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Pedro Takao Yamamoto Departamento de Entomologia e Acarologia ESALQ/USP Controle Químico de Pragas O que é inseticida? São compostos químicos que aplicados direta ou indiretamente sobre os insetos, em concentrações adequadas, provocam a sua morte. Requisitos para Escolha do Inseticida Alvo de controle (identificação); Modo de ação do agroquímico; Época do ano; Nível populacional; Formulação mais adequada; Seletividade aos inimigos naturais; Equipamento disponível. Mecanismo de Ação dos Inseticidas Mecanismo de Ação dos Inseticidas Grupos de Inseticidas por MOA (Omoto, 2002) Neurotóxicos Reguladores de Crescimento de Insetos Inibidores da Respiração Celular Outros Fagodeterretes Desintegradores do mesêntero Mecanismo de Ação dos Inseticidas Que atuam no sistema nervoso dos insetos Elementos do sistema nervoso de insetos Elemento básico: célula nervosa (= neurônio) Corpo celular Dendritos Axônio Mecanismo de Ação dos Inseticidas Mecanismo de Ação dos Inseticidas Transmissão de impulso nervoso Processos Elétricos: Transmissão Axônica Processos Químicos: Transmissão Sináptica SINÁPSE: A fenda que separa dois neurônios Mecanismo de Ação dos Inseticidas Neurotóxicos Atuam na Transmissão Sináptica Inibidores da enzima acetilcolinesterase organofosforados e carbamatos Agonistas da acetilcolina nicotina, neonicotinóides e spinosinas Antagonistas da acetilcolina cartap Agonistas do GABA avermectinas e milbemicinas Antagonistas do GABA ciclodienos e fenil-pirazois Mecanismo de Ação dos Inseticidas Neurotransmissores Acetilcolina: Excitatório, presente no sistema nervoso central Glutamato: Excitatório, presente em junções neuromusculares Octapamina: Excitatório, associados a neurônios dorsal mediano despareado GABA: Inibitório, presente no sistema nervoso central de insetos e junções neuromusculares Mecanismo de Ação dos Inseticidas Fonte: Celso Omoto Membrana Pós-sináptica Membrana Pré-sináptica Receptor de ACh Sinapse Axônio Síntese & liberação de neurotransmissor : Acetilcolina Enzima acetilcolinesterase (Acetilcolina Ác. Acético e Colina) Canais de Na+ Canais de Cl- Transmissão do Impulso 12 Impulse from the pre-synaptic nerve arrives at the synapse, where ACh is synthesised and released. ACh crosses the synapse, where it attaches to the Nicotinic ACh receptor, modifying the receptor to allow NA+ into the post synaptic cell. This allows the impulse to continue down the axon. ACh is then broken down by ACh esterase into choline and acetic acid. This then closes the receptor down ready for the next impulse. Membrana Pós-sináptica Membrana Pré-sináptica Receptor de ACh Síntese & liberação de neurotransmissor : Acetilcolina Fosforados e Carbamatos ligam-se à Acetilcolinesterase, inibindo a sua ação Þ excitação - tremores - morte! Inibidores de Acetilcolinesterase Enzima: Acetilcolinesterase 13 The enzyme ACh esterase is inhibited by the introduction of either OPs or carbamates, which bind to it and stop the enzyme from breaking down ACh. Leads to continual influx of Na+ which then causes the nerve to continue firing, leading to exhaustion and death. Membrana Pós-sináptica Membrana Pré-sináptica Receptor de ACh Síntese & liberação de neurotransmissor : Acetilcolina Os neonicotinoides imitam o neurotransmissor excitatório (acetilcolina) Þ excitação - tremores - morte! Enzima: Acetilcolinesterase Agonistas da Acetilcolina Ex.: imidacloprid Acetilcolinestarase não consegue degradar as moléculas de neonicotinoides. 14 The enzyme ACh esterase is inhibited by the introduction of either OPs or carbamates, which bind to it and stop the enzyme from breaking down ACh. Leads to continual influx of Na+ which then causes the nerve to continue firing, leading to exhaustion and death. Membrana Pós-sináptica Membrana Pré-sináptica Receptor de ACh Síntese & liberação de neurotransmissor : Acetilcolina O spinosad liga-se ao receptor nicotinérgico de acetilcolina (em sítio distinto da ligação por neonicotinoides) provocando uma mudança na conformação Þ excitação - tremores - morte! Agonistas de Acetilcolina Ex.: spinosad Enzima: Acetilcolinesterase 15 The enzyme ACh esterase is inhibited by the introduction of either OPs or carbamates, which bind to it and stop the enzyme from breaking down ACh. Leads to continual influx of Na+ which then causes the nerve to continue firing, leading to exhaustion and death. Mecanismo de Ação dos Inseticidas Antagonistas da acetilcolina Cartap Cartap tem ação contrária à da acetilcolina Compete com a acetilcolina pelos seus receptores Conhecidos também como bloqueadores dos receptores nicotínicos da acetilcolina A intoxicação é observada a partir da interrupção da transmissão de impulso nervoso. Principais sintomas: paralisia e eventual morte. 16 Membrana Pós-sináptica Membrana Pré-sináptica Receptor de ACh Síntese & liberação de neurotransmissor : Acetilcolina Cartap compete com a acetilcolina pelos seus receptores e tem ação contrária à da acetilcolina interrompendo a transmissão de impulso nervoso Þ Paralisia e eventual morte! Inibidores de Acetilcolinesterase Enzima: Acetilcolinesterase 17 The enzyme ACh esterase is inhibited by the introduction of either OPs or carbamates, which bind to it and stop the enzyme from breaking down ACh. Leads to continual influx of Na+ which then causes the nerve to continue firing, leading to exhaustion and death. Membrana Pós-sináptica Membrana Pré-sináptica Receptor de ACh Sinapse Axônio Síntese & liberação de neurotransmissor : Acetilcolina Enzima acetilcolinesterase (Acetilcolina Ác. Acético e Colina) Canais de Na+ Canais de Cl- Transmissão do Impulso 18 Impulse from the pre-synaptic nerve arrives at the synapse, where ACh is synthesised and released. ACh crosses the synapse, where it attaches to the Nicotinic ACh receptor, modifying the receptor to allow NA+ into the post synaptic cell. This allows the impulse to continue down the axon. ACh is then broken down by ACh esterase into choline and acetic acid. This then closes the receptor down ready for the next impulse. Mecanismo de Ação dos Inseticidas Neurotransmissores Acetilcolina: Excitatório, presente no sistema nervoso central Glutamato: Excitatório, presente em junções neuromusculares Octapamina: Excitatório, associados a neurônios dorsal mediano despareado GABA: Inibitório, presente no sistema nervoso central de insetos e junções neuromusculares Mecanismo de Ação dos Inseticidas Processo Normal: Após a ligação normal de GABA ao seu receptor pós-sináptico, há um aumento na permeabilidade da membrana aos íons cloro (Fluxo de Cl- para dentro da célula nervosa), o que desencadeia o mecanismo inibitório do sistema nervoso. Mecanismo de Ação dos Inseticidas Antagonistas do GABA Ciclodienos e fenilpirezóis Antagonizam a ação do neurotransmissor inibitório GABA (ácido γ-amino butírico). Impedem que, após a transmissão normal de um impulso nervoso, se desencadeie o processo normal de inibição que restabelece o estado de repouso do sistema nervoso central. Os ciclodienos e fenilpirezois afetam este mecanismo fisiológico, impedindo a entrada de ions Cl- no neurônio e assim antagonizando o efeito “calmante” do GABA. Sintomas de intoxicação: tremores, convulsões e, eventualmente, colapso do sistema nervoso central e morte. Mecanismo de Ação dos Inseticidas Agonistas do GABA avermectinas e milbemicinas Agem de forma diferente dos antagonista do GABA. Super-inibem o sistema nervoso central. As avermectinas competem com o GABA, ligando-se ao seu receptor específico na membrana pós-sináptica e estimulando o fluxo de Cl- para o interior da célula nervosa, desta forma “imitando” o efeito calmante do GABA. Ligação irreversível. Sintomas: Ataxia e paralisia Alimentação e oviposição cessam pouco tempo após a exposição, mas a morte propriamente dita ocorre depois de alguns dias. Mecanismo de Ação dos Inseticidas Transmissão de impulso nervoso Processos Elétricos: Transmissão Axônica Processos Químicos: Transmissão Sináptica SINÁPSE: A fenda que separa dois neurônios Na + Canal de Sódio Corte transversal de uma célula nervosa Condição normal: Na+ entra na célula, desencadeando a transmissão do impulso nervoso K + Canal de Potássio Membrana do Axônio Canal de Cloro Transmissão Axônica 24 The movement of a impulse along the axon is caused by a flux of Na+ in, K+ out and Cl- in through their respective channels. This causes a Depolarisation/Repolarisation of the axon. A charge then moves along the axon analogous to a Mexican wave. The channels then close and rest, until the next impulse. Na + Condição alterada: Na+ continua entrando na célula nervosa, causando impulsos repetitivos ð exaustão e morte Moduladores de canais de Na+ PIRETROIDES e DDT Canal de Sódio Membrana do Axônio Corte transversal de uma célula nervosa 25 Pyrethroids and DDT bind to the Na+ channel, altering it’s conformation so that they cannot close. This causes a continual influx of Na+ resulting in repeated firing of the nerve. Only need a very small percentage (<1%) of channels to be affected to upset the equilibrium. Na + Condição alterada: os canais de Na+ ficam fechados, bloqueando o fluxo de Na+ para o interior da célula, impedindo a transmissão dos impulso nervosos ð paralisia e morte Bloqueadores de canais de Na+ OXADIAZINAS (Indoxacarb) Canal de Sódio Membrana do Axônio Corte transversal de uma célula nervosa X 26 Pyrethroids and DDT bind to the Na+ channel, altering it’s conformation so that they cannot close. This causes a continual influx of Na+ resulting in repeated firing of the nerve. Only need a very small percentage (<1%) of channels to be affected to upset the equilibrium. Mecanismo de Ação dos Inseticidas Neurotóxicos Atuam na Transmissão Axônica Moduladores de Canais de Na piretroides e DDT Bloqueadores de Canais de Na oxadiazinas 27 Mecanismo de Ação dos Inseticidas Indoxacarb= oxadiazinas Inibidores da enzima acetilcolinesterase Agonistas de acetilcolina Moduladores de canais de sódio Agonistas de GABA Antagonistas de canais de sódio mediados por GABA Muscle Cell Membrane lumen cytosol RyR RyR Internal calcium ions store RynaxypyrTM RyR Ryanodine Receptor Calcium ions Ativador dos Receptores de Rianodina (Grupo 28) – Cyazypyr e Rynaxypyr Modo de Ação no Sistema Muscular Modo de Ação no Sistema Muscular http://www.dupont.com/products-and-services/crop-protection/vegetable-protection/videos/mode-of-action.html 32 Modo de Ação no Sistema Muscular Mecanismo de Ação dos Inseticidas Que atuam como Reguladores de Crescimento de Insetos QUITINA: principal componente do exosqueleto dos insetos, só é produzida por insetos e por alguns organismos aquáticos interferência na produção de quitina - um alvo seletivo para inseticidas Os sintomas se manifestam na muda de pele Diflubenzuron (Dimilin) foi o primeiro exemplo Outros: Lufenuron (Match), Hexaflumuron (Trueno), etc Inibidores da Síntese de Quitina 33 Mecanismo de Ação dos Inseticidas Fonte: Celso Omoto Reguladores de Crescimento de Insetos Mecanismo de Ação dos Inseticidas Que atuam como Reguladores de Crescimento de Insetos Os juvenóides imitam a ação do Hormônio Juvenil (HJ), impedindo que as lagartas empupem (metamorfose incompleta). Ex. Metoprene, piriproxifen Juvenóides (agonistas do HJ) Anti-Juvenóides (antagonistas do HJ) Os anti-HJ interferem na síntese de HJ. Ex. precocenos Mecanismo de Ação dos Inseticidas Que atuam como Reguladores de Crescimento de Insetos Agonistas de Ecdisteróides Provocam uma aceleração no processo da ecdise. Ex. tebufenozide e methoxyfenozide Mecanismo de Ação dos Inseticidas Mecanismo de Ação dos Inseticidas Mecanismo de Ação dos Inseticidas Reguladores de Crescimento de Insetos Inibidores da Síntese de Quitina benzoilfeniluréias, buprofezin1 e ciromazina1 1 = possuem mecanismos diferenciados Agonistas do Hormônio Juvenil Juvenóides (p.ex. Piriproxifen, metoprene , fenoxicarb) Antagonistas do Hormônio Juvenil anti-juvenóides (precocenos) Agonistas de Ecdisteróides MACs (p.ex. tebufenozide e methoxyfenozide) Mecanismo de Ação dos Inseticidas Inibidores da Respiração Celular Inibidores do Transporte de Eletrons - MET p.ex. rotenona, fenazaquin, piridaben, fenpiroximate, dicofol** Inibidores da Síntese de ATP dinitrofenóis (dinocap, binapacril, etc.) organoestânicos (cihexatin, oxido de fenbutatin, etc.) pirroles (chlorfenapyr) Inibidores da ATPase p.ex. propargite e diafentiuron ** sítio II Mecanismo de Ação dos Inseticidas Outros Pimetrozine fagodeterrentes - causa bloqueio na alimentação de insetos sugadores, paralisando a glândula salivar dos afídeos. Azadirachtina ação fagodeterrente e hormonal Bacillus thuringiensis - Bts as endotoxinas de Bt atuam como desintegradores das células epiteliais do mesêntero. Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Preparo da Calda Aplicação Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Classificação Toxicológica dos Defensivos Agrícolas Classificação Toxicológica dos Defensivos Agrícolas Requisitos para Escolha do Inseticida Alvo de controle (identificação); Modo de ação do agroquímico; Época do ano; Nível populacional; Formulação mais adequada; Seletividade aos inimigos naturais; Equipamento disponível. APLICADORES DE INSETICIDAS Sr. Shunji Nishimura Polvilhadeira São máquinas providas de um depósito com agitador mecânico, uma moega de alimentação e um regulador de saída do pó que é impulsionado pela corrente de ar, produzida por diversos processos, dependendo do tipo de máquina. Classificação: Manual Motorizada Tratorizada Avião Polvilhadeira Polvilhadeira Polvilhadeira 65 Polvilhadeira 66 Polvilhadeira Vantagens: Baixo custo na operação. Alto rendimento. Facilidade de adaptação as várias culturas e estádios da mesma cultura. Mão-de-obra menos qualificada. Desvantagens: Maior consumo de inseticida (gasto). Mais facilmente lavado (perda= menos eficiente). Deposição irregular (ineficiência). Sensível à ação do vento (deriva= perda= contaminação). Granuladeira Constam de depósito com moega de alimentação e regulador de saída, podendo ter agitador ou não. Classificação: Manual Tração animal Tratorizada Avião Granuladeira Granuladeira Fotos: Dr. Wilson Novaretti Granuladeira tratorizada Granuladeira tratorizada Granuladeira tratorizada Granuladeira Vantagens: Deposição mais uniforme que os pós. Facilidade de manuseio. Pequena influência do vento. Maior segurança ao aplicador. Menor gasto com inseticida. Desvantagens: Emprego limitado. Dificuldade de obtenção. Escassez de inseticidas nessa forma de aplicação. Pulverizadores São máquinas nas quais o líquido é bombeado sob alta pressão para o bico e parte-se ao ser lançado ao ar, por descompressão. Constam de tanque ou depósito, bomba, câmara de ar, tubulações, bico e registro, contendo reguladores de pressão ou não. Classificação: Manual Motorizado Tratorizado Pulverizadores Manuais e Motorizados Pulverizadores Tratorizados Pulverizadores Automotrizes Pulverizadores Vantagens: Menor gasto de inseticida. Maior adesão do inseticida à planta. Menor influência do vento. Facilidade de aquisição de inseticida. Desvantagens: Aparelhos mais caros. Menor rendimento. Maior consumo de água. Exigência de mão-de-obra especializada. Maior perigo de intoxicação. Atomizadores As partículas produzidas pelos atomizadores não enfrentam o ar, mas são carregados em turbilhonamento até o local de sua deposição, pela corrente de ar produzida pela ventoinha. As partículas, em revolução no ar, atingem uma superfície foliar maior do que a conseguida com outro aparelho, atingindo melhor a face inferior da folha. Atomizadores Atomizadores Atomizadores Atomizadores Atomizadores Vantagens: Fácil operação. Pequeno desgaste. Alto rendimento. Baixo volume de água. Maior adesividade da partícula. Menos mão-de-obra. Menor gasto com inseticidas. Menor influência do vento. Maior facilidade de aquisição dos inseticidas. Desvantagens: Aparelhagem cara. Necessidade de mão-de-obra especializada. Assistência mecânica. Não aplicável a qualquer cultura. (Termo) Nebulizadores O tipo mais comum consiste no aquecimento de óleo mineral e arraste da partícula por uma corrente de ar quente. Consiste na divisão do líquido a um diâmetro na ordem de 50µ denominada ultra baixo volume (UBV), e, devido as características do aparelho aplicador, as gotas ficam mais afastadas entre si, em comparação com as aplicações convecionais. Termonebulizadores Nebulizadores Vantagens: Eficiente capacidade de penetração. Baixo volume de líquido empregado. Alto rendimento. Melhor distribuição dos inseticidas. Desvantagens: Decomposição da partícula pelo calor. No caso de UBV, limitação em determinadas situações. Baixo período de controle (sem resíduo). Aplicação Aérea Utilização de avião ou helicóptero para aplicação do inseticida nas diferentes formulações. O produto deve ser registrado para a aplicação aérea. Aplicação Aérea 90 Aplicação Aérea Vantagens: Proteção mais rápida. Alto rendimento. Não prejudica e planta e compacta o solo. Pode ser utilizado após chuvas, que dificulta entrada de máquinas. Desvantagens: Viável somente em grandes áreas. Sofre maior influência de fatores climáticos. Os perigos de deriva são maiores. Só trabalha durante o dia. Aplicação Aérea Aplicadores em Drench Aplicadores em Drench Aplicadores em Drench Aplicadores de Inseticidas Puros Agroquímicos: Resistência dos insetos aos inseticidas (mais de 500 pragas resistentes) Aparecimento de novas pragas (antes secundárias) = surto de pragas secundárias Ressurgência de pragas Desequilíbrios biológicos Efeitos prejudiciais ao homem, inimigos naturais, peixes, outros animais Resíduos nos alimentos, água e solo Devem ser utilizados de forma criteriosa, senão: Causa efeitos colaterais indesejáveis S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R Produto A Produto A Produto A Após Aplicação Após Aplicação Após Aplicação Falhas no Controle !!! R S S S S S S S S S Brevipalpus phoenicis Imigração de indivíduos suscetíveis de áreas não-tratadas ou de hospedeiros alternativos Desvantagem adaptativa dos indivíduos resistentes S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R Ausência de Pressão de Seleção S S Estágio 1 Estágio 2 S S S S Reestabelecimento da Susceptibilidade ROTAÇÃO S S S S S S R R R R R R R Produto A Produto B Produto C Após a Aplicação Após a Aplicação Após a Aplicação R R R R R R R R R R R S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S 101 Sistema Nervoso a. Moduladores de Canais de Na+ Piretróides/Éster Nor-Pirétrico b. Inibidores da Acetilcolinesterase Organofosforados e Carbamatos c. Ativadores de Canais de Cl- Abamectin d. Agonistas da Octopamina Amitraz Respiração Celular a. Inibidores da fosforilação oxidativa (impede formação de ATP) Organoestânicos Dinitrofenóis b. Inibidores da fosforilação oxidativa (desacoplamento de prótons) Clorfenapir c. Inibidores do transporte de elétrons Fenpyroximate, Pyridaben (Sítio I) d. Inibidores da ATPase Propargite Reguladores de Crescimento de Ácaros a. Inibidores da biosíntese de quitina (?) Hexythiazox, Flufenoxuron Efeito na Lipogênese (?!) Spirodiclofen Mistura de Produtos Os indivíduos resistentes ao produto A serão controlados pelo produto B. Os indivíduos resistentes ao produto B serão controlados pelo produto A. Produto A + Produto B Mistura de Produtos Algumas condições básicas para o uso da mistura no manejo da resistência: Baixa freqüência de resistência Persistência semelhante para os dois produtos Alta mortalidade da praga Produto A + Produto B Curvas de Degradação da Atividade Biológica de Pesticidas Tempo 100 0 50 Produto A Produto B Seleção a favor de indivíduos resistentes ao produto B % Mortalidade Recomendações Básicas para o Manejo de Resistência Utilizar os AGROQUÍMICOS dentro das recomendações de MIP/MEP/PIF; Realizar a rotação ou mistura de AGROQUÍMICOS com mecanismos de ação distintos; Incentivo às pesquisas e treinamentos técnicos; Realizar o monitoramento da resistência. Seletividade de Agroquímicos Conceito: Propriedade que um produto fitossanitário apresenta de controlar a praga visada, com menor impacto possível sobre os componentes do agroecossistema; Ou A propriedade que um produto tem de apresentar baixo efeito sobre inimigos naturais, nas mesmas condições de aplicação em que a praga visada é controlada. Seletividade Fisiológica – Inseticidas seletivos (inerente ao produto) Ecológica – Uso Seletivo de Inseticidas (formas de aplicação do produto) Devido as diferenças fisiológicas entre pragas e demais organismos não alvo da aplicação, provoca a morte das espécies pragas em determinada dose do agroquímico, a qual não afeta as espécies benéficas. Resulta da separação dos efeitos dos agroquímicos da ocorrência inimigos naturais suscetíveis. O tempo ou espaço pode ser o fator de separação. Uso Apropriado de Agroquímicos em MIP Seletividade ecológica (Aplicações seletivas): Tratamento de sementes e no sulco com inseticidas sistêmicos Aplicação de granulados no plantio Aplicação em faixa no solo (aplicação de uma estreita faixa de solo próxima a rua) Aplicação local de inseticidas (hot spot) - reboleiras Aplicação em ruas alternadas em frutíferas Esquemas de aplicação de doses reduzidas Seletividade pela não-persistência Seletividade por inseticidas sistêmicos Tratamento de espiga ou fruto Aplicação no momento que a praga está presente, mas ainda não houve colonização dos inimigos naturais. Conclusão As pragas devem ser controladas somente quando for necessária, levando-se em consideração níveis; O agroquímico deve ser a última alternativa para controle de pragas; Se for imprescindível, utilizar aqueles que apresentam seletividade (Seletividade Fisiológica) ou aplicá-los de forma seletiva (seletividade ecológica). Ressurgência, surtos de pragas secundárias e seleção de população resistente é uma realidade e devem ser evitadas. * * * Membrana Pré-sináptica receptores Sinapse Axônio Síntese & liberação de neurotransmissor : Acetilcolina Enzima : Acetilcolinesterase Ciclodienos, Fiproles Neonicotinóides, spinosinas OP s, Carbamatos Canais de Na+ Canais de Cl- Piretróides, DDT, Indoxacarb Abamectina Membrana Pós-sináptica * * * MUDA TÍPICA (LARVA / LARVA) EM LEPIDOPTERA Síntese da nova cuticula (cont.) Deslocamento da cápsula da cabeça (apólisis) Reabsorção do fluído da muda Síntese da nova cutícula Escape da cutícula anterior (ecdise) Pára de comer Alimentação normal se reinicia a alimentação Tempo Nivel relativo de 20-OH ecdisona na hemolinfa * * * MAC MODO DE AÇÃO EM LEPIDOPTERA Deslocamento prematuro da cápsula da cabeça (apólise: 15-20 h) Declinação lenta inibe síntese da nova cutícula, reabsorção do fluido de muda, e liberação do hormonio da eclosão. Fracasso de escapar da cutícula anterior (ecdise) pára de comer (12-24 h) Dose oral Alimentação normal Morte (24-72 h) Tempo Nivel relativo de Metoxifenozide na hemolinfa