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Resistor Lineares e Não Lineares

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM 
FACULDADE DE TECNOLOGIA – FT 
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – FT06 
DISCIPLINA FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL B – IEF102 
 
 
 
 
 MATRÍCULA 
CIBELLE LIMA PEREIRA NERY 21850968 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL B 
UNIDADE II - RESISTORES LINEARES E NÃO-LINEARES 
 
 
 
 
Data do experimento: 17/08/2018 
Equipe de Laboratório: 
Cibelle Lima Pereira Nery 
Manoel Eduardo Rabelo Coelho 
Marcelo Henrique Pinheiro Andion 
 
 
 
 
 
 
MANAUS – AM 
2018 
MATRÍCULA 
CIBELLE LIMA PEREIRA NERY 21850968 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL B 
UNIDADE II - RESISTORES LINEARES E NÃO-LINEARES 
 
 
 
 
Relatório de aula prática, apresentado como 
pré-requisito para obtenção de nota parcial 
referente à disciplina de Física Geral e 
Experimental B, no curso de Engenharia de 
Produção, da Universidade Federal do Amazonas. 
Professor(a): Oleg Grigorievich Balev. 
 
 
 
 
 
 
MANAUS – AM 
2018 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 
2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 5 
2.1. OBJETIVOS GERAIS ....................................................................................... 5 
2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................. 5 
3. FUNDAMENTOS TEÓRICO ................................................................................... 6 
4. MATERIAL UTILIZADO ........................................................................................... 9 
5. PROCEDIMENTOS ............................................................................................... 10 
6. TRATAMENTO DE DADOS .................................................................................. 13 
6.1. RESISTOR ...................................................................................................... 13 
6.2. LÂMPADA INCANDESCENTE ....................................................................... 17 
6.3. DIODO ............................................................................................................ 21 
6.4. QUESTÃO ...................................................................................................... 25 
7. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 27 
8. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 28 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A eletricidade é um ramo da física que apresenta fenômenos que reúnem cargas 
elétricas e o fluxo dessas cargas. O fluxo das cargas elétricas ao longo de um condutor 
é chamado de corrente elétrica e a energia necessária para gerar essa corrente é 
chamada de tensão elétrica ou diferença de potencial. A relação entre a tensão e a 
corrente elétrica foi dada no começo do século XIX pelo físico alemão Georg Simon 
Ohm (1787-1854) e essa relação é conhecida como Lei de Ohm. 
 Dispositivos que obedecem a Lei de Ohm são chamados de lineares ou 
ôhmicos, os que não obedecem são não-lineares ou não-ôhmicos, pois a corrente que 
passa pelos terminais do dispositivo não permanece contínua. 
O relatório a seguir tem como objetivo apresentar a execução no laboratório 
sobre resistores lineares e não-lineares, bem como distingui-los, utilizando 
instrumentos de medidas para determinar suas curvas características. 
 
5 
 
 
2. OBJETIVOS 
2.1. Objetivos Gerais 
 Familiarizar-se com resistores lineares e não lineares, além de outros 
dispositivos e instrumentos, como diodo, lâmpada incandescente, fonte de 
alimentação, protoboard e amperímetro ou multímetro; 
 Fundamentar o experimento realizado em laboratório com a teoria adquirida 
em sala de aula. 
 
2.2. Objetivos Específicos 
 Aplicar as noções de voltagem e corrente elétrica, utilizando os instrumentos 
de medidas; 
 Determinar a resistência aparente e a resistência diferencial dos valores de 
tensão e corrente obtidos; 
 Identificar e calcular as incertezas das medições; 
 Traçar e analisar a curva de tensão como função da corrente, V= f(i), de 
elementos resistivos; 
 
 
6 
 
3. FUNDAMENTOS TEÓRICO 
 Resistores lineares e não-lineares 
A Lei de Ohm declara que a diferença de potencial ou tensão, em um condutor 
é diretamente proporcional à corrente elétrica que passa pelo mesmo. Ou seja, essa 
razão que a Lei de Ohm define deve-se manter constante e essa constante é chamada 
de resistência. Quando a Lei de Ohm é válida, diz-se que o resistor é dado como 
ôhmico ou linear. Dessa forma, a relação matemática da Lei de Ohm é: 
V = R . I 
 Seja V a tensão, dada em Volts (V), I a corrente, dada em Ampere (A) e R a 
resistência elétrica, dada em Ohms (Ω). 
Para aqueles dispositivos considerados não-ôhmicos ou não-lineares, a lei de 
Ohm não irá ser aplicada, como no caso das lâmpada incandescente, pois a 
resistência do dispositivo não se manterá constante. A variação da resistência em um 
dispositivo não-ôhmico pode depender de acordo com os princípios físicos de 
funcionamento do dispositivo, tais como iluminação, temperatura, tensão nos 
terminais, etc. 
 
Figura 1 – Representação de gráficos de bipolos lineares e não-lineares 
Fonte: Internet 
Na Figura 1 acima, o bipolo ôhmico pode ser representado por um resistor, o 
bipolo não-ôhmico (semi-condutor) pode ser representado pelo diodo e o bipolo não-
ôhmico (condutor) pela lâmpada incandescente. 
 
7 
 
 
 
A lâmpada incandescente, por exemplo, por ser um dispositivo não-linear, a 
variação da sua resistência vai ser dada pela temperatura do filamento de tungstênio, 
segundo a lei: 
 
Seja a temperatura, dada em graus Celsius, a resistência e a 
temperatura medidas em uma condição de referência e é o coeficiente de 
variação da resistência com a temperatura. Para o tungstênio, material de que é feito 
o filamento da lâmpada, . 
Para dispositivos elétricos que possuem dois terminais, bipolos, define-se a 
resistência elétrica como resistência diferencial ou resistência incremental. No caso 
dos condutores lineares, sua resistência diferencial é igual a resistência ôhmica, nos 
não-lineares, isso não se dá na mesma forma. 
Se a relação entre a tensão e a corrente em um bipolo segue a lei funcional
, então a resistência diferencial será dada por 
 
Podemos aproximá-la numericamente calculando-se a razão entre os 
incrementos: 
 
 
 
8 
 
Figura 2– Gráfico Corrente x Tensão para Resistência Diferencial 
Fonte: 
 Teoria dos Erros 
A incerteza é a fração avaliada da menor divisão da escala, isto é, no dígito 
duvidoso é que reside a incerteza da medida. Em (8,7± 0,2)m, ± 0,2m é a amplitude 
da incerteza da medição, ou seja, a medida admite a margem de 8,5m e 8,9m. 
A incerteza pode ser classificada em dois tipos: 
a) Incerteza absoluta: É a amplitude de incertezas fixada pelo experimentador, 
com o sinal ±. Apesar de não ser norma, costuma-se adotar como incerteza 
absoluta, para instrumentos analógicos, o valor da metade da menor divisão 
da escala tomando em módulo. Para instrumentos digitais, costuma-se 
utilizar o valor da menor divisão da escala. 
b) Incerteza relativa: É igual ao quociente entre a incerteza
adotada da medida 
e esta medida. Quanto menor a incerteza relativa, maior a “qualidade” da 
medida. 
Por exemplo, para calcular a incerteza relativa de uma grandeza R (resistência) 
que tem a forma, 
R = 
𝑉
𝑖
 = 𝑉. 𝑖−1 
para isso, demonstra-se teoricamente a incerteza relativa de ± 
∆𝑅
𝑅
 através da seguinte 
expressão: 
± 
∆𝑅
𝑅
 = ±[ |
∆𝑉
𝑉
| + |−1.
∆𝑖
𝑖
|] 
E a incerteza será: 
± ∆𝑅 = ±[ |
∆𝑉
𝑉
| + |−1.
∆𝑖
𝑖
|] × 𝑅 
 
 
9 
 
4. MATERIAL UTILIZADO 
 Resistor 
Resistor é um dispositivo elétrico com capacidade de se opor à passagem de 
corrente elétrica, mesmo quando existe uma diferença de potencial aplicada, e sua 
unidade é medida em ohms (Ω). 
 Lâmpada Incandescente 
Lâmpada incandescente é um dispositivo elétrico com o mesmo funcionamento 
dos resistores, porém o calor gerado pelo efeito Joule devido a passagem de corrente 
se transforma em energia luminosa. 
 Diodo 
O diodo é um componente classificado como semicondutor, pois possui dois 
terminais que só conduz energia em um sentido. É formado por uma junção PN que 
forma o diodo, a corrente elétrica tem facilidade de trafegar no sentido anodo (positivo) 
para o catodo (negativo), mas não pode trafegar no sentido inverso. 
 Protoboard 
Protoboard é uma matriz de contato formado por alguns orifícios que podem 
ser encaixados os terminais de componentes eletrônicos a fim de construir facilmente 
um circuito elétrico. 
 Fonte de CC Variável 
A fonte de tensão é um instrumento que gera energia proporcionada para gerar 
o funcionamento de dispositivos elétricos. Ou seja, fornece tensão de amplitude 
variável para alimentação de circuitos elétricos. 
 Amperímetro 
O amperímetro é um instrumento utilizado para medir a intensidade da corrente 
elétrica, em amperes, e serve também para indicar o sentido da corrente. Se o sinal 
indicar positivo significa que o sentido da corrente é horário, se o sinal for negativo 
significa que o sentido da corrente é anti-horário. 
 
 
10 
 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
- 1ª Etapa: 
Primeiramente, montou-se um circuito em série colocando apenas o resistor 
dado. Plugaram-se as saídas + e – da fonte de alimentação nos terminais do resistor, 
como na Figura 3 abaixo. 
 
Figura 3 – Simulação circuito com o resistor 
Fonte: Software Proteus 
 
Após isso, foi colocado em série com o resistor um instrumento digital para 
medir corrente, amperímetro, ou nesse caso um aparelho chamado multímetro, na 
escala 200mA. Depois, inicia-se a fonte de alimentação com o valor de 1,0V, variando 
a tensão de entrada até 6,0V, sempre anotando os respectivos valores de corrente. 
A partir disso, troca-se o terminais da fonte de alimentação, repetindo os 
mesmos procedimentos, mas dessa vez os resultados dos valores da corrente devem 
ser negativos, pois os valores de tensão de entrada vão ser negativos. 
- 2ª Etapa: 
Nessa etapa, desliga-se a fonte de alimentação e troca-se o circuito montado 
anteriormente pelo resistor pela lâmpada agora. Plugaram-se as saídas + e – da fonte 
nos terminais da lâmpada, como na Figura 4 abaixo. 
 
11 
 
 
Figura 4 – Simulação circuito com a lâmpada 
Fonte: Software Proteus 
 
Depois disso, foi colocado em série com a lâmpada o mesmo amperímetro 
anterior para medir corrente, na escala 200mA. Após isso, inicia-se a fonte de 
alimentação com o valor de 0,5V, variando a tensão de entrada de 0,5 V até 3,0V, 
anotando os respectivos valores de corrente. 
A partir disso, troca-se de novo terminais da fonte de alimentação, repetindo os 
mesmos procedimentos, mas dessa vez os resultados dos valores da corrente devem 
ser negativos, pois os valores de tensão de entrada vão ser negativos. 
- 3ª Etapa: 
Nesse caso, desliga-se a fonte de alimentação e troca-se o circuito montado 
anteriormente por um circuito em série colocando agora um diodo, como na Figura 5 
abaixo. 
 
Figura 5 – Simulação circuito com o diodo 
Fonte: Software Proteus 
 
12 
 
Foi colocado em série com o diodo o amperímetro para medir corrente, na 
escala 10A. Depois, inicia-se a fonte de alimentação com o valor de 0,5V, variando a 
tensão de entrada de 0,1 V até 1,0V, anotando os respectivos valores de corrente. 
Após isso, troca-se de novo terminais da fonte de alimentação, repetindo os 
mesmos procedimentos, mas dessa vez os resultados dos valores da corrente devem 
ser nulos, pois quando o diodo é polarizado inversamente, ele não conduz corrente, 
comportando-se como um circuito aberto. 
 
 
 
13 
 
6. TRATAMENTO DE DADOS 
6.1. Resistor: 
a) Tabelas: 
 
 
 
 
 
 
Tabelas 1 e 2: Valores de tensão e corrente positivos e negativos obtidos no experimento do 
resistor. 
b) Gráficos: 
 
Figura 6 – Gráfico V = f(i) do resistor, apenas valores positivos 
Fonte: Software Origin 
(v ± 0,1) V (i ± 0,1) mA 
-1,0 -9,5 
-2,0 -19,2 
-3,0 -29,5 
-4,0 -39,0 
-5,0 -48,7 
-6,0 -58,7 
(v ± 0,1) V (i ± 0,1) mA 
+1,0 +10,1 
+2,0 +19,8 
+3,0 +29,5 
+4,0 +39,2 
+5,0 +49,2 
+6,0 +58,8 
 
14 
 
 
Figura 7 – Gráfico V = f(i) do resistor, apenas valores negativos 
Fonte: Software Origin 
 
 
 
Figura 8 – Gráfico V = f(i) do resistor. 
Fonte: Software Origin 
 
15 
 
c) Resistência aparente: 
Ra1 = 
3
29,5×10−3
 = 101,69 Ω 
± ∆𝑅𝑎1 = ±[ |
0,1
3
| + |−1.
0,1×10−3
29,5×10−3
|] × 101,69 = ± 3,73 Ω 
 (Ra1 ± ∆Ra1) ≅ (102 ± 4) Ω 
 
Ra2 =
4
39,2×10−3
 = 102,04 Ω 
± ∆𝑅𝑎2 = ±[ |
0,1
4
| + |−1.
0,1×10−3
39,2×10−3
|] × 102,04 = ± 2,81 Ω 
 (Ra2 ± ∆Ra2) ≅ (102 ± 3) Ω 
 
Ra3 =
5
49,2×10−3
 = 101,62 Ω 
± ∆𝑅𝑎3 = ±[ |
0,1
5
| + |−1.
0,1×10−3
49,2×10−3
|] × 101,62 = ± 2,23 Ω 
 (Ra3 ± ∆Ra3) ≅ (102 ± 2) Ω 
 
 
d) Resistência diferencial: 
 
∆V1 = (3,0 ± 0,1) − (2,0 ± 0,1) = ((3,0 − 2,0) ± (0,1 + 0,1)) = (1,0 ± 0,2)V 
∆I1 = (29,5 ± 0,1) × 10−3 − (19,8 ± 0,1) × 10−3 = (9,7 ± 0,2) × 10−3A 
Rd1 = 
∆V1
∆I1
 = 
1
9,7×10−3
 = 103,09 Ω 
± ∆𝑅𝑑1 = ±[ |
0,2
1
| + |−1.
0,2×10−3
9,7×10−3
|] × 103,09 = ± 22,92 Ω 
 (Rd1 ± ∆Rd1) ≅ (103 ± 23) Ω 
 
 
16 
 
 
∆V2 = (4,0 ± 0,1) − (3,0 ± 0,1) = ((4,0 − 3,0) ± (0,1 + 0,1)) = (1,0 ± 0,2)V 
∆I2 = (39,2 ± 0,1) × 10−3 − (29,5 ± 0,1) × 10−3 = (9,7 ± 0,2) × 10−3A 
 
Rd2= 
∆V2
∆I2
 =
1
9,7×10−3
 = 103,09 Ω 
± ∆𝑅𝑑2 = ±[ |
0,2
1
| + |−1.
0,2×10−3
9,7×10−3
|] × 103,09 = ± 22,93 Ω 
 (Rd2 ± ∆Rd2) ≅ (103 ± 23) Ω 
 
∆V3 = (5,0 ± 0,1) − (4,0 ± 0,1) = ((5,0 − 4,0) ± (0,1 + 0,1)) = (1,0 ± 0,2)V 
∆I3 = (49,2 ± 0,1) × 10−3 − (39,2 ± 0,1) × 10−3 = (10,0 ± 0,2) × 10−3 A 
 
Rd3 = 
∆V3
∆I3
 =
1
10×10−3
 = 100 Ω 
± ∆𝑅𝑑3 = = ±[ |
0,2
1
| + |−1.
0,2×10−3
10×10−3
|] × 100 = ± 22 Ω 
 (Rd3 ± ∆Rd3) ≅ (100 ± 22) Ω 
 
 
 
17 
 
6.2. Lâmpada Incandescente: 
a) Tabelas: 
 
 
 
 
 
 
Tabelas 3 e 4: Valores de tensão e corrente positivos e negativos obtidos no experimento da 
lâmpada incandescente. 
b) Gráficos: 
 
Figura 9 – Gráfico V = f(i) da lâmpada, apenas valores positivos 
Fonte: Software Origin 
 
(v ± 0,1) V (i ± 0,1) mA 
-0,5 -28,6 
-1,0 -38,6 
-1,5 -47,6 
-2,0 -55,4 
-2,5 -62,4 
-3,0 -69,4 
(v ± 0,1) V (i ± 0,1) mA 
+0,5 +27,3 
+1,0 +38,8 
+1,5 +46,5 
+2,0 +54,9 
+2,5 +62,4 
+3,0 +68,8 
 
18 
 
 
Figura 10 – Gráfico V = f(i) da lâmpada, apenas valores negativos 
Fonte: Software Origin 
 
 
Figura 11 – Gráfico V = f(i) da lâmpada 
Fonte: Software Origin 
 
19 
 
 
c) Resistência aparente:
Ra1 = 
−0,5
−28,6×10−3
 = 17,48 Ω 
± ∆𝑅𝑎1 = ±[ |
0,1
−0,5
| + |−1.
0,1×10−3
−28,6×10−3
|] × 17,48 = ± 3,56 Ω 
 (Ra1 ± ∆Ra1) ≅ (17 ± 4) Ω 
 
Ra2 = 
−1
−38,6×10−3
 = 25,90 Ω 
± ∆𝑅𝑎2 = ±[ |
0,1
−1
| + |−1.
0,1×10−3
−38,6×10−3
|] × 25,90 = ± 2,66 Ω 
 (Ra2 ± ∆Ra2) ≅ (26 ± 3) Ω 
 
Ra3 = 
−1,5
−47,6×10−3
 = 31,51 Ω 
± ∆𝑅𝑎3 = ±[ |
0,1
−1,5
| + |−1.
0,1×10−3
−47,6×10−3
|] × 31,51 = ± 2,16 Ω 
 (Ra3 ± ∆Ra3) ≅ (31 ± 2) Ω 
 
d) Resistência diferencial 
 
∆V1 = (2,0 ± 0,1) − (1,5 ± 0,1) = ((2,0 − 1,5) ± (0,1 + 0,1)) = (0,5 ± 0,2)V 
∆I1 = (54,9 ± 0,1) × 10−3 − (46,5 ± 0,1) × 10−3 = (8,4 ± 0,2) × 10−3A 
 
Rd1 = 
∆V1
∆I1
 = 
0,5
8,4×10−3
 = 59,52 Ω 
± ∆𝑅𝑑1 = ±[ |
0,2
0,5
| + |−1.
0,2×10−3
8,4×10−3
|] × 59,52 = ± 25,22 Ω 
 (Rd1 ± ∆Rd1) ≅ (60 ± 25) Ω 
 
20 
 
∆V2 = (2,5 ± 0,1) − (2,0 ± 0,1) = ((2,5 − 2,0) ± (0,1 + 0,1)) = (0,5 ± 0,2)V 
∆I2 = (62,4 ± 0,1) × 10−3 − (54,9 ± 0,1) × 10−3 = (7,5 ± 0,2) × 10−3A 
 
Rd2 =
∆V2
∆I2
=
0,5
7,5×10−3
 = 66,66 Ω 
± ∆𝑅𝑑2 = ±[ |
0,2
0,5
| + |−1.
0,2×10−3
7,5×10−3
|] × 66,66 = ± 28,49Ω 
 (Rd2 ± ∆Rd2) ≅ (67 ± 28) Ω 
 
 
∆V3 = (3,0 ± 0,1) − (2,5 ± 0,1) = ((3,0 − 2,5) ± (0,1 + 0,1)) = (0,5 ± 0,2)V 
∆I3 = (68,8 ± 0,1) × 10−3 − (62,4 ± 0,1) × 10−3 = (6,4 ± 0,2) × 10−3ª 
 
Rd3 =
∆V3
∆I3
=
0,5
6,4×10−3
 = 78,12 Ω 
± ∆𝑅𝑑3 = = ±[ |
0,2
1
| + |−1.
0,2×10−3
6,4×10−3
|] × 78,12 = ± 33,68 Ω 
 (Rd3 ± ∆Rd3) ≅ (78 ± 34) Ω 
 
 
 
 
21 
 
6.3. Diodo: 
a) Tabelas: 
 
 
 
 
 
 
Tabelas 5 e 6: Valores de tensão e corrente positivos e negativos obtidos no experimento do diodo. 
b) Gráficos: 
 
Figura 12 – Gráfico V = f(i) do diodo, apenas valores positivos 
Fonte: Software Origin 
(v ± 0,1) V (i ± 0,01) A 
-0,5 -0,00 
-0,6 -0,00 
-0,7 -0,00 
-0,8 -0,00 
-0,9 -0,00 
-1,0 -0,00 
(v ± 0,1) V (i ± 0,01) A 
+0,5 +1,35 
+0,6 +2,00 
+0,7 +2,63 
+0,8 +2,89 
+0,9 +3,27 
+1,0 +3,92 
 
22 
 
 
Figura 13 – Gráfico V = f(i) do diodo, apenas valores negativos 
Fonte: Software Origin 
 
 Figura 14 – Gráfico V = f(i) do diodo 
Fonte: Software Origin 
 
 
23 
 
c) Resistência aparente: 
Ra1 = 
0,5
1,35
 = 0,37 Ω 
± ∆𝑅𝑎1 = ±[ |
0,1
0,5
| + |−1.
0,01
1,35
|] × 0,37= ± 0,076 Ω 
 (Ra1 ± ∆Ra1) ≅ (0,37 ± 0,08) Ω 
 
Ra2 = 
0,6
2
 = 0,3 Ω 
± ∆𝑅𝑎2 = ±[ |
0,1
0,6
| + |−1.
0,01
2
|] × 0,3 = ± 0,051 Ω 
 (Ra2 ± ∆Ra2) ≅ (0,30 ± 0,05) Ω 
 
Ra3 = 
0,7
2,63
 = 0,266 Ω 
± ∆𝑅𝑎3 = ±[ |
0,1
0,7
| + |−1.
0,01
2,63
|] × 0,266 = ± 0,039 Ω 
 (Ra3 ± ∆Ra3) ≅ (0,27 ± 0,04) Ω 
 
 
 
d) Resistência diferencial 
∆V1 = (0,8 ± 0,1) − (0,7 ± 0,1) = ((0,8 − 0,7) ± (0,1 + 0,1)) = (0,1 ± 0,2)V 
∆I1 = (2,89 ± 0,1) − (2,63 ± 0,1) = (0,26 ± 0,02)A 
 
Rd1 =
∆V1
∆I1
 = 
0,1
0,26
 = 384,61 Ω 
± ∆𝑅𝑑1 = ±[ |
0,2
0,1
| + |−1.
0,02
0,26
|] × 384,61 = ± 798,80 Ω 
 (Rd1 ± ∆Rd1) ≅ (385 ± 799) Ω 
 
 
24 
 
∆V2 = (0,9 ± 0,1) − (0,8 ± 0,1) = ((0,9 − 0,8) ± (0,1 + 0,1)) = (0,1 ± 0,2)V 
∆I2 = (3,27 ± 0,1) − (2,89 ± 0,1) = (0,38 ± 0,02)A 
 
Rd2 =
∆V2
∆I2
=
0,1
0,38
 = 263,15 Ω 
± ∆𝑅𝑑2 = ±[ |
0,2
0,1
| + |−1.
0,02
0,38
|] × 263,15 = ± 540,15 Ω 
 (Rd2 ± ∆Rd2) ≅ (263 ± 540) Ω 
 
 
∆V3 = (1,0 ± 0,1) − (0,9 ± 0,1) = ((1,0 − 0,9) ± (0,1 + 0,1)) = (0,1 ± 0,2)V 
∆I3 = (3,92 ± 0,1) − (3,27 ± 0,1) = (0,65 ± 0,02)A 
 
Rd3 =
∆V3
∆I3
=
0,1
0,65
 = 153,84 Ω 
± ∆𝑅𝑑3 = = ±[ |
0,2
0,1
| + |−1.
0,02
0,65
|] × 153,84 = ± 312,41 Ω 
 (Rd3 ± ∆Rd3) ≅ (154 ± 312) Ω 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
6.4. Questão 
 Comentário sobre o comportamento dos três elementos resistivos 
estudados, com base nos resultados obtidos: 
 
Existem resistores ôhmicos, que obedecem a Lei de Ohm, e os não-ôhmicos, 
que não são lineares ou constantes. A partir dos resultados obtidos comparados com 
a teoria, apenas o resistor foi linear, diferente da lâmpada e do diodo que seguiram 
não-linear. 
O resultado do resistor obtido em laboratório se assemelha bastante com o 
comportamento dos resistores lineares estudados, os desvios e a margem de erro 
observadas podem ser dadas devido a temperatura do ambiente, uso excessivo do 
dispositivo, pois esses fatores podem fazer com que o dispositivo não opere 
satisfatoriamente de acordo com as condições de fábrica. 
 
Figura 15 – Gráfico V = f(i) resistor linear (resistor)- Resultados esperados X Resultados obtidos 
Fonte: 
 
Com os resultados obtidos da lâmpada pode ser verificado a não-linearidade, 
de acordo com a Figura X abaixo. A corrente desse sistema não é contínua conforme 
o aumento da tensão, isso pode ser dado devido ao funcionamento do dispositivo. A 
resistência da lâmpada incandescente aumenta conforme a temperatura do filamento 
de tungstênio, sendo assim seu funcionamento não obedece a Lei de Ohm. 
 
 
 
26 
 
 
Figura 16 – Gráfico V = f(i) dipolo não-linear (lâmpada) - Resultados esperados X Resultados obtidos 
Fonte: 
 
O resultado do diodo alcançado não é linear e nem se assemelha com o da 
lâmpada e isso pode ser explicado porque o diodo é um semicondutor diferentemente 
da lâmpada que é um condutor. Um semicondutor possui a resistividade de um 
condutor e a de um isolante, por isso nos resultados do laboratório o valor da corrente 
é igual a zero para tensões negativas. 
 
 
Figura 17 – Gráfico V = f(i) dipolo não-linear (diodo) - Resultados esperados X Resultados obtidos 
Fonte: Internet/ Software Origin 
 
 
27 
 
7. CONCLUSÃO 
 
Através deste relatório e da experimentação, pode-se extrair informações 
essenciais para a definição de resistores ou dispositivos lineares e não-lineares. 
Dispositivos lineares seguem a relação de tensão e corrente, Lei de Ohm, 
estabelecendo uma constante e dispositivos não-lineares não obedecem a Lei de 
Ohm, pois não seguem uma proporcionalidade. 
Por meio do resultados das amostras, percebe-se que o resistor de fato é um 
resistor ôhmico, porém a lâmpada e o diodo não são. Isso foi possível observar devido 
a comparação das curvas características esperadas e obtidas. 
Por fim,. 
 
 
28 
 
8. REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
https://jkogler.blog/2008/03/27/lei-de-ohm-versus-resistencia-incremental/

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