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Aula 4_Primeira semana_2

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Fertilização e Primeira Semana do 
Desenvolvimento Embrionário 
Profa: Karla Barbosa 
1. Fecundação 
 
2. Clivagem do Zigoto 
 
3. Formação do Blastocisto 
É preciso entender... 
Ciclo ovariano 
Ciclos regulares mensais (ciclos sexuais) 
são controlados pelo hipotálamo. 
Hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH) 
Hipófise (adenohipófise) 
Gonafotrofinas (FSH e LH) 
Estimula e controlam as mudanças cíclicas no ovário 
Fertilização 
Processo de fusão entre os gametas feminino e masculino. Local: 
ampola da tuba uterina (parte mais ampla e próxima ao ovário). 
Os espermatozóides podem permanecer viáveis por vários dias. 
 
Apenas 1% entram no colo do útero – podem sobreviver por muitas 
horas. 
 
Viagem do colo para a tuba: 2 a 7 horas. 
Menos móveis Móveis novamente 
Ovulação 
Agentes quimiotáticos 
Logo que os espermatozóides chegam na ampola, não fertilizam. 
Antes, precisam sofrer: 
 
(1) Capacitação 
(2) Reação acrossômica 
Capacitação (tuba) 
 
É um período de condicionamento no aparelho reprodutor feminino 
(± 7 horas). 
 
Acarreta interações epiteliais entre os espermatozóides e a 
superfície da tuba. 
 
Uma camada de glicoproteínas e as proteínas do plasma seminal 
são removidas da membrana plasmática que reveste a região 
acrossômica. 
 
Apenas os espermatozóides capacitados podem atravessar as 
células da coroa radiata e sofrer a reação acrossômica. 
Reação acrossômica 
 
Ocorre após a ligação com a zona pelúcida, é induzida pelas 
proteínas dessa região. 
 
Essa reação promove a liberação das enzimas necessárias para a 
penetração na zona pelúcida, incluindo a acrosina e substâncias 
semelhantes à tripsina. 
As fases da fertilização incluem: 
 
• penetração da coroa radiata; 
• penetração da zona pelúcida; 
• fusão da membrana o espermatozóide com o 
oócito. 
Fases da fertilização 
Fase 1: Penetração da coroa radiata 
 
Dos 200 a 300 milhões de espermatozóides lançados no aparelho 
genital feminino – 300 a 500 alcançam o local da fertilização. 
 
Apenas um espermatozóide fertiliza o oócito (acredita-se que 
produz barreiras que impedem a penetração de outros). 
Fase 2: Penetração da zona pelúcida 
 
É uma estrutura glicoproteica que envolve o oócito e mantém o 
espermatozóide preso a ela, facilitando e induzindo a reação 
acorssômica, mediada pelo ligante ZP3 (proteína). 
 
Enzimas acrossômicas permitem que o espermatozoide ultrapasse 
essa zona e alcance a membrana plasmática (MP) do oócito. 
 
A permeabilidade é alterada após a cabeça do espermatozóide 
entrar em contato com a membrana do oócito, liberando enzimas 
lisossômicas que revestem a MP do oócito e alteram as 
propriedades da ZP. 
Outros espermatozóides foram encontrados 
na ZP mas somente um parece ser capaz de 
penetrar no oócito. 
Fase 3: fusão da membrana do espermatozóide com o oócito. 
 
Quando o 
espermatozóide 
penetra no oócito, 
responde das 
seguintes maneiras: 
Fusão dos pró-nucleos 3 
Principais consequências da fertilização 
 
Segmentação ou clivagem 
Repetidas divisões mitóticas do zigoto formando os blastômeros 
Formado pela união de um espermatozóide e de um ovócito, o zigoto 
é uma célula totipotente e altamente especializada. Tal célula passará 
por processos de: divisão, migração, crescimento e diferenciação 
celular. 
 
É a forma do embrião unicelular, envolvido pela zona pelúcida e que 
se encontra no terço distal da tuba uterina. Mede cerca de 0,15 mm. 
Zigoto 
Blastocisto: embora ainda meça 0,15mm, o embrião agora é 
multicelular, perde a zona pelúcida e se encontra no útero. 
• Anatomia do embrião de sete dias 
É uma esfera oca. Suas 
células são denominadas de 
blastômeros, e sua cavidade 
(blastocele) é preenchida 
por um líquido incolor. 
Trofoblasto: dá origem ao tecido que implanta o blastocisto no 
endométrio. 
 
Embrioblasto: dá origem ao corpo do embrião e aos anexos extra-
embrionários. 
 
O blastocisto entra em contato com endométrio pelo polo embrionário. 
O polo oposto é denominado polo vegetativo. 
 
• Modificações que ocorrem entre 1 e 7 dias de 
desenvolvimento 
 
 
O zigoto começa a sofrer mitoses sucessivas. As duas primeiras são 
perpendiculares e a terceira e quarta divisões são em nível de equador da 
célula. 
 
As três primeiras divisões mitóticas ocorrem na tuba uterina, sendo que, a 
terceira ocorre próximo da união útero-tubária. 
 
A primeira divisão ocorre com um dia da fecundação. 
 
A segunda divisão ocorre após dois dias da fecundação. 
 
A terceira divisão ocorre dois dias e meio após a fecundação. 
 
No final da 1ª semana de desenvolvimento 
 
 
• Implantação superficial do blastocisto no endométrio 
Testes de gravidez: fator de gravidez inicial e gonadotrofina coriônica 
(sinciciotrofoblasto). 
A quarta divisão mitótica ocorre no quarto dia após a 
fecundação, na cavidade uterina. 
 
A massa de células resultantes dessas sucessivas mitoses é 
denominada Mórula. 
 
A partir da quinta divisão mitótica o sincronismo da divisão é 
rompido. 
Modificações que se sucedem entre os dias 1 e 7 de 
desenvolvimento 
 
Durante o quinto e sexto dias, a mórula começa apresentar 
entre as células um líquido incolor, empurrando as células 
para as regiões polares. Isso forma os trofoblastos. 
 
Assim forma-se uma cavidade, a blastocele. 
 
O blastocisto perde a zona pelúcida e orienta o polo 
embrionário em direção ao endométrio para realizar o 
processo de implantação. 
• Nutrição do embrião 
 
 Os blastômeros são nutridos por substâncias secretadas 
pela tuba uterina e pelas glândulas uterinas. 
 
 Essas substâncias circundam o blastocisto e formam uma 
fonte nutritiva para as células. 
• Abortamento precoce 
 
 Caso as secreções que nutrem o blastocisto possuem 
substâncias nocivas (tais como, medicamentos), estas 
podem afetar o embrião e o desenvolvimento e 
desencadear um processo de aborto. 
 
 O blastocisto é muito frágil. Contudo, se as lesões não 
forem severas, há como as células lesadas serem 
substituídas. 
É Hora da Revisão!!! 
Resumo da primeira semana do desenvolvimento 
 
 
O desenvolvimento humano tem início com a fertilização, mas uma série de 
eventos deve ocorrer antes que esse processo possa se iniciar (e. g., a 
gametogênese). 
 
Os ovócitos são produzidos pelo ovário (ovogênese), e são expelidos durante a 
ovulação. O ovócito é varrido para a trompa uterina, onde pode ser fertilizado. 
 
Os espermatozóides são produzidos nos túbulos seminíferos dos testículos 
(espermatogênese), e armazenados no epidídimo. A ejaculação durante o ato 
sexual resulta no depósito de milhões de espermatozóides na vagina. Muitos 
atravessam útero e penetram nas trompas uterinas. Várias centenas chegam ao 
ovócito secundário, quando este é liberado. 
 
Quando um ovócito secundário entra em contato com um espermatozoide, ele 
completa a segunda divisão meiótica. Consequentemente, são formados: um 
óvulo maduro e um corpo polar. O núcleo do óvulo maduro constitui o pro-núcleo 
feminino. 
 
Após a penetração do espermatozóide no citoplasma do óvulo, sua cabeça se 
separa da cauda, aumenta de tamanho e torna-se o pro-núcleo masculino. A 
fertilização completa-se quando os cromossomos paternos e maternos se 
misturam durante a metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto, a célula que 
dá origem ao ser humano. 
 
Enquanto percorre a tuba uterina, o zigoto sofre uma clivagem (uma série de 
divisões mitóticas), em certo númerode células pequenas chamadas 
blastômeros. Cerca de três dias depois da fertilização, uma esfera de 12 a 16 
blastômeros, chamada mórula, penetra no útero. 
 
Logo se forma uma cavidade na mórula, convertendo-a em um blastocisto que 
consiste em (1) uma massa celular interna, ou embrioblasto, que vai originar o 
embrião, (2) uma cavidade blastocística e (3) uma camada externa de células, o 
trofoblasto, que envolve a massa celular interna e a cavidade blastocística, e 
forma depois a parte embrionária da placenta. 
 
De quatro a cinco dias após a fertilização, a zona pelúcida desaparece, e o 
blastocisto prende-se ao epitélio endometrial. As células do sinciciotrofoblasto 
invadem, então, o epitélio endometrial e o seu estroma subjacente. 
Simultaneamente, o hipoblasto começa a formar-se na superfície profunda da 
massa celular interna. Ao final da primeira semana, o blastocisto está 
superficialmente implantado no endométrio.