MODELO ação de cobrança

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MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA 2 ª VARA DA COMARCA DE PAU DOS FERROS RIO GRANDE DO NORTE.
Ref. ao processo nº 0000000-00.0000.0.00.0000 
PASQUALINO OLIVEIRA DA SILVA, casado, engenheiro, residente e domiciliada na Rua: 1, Bairro: Boa Viagem. nº 0000, em Alexandria-RN. – CEP: 00000-000, inscrito no CPF- 000.000.000-00, RG sob o nº 000000 Vem, com o devido respeito à presença deste juízo, por intermédio de seu procurador RITA GABRIELE JULIÃO DE OLIVEIRA OAB-RN: 00000. Com instrumento procuratório acostado, para ajuizar a presente.
AÇÃO DE COBRANÇA
Em face de JOÃO DOS SANTOS, solteiro, comerciante, residente e domiciliado na Rua 4, nº. 0000, em Pau dos Ferros-RN – CEP- 59900-000 Inscrito no CPF 000.000.000-00 e RG sob o nº 000000 pelas seguintes razões de fato e de direito. 
DOS FATOS.
O autor PASQUALINO OLIVEIRA DA SILVA firmou com o Réu a venda de um veículo XXX, pelo montante de R$ 30.000,00 (Trinta Mil Reais), ano 0000, modelo 0000, de placas XXX-0000. O pagamento foi ajustado por meio de um cheque que se encontra em anexo, emitido por JOÃO DOS SANTOS.
No entanto, o pagamento não foi efetuado, em virtude do referido cheque, ter sido devolvido em razão da insuficiência de fundos e que atualmente já se encontra prescrito. Diante de tais circunstâncias, JOÃO DOS SANTOS com o fim de não cumprir com o adimplemento da obrigação, vem dilapidando seu patrimônio, o que pode ser visto por meio dos recortes jornalísticos que estão anexados aos autos, verifica-se ainda por meio destes recortes que, o réu vem anunciando a venda de seus bens por preços inferiores aos do mercado, caso seja concretizado, acarretará prejuízo irremediável ao autor Pasqualino.
Assim sendo, além das provas presentes nos recortes jornalísticos usados até então, há ainda provas documentais e apresentação de algumas certidões fornecidas pelos cartórios de imóveis da capital, informando que os bens oferecidos à venda nos jornais de grande circulação são os únicos de propriedade de João dos Santos.
DO DIREITO
- FUNDAMENTOS JURÍDICOS ACERCA DA AÇÃO DE COBRANÇA.
O ordenamento jurídico nos garante, que o cheque prescrito seja executado por meio de outras ações e uma delas é a presente ação, que vem se fundamentar no art.62 da lei 7.357/85 que dispõe:
“Art.62. Salvo prova de novação, a emissão ou a transferência do cheque não exclui a ação fundada na relação causal, feita a prova do não pagamento”.
Como já foi demostrado no decorrer desta peça, a prescrição do cheque não impede que o autor busque a execução judicial da dívida em uma relação jurídica. 
 Visto que o cheque anexado permanece com caráter de prova documental e representa assim a existência de uma dívida por parte do réu, ficando ainda comprovado a existência do negócio jurídico, por meio da Juntada na petição da cópia autenticada do Certificado de Registro de Veículo (CRV), com firma reconhecida em cartório.
- TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA DE NATUREZA CAUTELAR DE ARRESTO
No dia 16 de março de 2018 foi reconhecida de forma inaudita altera partes a ação de natureza cautelar de arresto, onde ficou demonstrado de forma clara o risco de perecimento das garantias financeiras que ainda se encontram no nome do réu, causando grave risco de perecimento do direito demostrando o periculum in mora assim como o fumus buni iuris que trata-se da probabilidade do direito demostrada pela comprovação do crédito, materializada pelo cheque.
 Deste modo, obedecendo o que dispõe o art. 308 do NCPC/15
“Art. 308 Art. 308. Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais”.
DOS PEDIDOS
Ante o exposto, pugna o requerente:
O recebimento e o processamento da presente petição inicial;
A citação da requerida ou de seu representante legal, para responder aos termos desta ação, sob pena de revelia;
Que a presente ação seja julgada totalmente procedente, com a condenação do Réu a pagar ao Autor o valor de R$ 30.000.00 (TRINTA MIL REAIS), mais juros e correção monetária até o efetivo pagamento;
A condenação da Requerida ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, observadas as formalidades legais existentes e de praxe pertinentes.
Protesta provar o alegado por todos os meios processualmente admissíveis, máxime pela prova documental.
Dá-se à causa o valor de R$ 40.000.00 (QUARENTA ML REAIS)
Nestes termos,
Pede deferimento.
PAU DOS FERROS-RN, 23 de março de 2018.
RITA GABRIELE JULIÃO DE OLIVEIRA
OAB/RN 00000