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Processo do Trabalho Ao vivo TRT 2ª

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TRT 2ª Região
Professora Fernanda Rocha 
TRT 2ª Região
Professora Fernanda Rocha 
AJAJ - Direito Processual do Trabalho: Formas de solução de conflitos trabalhistas. Fontes do Direito Processual
do Trabalho. Justiça do Trabalho: organização e competência (EC 45/2004). Varas do Trabalho, tribunais
regionais do trabalho e Tribunal Superior do Trabalho: jurisdição e competência. Composição do Tribunal
Superior do Trabalho. Do juiz do Trabalho: poderes do Juiz do Trabalho; impedimento e suspeição. Serviços
auxiliares da justiça do trabalho: secretarias das Varas do Trabalho; distribuidores; oficiais de justiça e oficiais
de justiça avaliadores. Ministério Público do Trabalho: organização. Processo judiciário do trabalho: princípios
específicos do processo do trabalho; princípios gerais do processo aplicáveis ao processo do trabalho
(aplicação subsidiária e supletiva do CPC ao processo do trabalho). Atos, termos e prazos processuais.
Distribuição. Custas e emolumentos. Partes e procuradores; jus postulandi; substituição e representação
processuais; capacidade postulatória no processo do trabalho; assistência judiciária; honorários de advogado.
Nulidades no processo do trabalho: princípio informador; momento de arguição, preclusão. Exceções.
Audiências: de conciliação, de instrução e de julgamento; notificação das partes; arquivamento do processo;
revelia e confissão. Da prova testemunhal: quantidade de testemunhas e causas de impedimento e suspeição.
Prova documental: falsidade documental. Prova pericial. Honorários periciais: responsabilidade pelo
pagamento. Dissídios individuais: forma de reclamação e notificação; reclamação escrita e verbal; requisitos da
petição inicial no processo do trabalho; legitimidade para ajuizar. Procedimento ordinário e sumaríssimo.
Procedimentos especiais: inquérito para apuração de falta grave, homologação de Acordo Extrajudicial,
consignação em pagamento, ação monitória, ação rescisória e mandado de segurança. Sentença e coisa
julgada; liquidação da sentença: por cálculo, por artigos e por arbitramento.
Dissídios coletivos: competência para julgamento, legitimidade para propositura,
extensão, cumprimento e revisão da sentença normativa; efeito suspensivo. Da ação civil
pública: legitimidade e cabimento no processo do trabalho. Execução: iniciativa da
execução; do incidente de desconsideração da personalidade jurídica; execução
provisória; execução por prestações sucessivas; execução contra a fazenda pública;
execução contra a massa falida. Citação; depósito da condenação e da nomeação de
bens; mandado e penhora; bens penhoráveis e impenhoráveis. Embargos à execução;
impugnação à sentença; embargos de terceiro. Praça e leilão; arrematação; remição;
custas na execução. Recursos no processo do trabalho: princípios gerais, prazos,
pressupostos, requisitos e efeitos; recursos em espécie: recurso ordinário, agravo de
petição, agravo de instrumento, recurso de revista, embargos no TST, embargos de
declaração, embargos infringentes e agravo regimental. Reclamação Correcional. Do
incidente de uniformização de jurisprudência. Do Incidente de Recursos de Revista e
Embargos Repetitivos (IN 38/TST). Do Processo Judicial Eletrônico: peculiaridades,
características e prazos; normas aplicáveis ao processo judicial eletrônico. Súmulas da
Jurisprudência uniformizada do Tribunal Superior do Trabalho sobre Direito Processual do
Trabalho. Súmulas Vinculantes do Supremo Tribunal Federal relativas ao Direito do
Trabalho. Instruções Normativa do Tribunal Superior do Trabalho que tratam de Processo
do Trabalho – números 38, 39 e 40.
• NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Da Justiça do Trabalho: organização e
competência. Das Varas do Trabalho, dos Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal
Superior do Trabalho: jurisdição e competência. Dos serviços auxiliares da Justiça do
Trabalho: das secretarias das Varas do Trabalho; dos distribuidores. Do processo
judiciário do trabalho: princípios gerais do processo trabalhista (aplicação subsidiária do
CPC). Dos atos, termos e prazos processuais. Da distribuição. Das custas e
emolumentos. Das partes e procuradores: do jus postulandi; da substituição e
representação processuais; da assistência judiciária; dos honorários de advogado. Das
exceções. Das audiências: de conciliação, de instrução e de julgamento; da notificação
das partes; do arquivamento do processo; da revelia e confissão. Das provas. Dos
dissídios individuais: da forma de reclamação e notificação; da legitimidade para ajuizar.
Do procedimento ordinário e sumaríssimo. Da sentença e da coisa julgada: da
liquidação da sentença: por cálculo, por artigos e por arbitramento. Da execução: da
citação; do depósito da condenação e da nomeação de bens; do mandado e penhora;
dos bens penhoráveis e impenhoráveis; da impenhorabilidade do bem de família (Lei nº
8.009/90 e alterações posteriores). Dos embargos à execução. Da praça e leilão; da
arrematação; da remição; das custas na execução. Dos recursos no Processo do
Trabalho. Informatização do Processo Judicial (Lei nº 11.419/2006).
jus postulandi
• Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte 
subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que 
for incompatível com as normas deste Título.
• Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, 
trabalhistas ou administrativos, as disposições deste Código lhes 
serão aplicadas supletiva e subsidiariamente.
Súmula nº 425 do TST
JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. Res.
165/2010, DEJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às
Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não
alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança
e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
Art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição
conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado. (Incluído
pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 1o As partes não poderão ser representadas por advogado comum.
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria.
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 855-C. O disposto neste Capítulo não prejudica o prazo estabelecido no § 6o do art.
477 desta Consolidação e não afasta a aplicação da multa prevista no § 8o art. 477 desta
Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 855-D. No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o
acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença.
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 855-E. A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo
prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados. (Incluído pela
Lei nº 13.467, de 2017)
Parágrafo único. O prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao do trânsito
em julgado da decisão que negar a homologação do acordo.
CF 
114
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à
arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio
coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir
o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao
trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de
lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá
ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o
conflito.
Lei n. 9.307/96
CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM
Art. 4º A cláusula compromissória é a convenção através da qual as
partes em um contrato comprometem-se a submeter à arbitragem os
litígios que possamvir a surgir, relativamente a tal contrato.
Art. 9º O compromisso arbitral é a convenção através da qual as partes
submetem um litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo
ser judicial ou extrajudicial.
DAS TUTELAS CAUTELARES E DE URGÊNCIA
Art. 22-A. Antes de instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer ao
Poder Judiciário para a concessão de medida cautelar ou de urgência.
Parágrafo único. Cessa a eficácia da medida cautelar ou de urgência se a
parte interessada não requerer a instituição da arbitragem no prazo de 30
(trinta) dias, contado da data de efetivação da respectiva decisão.
Art. 22-B. Instituída a arbitragem, caberá aos árbitros manter, modificar ou
revogar a medida cautelar ou de urgência concedida pelo Poder Judiciário.
Parágrafo único. Estando já instituída a arbitragem, a medida cautelar ou de
urgência será requerida diretamente aos árbitros.
Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem
para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
CDC – Art. 51: Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as
cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços
que:
VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem;
Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das partes.
§ 1º Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão
aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem
pública.
§ 2º Poderão, também, as partes convencionar que a arbitragem se realize com
base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras
internacionais de comércio.
§ 3o A arbitragem que envolva a administração pública será sempre de direito e
respeitará o princípio da publicidade.
CPC
Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de 
acordo com os artigos previstos neste Título:
VII - a sentença arbitral;
CLT
Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração
seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os
benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada
cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do
empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos
previstos na Lei no9.307, de 23 de setembro de 1996.
Art. 510 - Pela infração das proibições constantes deste Título, será
imposta à empresa a multa de valor igual a 1 (um) salário mínimo
regional, elevada ao dobro, no caso de reincidência, sem prejuízo das
demais cominações legais.
CPC
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
X - convenção de arbitragem;
§ 6o A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem,
na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal
e renúncia ao juízo arbitral.
Custas 
Art. 789 - Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho,
nas ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho,
bem como nas demandas propostas perante a Justiça Estadual, no
exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de
conhecimento incidirão à base de 2% (dois por cento), observado o
mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) e o
máximo de quatro vezes o limite máximo dos benefícios do Regime
Geral de Previdência Social, e serão calculadas:
I – quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor;
II – quando houver extinção do processo, sem julgamento do mérito, ou julgado
totalmente improcedente o pedido, sobre o valor da causa;
III – no caso de procedência do pedido formulado em ação declaratória e em ação
constitutiva, sobre o valor da causa;
IV – quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar.
§ 1o As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso
de recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal.
§ 2o Não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o montante
das custas processuais.
§ 3o Sempre que houver acordo, se de outra forma não for convencionado, o pagamento
das custas caberá em partes iguais aos litigantes
§ 4o Nos dissídios coletivos, as partes vencidas responderão solidariamente pelo
pagamento das custas, calculadas sobre o valor arbitrado na decisão, ou pelo Presidente
do Tribunal.
Art. 790. Nas Varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos Tribunais e no Tribunal
Superior do Trabalho, a forma de pagamento das custas e emolumentos
obedecerá às instruções que serão expedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho.
§ 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do
trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício
da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que
perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de
justiça gratuita:
I – a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias
e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem
atividade econômica;
II – o Ministério Público do Trabalho.
Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades
fiscalizadoras do exercício profissional, nem exime as pessoas jurídicas referidas
no inciso I da obrigação de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte
vencedora.
Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da
parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da
justiça gratuita.
§ 1o Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite
máximo estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
§ 2o O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais.
§ 3o O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de
perícias.
§ 4o Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido
em juízo créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em
outro processo, a União responderá pelo encargo.
Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência,
fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que
resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo,
sobre o valor atualizado da causa.
§ 1o Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte
estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria. § 2o Ao fixar os honorários, o juízo
observará:
I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
§ 3o Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a
compensação entre os honorários.
§ 4o Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro
processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão
sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos
subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de
existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se,
passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.
§ 5o São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.
Da Responsabilidade por Dano Processual
Art. 793-A. Responde por perdas e danos aquele que litigarde má-fé como
reclamante, reclamado ou interveniente.
Art. 793-B. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato
incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Art. 793-C. De ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar
multa, que deverá ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do
valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e
a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
§ 1o Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juízo condenará cada um na
proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se
coligaram para lesar a parte contrária.
§ 2o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em
até duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
§ 3o O valor da indenização será fixado pelo juízo ou, caso não seja possível mensurá-
lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.
Art. 793-D. Aplica-se a multa prevista no art. 793-C desta Consolidação à testemunha
que intencionalmente alterar a verdade dos fatos ou omitir fatos essenciais ao
julgamento da causa.
Parágrafo único. A execução da multa prevista neste artigo dar-se-á nos mesmos
autos.
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
§ 1o Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a
qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o
pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e
a assinatura do reclamante ou de seu representante. (Redação dada pela
Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e
assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no §
1o deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1o deste artigo serão
julgados extintos sem resolução do mérito.
Art. 319. A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o
número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
§ 1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição
inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se
refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II
deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente
oneroso o acesso à justiça.
Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não
se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou
Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6
(seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.
Art. 732 - Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por 2
(duas) vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o art. 844.
Art. 786 - A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo.
Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo
motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à
secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731.
Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 (quarenta e oito)
horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo,
para comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.
§ 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o reclamado criar embaraços ao
seu recebimento ou não for encontrado, far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no
que publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo.
§ 2º - O reclamante será notificado no ato da apresentação da reclamação ou na forma do
parágrafo anterior.
§ 3o Oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o
consentimento do reclamado, desistir da ação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 842 - Sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, poderão ser acumuladas
num só processo, se se tratar de empregados da mesma empresa ou estabelecimento.
Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o
reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos
casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados
poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. (Redação dada
pela Lei nº 6.667, de 3.7.1979)
§ 1º - É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer
outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o
proponente.
§ 2º - Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente
comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-
se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu
sindicato.
§ 3o O preposto a que se refere o § 1o deste artigo não precisa ser empregado da
parte reclamada. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da
reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto
à matéria de fato.
§ 1o Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando
nova audiência. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas
calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita,
salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente
justificável. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o O pagamento das custas a que se refere o § 2o é condição para a propositura de nova
demanda. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 4o A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se: (Incluído
pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação;
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017)
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere
indispensável à prova do ato; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
IV - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem
em contradição com prova constante dos autos. (Incluído pela Lei nº 13.467,
de 2017)
§ 5o Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos
a contestação e os documentos eventualmente apresentados.Súmula nº 74 do TST
CONFISSÃO. (atualizada em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT
divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação,
não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-Súmula nº
74 - RA 69/1978, DJ 26.09.1978)
II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a
confissão ficta (arts. 442 e 443, do CPC de 2015 - art. 400, I, do CPC de 1973), não
implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. (ex-OJ nº
184 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se
aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o
processo.
1 - Aplicada em: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 21ª Região (RN)Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Conforme a legislação processual trabalhista, alterada pela Lei n° 13.467/2017, no tocante às custas
processuais e à concessão da Justiça Gratuita nos processos afetos à jurisdição da Justiça do Trabalho, o
valor máximo para pagamento de custas processuais será de ..I.. vezes o limite máximo dos benefícios
do Regime Geral de Previdência Social, sendo facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos
tribunais do trabalho de qualquer instância conceder ..II.. o benefício da justiça gratuita, inclusive
quanto a translados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a ..III.. % do limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
Completam, correta e respectivamente, as lacunas I, II e III:
a quatro − apenas a requerimento − 40
b duas − apenas a requerimento − 50
c quatro − a requerimento ou de ofício − 40
d cinco − apenas a requerimento − 40
e duas − a requerimento ou de ofício − 50
2 - Aplicada em: 2017Banca: FCC Órgão: TST Prova: Técnico Judiciário – Área Administrativa
No tocante aos honorários periciais e advocatícios no processo do trabalho, considere:
I. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% e o máximo de 20% sobre o
valor que resultar da liquidação de sentença, do proveito econômico obtido ou não, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
II. Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários.
III. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça
gratuita. Entretanto, deverá ter obtido créditos em juízo capazes de suportar a referida despesa, ainda que em outro processo, caso contrário, a União
responderá pelo encargo.
Tendo em vista as alterações introduzidas na CLT, pela Lei n° 13.467/2017, está correto o que consta em
a II e III, apenas.
b I, II e III.
c I, apenas.
d III, apenas.
e I e II, apenas
3 - Aplicada em: 2017Banca: FCC Órgão: TST Prova: Analista Judiciário – Área Judiciária
Conforme jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho − TST, será
concedida gratuidade no processo do trabalho às pessoas
a jurídicas, não bastando a mera declaração, sendo necessária a demonstração cabal
de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo.
b físicas apenas, desde que declarem, pessoalmente, ou por advogado, munido de
procuração com poderes específicos para este fim, não terem condições de demandar
sem prejuízo do sustento próprio ou da família.
c físicas, desde que declarem pessoalmente não terem condições de demandar sem
prejuízo do sustento próprio ou da família, não sendo possível o deferimento para as
pessoas jurídicas.
d jurídicas, bastando a juntada de declaração pessoal ou por advogado com poderes
específicos, de que a parte não possui condições de arcar com as despesas do processo.
e físicas, desde que declarem pessoalmente não terem condições de demandar sem
prejuízo do sustento próprio ou da família, e estiverem assistidas pelo sindicato de
classe.
4 - Aplicada em: 2017Banca: FCC Órgão: TRT - 21ª Região (RN)Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
De acordo com a legislação processual trabalhista, a ausência do reclamante à audiência importa o
arquivamento da ação. Considerando o disposto na Lei n° 13.467/2017, nesse caso, este será
condenado ao pagamento das custas
a ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência
ocorreu por motivo justificável a critério do juiz da causa, e o pagamento das custas será condição para
a propositura de nova demanda.
b salvo se beneficiário da justiça gratuita, mas deverá comprovar, no prazo de dez dias, que a ausência
ocorreu por motivo legalmente justificável, caso contrário não poderá demandar dentro do prazo de 1
ano.
c ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência
ocorreu por motivo legalmente justificável, e o pagamento das custas será condição para a propositura
de nova demanda.
d salvo se beneficiário da justiça gratuita, mas deverá comprovar, no prazo de quinze dias, que a
ausência ocorreu por motivo legalmente justificável, caso contrário não poderá demandar dentro do
prazo de 2 anos.
e ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de dez dias, que a ausência
ocorreu por motivo justificável, a critério do juiz da causa, e o pagamento das custas será condição para
a propositura de nova demanda.
1 – C
2 – A
3 – B
4 - C
Questões extras 
1 - João, residente e domiciliado em São Paulo foi contratado na cidade de Brasília,
onde se localiza a sede da empresa Aves e Carnes S/A, para trabalhar como auxiliar
administrativo, na filial da empresa no Município de Goiânia. No contrato de
trabalho as partes convencionaram como foro de eleição a comarca de Brasília.
Após dois anos de contrato, João foi dispensado por justa causa sem receber
nenhuma verba rescisória, retornando para São Paulo. Não concordando com o
motivo da sua rescisão, o trabalhador resolveu ajuizar reclamação trabalhista em
face da sua ex-empregadora. Conforme a regra de competência territorial prevista
na lei trabalhista a ação deverá ser proposta na Vara do Trabalho de
a Brasília, por ser a sede da empresa reclamada. 
b Brasília, por ser o local da contratação. 
c São Paulo, local de seu domicílio. 
d Goiânia, local da prestação dos serviços. 
e Brasília, foro de eleição contratual. 
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada
pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao
empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a
competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial
e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da
localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida
neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro,
desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional
dispondo em contrário.
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do
lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação
no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
Trabalhador agente ou viajante comercial Empregador que promova realização de atividades 
fora do lugar do contrato de trabalho
da localidade em que a empresa tenha agência ou
filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na
falta, será competente a Junta da localização em que oempregado tenha domicílio ou a localidade mais
próxima.
apresentar reclamação no foro da celebração do
contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
2 - Ana, artista circense empregada da empresa Circo do Sol, foi dispensada por
justa causa diante da alegação de desídia no desempenho das suas funções. A
trabalhadora pretende ajuizar reclamatória trabalhista questionando o motivo da
rescisão e postulando o pagamento de verbas rescisórias e horas extraordinárias
não remuneradas. No caso, trata-se de empregador que promove realização de
atividades fora do lugar do contrato de trabalho. De acordo com as regras de
competência territorial Ana deverá ingressar com a ação:
a Somente no local da prestação de serviços.
b No foro de celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
c Não havendo regras na Consolidação das Leis do Trabalho sobre a matéria,
poderá escolher qualquer comarca do Estado em que tem seu domicílio.
d No foro de eleição previsto no contrato de trabalho firmado entre as partes.
e Na sede da empresa ou na capital do Estado em que ocorreu a contratação.
3 - A Constituição Federal do Brasil e a Consolidação das Leis do Trabalho instituíram regras sobre
organização e competência da Justiça do Trabalho e dos órgãos que a compõem. Em observância
a tais normas,
a é competência da Justiça do Trabalho a apreciação de ação proposta por empresa para acordo
extrajudicial em matéria de competência da Justiça do Trabalho.
b o Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, interpretou ser
da competência da Justiça do Trabalho a apreciação de demandas entre o Poder Público e seus
servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-
administrativo.
c o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e um Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e
reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria simples
do Senado Federal.
d Nas comarcas não abrangidas por jurisdição trabalhista não é possível atribuir aos juízes de
direito competência para dirimir conflitos de natureza trabalhista, devendo a Reclamação ser
dirigida ao juízo da Capital do Estado onde ocorreu o litígio.
e A Justiça do Trabalho é competente para executar as contribuições sociais previstas no art. 195,
I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir independentemente
de condenação em pecúnia.
Art. 652. Compete às Varas do Trabalho:
.....................................................................................
f) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de
competência da Justiça do Trabalho.
4 - Marcelina laborou durante três anos para a empresa Remédios milagrosos S/A que
conta com 15 empregados. De forma abrupta foi dispensada sem prévio aviso e sem
receber corretamente suas verbas rescisórias. Inconformada procurou a Justiça do
Trabalho a fim de receber suas verbas rescisórias e horas extras que ainda não havia sido
pagas. Acerca do ônus da prova, julgue os itens:
a) O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de
serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da
relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado;
b) Tendo em vista que é obrigação da empresa que possui mais de 20 empregados
registar a jornada de seus empregadores, será da Marcelina o ônus de provar a
jornada de trabalho;
c) Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são
válidos como meio de prova;
d) O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de
serviço e o despedimento, é do empregado;
e) Independente do número de empregados será obrigatória a anotação da hora de
entrada e de saída do empregado pelo empregador;
5 – Acerca da transcendência, julgue os itens:
I - São indicadores de transcendência, em rol taxativo, fatores econômicos, políticos, sociais e jurídicos;
II –o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do
Supremo Tribunal Federal pode ser considerado um fator de transcendência político;
III – o relator, monocraticamente, poderá denegar seguimento ao recurso de revista que não demonstrar
transcendência, cabendo agravo desta decisão para o colegiado;
IV - Mantido o voto do relator quanto à não transcendência do recurso, será lavrado acórdão com
fundamentação sucinta, que constituirá decisão irrecorrível no âmbito do tribunal.
V - O juízo de admissibilidade do recurso de revista exercido pela Presidência dos Tribunais Regionais do
Trabalho não limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do apelo, abrangendo o
critério da transcendência das questões nele veiculadas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I, II e III.
(B) II, III e IV.
(C) II, IV e V.
(D) I, IV e V.
(E) II, III e V.
Art.896-A - O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará previamente se a causa
oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica.
§ 1º São indicadores de transcendência, entre outros:
I - econômica, o elevado valor da causa;
II - política, o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do
Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal;
III - social, a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente assegurado;
IV - jurídica, a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista.
§ 2º Poderá o relator, monocraticamente, denegar seguimento ao recurso de revista que não demonstrar
transcendência, cabendo agravo desta decisão para o colegiado.
§ 3º Em relação ao recurso que o relator considerou não ter transcendência, o recorrente poderá realizar
sustentação oral sobre a questão da transcendência, durante cinco minutos em sessão.
§ 4º Mantido o voto do relator quanto à não transcendência do recurso, será lavrado acórdão com
fundamentação sucinta, que constituirá decisão irrecorrível no âmbito do tribunal.
§ 5º É irrecorrível a decisão monocrática do relator que, em agravo de instrumento em recurso de revista,
considerar ausente a transcendência da matéria.
§ 6º O juízo de admissibilidade do recurso de revista exercido pela Presidência dos Tribunais Regionais do
Trabalho limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do apelo, não abrangendo o
critério da transcendência das questões nele veiculadas.
6 – Marque a alternativa correta acerca do cabimento do Mandado de Segurança
da Justiça do Trabalho:
a – Cabe Mandado de Segurança de decisão que defere tutela provisória concedida
na sentença.
b - É admissível a obtenção de efeito suspensivo ao recurso ordinário mediante
requerimento dirigido ao tribunal, ao relator ou ao presidente ou ao vice-
presidente do tribunal recorrido.
c - No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da
sentença, cabe mandado de segurança, em face da inexistência de recurso próprio.
d - A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do
mandado de segurança que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela
provisória.
e - No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da
sentença, cabe mandado de segurança, em face da inexistência de recurso próprio.
SUM-414 MANDADO DE SEGURANÇA. TUTELA PROVISÓRIA CONCEDIDA ANTES OU 
NA SENTENÇA 
I – A tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via
do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. É
admissível a obtenção de efeito suspensivo ao recurso ordinário mediante
requerimento dirigido ao tribunal,ao relator ou ao presidente ou ao vice-
presidente do tribunal recorrido, por aplicação subsidiária ao processo do trabalho
do artigo 1.029, § 5º, do CPC de 2015.
II - No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da
sentença, cabe mandado de segurança, em face da inexistência de recurso próprio.
III - A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do
mandado de segurança que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela
provisória.
7 - Joana ingressou com reclamação trabalhista em Brasília-DF, sendo distribuída
para a 2ª Vara do Trabalho. A reclamada apresentou exceção de incompetência em
razão do lugar, que foi acolhida com a remessa dos autos à Vara do Trabalho de
Luziânia-GO. Em relação à referida decisão,
a caberá agravo de instrumento. 
b não caberá recurso, por se tratar de decisão interlocutória. 
c caberá mandado de segurança. 
d caberá reclamação correcional. 
e caberá recurso ordinário. 
Art. 800. Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar da
notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o
procedimento estabelecido neste artigo.
§ 1º Protocolada a petição, será suspenso o processo e não se realizará a audiência a que se
refere o art. 843 desta Consolidação até que se decida a exceção.
§ 2º Os autos serão imediatamente conclusos ao juiz, que intimará o reclamante e, se existentes,
os litisconsortes, para manifestação no prazo comum de cinco dias.
§ 3º Se entender necessária a produção de prova oral, o juízo designará audiência, garantindo o
direito de o excIPIente e de suas testemunhas serem ouvidos, por carta precatória, no juízo que
este houver indicado como competente.
§ 4º Decidida a exceção de incompetência territorial, o processo retomará seu curso, com a
designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo
competente.
GABARITO
1 D
2 B
3 A
4 A
5 B
6 E
7 E

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