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Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Tecnologia de Recursos Naturais Unidade Acadêmica de Engenharia de Alimentos Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade ContinuaçãoContinuação Profª. Mércia Melo de Almeida Mota 2018.1 Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade �Folhas de verificação (folha de coleta de dados) �Análise de pareto �Diagrama de fluxo (Fluxograma) �Histograma � Cartas de controle (Gráfico de controle) �Diagrama de causa e efeito �Diagrama de dispersão �BRAINSTORMING Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto Ferramenta que identifica as causas que determinam a maioria dos problemas que se deseja solucionar (perdas, reclamações, não conformidades, despesas extras, acidentes de trabalho, quebra de equipamentos, erros na entrega....) Estabelece a ordem em que os problemas devem ser solucionados (prioridades) Análise de Análise de ParetoPareto LISTA DE VERIFICAÇÃO (Coleta de Dados) GRÁFICO DE PARETO ANÁLISE DOS DADOS PRIORIZAÇÃO – Escolha os temas mais importantes e retome Exercício 1Exercício 1 –– Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto �Considere um processo de operação na produção de maionese em uma planta de processamento. �A análise anual de custos revelou grandes perdas devido a falhas na qualidade do produto. �A Tabela 1 mostra as várias categorias de custo e sua classificação�A Tabela 1 mostra as várias categorias de custo e sua classificação correspondente a um Diagrama de Pareto. ExercícioExercício 1 1 –– Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto Tabela 1: Perdas devido a falhas no processamento de maionese. ClassificaçãoClassificação CategoriaCategoria CustosCustos (R$)(R$) Porcentagem (%)Porcentagem (%) 1 Parada de linha 30.000,00 39,47 2 Desperdícios 18.000,00 23,68 3 Espirramento 15.000,00 19,743 Espirramento 15.000,00 19,74 4 Ajuste do lote 5.000,00 6,58 5 Manuseio errado 4.000,00 5,26 6 Retrabalho 3.000,00 3,95 7 Ajustes por reclamações 1.000,00 1,32 TOTAL 76.000,00 100 Exercício 1Exercício 1 –– Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto Esta categoria deve ser analisada posteriormente pela identificação e priorização (detalhamento na Tabela 2) do Diagrama de Pareto correspondente na Figura 2. Exercício 1Exercício 1 –– Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto Tabela 2: Paradas da linha de produção de maionese. ClassificaçãoClassificação CategoriaCategoria Parada da Parada da linha (linha (minmin)) (%) (%) paradasparadas (%) (%) acumulativaacumulativa 1 Empacotamento 58 2 Rotulagem 47 3 Vidro 393 Vidro 39 4 Produto 12 5 Sem tampas 10 6 Fechamento 9 7 Vidro quebrado 8 8 Vazamento de cola 6 9 Colagem 3 10 Fechamento de caixa 1 TOTAL EXCEL Exercício 1Exercício 1 –– Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto HistogramaHistograma � Ferramenta que possibilita ao analista uma visualização global de um grande nº de dados, através da organização destes dados em um gráfico de barras separado por classes. � Ajuda a visualizar a distribuição de uma CQ que está sendo estudada, e determinar se o processo está operando da forma desejada.desejada. HistogramaHistograma Para que serve um histograma? �Mostrar a forma da distribuição e estabelecer se medidas de um determinado item têm distribuição aparentemente normal. �Verificar se o processo está centrado no valor nominal. �Estudar a dispersão do processo.�Estudar a dispersão do processo. HistogramaHistograma Como construir um histograma? �Coletar dados e organizá-los em uma tabela. �Definir os intervalos de classes no eixo horizontal. �Traçar o eixo vertical (frequências) �Desenhar retângulos com bases iguais aos intervalos de classe e �Desenhar retângulos com bases iguais aos intervalos de classe e alturas iguais às respectivas frequências. HistogramaHistograma HistogramaHistograma � Desenvolvida pelo publicitário Alex Osborn (1938) � mais conhecida técnica de geração de ideias. � Técnica de captação de ideias, em grupo, que envolve a contribuição espontânea de todos os participantes de um processo, sem críticas ou julgamentos. BRAINSTORMING BRAINSTORMING (tempestade cerebral) julgamentos. � Deve ser conduzido, de preferência, por uma única pessoa. � Aplicado em qualquer etapa do processo de solução de problemas, sendo fundamental na identificação e na seleção das questões a serem tratadas e na geração de possíveis soluções. PONTOS ESSENCIAIS 1. Enfatizar a quantidade e não a qualidade das ideias; 2. Evitar críticas, avaliações ou julgamentos sobre as ideias; 3. Apresentar as ideias tais como elas surgem na cabeça, sem rodeios, BRAINSTORMING BRAINSTORMING (tempestade cerebral) 3. Apresentar as ideias tais como elas surgem na cabeça, sem rodeios, elaborações ou maiores considerações; 4. Estimular todas as ideias, por mais “malucas” que possam parecer; 5. “Pegar carona” nas ideias dos outros, criando a partir delas; 6. Escrever as palavras do participante. Não interpretá-las. � Também chamado de diagrama de lshikawa ou espinha-de-peixe, é utilizado para mostrar a relação entre causas e efeito ou uma característica de qualidade e fatores. � Diagrama 6M (material, métodos, máquinas, mão-de-obra, meio ambiente e medidas). Diagrama de Causa e Efeito Diagrama de Causa e Efeito –– 6M6M ambiente e medidas). As causas principais ainda podem ser ramificadas em causas secundárias e/ou terciárias. Permite a utilização do conhecimento coletivo para a identificação de potenciais relações de causa e efeito, ajudando assim a encontrar soluções. Diagrama de Causa e Efeito Diagrama de Causa e Efeito Diagrama de Causa e EfeitoDiagrama de Causa e Efeito Diagrama de Causa e EfeitoDiagrama de Causa e Efeito Importante: � Use vocabulário simples e direto; � Identifique as causas do problema com ajuda de todas as pessoas envolvidas no processo; Diagrama de Causa e EfeitoDiagrama de Causa e Efeito envolvidas no processo; � Resuma tudo em poucas palavras; � Concentre-se nas causas passíveis de serem sanadas. Para construir um diagrama de causa e feito seguimos os passos: a) Identificar o problema que se quer investigar – Bolo não cresce Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade Diagrama de Causa e Efeito – 6M - Exercício b) Escrever o problema dentro de um retângulo, ao lado direito da folha de papel e no final de um eixo. c) Escrever as “causas primárias” do problema sob investigação em retângulos e os dispor em torno do eixo. Bolo não cresce c) Escrever as “causas primárias” do problema sob investigação em retângulos e os dispor em torno do eixo. Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade Meio AmbienteMétodoMáquina Diagrama de Causa e Efeito – 6M - Exercício Bolo não cresce Meio AmbienteMétodoMáquina Mão-de-obra Medida Matéria-prima Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade d) Identificar as “causas secundárias” dentro de cada causa primária. Escreva essas causas ao redor da respectiva causa primária. • Regulagem errada da temperatura do forno; • Forno com defeito� indicação errada da temperatura Diagrama de Causa e Efeito – 6M - Exercício • Forno com defeito� indicação errada da temperatura �termostato gasto; • Forno não alcançou temperatura adequada; • Massa do bolo mal misturada; • Forno não foi pré-aquecido; • Clima muito úmido; • Fermento velho; • Dificuldade para entender a receita; • Quantidade muito grande de gordura; • Dificuldade para lidar com forno industrial; • Quantidade muito grande de açúcar. � Técnica gráfica utilizada para descobrir e mostrar relações entre dois conjuntos de dados associados que ocorrem aos pares. �As relações entre os conjuntos de dados são inferidas pelo formato das nuvens de pontos formada. Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão Análise de correlaçãoAnálise de correlação Objetivo Utilizar racionalmente os dados disponíveis, transformando-os em informações úteis ao direcionamento das análises de problemas. Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão informações úteis ao direcionamento das análises de problemas. � Estudar possível correlação entre duas variáveis � Estudar possível relação de causa e efeito. � Coeficiente de Correlação (r) ou Coeficiente Linear de Pearson mede o grau de correlação entre duas variáveis. � É determinado através da formula abaixo: Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão No excel� =correl (matrizA;matrizB) Atenção: r (coef. de correlação) ≠ R2 (coef. de determinação) Para interpretar o diagrama de dispersão basta observar a direção e a dispersão dos pontos. • Correlação positiva� X e Y crescem (diretamente proporcionais), o Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão coeficiente de correlação é bem próximo de 1; • Correlação negativa � X cresce e Y decresce (inversamente proporcional), o coeficiente de correlação é bem próximo de -1; • Correlação nula� coeficiente próximo de zero. Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão Exemplo Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão Coeficiente de Correlação Correlação r = 1 Perfeita positiva 0,8 ≤ r < 1 Forte positiva 0,5 ≤ r < 0,8 Moderada positiva 0,1 ≤ r < 0,5 Fraca positiva Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão 0 < r < 0,1 Ínfima positiva 0 Nula -0,1 < r < 0 Ínfima negativa -0,5 < r ≤ -0,1 Fraca negativa -0,8 < r ≤ -0,5 Moderada negativa -1< r ≤ -0,8 Forte negativa r = -1 Perfeita negativa Os diagramas de correlação podem conter:Os diagramas de correlação podem conter: Correlações temporais Ocorrências de problemas com o tempo. Ex: efeito com mudança de turno de trabalho, início ou final de mês, Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão Ex: efeito com mudança de turno de trabalho, início ou final de mês, início ou final de semana. Correlações causais Relacionando problemas às suas possíveis causas. Ex: % de defeitos com a variação de T em um processo de secagem. Há nesse caso uma forte correlação dos defeitos com a T da estufa. Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão Observe os resultados experimentais abaixo apresentados na Tabela 1. Desenhe um diagrama de dispersão. Calcule o valor de r, a equação da reta e o R2 e discuta sobre a correlação entre os parâmetros. Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade Diagrama de dispersão – Exercício 1 Adaptado de: BRUNINI, M. A.; DURIGAN, J. F.; OLIVEIRA, A.L. Avaliação das alterações em polpa de manga ‘Tommy-Atkins’ congeladas. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 24, n.3, p. 651-653, 2002. Semana 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Acidez (g ac.cítrico/100g de polpa) 0,78 0,83 0,75 0,80 0,85 0,99 0,78 0,90 0,84 0,98 0,7 TABELA 1 - Quantidade de ácido cítrico em polpa triturada e congelada de manga “Tommy-Atkins” durante armazenamento a -18ºC. Referência: VIEIRA, S. Estatística para qualidade. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
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