Buscar

Cirurgias abdominais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 62 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CLÍNICA CIRÚRGICA
CIRURGIAS ABDOMINAIS
CURSO: ENFERMAGEM
PROFESSORA: JULIANA MACHADO CAMPOS FLECK
ALUNOS: ALEXANDRE FERREIRA, ANÁLIA NEVES, CARLA
COLOMBARI, LETÍCIA RIBEIRO, MARIA APARECIDA LARA, MILENA
EUGÊNIO, RAFAELA BOTELHO, RAQUEL DE PAULA
2017
UNIVERSIDADE DE FRANCA
LAPAROTOMIA E LAPAROSCOPIA
1. Laparotomia - abertura cirúrgica da
cavidade abdominal
2. Exploração da cavidade abdominal para
avaliar a extensão da patologia e para
identificar outras possíveis patologias
não diagnosticadas previamente
3. Realização da cirurgia propriamente dita
4. Inventário ou revisão da cavidade
abdominal para que se tenha certeza de
que a cirurgia está completa e bem feita
e para verificar se não foram esquecidos
corpos estranhos na cavidade
(compressas, gazes, agulhas, etc)
5. Fechamento da cavidade
ETAPAS DA LAPAROTOMIA
Quanto à finalidade:
• Eletivas: quando têm um
objetivo definido e
conhecido.
• Exploradoras: quando o
objetivo é definir
diagnóstico.
• Via de drenagem de
coleções líquidas.
CLASSIFICAÇÃO DAS 
LAPAROTOMIAS
1. Extravasamento de
contraste para o espaço
perirrenal (setas maiores)
3. Raio X de tórax mostrando
pneumoperitôneo em região
subdiafragmática direita e
esquerda
2. Raio-X de uma 
hérnia 
diafragmática.
INDICAÇÕES DE LAPAROTOMIA
Hipotensão persistente e foco hemorrágico
abdominal
Peritonite
Hérnia diafragmática (raios X simples de tórax ou
exame contratado ou TC)
Pneumoperitônio e/ou pneumorretroperitônio
(TC)
Extravasamento de contraste na cavidade
peritoneal (TC)
Lesão de vesícula biliar ou de víscera oca (TC)
Lesão de pâncreas com rotura do ducto de
Wirsung (TC)
Dúvida diagnóstica
1
2
3
1. Os procedimentos de cirurgia GI estão sendo realizados cada vez mais por
meio do uso de um laparoscópio, quer de maneira parcial, quer total. Em
geral, o laparoscópio é inserido através de incisão umbilical de 1 cm, sendo
usados trocartes adicionais para a visualização e assistência. A dissecção é
realizada com endocautério, tesoura ou laser.
2. As vantagens podem incluir redução na dor pós-operatória, no tempo de
internação e recuperação mais rápida, melhor relação custo-benefício e
melhor resultado estético.
3. As contraindicações podem ser obesidade, aderências internas e obstrução
intestinal com distensão.
4. As colecistectomias e apendicectomias são rotineiramente realizadas
através de laparoscopia; as outras cirurgias GI, inclusive as ostomias e
ressecções intestinais, estão sendo cada vez mais eficazes através desta
conduta cirúrgica.
CIRURGIA LAPAROSCÓPICA
GASTROPLASTIA
A gastroplastia envolve vários tipos de cirurgia. Essas cirurgias visam ou a restrição
do volume de alimento que pode ser ingerido ou diminuição na absorção dos
alimentos. Nas cirurgias que visam a restrição, é limitado o fluxo de alimentos
através do trato digestivo ao fechar parte do estômago e limitar a quantidade de
comida que pode ser contida no estômago por vez. Os tipos de gastroplastia que
visam diminuir a absorção dos alimentos previnem que o intestino absorva
completamente as comidas.
OBESIDADE 
CLASSE
IMC Kg/m²
Abaixo do peso < 18,5
Normal 18,5 – 24,9
Sobrepeso 25,0 – 29,9
Obesidade I 30,0 – 34,9
Obesidade II 35,0 – 39,9
Obesidade extrema III ≥ 40
CLASSIFICAÇÕES DE SOBREPESO E OBESIDADE PELO 
ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA
ALIMENTARES ATIVIDADE
↑ Densidade de energia dos alimentos ↑ Comportamento sedentário
↑ Tamanho das porções ↓ Atividades de vida diárias
↑ Variedade de doces, petiscos e aperitivos ↓ Atividade física
↑ Palatabilidade
↑ Disponibilidade
↓ Custo
↑ Bebidas calóricas (refrigerantes, sucos)
FATORES AMBIENTAIS QUE PROMOVEM A OBESIDADE
INDICAÇÕES PARA CIRURGIA BARIÁTRICA
Os pacientes devem satisfazer os seguintes critérios para se candidatar
a cirurgia bariátrica:
• IMC > 40 kg/m² ou IMC > 35 kg/m² com uma comorbidade clínica
associada agravada pela obesidade
• Falha da terapia nutricional
• Com menos de 225 kg
• Psiquiatricamente estável sem uso de álcool ou de dependência de
drogas ilegais
• Instruído sobre a operação e suas sequelas
• Indivíduo motivado
• Capaz de deambular
• Problemas médicos não impedindo a provável sobrevida da cirurgia
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS
Gastroplastia – o procedimento mais comum é o uso de banda vertical com a criação de bolsa de
30ml ao longo da curvatura menor do estômago com pequena saída criada com o uso de um anel de
plástico na extremidade distal, a fim de evitar a dilatação.
Transposição gástrica – uma gastroenterostomia com Roux-em-Y é construída, criando, em primeiro
lugar, uma bolsa de 50ml na parede proximal do estômago, grampeando horizontalmente e separando
por completo a bolsa gástrica proximal menor da bolsa gástrica distal maior. O jejuno distal é preso a
esta bolsa proximal, transpondo, assim, a bolsa gástrica distal. A porção proximal seccionada do
jejuno é anastomosada ao jejuno distal.
PORÇÃO 
DESVIADA DO 
ESTÔMAGOBOLSA 
GÁSTRICA
CONTORNO 
DO DUODENO
JEJUNO
SUCO GÁSTRICO
ALIMENTO
DISPOSITIVO
QUE INFLA A
BANDA GÁSTRICA
BOLSA
BANDA AJUSTADA
AS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
PODEM OCORRER NO PERÍODO PÓS-
OPERATÓRIO IMEDIATO E INCLUEM:
Peritonite
Obstrução estomacal
Úlceras de estômago
Atelectasia
Pneumonia
Tromboembolismo
Desequilíbrios metabólicos resultante de vômitos
prolongados e diarreia
PRÉ-OPERATÓRIO
Explicar ao paciente a importância dos movimentos
respiratórios e de tossir
Incentivar o exercício da tosse, aumentando assim o
volume inspiratório e expiratório
Mostrar ao paciente a importância de seu posicionamento
no leito com a cabeceira em ângulo que varie de 45 a 75°,
e com mudança de posição no leito para similateral para
que previna o acúmulo de secreção pulmonar
Explicar ao paciente que quando sentado, deverá
posicionar os braços com almofadas na lateral, deixando o
pulmão mais livre para a sua expansão, e posicionar as
pernas, deixando-as estendidas
Explicar ao paciente a importância do uso do incentivador
respiratório, para a realização de exercícios regulares
Verificar a saturação de O² dos pacientes, através de
oximetria de pulso ou, se necessário, através da
gasometria arterial.
EVITANDO COMPLICAÇÃO RESPIRATÓRIA
PÓS-OPERATÓRIO
Explicar a importância da ausculta dos campos
pulmonares pelo enfermeiro assistencial, a fim de verificar
as condições dos ruídos respiratórios
Estimular a manutenção dos exercícios respiratórios,
favorecendo a expansibilidade e mobilidade de secreção
Tomar medidas para prevenir aspiração, principalmente
durante episódios de vômitos, tais como:
• Elevar a cabeceira do leito e lateralizar a cabeça do
paciente
• Pedir que coloque a mão sobre o seu abdome para
"sentir" os movimentos inspiratórios
• Fazer movimento inspiratório, expandindo o abdome, e
movimento expiratório, de forma lenta e profundamente
Estimular a mudança de decúbito, como foi demonstrado
no pré-operatório e a deambulação precoce, pois esta
ação também ajuda a eliminar secreções pulmonares
existentes.
EVITANDO COMPLICAÇÃO RESPIRATÓRIA
EVITANDO TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E 
TROMBOEMBOLISMO
PRÉ-OPERATÓRIO
Orientar sobre a importância da deambulação precoce
para a prevenção de complicações vasculares e
respiratórias
Orientar sobre a necessidade de uso de meias
elásticas em associação ou não com o uso de
compressor intermitente de membros inferiores
Mostrar ao paciente a importância de sair do leito o
mais precoce possível, em pelo menos de 6 a 12
horas após o ato cirúrgico, para que mobilize o corpo
e em particular as pernas, a fim de que se previnacomplicações pulmonares e formação de trombos,
facilitando assim a circulação sanguínea.
Estimular a participação ativa do paciente e família
em todas as etapas das orientações pré-operatórias
para o sucesso do pós-operatório.
EVITANDO TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E 
TROMBOEMBOLISMO
PÓS-OPERATÓRIO
Utilizar meias elásticas e compressor intermitente de membros
inferiores
Explicar ao paciente e à família, a importância da deambulação
precoce
Estimular a movimentação com os pés para aumentar o retorno
venoso e prevenir estase, como a flexão e extensão dos pés
Administrar injeção subcutânea de heparina debaixo peso
molecular quando prescrita pela equipe médica
Monitorizar sinais de tromboflebite, atentando para os seguintes
aspectos:
Dor na região do dorso-flexão dos pés, devido à circulação
insuficiente
Monitorizar sensibilidade, hiperemia, elevação de temperatura na
região da panturrilha e hipertemia
Estimular o paciente a sair do leito nas primeiras 6 a 12 horas,
reforçando as orientações dadas no pré-operatório
EVITANDO AS COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO
Administrar os líquidos IV de acordo com a prescrição.
Registrar ingesta e débido (balanço hídrico)
Quando a peristalse retorna, fornecer líquidos orais, para evitar a desidratação.
Sendo os líquidos tolerados, começar seis pequenas alimentações para um total de
600 a 800 calorias.
Observar e relatar o aumento da dor e a distensão, que podem indicar o
extravasamento nos sítios dos grampos ou obstrução.
Monitorar os sinais vitais e a ferida para sinais de infecção incisional e deiscência de
sutura.
Observar e relatar os sinais de desidratação (sede, oligúria, mucosas secas) e
hipocalemia (fraqueza muscular, anorexia, náusea, peristalse diminuída e arritimias)
Advertir o paciente que a alimentação excessiva provoca vômito e distensão
epigástica dolorosa.
EVITANDO AS COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO
Ressaltar a importância do hábito alimentar saudável e da modificação do
comportamento para perder peso, porque a gastroplastia é apenas um auxiliar do
tratamento.
Estimular o acompanhamento criterioso a longo prazo, para monitorar a perda de
peso e o estado nutricional.
As complicações adicionais a longo prazo são a esofagite e desnutrição.
A produção de uma hérnia ocorre quando a pressão
intra-abdominal aumenta (p. ex, esforço para levantar
algo pesado, para evacuar ou para tossir).
Quando a pressão aumenta, um
segmento do intestino move-se para o
interior de uma área fraca da
musculatura abdominal. Nas áreas
naturalmente predispostas ao
enfraquecimento, é possível que a
parede abdominal seja fina ou
distendida devido a uma quantidade
inadequada de colágeno.
HÉRNIA 
ABDOMINAL
INTESTINO 
DELGADO
PAREDE 
ABDOMINAL
PROTRUSÃO 
INTESTINAL
BURACO NA PAREDE 
ABDOMINAL
HÉRNIA INCISIONAL
HÉRNIA UMBILICAL
HÉRNIA EPIGÁSTRICA
HÉRNIA INGUINAL
HÉRNIA DE SPIEGEL
TIPOS DE HÉRNIAS
Inguinal – Protrusão do saco herniário contendo intestino no orifício inguinal.
• Indireta – devido a debilidade da parede abdominal no ponto em que o cordão
espermático emerge no homem e no ligamento redondo na mulher. Através desta
abertura, a hérnia estende-se para baixo, através do canal inguinal, e, com
frequência, para dentro da bolsa escrotal ou grandes lábios.
• Direita – passa através da parede inguinal posterior; mais difícil de reparar que a
hérnia inguinal indireta.
PACIENTE COM HÉRNIA INGUINAL BILATERAL E UMBILICAL DE GRANDE 
PROPORÇÕES
TIPOS DE HÉRNIAS
Umbilical – Protrusão intestinal no umbigo devido à falha de fechamento do orifício
umbilical. Ocorre com maior frequência em mulheres obesas, crianças e nos pacientes
com aumento da pressão intra-abdominal em virtude de cirrose e ascite.
Femoral – Hérnia para dentro do canal femoral, aparecendo abaixo do ligamento
inguinal (ligamento de Poupart; abaixo da virilha). A incidência de estrangulamento é
alta.
Incisional – Protusão intestinal decorrente da fraqueza da parede abdominal; pode
acontecer após comprometimento incisional em virtude de infecção, drenagem e
assim por diante.
CLASSIFICAÇÃO POR GRAVIDADE
Redutível – A massa em protrusão pode
ser devolvida à cavidade abdominal.
Irredutível – A massa em protrusão não
pode ser movida para trás, para dentro do
abdome.
Encarcerada – Hérnia irredutível em que o
fluxo intestinal fica completamente
obstruído.
Estrangulada – Hérnia irredutível em que
os fluxos sanguíneo e intestinal encontram-
se inteiramente obstruídos; desenvolve-se,
quando a alça do intestino no saco se torce
ou edemacia, sendo produzida constrição
no colo do saco.
HÉRNIA ESTRANGULADA
ESTRANGULAÇÃO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O abaulamento sobre a área herniada aparece, quando o paciente fica em pé ou faz
esforço, e desaparece, quando em decúbito dorsal.
A hérnia tende a aumentar de tamanho e reincidir com a pressão intra-abdominal.
A hérnia estrangulada apresenta-se com dor, vômito, edema do saco herniático,
sinais de irritação peritoneal no abdome inferior, febre.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
BASEADA EM MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Radiografia abdominal – revela níveis anormalmente elevados de gás no intestino.
Exames laboratoriais (hemograma completo, eletrólitos) - podem mostrar a
hemoconcentração (hematócrito aumentado), desidratação (sódio aumentado ou
diminuído), e leucócitos elevados, quando encarcerada.
TRATAMENTO
Cirúrgico - recomendado para corrigir a hérnia, antes que ocorra o
estrangulamento, o que, então, transforma-se em situação de emergência.
a) Herniorrafia - remoção do saco herniário; o conteúdo é reintroduzido no
abdome; as camadas de músculo e fáscia são suturadas. A herniorrafia
laparoscópica é uma possibilidade, sendo, com frequência, realizada como
procedimento ambulatorial.
b) A hernioplastia, envolve o reforço da sutura (frequentemente com tela) para
a reparação extensa da hérnia.
c) A hérnia estrangulada requer a ressecção do intestino isquêmico além da
reparação da hérnia.
COMPLICAÇÕES
Obstrução intestinal
Recidiva da hérnia
UM CORTE É FEITO NA REGIÃO
INGUINAL. O TAMANHO PODE
VARIAR DE 6 A 8 CM,
DEPENDENDO DO PORTE FÍSICO
DO PACIENTE.
A HÉRNIA É COLOCADA 
DENTRO DO ABDOME.
UMA TELA É INTRODUZIDA PARA
DIMINUIR A REINCIDÊNCIA DO
PROBLEMA.
APÓS O PROCEDIMENTO, 
O LOCAL É FECHADO 
COM PONTOS.
1 2
3 4
3 FUROS, DE ATÉ 
0,5 CM, SÃO 
FEITOS NA 
REGIÃO DO 
ABDOME 
INFERIOR, DO 
UMBIGO E DO 
OSSO DO PÚBIS.
PELOS 
ORIFÍCIOS SÃO 
INTRODUZIDAS 
AS CÂNULAS, 
TUBOS, E UMA 
CÂMERA, QUE 
AUXILIAM NO 
PROCESSO.
A HÉRNIA É 
IDENTIFICADA E 
UMA TELA É 
COLOCADA NO 
LOCAL, QUE É 
FECHADO NA 
SEQUÊNCIA.
Figura 1
Hérnia subcostal direita,
com deformidade e
eventração.
Figura 2
Rafia músculo-aponeurótica,
por sutura contínua, do óstio
herniário.
Figura 3
Fixação da tela de polipropileno sobre
a aponeurose recém reconstituída.
1
2
3
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
Perguntar ao paciente se a hérnia está
aumentando e se é incontrolável.
Determinar se o paciente está exibindo sinais e
sintomas de estrangulamento, como distensão,
febre, náusea e vômito.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Dor relacionada à hérnia abaulada (mecânica).
Dor decorrente do procedimento cirúrgico.
Risco de infecção que se liga ao procedimento de
emergência para hérnia estrangulada ou
encarcerada.
ALIVIANDO A DOR PÓS-OPERATÓRIA
Fazer com que o paciente imobilize o local de
incisão com a mão ou travesseiro, quando tossir,
a fim de diminuir a dor e proteger o local contra a
aumento da pressão intra-abdominal.
Administrar analgésicos de acordo com a
prescrição.Ensinar sobre o repouso no leito, compressas de
gelo intermitentes e elevação escrotal como
medidas usadas para reduzir o edema ou edema
escrotal após a reparação de hérnia inguinal.
Estimular a deambulação, logo que for permitida.
Esclarecer ao paciente que a dificuldade em
urinar é comum após a cirurgia; promover a
eliminação, para evitar o desconforto e, quando
necessário, cateterizar.
PREVENINDO A INFECÇÃO​
Verificar o curativo para drenagem e a
incisão para rubor e edema.
Monitorar para outros sinais/sintomas de
infecção: febre, calafrios, indisposição,
sudorese.
Administrar antibióticos, quando
apropriado.
EDUCAÇÃO DO PACIENTE E MANUTENÇÃO DA 
SAÚDE
Informar que a dor e o edema da bolsa escrotal podem
permanecer por 24 e 48 horas após a reparação de hérnia
inguinal.
a) Aplicar gelo de forma intermitente.
b) Elevar a bolsa escrotal e usar o apoio da bolsa escrotal.
c) Tomar o medicamento prescrito, para aliviar o
desconforto.
Ensinar a monitorar-se para os sinais de infecção: dor,
drenagem da incisão, hipertermia. Comunicar, também a
dificuldade contínua de urinar.
Informar que o levantamento de peso deve ser evitado
durante quadro a seis semanas. Os exercícios atléticos e
os esforços extremos devem ser evitados por 8 a 12
semanas no pós-operatório, de acordo com as instruções
do médico.
Fisiopatologia e Etiologia
A obstrução é seguida por edema, infecção e isquemia.
À medida que se desenvolve tensão intraluminal, geralmente ocorrem a
necrose e a perfuração.
A apendicite pode afetar qualquer grupo etário, porém é mais comum
nos homens entre 10 e 30 anos de idade.
APENDICITE
A apendicite é a inflamação do
apêndice vermiforme causada
por uma obstrução da luz
intestinal decorrente de
infecção, constrição, massa
fecal, corpo estranho ou tumor.
APÊNDICE NORMAL
APÊNDICE INFLAMADO
O APÊNDICE NORMAL É MÓVEL, ENTÃO PODE SE TORNAR INFLAMADO EM
QUALQUER PONTO EM UM CÍRCULO DE 360° AO REDOR DA BASE DO
CECO. ASSIM, O LOCAL DE DOR MÁXIMA E SENSIBILIDADE PODE VARIAR.
EXAME FÍSICO
O exame do abdome em geral
revela ruídos intestinais reduzidos e
sensibilidade focal com retraimento
voluntário. A localização exata da
sensibilidade é diretamente sobre o
apêndice (ponto de McBurney).
ESPINHA ILÍACA 
SUPERIOR 
ANTERIOR
PONTO DE 
MCBURNEY
CICATRIZ UMBILICAL
A irritação peritoneal pode
ser desencadeada no
exame físico pelos achados
de retraimento voluntário e
involuntário, percussão, ou
sensibilidade de rebote.
Qualquer movimento,
incluindo tosse (sinal de
Dunphy), pode causar
aumento da dor.
Outros achados podem incluir dor no quadrante inferior
direito durante a palpação do quadrante inferior esquerdo
(sinal de Rovsing), dor com rotação interna do quadril (sinal
obturador, sugerindo um apêndice pélvico) e dor na
extensão do quadril direito (sinal do iliopsoas, típico de um
apêndice retrocecal).
Caso o apêndice perfure, a dor abdominal torna-se intensa e mais difusa,
e o espasmo muscular abdominal aumenta, produzindo rigidez. A
frequência cardíaca aumenta, com uma elevação de temperatura acima
da de 39°.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Anorexia, indisposição moderada, febre baixa (38º), náusea e vômito.
• Geralmente, ocorre constipação; ocasionalmente, diarreia.
• Em geral, o paciente flexiona o quadril direito para aliviar a desconforto.
Avaliação Diagnóstica​
Exame físico compatível com as manifestações clínicas.
A contagem dos leucócitos revela leucocitose moderada (10.000 a 16.000/mm³) com
desvio para a esquerda (neutrófilos aumentados).
Exame de urina, para excluir os distúrbios urinários.
A radiografia abdominal pode visualizar a imagem compatível com o fecalito no
apêndice; a perfuração revela a presença de ar livre na cavidade abdominal.
O ultrassom abdominal ou a TC podem visualizar o apêndice e excluir outras
afecções, como a diverticulite e a doença de Crohn. Atualmente, a TC focalizada no
apêndice pode ser realizada para uma avaliação mais rápida.
Tomografia computadorizada (TC) de apendicite. Um apendicolito calcificado é
observado junto a um abscesso complexo contendo líquido e ar (seta grande).
O abscesso envolve os tecidos moles da parede abdominal (seta pequena).
TRATAMENTO
1. É indicada a cirurgia (apendicectomia)
Apendicectomia laparoscópica ou simples na ausência de ruptura ou peritonite.
Dreno incisional pode ser colocado, caso ocorra abscesso ou ruptura.
2. No período pré-operatório, manter repouso no leito, dieta zero, hidratação IV para 
promover adequada função renal e reposição das perdas líquidas, possível profilaxia 
com antibióticos e analgesia.
APENDICITE APENDICITE 
SUPURADO
APENDICITE 
PERFURADO
PÓS-OPERATÓRIO
ESSA POSIÇÃO REDUZ A TENSÃO NA
INCISÃO E NOS ÓRGÃOS ABDOMINAIS,
AJUDANDO A REDUZIR A DOR.
UM OPIÓIDE É
ADMINISTRADO
PARA ALIVIAR A
DOR.
LÍQUIDOS ORAIS E ALIMENTOS PODEM SER
DADOS CONFORME DESEJADO NO DIA DA
CIRURGIA, SE TOLERADO.
POSIÇÃO SEMI-FOWLER
COMPLICAÇÕES POTENCIAIS E 
PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM 
POSTERIORES À APENDICECTOMIA
A sucção nasogástrica com uma sonda esvazia o
estômago, reduzindo os danos pulmonares do
vômito e minimiza uma distensão abdominal adicional
pelo ar deglutido no pré-operatório.
Se houver a possibilidade de peritonite, um dreno é
deixado no lugar da área da incisão.
Os pacientes em risco para
essa complicação são
mantidos no hospital por
muitos dias e monitorizados
cuidadosamente para sinais
de obstrução intestinal ou
hemorragia secundária.
1. Observe a sensibilidade abdominal, febre, vômitos, rigidez
abdominal e taquicardia.
2. Faça constante sucção nasogástrica.
3. Corrija a desidratação como prescrito.
4. Administre agentes antibióticos como prescrito.
PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM
COMPLICAÇÃO
PERITONITE
COMPLICAÇÕES PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM
Avalie para anorexia, calafrios, febre e diaforese.
Observe para diarreia, que pode indicar
abscesso pélvico.
Prepare o paciente para exame retal.
Prepare o paciente para procedimento de
drenagem operatória.
Avalie o paciente para calafrio, febre e diaforese.
Prepare para exame de raios X.
Prepare para drenagem cirúrgica de abscesso.
Avalie para sons intestinais. Empregue intubação
nasogástrica e sucção.
Reponha líquidos e eletrólitos por via
endovenosa conforme prescrição.
Prepare para cirurgia, se o diagnóstico de íleo
mecânico for estabelecido.
ABSCESSO LOMBAR OU 
PÉLVICO
ABSCESSO SUBFRÊNICO 
(DEBAIXO DO DIAFRAGMA)
ÍLEO (PARALÍTICO E 
MECÂNICO)
O PACIENTE PODE RECEBER ALTA NO DIA DA CIRURGIA DESDE QUE A
TEMPERATURA ESTEJA NOS LIMITES DA NORMALIDADE, NÃO HAJA
NENHUM DESCONFORTO NA ÁREA OPERADA E A APENDICECTOMIA NÃO
TENHA SIDO COMPLICADA.
QUANDO O PACIENTE ESTIVER PRONTO PARA A ALTA, ELE E A FAMÍLIA
DEVEM SER ENSINADOS A CUIDAR DA FERIDA E A REALIZAR AS
MUDANÇAS DE CURATIVOS E IRRIGAÇÕES CONFORME AS PRECRIÇÕES.
UMA ENFERMEIRA VISITADORA PODE SER NECESSÁRIA PARA AJUDAR
COM ESSE CUIDADO E A MONITORIZAR O PACIENTE PARA
COMPLICAÇÕES E CICATRIZAÇÃO DA FERIDA.
COLECISTECTOMIA
A colecistectomia consiste
na remoção da vesícula
biliar. Ela é realizada 
para o tratamento
de doenças como
inflamação aguda ou
crônica (colecistite),
cálculos (colelitíase), ou
presença de pólipos ou
carcinoma.
CONDUTO HEPÁTICO ESQUERDO
CONDUTO 
HEPÁTICO DIREITO
CONDUTO 
HEPÁTICO COMUM
COLÉDOCO
CONDUTO 
PANCREÁTICO
CONDUTO CÍSTICO
JEJUNO
VESÍCULA 
BILIAR
PAPILA 
DUODENAL
CONTRAÇÃO DA VESÍCULA 
BILIAR E PASSAGEM DE 
BILE AO DUODENO
• Normalmente, a bile contém substâncias
químicas suficiente para dissolver ocolesterol excretado pelo fígado. Mas se
o fígado excreta mais colesterol do que
a bile pode dissolver, o excesso de
colesterol pode se transformar em
cristais e, eventualmente, em pedras.
• Se a vesícula biliar não esvaziar
corretamente ou com a frequência
necessária, pode haver alta
concentração da bile e, assim, a
formação dos cálculos.
• Outra possível causa para o surgimento
de cálculos biliares é um desequilíbrio
na relação entre os solubilizantes e o
colesterol. Esta relação fica alterada não
só quando aumenta o colesterol, mas
também quando há uma redução da
quantidade de solubilizantes na bile,
facilitando a formação de cálculos.
CÁLCULOS BILIARES 
DE COLESTEROL
CÁLCULOS PIGMENTADOS CÁLCULOS BILIARES MISTOS
• Contém 50% a
90% de colesterol
e são a forma
mais comum de
cálculos nos
países com uma
dieta ocidental
rica em proteínas
e gorduras.
• Cálculos com pigmento negro contém 10%
a 90% de bilirrubinato de cálcio em
combinação com uma variedade de outros
sais de cálcio. Não estão relacionados a
bile infectada e associam-se a doenças
hemolíticas crônicas ou cirrose.
• Cálculos com pigmento marrom estão
relacionados a dietas de baixa caloria,
ricas em legumes e verduras.
• Contêm 60%-90% de colesterol, sendo o
restante formado por bilirrubinatos e outros
sais de cálcio. Este tipo de cálculo se
associa frequentemente à colecistite.
Cálculos de colesterol Cálculos de pigmento
Idade avançada Idade avançada
Sexo feminino Hemólise crônica
Obesidade Doença hepática alcoólica
Perda de peso rápida Infecção biliar
Resistência à insulina
Inatividade física
Descendência de indígenas norte-
americanos
Descendência asiática
Hiperalimentação (estase da vesícula
biliar)
Hiperalimentação (estase da
vesícula biliar)
Níveis de triglicerídeos elevados Divertículo duodenal
Medicações (p. ex., derivados do
ácido fíbrico, estrogênios, octreotida)
Vagotomia truncal
Doença ileal, ressecção ou desvio Cirrose biliar primária
Fatores de risco para formação de cálculos de colesterol e pigmento
Os cálculos biliares podem sair da
vesícula biliar e se alojar no ducto
cístico, no canal colédoco ou na
ampola de Vater.
COLECISTITE AGUDA COLEDOCOLITÍASE
COLANGITE AGUDA PANCREATITE AGUDA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
DOR E CÓLICA BILIAR
ICITERÍCIA
URINA COM 
COLORAÇÃO ESCURA
FEZES ACINZENTADAS
DEFICIÊNCIA DE 
VITAMINA
PRURIDO ACENTUADO
ACHADOS CLÍNICOS CÓLICA BILIAR COLECISTITE AGUDA
Dor quadrante superior 
direito
Presente Presente
Sensibilidade abdominal Ausente ou leve
Moderada a grave, especialmente sobre o
fígado e/ou vesícula biliar (sinal de Murphy)
Febre Ausente Geralmente presente
Leucocitose Ausente Geralmente > 11.000/
Duração dos sintomas < 4 h > 6 h
Ultrassonografia Cálculos biliares
Cálculos biliares, espessamento da parede da
vesícula biliar
Exame HIDA
Cálculos biliares
visualizados dentro de 4 h
Sem preenchimento da vesícula biliar
DIAGNÓSTICOS
EXEMPLOS
Radiografia do quadrante abdominal superior
direito mostrando cálculos radiopacos na
vesícula biliar (seta pequena) e ducto colédoco
(seta grande).
Radiografia na colecistite crônica. Radiografia do
quadrante abdominal superior direito obtida durante um
exame com bário do trato gastrintestinal superior,
mostrando uma parede calcificada da vesícula biliar
(setas) (“vesícula biliar de porcelana”). O achado indica a
ocorrência de colecistite crônica e a existência de um alto
risco de câncer de vesícula biliar.
Ultrassonografia da vesícula biliar mostrando, no
centro da imagem (seta), um cálculo junto à vesícula
biliar, com uma área triangular de atenuação acústica
(“sombreado”) atrás do cálculo.
Este colangiopancreatograma de
ressonância magnética (CPRM) mostra
múltiplos cálculos biliares (setas) no
ducto colédoco (coledocolitíase).
PRÉ-OPERATÓRIO
• O enfermeiro pede ao paciente que
ele descreva os sintomas
apresentados antes da admissão (p.
ex., tipo e localização da dor ou do
desconforto).
• Ele pergunta se há alimentos
específicos que lhe provocam dor
ou desconforto, e quais são esses
alimentos; e analisa outros
problemas (p. ex., náusea, vômito
ou cólicas abdominais).
• Inspeciona a pele e as escleras em
busca de icterícia e palpa o abdome
para verificar a presença de
sensibilidade.
PRÉ-OPERATÓRIO
• Uma radiografia de tórax,
eletrocardiograma e provas de
função hepática podem ser
realizadas, além dos exames
radiográficos da vesícula biliar.
• A vitamina K pode ser
administrada quando o nível de
protrombina do paciente é baixo.
• A terapia com componentes
sanguíneos pode ser
administrada antes da cirurgia.
• Os requisitos nutricionais são
considerados; se o estado nutricional
do paciente é subótimo, pode haver
necessidade de fornecer glicose EV
com suplementos de hidrolisado
proteico para auxiliar na cicatrização
da incisão e ajudar a lesão hepática.
• A pneumonia e atelectasia são
possíveis complicações pós-
operatórias, as quais podem ser
evitadas através de respiração
profunda e mudança de decúbito
frequente.
GRAU​​ CARACTERÍSTICAS​​
I​​
Sem complicações locais ou
sistêmicas.
II​​
Complicações locais (empiema,
abscesso localizado, necrose,
perfuração bloqueada).
II​​
Complicações sistêmicas com
falência orgânica.
Classificação da colecistite aguda 
(Tokyo Guidelines)
A colecistite aguda pode ser classificada, segundo o
censo de Tóquio de 2007, em três graus (o que
pode ajudar na definição da via de acesso
cirúrgico).
A melhor via de acesso cirúrgico na ausência de
comprometimento sistêmico é a laparoscópica.
Na existência de sepse
ou complicações locais
como abscesso hepático,
coleperitônio e fístulas
internas, a melhor opção
seria a laparotômica.
Laparoscopia
A vesícula biliar é removida através de pequena abertura 
exatamente acima do umbigo por meio de laparoscópio
para visualização
Três outras pequenas punções são realizadas no abdome, 
para inserir outros instrumentos especiais, usados para 
auxiliar na manipulação e retirada da vesícula biliar. CÂMERA (PRIMEIRO 
FURO)PINÇA
INSTRUMENTO
INSTRUMENTO 
E 
PASSAGEM DA 
VESÍCULA
PROCEDIMENTO
Quando um paciente
apresenta um tubo T após
uma colecistectomia a céu
aberto, o enfermeiro
monitoriza e registra a
drenagem e mantém a
permeabilidade do tubo
posicionando o coletor abaixo
do nível da incisão. Isso evita
que a bile reflua para o ducto.
É preciso que haja uma ordem
médica para pinçar o tubo T.
Quando a cicatrização ocorre,
o médico pode ordenar que o
tubo T seja pinçado
temporariamente antes de
uma refeição, e que ele seja
reaberto após a alimentação.
O enfermeiro mensura a
drenagem de bile a cada 8
horas ou segundo as normas
da instituição. Quando há
muita drenagem superior a
500 mL de bile em 24 horas,
ou quando ocorre uma
redução significativa da
drenagem, o enfermeiro
notifica ao médico. Evitar a
tensão sobre o tubo é
importante, porque ele pode
ser deslocado inteiramente. O
retorno da coloração normal
das fezes e da urina indica
que a bile está sendo
depositada normalmente no
trato GI.
O dreno na ferida cirúrgica remove
o exsudato da área anteriormente
ocupada pela vesícula biliar e um
tubo T desvia a bile, que ainda
continua a ser produzida pelo
fígado.
CUIDADOS COM O DRENO
Avaliar os sinais vitais.
Verificar no prontuário médico o tipo de cirurgia, bem como a evolução do paciente durante a cirurgia e na sala de recuperação 
pós-anestésica.
Inspecionar o curativo cirúrgico, verificando a presença dedrenagem, e o posicionamento, a permeabilidade e o tipo de drenagem 
de tubos e cateteres.
Observar cuidadosamente o tipo e a quantidade de drenagem eliminada através da sonda nasogástrica. Se o paciente apresentar 
um tubo T, controlar a quantidade de drenagem. Se ele apresentar um dreno de Penrose, observar e trocar o curativo conforme a 
necessidade.
Inspecionar o local de acesso IV. Observar a taxa e a progressão da infusão líquida.
Documentar a entrada e o débito líquido, assim como o nível de consciência e de conforto.
Monitorizar o paciente atentamente, observando as seguintes complicações:
• Alteração dos sinais vitais, especialmente flutuações da PA, aumento da frequência de pulso e elevação da temperatura.
• Alteração da condição respiratória, incluindo dificuldade respiratória e aumento da frequência respiratória.
• Desconforto abdominal.
• Débito urinário inferior a 35 mL/h quando o paciente estiver sondado ou incapacidade miccional nas oito horas que sucedem a 
cirurgia.
• Icterícia
Diagnóstico de Enfermagem: Dor relacionada à incisão cirúrgica.
Resultado Esperado: O paciente relatará que os analgésicos aliviam a dor.
AVALIAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA
Intervenções Justificativas
Administrar os analgésicos de acordo
com a prescrição.
A administração no horário possibilita
o controle máximo e efetivo da dor.
Ensinar ao paciente como imobilizar a
incisão ao se mover ou tossir.
A imobilização reduz a dor e o
desconforto.
Manter a permeabilidade da
sonda nasogástrica e de tubos T
quando presentes.
Isso mantém o fluxo da drenagem,
evitando a pressão de líquido
acumulado e reduzindo a dor.
Avaliação do Resultado Esperado: O paciente relata redução da dor
abdominal e demonstra uma boa técnica de imobilização ao se mover ou tossir.
Diagnóstico da Enfermagem: Risco para Padrão Respiratório Ineficaz
relacionado à proximidade da incisão (quando se tratar de
uma colecistectomia aberta) aos pulmões, que inibe a respiração profunda.
Resultado Esperado: O paciente relatará conforto ao respirar e apresentará
uma respiração fácil e eficaz.
Intervenções Justificativas
Colocar o paciente numa posição ereta ou semi-Fowler. Essas posições facilitam a expansão pulmonar.
Estimular o paciente a respirar profundamente, tossir e
imobilizar a incisão pelo menos a cada duas horas.
Essas medidas produzem expansão pulmonar e
mobilizam secreções.
Quando o paciente respirar superficialmente, orientá-lo a
utilizar o espirômetro de incentivo.
Ele promove a respiração mais profunda e maior
expansão pulmonar.
Fazer com que o paciente deambule o mais breve
possível, quatro vezes por dia, aumentando a distância a
cada vez. Estimular o paciente a permanecer sentado
pelo menos duas vezes por dia.
A deambulação e a posição sentada evitam complicações
pulmonares e promovem a expansão pulmonar.
Auscultar os pulmões pelo menos cada oito horas.
A ausculta detecta precocemente a presença de
secreções retidas e de atelectasia, ajudando a prevenir
complicações respiratórias.
Avaliação do Resultado Esperado: O paciente mostra uma função pulmonar adequada, o que é evidenciado pela
capacidade de realizar respirações profundas e tossir e pela ausência de sinais de complicações respiratórias.
Diagnóstico da Enfermagem: Integridade da Pele Prejudicada relacionada à drenagem biliar alterada após a
cirurgia e à inserção do tubo T e/ou de um dreno de Penrose.
Resultado Esperado: A incisão e a pele em torno do tubo T e do dreno permanecerão intactas e não apresentarão
irritação.
Intervenções Justificativas
Inspecionar todos os tubos de drenagem para se
assegurar de que eles estão conectados a bolsa de
drenagem, de que estão adequadamente cobertos com
curativos estéreis e fixados á roupa do paciente para
evitar o deslocamento ou torção.
Isso evita o extravasamento de bile sobre a pele.
Manter o coletor de drenagem do tubo T abaixo da
incisão e manter a conexão frequentemente, de acordo
com a necessidade.
Essas medidas promovem a drenagem de bile através do
tubo T.
Aplicar protetores (p. Ex., óxido de zinco ou vaselina)
sobre a pele em torno dos tubos de drenagem.
Essas medidas evitam a irritação cutânea.
Observar as escleras, verificando a presença de icterícia.
Notificar a ocorrência de dor abdominal, náusea, vômito,
drenagem de bile em torno do tubo T ou fezes com cor
de argila.
Esses achados podem indicar obstrução da drenagem de
bile.
Avaliação do Resultado Esperado: A pele em torno dos tubos de drenagem permanece intacta e livre de irritação.
Diagnóstico da Enfermagem: Nutrição Desequilibrada: Menos do que as Necessidades Corporais relacionada à
alta demanda metabólica e à diminuição da capacidade de digerir alimentos gordurosos.
Resultado Esperado: O paciente manterá o peso e um estado nutricional ideal.
Intervenções Justificativas
Oferecer uma dieta hipogordurosa e rica em carboidratos e
proteínas. Informar ao paciente que as gorduras são restringidas
por 4 a 6 semanas após a cirurgia.
Inicialmente, a bile é drenada e não está disponível para a
digestão de gorduras. À medida que os ductos biliares dilatam
para acomodar o volume de bile que era retido na vesícula biliar,
uma quantidade suficiente de bile será liberada no trato GI
para emulsificar gorduras e permitir a digestão.
Administrar as vitaminas A, D, E e K conforme o indicado.
Essas vitaminas lipossolúveis são necessárias para a ingestão
nutricional adequada.
Consultar o nutricionista se o paciente mostrar dificuldade para
suprir suas necessidades nutricionais.
Isso fornece ao paciente uma fonte de informações nutricionais
e alternativas às restrições dietéticas.
Orientar o paciente a se pesar semanalmente.
Isso fornece um registro da manutenção, ganho ou perda de
peso.
Estimular o paciente a aumentar a atividade. O aumento da atividade aumenta o apetite.
Orientar o paciente a manter um registro da ingestão alimentar e
de qualquer problema com sintomas GI durante ou após as
refeições.
Esse método ajuda os pacientes a identificar e evitar alimentos
que causam sintomas GI.
Avaliação do Resultado Esperado: O paciente relata que seu peso permanece estável e que ele está tolerando a dieta muito
bem.
Diagnóstico da Enfermagem: Risco para Controle Ineficaz do Regime Terapêutico relacionado ao conhecimento insuficiente para
o autocuidado.
Resultado Esperado: O paciente demonstrará ter assimilado as instruções da alta, o que é evidenciado pelo cuidado adequado
da ferida e a repetição das instruções médicas e dietéticas.
Intervenções Justificativas
Reforçar as instruções dietéticas como acima, com explicação
racional da razão pela qual o paciente deve restringir o
consumo de gorduras.
O conhecimento aumenta a compreensão e a adesão às
restrições dietéticas.
Fornecer informações verbais e impressas que o paciente
consiga compreender sobre qualquer prescrição.
O paciente aprende de várias maneiras. A apresentação de
informações de um modo compreensível promove o
aprendizado.
Demonstrar – e pedir ao paciente ou a um familiar que
demonstre – o cuidado da ferida, a troca de curativo e o cuidado
com o tubo T e o coletor da drenagem.
As demonstrações permitem ao enfermeiro determinar a
capacidade e o conhecimento do paciente ou do familiar,
reforçar instruções e corrigir conceitos errôneos.
Orientar o paciente ou família a notificar ao médico se a ferida
parecer hiperemiada ou edemaciada ou apresentar drenagem
purulenta, ou se o débito do tubo T aumentar.
Esses achados indicam infecção ou obstrução abaixo do tubo T,
o que exige intervenção precoce.
Explicar que, inicialmente, as fezes podem ser menos
consistentes e as evacuações frequentes.
No início a bile irá drenarcontinuamente para o interior do
sistema digestivo porque a vesícula biliar não mais a armazena.
Orientar o paciente a notificar o médico se ele apresentar fezes
cor de argila, urina marrom-escura ou icterícia.
Esses achados indicam obstrução e exigem intervenção
precoce.
Recomendar ao paciente que evite levantar qualquer coisa que
pese mais de 2,5 kg, por no mínimo 1 mês.
Isso evitará a formação de uma hérnia incisional.
Avaliação do Resultado Esperado: O paciente realiza o autocuidado em casa, o que é evidenciado pela cicatrização adequada 
da ferida, pela adesão aos esquemas dietético e terapêutico e pela ausência de complicações.

Outros materiais