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Antropologia Karl Marx

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
Centro de Ciências Jurídicas
TRABALHO DE ANTROPOLOGIA
Karl Marx
RECIFE
2018
Karl Marx foi um grande economista liberal, um dos fundadores da sociologia e importante filosofo alemão. Ele foi responsável pela criação da Dialética Marxista que, por sua vez, relacionava os aspectos gerais regentes da realidade como todo. Além do aspecto dialético, vale ressaltar também a questão do materialismo histórico, onde o principal fator da existência humana é o econômico. Este aspecto histórico em questão ainda ficou marcado por estudar a maneira a qual as perspectivas particulares se comportavam diante das transformações econômicas. 
Marx se dedicou bastante a questão do capital, ou melhor, o dinheiro. Além disso, ele trabalhou muito em cima dos estudos acerca da mão de obra assalariada e as suas relações de trabalho. O sociólogo, propôs uma visão, até então inovadora com um enforque na vida do trabalhador ou melhor definindo, nos impactos do trabalho na vida cotidiana dos trabalhadores. É a partir daí que ele inicia a sua linha de trabalho revelando uma linha de exploração capitalista. 
O filosofo e economista, definiu a sociedade como um edifício. A sua base pode ser comparada à infraestrutura: é o conjunto das forças produtivas e econômicas, e a parte externa do edifício, a superestrutura, seria aqui representada pelas ideias, costumes e até mesmo as instituições. 
Karl Marx, estudou a fundo as relações entre as classes. Principalmente porque ele acreditava que existia um conflito entre a classe proletária, detentora da força de trabalho e a burguesa, setor capitalista detentor dos meios de produção e receptor dos lucros. Deve-se mencionar aqui uma das maiores contribuições Marxistas, o Materialismo histórico. Dentro desse pensamento, Marx faz uma apologia ao conflito sempre vigente entre as classes, ele definiu tal máxima como o motor da história. 
 	Para Marx, o Direito é um componente pertencente a superestrutura, esta resultante das relações de produção e forças produtivas. Dessa forma, o Direito é caracterizado por contradições internas visto que, surge a partir dos interesses da classe dominante, as leis dão base para a dominação da classe dominante e o direito funciona como instrumento de repressão. Marx alega que, ao ocorrer a implantação do comunismo o Direito, instrumento de dominação, desaparecerá junto com o estado.
É fato que, conforme Marx, o capital determina as relações sociais. Nesse viés, é a sociedade possuidora do discurso de poder a dominante e agregadora de interesses. O mesmo ocorre no âmbito jurídico, em que a lei serve de instrumento, nada neutro, para benefício dos proprietários burgueses. Ele deixa, assim, as minorias de lado, que permanecem submissas, mesmo com a sua aquisição mínima de ganhos. O estudioso Fábio Coelho Uchôa concorda com Marx em alguns pontos, em especial, ao afirmar a visão do direito como sendo uma manifestação de interesses da classe dominante sem está, no entanto, focado exclusivamente nela.
Dessa forma, é imprescindível constatar a função do jurista como garantidor do direito em método de disfarce da dominação e parcialidade a favor de quem tem em si o poder. Combina-se, portanto, com a ideologia dialética do filósofo em estudo, no que se diz respeito ao conflito entre classes e como esse influencia em toda uma ordem normativa.

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