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AULA 1 - ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO
DIREITO TRIBUTÁRIO I
Prof. Claudio Carneiro
DIREITO TRIBUTÁRIO I
Aula 1 
• Ementa:
1. Atividade financeira do Estado.  
2. Direito Financeiro e Direito Tributário
2.1. Conceitos;
2.2. Objetos;
2.3. Autonomia.  
2.4. Constituição Financeira. 
2.5.  Despesa Pública
2.5.1. Conceito;
2.5.2. Princípio da legalidade da despesa e sanções por sua inobservância.  
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• Objetivos:
Ao final da aula, o Aluno deverá:
- Apreender o objeto, o conceito e os limites do Direito Financeiro e do Direito Tributário e suas relações com outras disciplinas jurídicas e não jurídicas;
- Identificar a Constituição Financeira;
- Conceituar a Despesa Pública, compreender a relevância e o conteúdo do princípio da legalidade da despesa e as sanções por sua inobservância.
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• Conteúdos (Semanas de Aula).
 
AULA 01: Atividade financeira do Estado 
AULA 02: Orçamento público e Crédito público 
AULA 03: Tributos e suas classificações 
AULA 04: Constituição Tributária e Poder de Tributar 
AULA 05: Fontes de Direito Tributário 
AULA 06: Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar
AULA 07: Princípios constitucionais tributários 
AULA 08: Valores: segurança jurídica, justiça e liberdade 
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• Conteúdos (Semanas de Aula).
 
AULA 09: Hermenêutica do Direito Tributário 
AULA 10: Obrigação tributária I 
AULA 11: Obrigação tributária II
AULA 12: Sujeição tributária ativa e passiva I 
AULA 13: Sujeição tributária ativa e passiva II 
AULA 14: Revisão 
AULA 15: Resolução de questões 
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• Material Didático:
Caderno de Exercícios;
Livro: CARNEIRO, Claudio.
 Curso de Direito Tributário 
 e Financeiro. 5ª edição. 
 Saraiva. 2014
• Procedimentos de Avaliação.
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1. Atividade Financeira do Estado:
Conceito
Elementos:
Receita Pública;
Despesa Pública;
Orçamento Público;
Crédito Público.
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2. Direito Tributário x Direito Financeiro:
	2.1. Conceitos;
	2.2. Objetos;
	2.3. Autonomia.
	2.4. Constituição Financeira
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Constituição Financeira:
 - Subsistemas: 
a) Constituição Tributária;
b) Constituição Financeira propriamente dita;
c) Constituição Orçamentária. 
A Constituição Tributária insere-se entre os arts. 145 a 156, dividindo-se, por sua vez, em inúmeros outros subsistemas, abordando temas como os princípios gerais, as limitações ao poder de tributar e os impostos da União, Estados e Municípios. 
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A Constituição Financeira propriamente dita disciplina o relacionamento financeiro governamental, a repartição de receita, o crédito público e a moeda nos seus arts. 157 a 164. Os arts. 34 e 35 da Carta Magna estabelecem também hipóteses de intervenção da União nos Estados e no Distrito Federal e dos Estados nos Municípios, caso ocorra descumprimento de determinadas obrigações financeiras. 
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A Constituição Orçamentária regula o planejamento financeiro do Estado e o controle de sua execução, conforme expressamente previsto nos arts. 70 a 75 e 165 a 169 da CF/88.
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2.5.  Despesa Pública
A despesa pública é a soma dos gastos em dinheiro feitos pelo Estado para a realização do interesse público, incluindo o gasto com a máquina administrativa, obras e serviços públicos. 
3.1 Classificação das Despesas
A Despesa Pública possui várias classificações, inclusive previstas pela própria legislação, como é o caso da Lei 4.320/64 e LC 101/2000. 
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Então vejamos:
a) Despesas Orçamentárias e Extraorçamentárias;
b) Despesas Correntes e Despesas de Capital;
c) Despesas Produtivas, Reprodutivas e Improdutivas;
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Processamento das Despesas Públicas:
Fixação da Despesa. Essa fase se constitui no valor total da despesa previsto na LOA, ou seja, é a dotação orçamentária inicial;
b) Programação da Despesa, que está prevista pelo art. 8º da Lei de Responsabilidade Fiscal.
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c) Empenho da Despesa, considerado o ato emanado da autoridade administrativa que confirma a relação jurídica com o contratado, antecedendo a despesa (art. 58, Lei n. 4.320/64). Cria para o Estado
a obrigação de pagamento, com o objetivo de garantir seus diferentes credores, não podendo, contudo, exceder o limite de créditos concedidos.
d) Liquidação da Despesa, considerada o procedimento através do qual se verifica o implemento da obrigação.
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e) Ordem de Pagamento. Nessa fase o ordenador de despesa autoriza o pagamento, após a verificação da sua liquidação. É o despacho da autoridade competente autorizando a quitação do débito. 
f) Pagamento, que é a finalização da obrigação de pagar, que implica a entrega do valor mediante cheque nominal ou ordem bancária de pagamento, conforme dispõe o art. 74, do DL. n. 200/67.
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2.5.2. Princípio da legalidade da despesa e sanções por sua inobservância.  
A violação dessa regra enseja a prática de crime e violação à Lei de Responsabilidade Fiscal. As punições passam pelo Código Penal (arts. 315 e 359-E), pela improbidade administrativa (Lei 8.429/96 e DL 201/67), pela Lei de Responsabilidade
(LC 101/2000), chegando até as sanções políticas, como a perda do mandato e a inelegibilidade por oito anos, conforme veremos adiante ao tratarmos das sanções em caso de desrespeito a lei de responsabilidade fiscal.
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Caso Concreto:
Prefeito de determinado Município fluminense responde a processo penal sob acusação de ter ordenado despesas sem autorização legal e desviado verbas públicas, aplicando-as irregularmente.  Concomitantemente, o Ministério Público estadual ajuíza contra ele ação civil pública por improbidade administrativa, em que citado, contesta requerendo, preliminarmente, a suspensão do processo até final julgamento da ação penal, com fulcro nos arts. 110 e 265, IV, do CPC. 
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Pergunta-se:
A preliminar de suspensão da ação civil pública deve ser deferida pelo juiz?
2) Que espécies de sanções pode o Prefeito sofrer, em tese, por violação do princípio da legalidade da despesa, e em quais dispositivos normativos se fundamentariam?
Respostas fundamentadas.
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Respostas: As sanções aplicáveis, em tese, a Prefeito Municipal que viola o princípio da legalidade da despesa pública são:
a) Políticas (perda do mandato e suspensão dos direitos políticos) – DL 201/67;
b) Penais – Código Penal, arts. 315 e 359-E, este acrescentado pela Lei 10.028/2000;
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c) Civis e Administrativas por improbidade – Lei 8.429/92;
d) Administrativas (multas), aplicáveis pelo Tribunal de Contas (CF, art. 71, VIII);
e) Sanções institucionais (com reflexos civis e administrativos), cominadas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000).      
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Questão objetiva:
Assinale a alternativa correta: As despesas destinadas à manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive para obras de conservação , são classificadas como:
( ) a. despesas de capital.
(  ) b. inversões financeiras.
(  ) c. investimentos.
(  ) d. despesas de custeio. 
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Resposta:
 Art. 12, § 1º da Lei 4.320/64: 
“Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis”.
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