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3 - Economia e Direito

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Economia
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A ECONOMIA estuda a maneira pela qual a sociedade organiza seus recursos escassos, transformando-os em bens e serviços para satisfazer as necessidades humanas.
O DIREITO refere-se ao conjunto de leis ou preceitos que regulam as relações sociais. 
Direito e Economia
Direito
Economia
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O DIREITO e a TEORIA MICROECONÔMICA
 A MICROECONOMIA estuda, entre outros aspectos, o comportamento das empresas (indústria e comércio) e dos consumidores (indivíduos/famílias) - produção/consumo - e a relação desses agentes econômicos;
 Os consumidores, por um lado, objetivam a máxima satisfação de suas necessidades;
 As empresas, por outro, buscam o máximo lucro possível; 
 Dessa relação, em que há grandes possibilidades de conflitos sociais, emerge o DIREITO DO CONSUMIDOR;
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 O Código Brasileiro de Defesa do Consumidor regulamenta essa relação (micro)econômica (Intervenção do Estado na Economia);
Outro aspecto estudado pela MICROECONOMIA relaciona-se às estruturas, ao funcionamento e às imperfeições do mercado;
 Na possibilidade de haver problemas no funcionamento do mercado ou qualquer outra imperfeição, normas jurídicas possibilitam a intervenção do Estado, visando aumentar a eficiência econômica;
 As leis de defesa da concorrência são exemplos desse tipo de atuação do Estado;
 Em 1994, por meio da lei 8.884 de 06/1994, foi criado no Brasil o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC), composto por:
 Secretaria de Direito Econômico (SDE) – Ministério da Justiça;
 Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) – Ministério da Fazenda;
 Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) – Ministério da Justiça;
 Os órgãos que compõe o SBDC atuam no controle das estruturas de mercado e na coibição e repressão de condutas ou práticas anticoncorrênciais, tais como: 
 Concentração econômica (fusão, incorporação, aquisição ...);
 Vendas casadas; 
 Formação de cartéis;
 Prática de preços predatórios (dumping);
 Acordos de exclusividade; 
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 Em 30/11/2011, a lei n⁰ 12.529 reestruturou o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) e ampliou o Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE;
 O CADE absorveu competências da SDE e da SEAE. A SDE foi extinta e a SEAE passa a defender políticas públicas e regulação pró-competitivas;
 A lei traz como principal novidade a aplicação do sistema de análise prévia de aquisições e fusões de empresas pelo CADE;
 A análise prévia traz mais segurança jurídica às empresas e evita que decisões do CADE sejam discutidas na Justiça;
Casos recentes relacionados a defesa da concorrência:
 Caso da aquisição da Chocolates Garoto pela Nestlé – Vetada pelo CADE (2004);
 Caso da fusão entre as empresas do setor de bebidas Brahma e Antárctica (surgimento da AMBEV) – Aprovado pelo CADE com restrições (2000);
 O caso da fusão da TAM com a LAN Chile, formando a LATAM – Aprovado pelo CADE com restrições (2011);
As companhias devem optar por um dos dois programas de milhagens que mantêm e entregar dois pares de slots diários na rota São Paulo – Santiago - São Paulo;
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 O caso da fusão da SADIA e PERDIGÃO, formando a BRF – Brasil Foods – Aprovado pelo CADE com restrições (2011);
A BRF - Brasil Foods terá que suspender a marca Perdigão em algumas linhas de produtos, vender 12 marcas, 10 fábricas, 4 abatedouros, 8 centros de distribuição, 4 unidades de produção de ração e 2 incubatórios de aves, entre outras condições;
 
 O CADE multou em 08/2013 quatro companhias aéreas por formação de cartel no transporte internacional de cargas entre 2003 e 2005 (multa total de R$ 289 milhões) – (American Airlines, ABSA Aerolíneas Brasileiras, Varig Log e Alitalia);
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REGULAÇÃO ECONÔMICA
Conjunto de regras que limitam a liberdade de ação ou de escolha dos agentes econômicos, cuja aplicação é sustentada pelo poder de coerção do Estado.
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AGÊNCIAS REGULADORAS
 As agências reguladoras são autarquias que foram criadas para regular e fiscalizar a prestação de serviços de interesse público executados pela iniciativa privada. 
 As AR´s são fruto de uma profunda mudança na relação do aparelho estatal com a ordem econômica do País.
 A CF/1988 estabelece que a “exploração direta da atividade econômica deve ser feita pelo agente privado, cabendo ao Estado exercer funções de fiscalização e incentivo, enquanto agente normativo e regulador da atividade econômica”.
 As AR´s representam uma “inovação institucional” para a atuação do Estado.
 O Estado brasileiro até então assumia para si a exploração de atividades econômicas, monopolizando inclusive mercados.
 Com o fim do Estado intervencionista (empresário) e o movimento de desestatização da ordem econômica, visando reduzir o tamanho do Estado, surge o Estado regulador.	
 O Estado passa de promotor do desenvolvimento para regulador e as AR´s exercem o papel de apoio na regulamentação e fiscalização das atividades econômicas das empresas.
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 Reduz-se o papel do Estado-empresário (intervenção direta) e surge o papel do Estado-regulador (intervenção indireta).
 As Agências podem apresentar intervenção como, por exemplo, no controle de preços (parceiras dos órgãos de defesa da concorrência).
Algumas Agências Reguladoras no Brasil:
ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica (Lei 9427/96)
ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações (Lei 9472/97)
ANP - Agência Nacional do Petróleo (Lei 9478/97)
ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar (Lei 9961/00)
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Lei 9782/99)
ANA - Agência Nacional de Águas (9984/00)
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – (2005)
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