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CQ aula 4 Cont das 7 ferramentas da qualidade (1)

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Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG
Centro de Tecnologia de Recursos Naturais
Unidade Acadêmica de Engenharia de Alimentos
Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade
ContinuaçãoContinuação
Profª. Mércia Melo de Almeida Mota
2018.1
Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade
�Folhas de 
verificação 
(folha de coleta 
de dados)
�Análise de 
pareto
�Diagrama de 
fluxo 
(Fluxograma)
�Histograma
� Cartas de controle 
(Gráfico de controle)
�Diagrama de 
causa e efeito
�Diagrama de 
dispersão �BRAINSTORMING
Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto
Ferramenta que identifica as causas que determinam a maioria dos
problemas que se deseja solucionar (perdas, reclamações, não
conformidades, despesas extras, acidentes de trabalho, quebra de
equipamentos, erros na entrega....)
Estabelece a ordem em que os problemas devem ser
solucionados (prioridades)
Análise de Análise de ParetoPareto
LISTA DE VERIFICAÇÃO (Coleta de Dados)
GRÁFICO DE PARETO
ANÁLISE DOS DADOS
PRIORIZAÇÃO – Escolha os temas mais 
importantes e retome
Exercício 1Exercício 1 –– Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto
�Considere um processo de operação na produção de maionese em
uma planta de processamento.
�A análise anual de custos revelou grandes perdas devido a falhas
na qualidade do produto.
�A Tabela 1 mostra as várias categorias de custo e sua classificação�A Tabela 1 mostra as várias categorias de custo e sua classificação
correspondente a um Diagrama de Pareto.
ExercícioExercício 1 1 –– Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto
Tabela 1: Perdas devido a falhas no processamento de maionese.
ClassificaçãoClassificação CategoriaCategoria CustosCustos (R$)(R$) Porcentagem (%)Porcentagem (%)
1 Parada de linha 30.000,00 39,47
2 Desperdícios 18.000,00 23,68
3 Espirramento 15.000,00 19,743 Espirramento 15.000,00 19,74
4 Ajuste do lote 5.000,00 6,58
5 Manuseio errado 4.000,00 5,26
6 Retrabalho 3.000,00 3,95
7 Ajustes por reclamações 1.000,00 1,32
TOTAL 76.000,00 100
Exercício 1Exercício 1 –– Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto
Esta categoria deve ser analisada posteriormente pela identificação e
priorização (detalhamento na Tabela 2) do Diagrama de Pareto
correspondente na Figura 2.
Exercício 1Exercício 1 –– Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto
Tabela 2: Paradas da linha de produção de maionese.
ClassificaçãoClassificação CategoriaCategoria
Parada da Parada da 
linha (linha (minmin))
(%) (%) 
paradasparadas
(%) (%) 
acumulativaacumulativa
1 Empacotamento 58
2 Rotulagem 47
3 Vidro 393 Vidro 39
4 Produto 12
5 Sem tampas 10
6 Fechamento 9
7 Vidro quebrado 8
8 Vazamento de cola 6
9 Colagem 3
10 Fechamento de caixa 1
TOTAL
EXCEL
Exercício 1Exercício 1 –– Diagrama de ParetoDiagrama de Pareto
HistogramaHistograma
� Ferramenta que possibilita ao analista uma visualização global
de um grande nº de dados, através da organização destes
dados em um gráfico de barras separado por classes.
� Ajuda a visualizar a distribuição de uma CQ que está sendo
estudada, e determinar se o processo está operando da forma
desejada.desejada.
HistogramaHistograma
Para que serve um histograma?
�Mostrar a forma da distribuição e estabelecer se medidas de um 
determinado item têm distribuição aparentemente normal.
�Verificar se o processo está centrado no valor nominal.
�Estudar a dispersão do processo.�Estudar a dispersão do processo.
HistogramaHistograma
Como construir um histograma?
�Coletar dados e organizá-los em uma tabela.
�Definir os intervalos de classes no eixo horizontal.
�Traçar o eixo vertical (frequências)
�Desenhar retângulos com bases iguais aos intervalos de classe e �Desenhar retângulos com bases iguais aos intervalos de classe e 
alturas iguais às respectivas frequências.
HistogramaHistograma
HistogramaHistograma
� Desenvolvida pelo publicitário Alex Osborn (1938) � mais conhecida
técnica de geração de ideias.
� Técnica de captação de ideias, em grupo, que envolve a contribuição
espontânea de todos os participantes de um processo, sem críticas ou
julgamentos.
BRAINSTORMING BRAINSTORMING (tempestade cerebral)
julgamentos.
� Deve ser conduzido, de preferência, por uma única pessoa.
� Aplicado em qualquer etapa do processo de
solução de problemas, sendo fundamental na
identificação e na seleção das questões a serem
tratadas e na geração de possíveis soluções.
PONTOS ESSENCIAIS
1. Enfatizar a quantidade e não a qualidade das ideias;
2. Evitar críticas, avaliações ou julgamentos sobre as ideias;
3. Apresentar as ideias tais como elas surgem na cabeça, sem rodeios,
BRAINSTORMING BRAINSTORMING (tempestade cerebral)
3. Apresentar as ideias tais como elas surgem na cabeça, sem rodeios,
elaborações ou maiores considerações;
4. Estimular todas as ideias, por mais “malucas” que possam parecer;
5. “Pegar carona” nas ideias dos outros, criando a partir delas;
6. Escrever as palavras do participante. Não interpretá-las.
� Também chamado de diagrama de lshikawa ou espinha-de-peixe, é
utilizado para mostrar a relação entre causas e efeito ou uma
característica de qualidade e fatores.
� Diagrama 6M (material, métodos, máquinas, mão-de-obra, meio
ambiente e medidas).
Diagrama de Causa e Efeito Diagrama de Causa e Efeito –– 6M6M
ambiente e medidas).
As causas principais ainda podem ser ramificadas em causas
secundárias e/ou terciárias.
Permite a utilização do conhecimento coletivo para a identificação de
potenciais relações de causa e efeito, ajudando assim a encontrar
soluções.
Diagrama de Causa e Efeito Diagrama de Causa e Efeito 
Diagrama de Causa e EfeitoDiagrama de Causa e Efeito
Diagrama de Causa e EfeitoDiagrama de Causa e Efeito
Importante:
� Use vocabulário simples e direto;
� Identifique as causas do problema com ajuda de todas as pessoas
envolvidas no processo;
Diagrama de Causa e EfeitoDiagrama de Causa e Efeito
envolvidas no processo;
� Resuma tudo em poucas palavras;
� Concentre-se nas causas passíveis de serem sanadas.
Para construir um diagrama de causa e feito seguimos os passos:
a) Identificar o problema que se quer investigar – Bolo não cresce
Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade
Diagrama de Causa e Efeito – 6M - Exercício
b) Escrever o problema dentro de um retângulo, ao lado direito da folha
de papel e no final de um eixo.
c) Escrever as “causas primárias” do problema sob investigação em
retângulos e os dispor em torno do eixo.
Bolo não
cresce
c) Escrever as “causas primárias” do problema sob investigação em
retângulos e os dispor em torno do eixo.
Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade
Meio AmbienteMétodoMáquina
Diagrama de Causa e Efeito – 6M - Exercício
Bolo não 
cresce
Meio AmbienteMétodoMáquina
Mão-de-obra Medida Matéria-prima
Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade
d) Identificar as “causas secundárias” dentro de cada causa primária.
Escreva essas causas ao redor da respectiva causa primária.
• Regulagem errada da temperatura do forno;
• Forno com defeito� indicação errada da temperatura
Diagrama de Causa e Efeito – 6M - Exercício
• Forno com defeito� indicação errada da temperatura
�termostato gasto;
• Forno não alcançou temperatura adequada;
• Massa do bolo mal misturada;
• Forno não foi pré-aquecido;
• Clima muito úmido;
• Fermento velho;
• Dificuldade para entender a receita;
• Quantidade muito grande de gordura;
• Dificuldade para lidar com forno industrial;
• Quantidade muito grande de açúcar.
� Técnica gráfica utilizada para descobrir e mostrar relações entre
dois conjuntos de dados associados que ocorrem aos pares.
�As relações entre os conjuntos de dados são inferidas pelo formato
das nuvens de pontos formada.
Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão
Análise de correlaçãoAnálise de correlação
Objetivo
Utilizar racionalmente os dados disponíveis, transformando-os em
informações úteis ao direcionamento das análises de problemas.
Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão
informações úteis ao direcionamento das análises de problemas.
� Estudar possível correlação entre duas variáveis
� Estudar possível relação de causa e efeito.
� Coeficiente de Correlação (r) ou Coeficiente Linear de Pearson
mede o grau de correlação entre duas variáveis.
� É determinado através da formula abaixo:
Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão
No excel� =correl (matrizA;matrizB)
Atenção: r (coef. de correlação) ≠ R2 (coef. de determinação)
Para interpretar o diagrama de dispersão basta observar a direção e a
dispersão dos pontos.
• Correlação positiva� X e Y crescem (diretamente proporcionais), o
Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão
coeficiente de correlação é bem próximo de 1;
• Correlação negativa � X cresce e Y decresce (inversamente
proporcional), o coeficiente de correlação é bem próximo de -1;
• Correlação nula� coeficiente próximo de zero.
Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão
Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão
Exemplo
Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão
Coeficiente de Correlação Correlação
r = 1 Perfeita positiva
0,8 ≤ r < 1 Forte positiva
0,5 ≤ r < 0,8 Moderada positiva
0,1 ≤ r < 0,5 Fraca positiva
Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão
0 < r < 0,1 Ínfima positiva
0 Nula
-0,1 < r < 0 Ínfima negativa
-0,5 < r ≤ -0,1 Fraca negativa
-0,8 < r ≤ -0,5 Moderada negativa
-1< r ≤ -0,8 Forte negativa
r = -1 Perfeita negativa
Os diagramas de correlação podem conter:Os diagramas de correlação podem conter:
Correlações temporais
Ocorrências de problemas com o tempo.
Ex: efeito com mudança de turno de trabalho, início ou final de mês, 
Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão
Ex: efeito com mudança de turno de trabalho, início ou final de mês, 
início ou final de semana.
Correlações causais
Relacionando problemas às suas possíveis causas.
Ex: % de defeitos com a variação de T em um processo de secagem.
Há nesse caso uma forte correlação dos defeitos com a T da estufa.
Diagrama de DispersãoDiagrama de Dispersão
Observe os resultados experimentais abaixo apresentados na Tabela 1.
Desenhe um diagrama de dispersão. Calcule o valor de r, a equação da
reta e o R2 e discuta sobre a correlação entre os parâmetros.
Ferramentas da QualidadeFerramentas da Qualidade
Diagrama de dispersão – Exercício 1
Adaptado de:
BRUNINI, M. A.; DURIGAN, J. F.; OLIVEIRA, A.L. Avaliação das alterações em polpa de manga 
‘Tommy-Atkins’ congeladas. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 24, n.3, p. 651-653, 2002.
Semana 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Acidez (g ac.cítrico/100g de polpa) 0,78 0,83 0,75 0,80 0,85 0,99 0,78 0,90 0,84 0,98 0,7
TABELA 1 - Quantidade de ácido cítrico em polpa triturada e congelada de manga
“Tommy-Atkins” durante armazenamento a -18ºC.
Referência:
VIEIRA, S. Estatística para qualidade. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

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