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130 Ação de Usucapião Ordinária

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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível da Comarca de Mogi das Cruzes, São Paulo.
C. S., brasileiro, casado, porteiro, portador do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, titular do e-mail cs@gsa.com.br, e sua mulher R. A. P. S., brasileira, casada, costureira, portadora do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, 
titular do e-mail raps@gsa.com.br, residentes e domiciliados na Rua Pedro Alvarenga, nº 00, Jardim Rodeio, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, por seu Advogado que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua Francisco Martins, nº 00, Centro, Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), vêm à presença de Vossa Excelência propor ação de usucapião ordinária, observando-se o procedimento comum, em face de L. de F. da S., brasileiro, casado, empresário, portador do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, sem endereço eletrônico conhecido e sua mulher M. F. da S., brasileira, casada, empresária, portadora do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, sem endereço eletrônico conhecido, residentes e domiciliados na Rua Barão de Mauá, nº 00, apartamento 00, Campo Belo, cidade de São Paulo-SP, CEP 00000-000, pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõem:
1. Em 00 de outubro de 0000, os autores adquiriram, por escritura pública de compra e venda, junto aos requeridos a propriedade do imóvel situado na Rua Pedro Alvarenga, nº 00, Jardim Rodeio, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, consistente no lote 00, da quadra 00, do loteamento denominado Jardim Rodeio, com área de 500 m2 (quinhentos metros quadrados), registrado sob a matrícula nº 000.000 junto ao Primeiro Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca, conforme demonstram documentos anexos.
2. Embora soubessem que a aquisição da propriedade demanda o registro do título, os autores deixaram de assim proceder em razão de problemas financeiros; na época não dispunham dos fundos necessários para o pagamento do imposto de transmissão e taxas cobradas pelo cartório de registro de imóveis desta comarca.
3. Passados quase 20 (vinte) anos, nos quais os autores mantiveram, com animus domini, a posse mansa, pacífica e ininterrupta do imóvel, que se encontra devidamente murado, esses acharam por bem levar o título a registro, quando, infelizmente, foram informados pelo Senhor Oficial (documento anexo), de que o CPF dos vendedores, constantes na escritura não batem com aqueles constantes no registro, razão pela qual não foi possível efetuar e levar a cabo o registro.
4. Creditando tal fato a um simples erro de digitação, os autores tentaram localizar os vendedores, com escopo de efetuar a correção, porém não obtiveram sucesso, havendo notícias conflitantes sobre seu paradeiro. O endereço informado na exordial é aquele declarado quando da lavratura da escritura pública.
5. O imóvel usucapiendo confronta: lado direito, lote 00, com imóvel pertencente à Senhora B. A. T., brasileira, viúva, residente na Rua das Árvores, nº 00, Jardim Planalto, Mogi das Cruzes-SP; do lado esquerdo, lote 00, com o imóvel pertencente ao Senhor A. V., brasileiro, casado, engenheiro, e à Senhora T. C. A., brasileira, casada, autônoma, residentes na Rua Modelo, nº 00, Jardim Planalto, Mogi das Cruzes-SP; aos fundos, com imóvel pertencente à Senhora L. P., brasileira, divorciada, vendedora, residente na Rua das Árvores, nº 00, Jardim Planalto, cidade de Mogi das Cruzes-SP.
Ante o exposto, consumada a prescrição aquisitiva e, ainda, considerando que a pretensão dos autores encontra supedâneo do art. 1.242 do Código Civil, requerem:
a) os benefícios da justiça gratuita, uma vez que se declaram pobres no sentido jurídico do termo, conforme declarações anexas;
b) intimação do representante do Ministério Público para intervir no feito;
c) a citação dos réus para que, querendo, ofereçam resposta no prazo legal, sob pena de sujeitarem-se aos efeitos da revelia;
d) a citação dos confinantes, identificados no item cinco retro, para que, querendo, ofereçam resposta no prazo legal, sob pena de sujeitarem-se aos efeitos da revelia;
e) a intimação, por via postal, dos representantes das Fazendas Públicas (Federal, Estadual e Municipal), para que manifestem interesse na causa;
f) seja declarado, reconhecido, o domínio dos autores sobre o imóvel usucapiendo, conforme descrito na planta e no memorial descritivo anexos, nos termos e para os efeitos legais, expedindo-se o competente mandado para o Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca.
Provarão o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos (anexos), perícia técnica e oitiva de testemunhas (rol anexo).
Nos termos do art. 319, VII, do CPC, os requerentes registram “que não se opõem à designação de audiência de conciliação”.
Dão ao pleito o valor de R$ 217.087,50 (duzentos e dezessete mil, oitenta e sete reais, cinquenta centavos).
Termos em que
p. deferimento.
Mogi das Cruzes, 00 junho de 0000.
Gediel Claudino de Araujo Júnior
OAB/SP 000.000

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