geralmente vai começar de forma sorrateira,muitas vezes o paciente tem função normal, 
mas tem albuminúria. Deve observar: ureia, 
creatinina e albuminúria; 
• Devemos analisar a dose de insulina, após a 
dialise pode provocar hipoglicemia se a dose 
estiver alta. 
• Pacientes que tem microalbuminúria positiva 
mesmo que não tenham HAS, temos a 
indicação de começar um BRA (losartana) 
ou IECA (captopril) porque são drogas 
nefroprotetoras (mesmo na presença da 
HAS) e que reduzem a proteinúria, podendo 
aumentar(?) a creatinina em até 30%. A 
contraindicação, junto com a 
Espirolactona, é em situações de 
hipercalemia(pode piorar), mas pcts 
podem ter mesmo apenas por possuirem 
DRA. 
• IECA e BRA provocam piora inicial da 
função renal, depois regula e traz benefícios 
com seu efeito vasodilatador, diminuindo 
pressão intraglomerular, que a longo prazo 
diminui a pressão no rim. 
• Contraindicado em DMG e negros (trocar 
por inibidores de canal de cálcio) 
• A DRC é classificada(KDIGO) em 5 estágios, 
o último geralmente é indicador de terapia 
de substituição renal, no 4º estágio, 
clearence menor que 30 
• Observar presença de hipercalemia 
 
Retinopatia: 
• Retinopatia proliferativa, vão evoluir para 
cegueira em 5 anos; 
• Temos que fazer fundo de olho uma vez por 
ano 
• Gestantes que são diabéticas previamente, 
fazemos uma vez por trimestre; 
• Paciente descompensado e com retinopatia 
proliferativa fazer a cada 6 meses; 
 
Neuropatia; 
As mais comuns são: 
• Disautonomias que podem ocorrer em 
qualquer sistema; cardíaca (hipotensão 
postural, taquicardia); TGI (diarreia, vomito); 
vamos tratar de acordo com o sistema; 
• Neuropatia periférica simétrica 
distal (mais comum), contribui para o pé 
diabético, ocorre com muita dor, geralmente 
a perna vai ter alteração de cor (hipercromia 
ocre) 
 
Doença Macrovascular (IAM e AVC); 
• Principalmente causa de morte; 
• Difícil de prevenir (principalmente IAM); 
• Pacientes com a dor típica é mais fácil. 
• Tratamento → AAS 
• DM é uma causa de dislipidemia (geralmente 
com HDL baixo, triglicérides aumentado, 
nem sempre vai ter aumento do colesterol 
total), 
 
TRATAMENTO NÃO 
FARMACOLÓGICO: 
• Mudanças do estilo de vida, atividade física, 
restrição alimentar 
 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
• Deve avaliar previamente: 
• Função renal → se for diminuida deve ajustar 
a dose por conta do clearence (se for 
menor que 30 deve suspender, exceto se 
for limitriptina - não sei se o nome ta 
certo) 
• HBA1c/glicemia 
• Função hepática 
• Outras comorbidades possiveis 
• Sintomas ( se for assintomatico, ele 
provavelmente tera que usar insulina e não 
droga oral) 
• PESO 
 
• Classes: 
• Secretagogos → estimulam produção de 
insulina 
• Não secretagogos → sensibilizadores 
• Gliptinas 
• Glicosuricos → elimina pela urina 
 
1) Metformina (PRIMEIRA OPÇÃO) 
• Barata (SUS) 
• Basicamente vai ser usada no DM2; 
aumenta consumo de glicose pela célula 
muscular, diminui produção pelo fígado, 
então também dá pra usar no DM1; 
• Redução de cerca de 1,5 - 2% da HbA1c, 
sendo muito bom! 
• Recomendações: 
• Muito obesos (IMC > 35 kg/m²), passado de 
DMG, HbA1c >6% ou para quem não 
houve redução de HbA1c mesmo com 
mudanças de hábitos de vida. 
• Se apresentarem anemia ou neuropatia 
periférica deve monitorar níveis séricos de 
B12 
• Clearence menor que 50 tem que ajustar e 
menor que 30 a gente geralmente 
contraindica, aumento de risco de acidose; 
também deve ser suspensa 30-48 hrs antes 
de cirurgia e de exame contrastado; 
• Problema→ aumenta creatinina 
 
• Tipos: 
• Convencional → tomar no café, almoço e 
jantar 
• Xr (ação prolongada) → menos efeito 
colateral, mais indicado. Toma uma vez só, 
geralmente pela noite antes de dormir. 
 
2) Sulfonilureira (Glibenclamida, 
Glicazida e Glimeperida) 
• Barata (SUS) 
• Glibenclamida, apresentação de 5 mg, a 
dose máxima de 20 mg/dia; o ideal é dividir 
entre as refeições, tem maior risco de 
hipoglicemia. 
• Reduz bastante glicada (1,5 a 2 %) 
• Ganha peso 
 
3) Gliptnas (Linagliptina) - oral 
• São os inibidores de DPP4, estabilizando a 
GLP-1; são menos eficazes, só reduz 1% a 
glicada, mas são seguras, neutra em peso; 
geralmente não causam hipoglicemia; deve 
usar associada a outras. 
• Linagliptina (é muito segura. É preferida 
da professora, não precisa ajustar 
função renal, não precisa ver fígado, 
independente da situação vai ser 5mg ao 
dia); 
 
4) Inibidores da SGLT2 
(IMPORTANTE) 
• Tem benefício cardiovascular e 
nefroproteção 
• Provoca liberação da glicose, podendo 
provocar candidiase, redução de peso, reduz 
pressão, em idosos pode: aumento da PA, 
redução de peso, cetoacidose 
normoglicêmica; Amputações distais 
• Estudos indicam redução da mortalidade por 
ICC (futuramente pode ser tto p icc)
 
5) Inibidores da Alfaglicosidade 
• Muito efeito colateral, principalmente 
flatulência, diarreia, gases, dor abdominal; 
então a carbose, como ela retarda um 
pouco a absorção da glicose ingerida, ela 
pode ser útil nesses pacientes; a acarbose 
pode ajudar nesses pacientes; baixa redução 
de glicada (menos de 1%). Ela atua no 
intestino diminuindo a absorção de glicose 
intestinal existindo assim mais glicose 
intestinal e maior metabolismo, por isso esse 
número de efeitos gastrointestinais. 
 
6) METIGLINIDAS (existem drogas 
melhores para serem usadas) 
• Tem efeito razoável, tem risco de 
hipoglicemia pois é usada 3 tomadas/dia, 
secretagogo, pós prandial – repaglinida 
(0.5 a 16), nateglinida (120 a 360). Ela 
promove o aumento da secreção da insulina. 
Gera aumento de peso, é tipo uma 
sulfonilureira só que pós prandial. 
 
TRATAMENTO COM DROGAS 
PARENTERAIS 
 
✓ Análogos de GLP-1 glp1: 
Apesar de não ser insulina é uma droga que 
tem aplicação igual a insulina, qnd associada a 
insulina a dose da insulina deve ser reduzida. 
Reduz o peso 
 
• DULAGLUTIDA (pouco usada) – 
lançada depois, é uma droga que traz como 
benefício o uso semanal, apesar da Exenatida 
ser uma droga lançada antes e também de 
uso semanal, ele não pegou. 
 
• LIRAGLUTIDA - Possui segurança 
cardiovascular associado ao uso dessa droga 
alem de redução da glicemia. Ela também é 
associada a perda de peso, dose de 2.4 até 
3mg ajudam a perder peso. Conhecida no 
mercado como victosa para diabetes ou com 
o nome saxenda na forma de caneta portátil 
e formato maior. 
TRATAMENTO COM INSULINA 
 
• É a grande medicação para diabetes, você 
não ajusta para nada para nenhuma disfunção 
(EX: DRC) 
• Hemoglobina glicada < 9 → Monoterapia 
• Hemoglobina glicada > 9 → Mais de uma 
droga (máximo de 4). Começa com 
metformina, se não controla, a insulina é 
uma opção. Não tem indicação de 
prescrição de mais de 4 drogas orais, passou 
de 4, é uma prescrição incorreta. 
 
 
 
Classificação das insulinas 
1) Classificação da origem: 
✓ Humana: 
• NPH e regular (rápidas)
 
✓ Análogos: 
• Levemir, glargina e degludeca 
• Lispro, glusina e aspart 
 
2) Classificação pelo tempo de ação: 
✓ LENTAS (prolongada/planas) (só 
tem análogo) – levemir (dificilmente será 
utilizada 1 tomada/dia), glargina (1 
tomada/dia) e degludeca (1 tomada/dia) 
ainda tem um benefício adicional pois é uma 
insulina de 48h, mas não é p usar a cada 
48h. Mas o benefício é que hoje você utiliza 
8h da manhã, fui para uma festa, tomei 
todas e amanhã só acordo 14h, eu posso 
aplicar a degludeca as 14h. 
• São lentos por possuirem meia vida 
prolongada. 
• Possuem menor risco de hipoglicemia. 
• Degludeca não precisa de reavaliação renal 
 
✓ Intermediárias(basal) – NPH 
(protamina neutra hagedorn) (SUS) 
• É usado no tratamento inicial 
• 2 tomadas por dia (ideal seria 3 x por dia) 
• Tomar antes de deitar (o pico é em5 horas 
após a tomada) → Por isso se chama de 
insulina bedtime 
• Segura o pico de GH que ocorre pela manha

 
✓ Rápidas/Regular (SUS ) 
• Age em 30 minutos, após 6 horas já não tem 
mais ação 
 
✓ Ultra-rápidas – lispro, glulisina e aspart. 
• Bom para idosos e crianças. 
 
✓ Pré Misturas são insulinas que vão 
mesclar insulinas rápidas e lenta em doses 
fixas: 
• NPH/Regular 70/30, que significa: a cada 70 
de NPH, devo usar 30 de regular. 
• Mais usado em idosos 
 
A glardina e a degludeca são insulinas que não 
tem pico, é fica mais ou menos no mesmo 
lugar. 
NPH – faz um pico em relação a insulina basal, 
então ela acaba ajudando um pouco na glicemia 
prandial. 
 
A insulina ultra-rápida começa a agir de 
forma muito rápida, 15 mins para começar a 
agir e 30 mins para está em seu efeito máximo 
e em 2/3h eu não tenho mais insulina 
disponível. Ótima para crianças e idosos, no 
máximo, pode ser aplicada até 10 mins pós a 
ingesta. 
 
 
Na insulina regular isso não pode ser feito, 
ela começa a agir após 30 mins e seu pico 
ocorre apenas 1 h após o uso. Então, eu devo 
aplicar 30 mins antes de comer. Pq ai quando 
eu como, faço o pico de hiperglicemia, que 
deve coincidir com o pico de ação da insulina. 
Se eu uso na hora que eu como, os picos irão 
ocorrer em momentos distintos, sendo maior a 
chance de hipoglicemia. 
 
A gente precisa de dois tipos de insulina, 
sempre teremos uma basal e uma prandial, 
porque a produção no fígado de glicose ocorre 
de forma constante, mesmo que eu esteja em 
jejum. Estava em jejum, comi, ocorre pico de 
glicose e depois ela desce, essa é a função do 
pâncreas, reduzi a glicose. A insulina será o 
pâncreas do diabético. Então uma insulina atua 
na produção basal e a outra no pico das 
refeições. A junção dessas duas insulinas é 
chamada de insulinização plena. 
 
• LOCAIS DE APLICAÇÃO DA 
INSULINA – 
• Sempre deve existir rodízio entre os locais 
de aplicação, para que a absorção seja mais 
eficaz. para isso, devemos dividir a região em 
quadrantes espaçados em 1 cm e seguir o 
sentido horário. Cada semana mudar a 
região ou o lado. Prevenindo lipodistrofia 
(acumulo de gordura no local) 
 
Iniciando o tratamento... 
• DM1 
• Insulina, 0.5U/kg/dia. Quanto mais gorda a 
pessoa, significa maior resistência à insulina. 
• 50% de insulina basal + 50% de insulina 
prandial. A maior parte da insulina deve ser 
feita durante o dia. Ou dividimos 70% 
manhã (NPH) e 30% regular noite para duas 
tomadas ou vamos dividir em partes iguais 
manhã e almoço e uma porção menor no 
jantar. 
 
• DM2: 
• PACIENTE RENAL CRÔNICO (clearance < 
30) – a primeira opção para esse paciente 
também será a insulina, pois a única opção 
via oral seria a migliptina, que só reduz a 
glicada em 1%. Ou seja, se esse paciente já 
tiver glicada de 9, ela vai cair no max para 8, 
ou seja, devemos oferecer a insulina. Caso o 
paciente use droga oral e não esteja bem 
controlado, posso tentar medicação + 
insulina bedtime (pequena de insulina para 
ajudar no controle), como primeira opção. 
Começa com 0,5 unidades/kg/dia. 
 
• Quando eu começo a bedtime (NPH), ou eu 
começo com 10 unidades ou eu faço 0.1 a 
0.2 unidades/kg/dia, geralmente, tomada 
única, mesmo que seja NPH (tipo que 
retarda da ação). Posso usar a noite, pois é 
uma dose baixa, mas não é a melhor opção. 
Então a dose de começo deve ser bedtime 
0.2 ou posso insulinizar plenamente esse 
paciente, começando de 0.5 a 1 unidade/kg. 
 
CASO CLÍNICO 
 
MJS, masculino, negro, 58 anos, tem 
diagnóstico de DM2 há 8 anos, está em uso de 
MTF 850 mg no almoço e glibenclamida 10 mg 
no café e jantar. Também é hipertenso e para 
tal doença faz uso de HCTZ 50 mg dia e 
captopril 25mg 3x dia. Ao exame – IMC 24.7, 
FC 88 e PA 160x96 mmhg. 
 
Traz os seguintes exames – 
Nesse paciente em relação ao diabetes, o que 
deve ser solicitado é microalbuminuria, 
endoscopia, função renal e hepática. Temos 
que pesquisar no exame físico hipotensão 
postural e valiar pé. 
 
No tratamento, o que pode mudar – iniciar a 
insulina por conta do valor da HB glicada, o 
captopril está bom mas o tiazídico não esta 
bom e deve ser retirado por conta do valor do 
ac úrico. Tiramos metformina por conta do 
creatinina que está 2.0. 
 
Tratamento da HAS (o pct esta mal tratado) – 
captropil 3x ao dia é meio ultrapassado. 
Existem outras opções melhores pois são mais 
usadas, podemos aumentar a dose do captopril 
para 50 3x dia ou trocar a droga para enalapril, 
losartana (BRA DOSE UNICA). Em relação ao 
tiazidico, a hidrocloro se acima de 25 mg dia 
promove uma série de efeitos colaterais, 
aumenta glicemia, ac úrico e regula pouco a 
pressão, não vale a pena passar de 25mg. A 
dose ideal é 25 mg, você pode usar 12.5 mg. 
Tratar a deslipdemia

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