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Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Prescrição medicamentosa em Odontologia de âmbito clínico Profa Maria Carolina Monteiro * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Maria Carolina Monteiro Doutoranda em Clínicas Odontológicas – Patologia Bucal Mestre em Patologia Bucal Especialista em Estomatologia Membro acadêmico da AORJ Professora UNIGRANRIO – Duque de Caxias e Barra da Tijuca * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * TIPOS DE MEDICAMENTOS Medicamentos OTC (Over The Counter sobre o balcão) Medicamentos Rx Medicamentos controlados * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * OLHO DE HORUS LATIM – RECIPERE – TAKE JÚPITER * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * É uma ordem ou autorização dada ao farmacêutico para que este entregue os medicamentos ao paciente, contendo ainda, instruções quanto ao uso dos mesmos. DEFINIÇÃO * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * NORMAS BÁSICAS Letra legível. Instruções claras ao paciente. Quantidades prescritas, escritas em números arábicos e por extenso (evitar abreviaturas). O receituário deve conter Nome, Endereço, Telefone e CRO do profissional. As receitas devem ser escritas à tinta. Não deve haver rasuras. * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Letra legível A letra ilegível pode trazer problemas. Os códigos de ética médica e odontológica são omissos em relação a esse assunto, mas em seus capítulos existem determinações que obrigam que os LAUDOS sejam preenchidos de forma clara e correta (a receita é considerada um laudo). * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Letra legível A letra ilegível pode trazer problemas para o bom entendimento sobre os produtos receitados e na presença de acidente alérgico à algum medicamento, o profissional estará envolvido. Para evitar acidentes éticos e de perícia, a prescrição deve ser realizada com letra de forma ou à máquina e sempre à TINTA. * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Tipos de Receituário Notificação de Receita A* Notificação de Receita B* Receituário de Controle Especial* *Usados para medicamentos controlados Receituário Profissional Simples (para medicamentos não controlados) * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Notificação de Receita A Formulário Amarelo Usada apenas por profissionais habilitados Fornecido pela Secretaria de Saúde do Estado, Território, ou DF Aceitas em todo o território nacional Usado para drogas que causam grande dependência física e psíquica, mesmo em pequenas doses. Ex: MORFINA (A1, A2, A3) * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * NOTIFICAÇÃO DE RECEITA TIPO A * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Notificação de Receita B Formulário Azul Válido por 30 dias Não são aceitas receitas de outros estados Impresso pelo profissional (autorizado pelo Órgão de Vigilância Sanitária) Pode conter até 05 (cinco) ampolas ou no de unidades para 60 dias de uso Usada para drogas com possibilidade de causar dependência moderada. Ex: Diazepan Bromazepan (B1, B2) * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * UF RJ NÚMERO 9056747834 B IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE Dr XXXXXX XXXXXX CRO xxxxx Rua XXXXX, xx, Centro Rio de Janeiro, RJ- Tel xxxxxxx Data: __de__________ de_____ Paciente____________________________________ Assinatura e carimbo Endereço ___________________________________ IDENTIFICAÇÃO DO COMPRADOR Nome:........................................................................................................................ Endereço.................................................................................................................... Identidade:........................ Órgão emissor:........................Tel:.................................. IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR ___________________ __/__/__ Nome Data NOTIFICAÇÃO DE RECEITA B Medicamento ou Substancia Quantidade e Forma Farmaceutica Dose por Unidade Posologica Posologia * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Receituário de Controle Especial "venda sob prescrição médica - só pode ser vendido com retenção da receita” Válido por 30 dias Não são aceitas receitas de outros estados Pode conter até 06 (seis) unidades comerciais da especialidade farmacêutica Usado para drogas com tendência limitada à dependência. Ex: Tylex (codeína + paracetamol) Prozac (Cl. De Fluoxetina) (C1) Anabolizantes (C5) Anti-retrovirais (C4)* Antibióticos (10/2010) * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * NOTIFICAÇÃO DE RECEITA ESPECIAL PARA RETINÓIDES utilizada para medicamentos retinóicos, uso sistêmico. Neste caso também deverá acompanhar o Termo de Conhecimento de Risco e o Termo de Consentimento Pós Informação, sendo que os dois termos tem a seguinte destinação: 1ª via – prontuário médico; 2ª via – farmácia ou drogaria; 3ª via – paciente. * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * NOTIFICAÇÃO DE RECEITA PARA TALIDOMIDA usada para medicamentos que contenham a substância Talidomida. Deverá acompanhar o Termo de esclarecimento e Termo de consentimento que deverá ser preenchido em 2 vias, com a seguinte destinação: 1ª prontuário/ 2ª encaminhada para a coordenação do programa. * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Receituário Profissional Simples Usado para medicamentos que não geram qualquer tipo de dependência. Válido em todo o Território Nacional. Ex: Decadron Dipirona venda sob prescrição médica * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * COMO REDIGIR UMA RECEITA * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * NOME DO PACIENTE Idade CABEÇALHO * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO VIA ENTERAL – ORAL, SUBLINGUAL, RETAL USO INTERNO VIA PARENTERAL – DEMAIS VIAS USO EXTERNO * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIA ORAL Vantagens Comodidade Segurança Desvantagens Inativação de fármacos na presença do suco gástrico Interação com alimentos Irritação da mucosa gástrica Sabor Pacientes inconscientes ou sem reflexo de deglutição Pacientes com risco de êmese * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIA BUCAL Utiliza a mucosa oral, sendo mais utilizada para medicamentos de efeito local. * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIA SUBLINGUAL Vantagens Rápida absorção Medicamento não sofre primeira passagem hepática e de parede intestinal Desvantagens Pequenos volumes de medicamentos Absorção deficiente de muitos medicamentos Não deve ser usada em pacientes pediátricos,por risco de broncoaspiração * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia *VIA RETAL Vantagens Apenas 50% do fluxo venoso retal chega a circulação porta, diminuindo o metabolismo de primeira passagem, em relação à via oral Alternativa para pacientes pediátricos ou vomitando Desvantagens Incômodo Absorção mais lenta que a da via oral Possibilidade de absorção incompleta,por expulsão do medicamento Irritação da mucosa retal * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIA DENTAL Aplicação do medicamento na superfície dental, que deve estar limpa e seca. * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * PARENTERAIS Diretas – administradas mediante injeção Indiretas – administradas sem injeção * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIA INTRADÉRMICA O fármaco é administrado no espaço entre a derme e a epiderme. Fins diagnósticos em alergia * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIA INTRAVENOSA OU ENDOVENOSA Vantagens Efeito imediato Níveis plasmáticos previsíveis com possibilidade de titulação da dose Possibilidade de diluição do fármaco em volumes maiores Desvantagens Necessidade de assepsia Incômodo Técnica Menor segurança Efeitos locais indesejáveis Administração somente de soluções aquosas * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIA INTRAVENOSA * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIA INTRATECAL Administrado no espaço subaracnóide. Útil para drogas que não ultrapassam a barreira hematoencefálica ou com vistas a atuar localmente na medula espinhal e raízes nervosas (raquianestesia) * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIA PERIDURAL A droga é administrada entre a dura-máter e o tecido ósseo da vértebra, onde se encontram as raízes nervosas Utilizada na anestesia peridural * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIA INTRAMUSCULAR Vantagens Mais segura que IV Rapidez comparada com VO.Porém há necessidade de boa perfusão sanguínea no músculo utilizado Versatilidade quanto as formas farmacêuticas que podem ser utilizadas (soluções aquosas, oleosas, suspensões, emulsões) Desvantagens Incômodo Risco de causar lesões em estruturas regionais, como nervos e vasos Risco de injeção intravascular acidental Não possibilita a administração de grandes volumes * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIA SUBCUTÂNEA Injeção do medicamento abaixo da derme, em área de tecido adiposo, próximo a capilares. Absorção rápida Facilidade da técnica, quando comparada com outras vias parenterais Volume máximo recomendado – 2ml * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIAS PARENTERAIS INDIRETAS Administradas sem injeção * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIA CUTÂNEA Administradas na pele Uso tópico Podem ter efeitos sistêmicos se utilizados em área extensas ou com lesão tegumentar * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIA RESPIRATÓRIA OU INALATÓRIA Vantagens Rápida absorção Não sofre primeira passagem hepática Desvantagens Irritação da mucosa respiratória Deposição de partículas do medicamento nas vias áreas superiores, diminuindo seu efeito sistêmico * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VIAS DE ADMINISTRAÇÃO USO ORAL USO SUBLINGUAL USO TÓPICO, etc... * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Nome do medicamento + Concentração EX:NIMESULIDA 100mg *A via de administração também faz parte da inscrição e deve ser colocada antes do nome do fármaco. INSCRIÇÃO * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Quantidade de doses farmacológicas prescritas EX: 02 (duas) caixas *Vem ao lado do nome do fármaco unido por um traço horizontal SUBSCRIÇÃO * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Instruções em relação ao uso do medicamento TRANSCRIÇÃO * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * DATA E ASSINATURA O profissional assina responsabilizando-se pela receita *Quando o receituário não é timbrado, o profissional deve carimbar a receita no ato da assinatura. * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Maria Carolina Monteiro CRO-RJ -25306 Julia Falcão Uso oral Dipirona gotas_____________01(um)frasco Tomar 40 gotas de 4 em 4horas em caso de dor. Uso tópico Perioxidin gel________________01(uma) bisnaga Aplicar no local da cirurgia 04(quatro) vezes ao dia durante 07 dias. Rio de Janeiro, 08/02/12 Maria Carolina Monteiro CEL: END: TEL: Cabeçalho - Inscrição – Subscrição – Transcrição - Assinatura * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * ANESTÉSICOS LOCAIS * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * LIDOCAÍNA Anestésico local padrão Metabolizada no fígado Excreção pelos rins Duração intermediária Pode ser usada topicamente * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * MEPICAVAÍNA Não é efetiva topicamente Duração intermediária Metabolizada no fígado Excreção pelos rins Menor coeficiente de vasodilatação que a lidocaína * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * PRILOCAÍNA Duração intermediária Atravessa a barreira placentária com muita facilidade devido ao seu baixo coeficiente de ligação às ptns plasmáticas Único anestésico no país vendido em associação com a felipressina (octapressin) Pode causar metemoglobinemia Contra-indicada em gestantes e neonatos * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * ARTICAÍNA (4%) Alta difusão em tecido ósseo Pode causar metemoglobinemia Risco aumentado de parestesias * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * BUPIVACAÍNA (0,5%) Ação prolongada Metabolismo hepático Excreção renal Tempo de latência maior * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VASOCONSTRITORES Minimizam a perda sanguínea Mantêm campo operatório limpo Aumentam duração do anestésico Diminuem risco de toxicidade sistêmica Diminuem dose necessária * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * VASOCONSTRITORES Epinefrina ou adrenalina Norepinefrina ou noradrenalina Fenilefrina Levonordefrina Felipressina * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Complicações sistêmicas Superdosagem – apreensão, desorientação, fala arrastada, tremor,aumento PA, FR,FC, sudorese, borramento da visão,euforia. * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Alergia Mais comum com os ésteres Ligadas ao metilparabeno e ao bissulfito e metabissulfito * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Reação anafilática Prurido, rubor, urticária,rinite,conjuntivite Cólicas abdominais intensas, incontinência fecal e urinária Rigidez subesternal ou dor torácica, tosse, sibilos, dispnéia,edema de laringe Palidez, tonteira,palpitações,taquicardia,hipotensão, arritmias cardíacas,inconsciência,parada cardíaca * Escola de Ciências da Saúde Curso: Odontologia * Drogas utilizadas na reação anafilática Adrenalina Anti-histamínico Corticóide * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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