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Magnevistan® é um agente de contraste não-iônico administrado exclusivamente em via intravenosa, somente para uso diagnóstico de realce de estruturas nos exames de Ressonância Magnética. O gadopentato de dimeglumina (princípio ativo do Magnevistan®) é um composto paramagnético capaz de aumentar a intensidade do sinal, aumentando a resolução de contraste entre os tecidos. Esse composto é eliminado por meio da filtração glomerular, porém de forma inalterada. O Magnevistan® não apresenta contra-indicações, mas diversas advertências e precauções. Pacientes com hipersensibilidade ao composto, insuficientes renais, que apresentam distúrbios convulsivos, gestantes e lactantes são algumas das preocupações quanto ao uso deste agente de contraste. Por isso, se faz necessário avaliar o risco-benefício antes de administrá-lo no paciente. De modo geral, a bula do Magnevistan® apresenta que o agente de contraste não tem interações medicamentosas, devido à falta de estudos de compatibilidade. Quanto aos cuidados e armazenamento desse produto, se faz necessário mantê-lo em temperatura ambiente (entre 15º e 30°) e não pode ser congelado, passível de perder suas propriedades. É importante protegê-lo da luminosidade. Após abrir o frasco, ele permanece de forma inalterada quanto às suas características até 24h. Após esse período, o medicamento deve ser descartado. O produto se apresenta normalmente como uma solução límpida, incolor a amarelo pálido. Caso na hora de administrar, a substância não apresente estas características, ela não deve ser administrada. Quanto à posologia, independente da região anatômica que será estudada ao administrar o agente de contraste, o indicado é 0,2 mL por kg do paciente. Exemplo: se o paciente pesar 50kg, deverá ser administrado 10mL. Durante o manuseio, não se faz necessário proteger da luz. A solução só deve ser administrada imediatamente antes da sua utilização e a tampa só deve ser perfurada uma vez. Em crianças, o agente deve ser administrado manualmente. Em adultos, pode ser injetado com injetoras automáticas e as instruções do fabricante devem ser seguidas. Reações adversas relacionadas à essa solução são classificadas quanto à intensidade da reação, sendo elas divididas em: leves, moderadas e graves, sendo as duas primeiras as mais observadas. São exemplos da primeira: cefaléia, urticária e náusea. No último grupo, englobam-se: fibrose sistêmica nefrogência (FSN), choque anafilático e reações anafilactóides.
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