Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FERIDAS Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano ASPECTOS HISTÓRICOS DO TRATAMENTO DE FERIDAS . Ferida: perda da solução de continuidade da pele. . “Chaga” (coisa que penaliza, desgraça, aquilo que deixa cicatriz). . Aquilo que fragiliza e muitas vez incapacita. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano ASPECTOS HISTÓRICOS DO TRATAMENTO DE FERIDAS . O portador da ferida passa a ter uma marca, o sinal, a lembrança da dor, da perda, mesmo após a cicatrização. . Antiguidade: plantas e seus extratos para tratar feridas. . 2700 a.C: egípcios utilizavam produtos como excrementos de moscas, lagartixas, urina humana, fezes de crianças, etc. . Hipócrates (300 a.C): tratamentos de feridas infectadas com calor, uso de pomadas e remoção de material necrosado. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano PELE • Maior órgão do corpo humano; • Membrana com três camadas (epiderme, derme e hipoderme); • Reveste a superfície externa do corpo e continua-se com as membranas dos orifícios e cavidades (mucosas). Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano PELE • Funções: - Proteção: mecanismos mecânicos, humorais (sebo), celulares (melanina) e imunológico (céls. langerhans); - Termorregulação: controle homeostáticos da T° (sudorese, constrição e dilatação da rede vascular cutânea); - Percepção: rede cutânea de terminações nervosas (estímulos dolorosos, táteis e térmicos). - Secreção: sebácea exerce função antibacteriana e antifúngica, mantém a integridade da pele e o sebo contém substâncias precursoras da vitamina D. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano PELE • Composta por 3 camadas: - Epiderme (camada externa); - Derme (camada intermediária); - Hipoderme (camada interna). Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano PELE EPIDERME: deriva do folheto ectoderma Camada germinativa ou basal (profunda na epiderme): - Células basais e melanócitos; - Células basais dão suporte ao epitélio; - Possuem intensa atividade mitótica. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano PELE EPIDERME: deriva do folheto ectoderma Camada germinativa ou basal (profunda na epiderme): - Melanócitos possuem uma relação funcional com os queratinócitos; - Produzem melanina (coloração tegumento) - É a avascular. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano PELE EPIDERME Camada espinhosa ou malpighiana: - Células espinhosas: se achatam, progressivamente, até a superfície. Camada granulosa - Células granulosas: grânulos de queratoialina que expressam a queratinização da epiderme. Camada Córnea - Células epidérmicas anucleadas constituídas de queratina. - Camada espessa nas regiões palmo-plantares. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano PELE EPIDERME: barreira física contra a perda de líquidos e invasão bacteriana. Camada Córnea - Células de Langerhans – 2 a 8% da população celular; - Função imunológica: processamento primário dos antígenos exógenos que atingem a pele; - Apresentam e ativam os linfócitos T - Reações sensibilização das dermatites de contato e rejeição de enxertos de proteção contra infecções virais. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano PELE DERME: deriva do folheto mesoderma - Substância fundamental (gel viscoso rico em mucopolissacarídeos): resistência mecânica da pele; - Fibras colágenas, elásticas e reticulares. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano PELE DERME • Fibras colágenas (95%) do tecido conjuntivo da derme: sustentação e fixação da epiderme à derme. • Fibras elásticas: elastina, conferem elasticidade e proteção mecânica. • Fibras reticulares: colágeno tipo III, formam arcabouço de órgãos hematopoéticos (baço, linfonodos, medula vermelha) e redes em torno de células musculares e dos órgãos epiteliais (fígado, gls. endócrinas). Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano PELE DERME . Glândulas sudoríparas, sebáceas e pelos; . Unhas: anexos cutâneos queratinizados. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano PELE HIPODERME . Tecido celular subcutâneo; . Camada mais profunda da pele; . Constituída de tecido adiposo; . Áreas secretoras de gls. sudoríparas, vasos sanguíneos, pelos e terminações nervosas. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano PELE HIPODERME: tecido subcutâneo . Isolamento térmico e proteção mecânica à pressão e traumas; . Depósito nutritivo de reserva; . Mobilidade da pele. Na pele... . Rede vascular: vasos sanguíneos e linfáticos (derme- hipoderme) . Função metabólica e nutritiva, controle de T° e PA. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano • Cicatrização objetiva reconstruir a estrutura e a função do tecido lesado. • A lesão pode acometer partes superficiais da pele até estruturas profundas como fáscias, músculos, aponeuroses e órgãos cavitários. • Cicatrização promove mais um “remendo” no tecido ferido do que uma reconstituição. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano • Regeneração é a restauração perfeita da arquitetura do tecido preexistente na ausência de formação da cicatriz. • Ela é só encontrada no desenvolvimento embrionário. • Osso e fígado. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano • Feridas agudas evoluem em um processo reparador ordenado e cronológico = restauração da estrutura e função. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano • Feridas crônicas não evoluem para a integridade funcional; a fase inflamatória persiste, e não evolui para o fechamento. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano PROCESSO REPARO • Fase Inflamatória • Fase Proliferativa ou Fibroblástica • Fase de Maturação ou Remodelação “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) . Fase exsudativa, reativa ou defensiva. . Reação imediata do tecido à lesão; . Ocorrem homeostasia e inflamação; . Essencial p/ o processo de cura da lesão; . Dividem-se em agudas e crônicas. CAUSAS: traumas, agentes físicos ou químicos, necrose tecidual, infecções... “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) . permeabilidade vascular; . Migração de células por quimiotaxia; . Secreção de citocinas e fatores de crescimento; . Ativação de células migrantes. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano LESÃO: destruição celular nos tecidos afetados. • Metabolismo celular é alterado pela lesão. • Liberação substâncias algógenas (histamina, bradicinina, prostaglandina...). • Alterações vasculares e celulares: controle sangramento, remoção de microrganismos, material inorgânico e tecidos desvitalizados. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) Etapa trombocítica ou plaquetária: . Ativação da cascata de coagulação: ação do fator IV e das plaquetas. . Se aderem ao colágeno exposto na superfície interna e externa do vaso sanguíneo. . Trombócitos liberam mediadores vaso ativos, fatores quimiotáticos e fatores plaquetários. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano F A S E I N F L A M A T Ó R I A (0 - 6 d ia s) E ta pa tr om b oc ít ic a : Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano. Vasoconstrição transitória: arteríolas e capilares. . Seguida de vasodilatação e da permeabilidade vascular. . Hemoglobinas + plaquetas aderem-se ao endotélio: obstrução dos capilares e parada da hemorragia. . Plaquetas se ligam ao colágeno tipo IV e V (expostos do endotélio): agregação plaquetária. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Fator VIII de von Willebrand FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) Etapa trombocítica ou Plaquetária: . Plaquetas se agregam e formam trombo. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Cascata de coagulação: fatores plaquetários (trombócitos) e substâncias liberadas no tecido lesado Enzimas (trombina) convertem fibrinogênio em fibrina que formam uma rede de fibrina + trombos + eritrócitos (hemácias) Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) Etapa granulocítica: . Atração dos granulócitos neutrofílicos por substâncias quimiotáticas (cascata do complemento, fibrina e colágeno). . Dirigem-se pelo andaime de fibrina. . Liberam enzimas proteolíticas: colagenases, elastases... “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) Etapa granulocítica: . Os monócitos e células endoteliais produzem mediadores inflamatórios IL-1 e fator de necrose tumoral (TNF-): adesão neutrófilo-endotélio. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) Etapa granulocítica: . Poucas horas após a lesão: n°leucócitos polimorfonucleares. . Fagocitose de bactérias, remoção do tecido necrosado e limpeza do local da lesão. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) Etapa macrofágica: . Macrófagos atraídos para o local da lesão por fatores quimiotáticos. . Secretam proteases que atuam na remodelação da matriz extracelular. . Liberam substâncias vasoativas e fatores de crescimento (PDGF, EGF, TDF-, etc). “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) Etapa macrofágica: * Fatores de crescimento: quimiotaxia, angiogênese, migração, proliferação e diferenciação celular (células epiteliais, endoteliais, musculares lisas, fibroblastos), síntese de colágeno e debridamento da lesão. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) Etapa macrofágica: • Macrófagos induzem apoptose dos neutrófilos; • Produzem proteinases: degradam a MEC, removem material estranho e regulam a renovação da MEC. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano SINAIS CLÍNICOS INFLAMAÇÃO CALOR EDEMA DOR INCAPACIDADE FUNCIONAL RUBOR “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias): SISTEMA COMPLEMENTO Fosfolipídeos de membrana Fosfolipase A2 Ácido araquidônico LOX COX 1 e 2 • Prostaglandina: vasodilatação / permeabilidade vascular • Prostaciclina: vasodilatação / agregação plaquetária • Tromboxano: vasoconstrição / agregação plaquetária • Leucotrienos (LOX): vasoconstrição / permeabilidade vascular “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Degradação enzimática Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) . Grânulos alfa das plaquetas contêm: PDGF, TGF-; IGF, fibronectina, fibrinogênio, aminas vasoativas (serotonina = vasodilatação e permeabilidade vascular), . Mastócitos aderidos ao endotélio: histamina e serotonina Permeabilidade das células endoteliais = extravasamento de plasma para o espaço extracelular. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano • Constrição arteriolar (5 – 10 min) • ↑ permeabilidade vascular: deposição plasma e proteínas plasmáticas interstício FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) Alterações Vasculares EXUDATO pressão hidrostática vascular pressão osmótica no líquido intersticialhistamina e PG serotonina e noradrenalina VASODILATAÇÃO (12 – 72 h) “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) Alterações Vasculares • Vasodilatação e fluxo sanguineo • ↑ permeabilidade vascular e vasodilatação • Edema • Liberação substâncias algógenas CALOR E RUBOR DOR EDEMA + + = INCAPACIDADE FUNCIONAL Coagulação sanguinea: plaquetas + colágeno subendotelial = coágulo fibrina “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias): Alterações Vasculares “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-5 dias): Alterações Vasculares EDEMA EXUDAÇÃO PLASMÁTICA "Saída de plasma para fora da luz vascular, com quantidades diversas de água, eletrólitos e proteínas (fibrina)". “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias): Alterações Vasculares EQUILÍBRIO • Pressão hidrostática arteriolar > venular • Saída líquido pela arteríola e entrada pela vênula • Líquido restante drenado pela via linfática “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano • pressão hidrostática arteriolar • saída líquido para o meio extravascular • Acúmulo líquido interstício FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias): Alterações Vasculares DESEQUILÍBRIO “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias): Alterações Vasculares DESEQUILÍBRIO • pressão oncótica principalmente venular • saída líquido para o meio extravascular • Acúmulo líquido interstício “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias): Alterações Vasculares DESEQUILÍBRIO • Obstrução via linfática • drenagem • Acúmulo líquido no interstício “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias): Alterações Vasculares CAUSAS EDEMA: • pressão hidrostática • pressão osmótica • Obstrução linfática “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) Eventos Celulares • Migração e acúmulo de leucócitos no local da lesão • Leucócitos: FAGOCITOSE Marginação Rolamento Adesão Transmigração através endotélio Migração em direção ao estímulo quimiotáxico Lúmen vascular Sequência de eventos celulares: “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano Etapas do extravasamento leucocitário nas inflamações agudas FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) Eventos Celulares “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano Extravasamento leucocitário... • O transporte de leucócitos para o local da lesão é uma função crítica nas inflamações, pois os leucócitos ingerem agentes agressores, destroem bactérias, degradam o tecido necrótico e antígenos estranhos. FASE INFLAMATÓRIA (0-6 dias) Eventos Celulares “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-5 dias) Eventos Celulares QUIMIOTAXIA locomoção ao longo de um gradiente químico • Quimiotáticos exogénos: produtosbacterianos. • Quimiotáticos endógenos: mediadores químicos da inflamação, quimiocinas, interleucinas, trombina, fibronectina, fatores de crescimento, leucotrieno... “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA (0-5 dias) Eventos Celulares Células predominantes inflamação aguda: Neutrófilos (6 - 24h) Monócitos (24 – 48h) “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Linfócitos T: presentes por volta do 5°-7° dia. Linfócitos C: não possuem papel significativo na cicatrização. . Exercem efeitos sobre os fibroblastos produzindo citocinas (IL-2). Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano INFLAMAÇÃO CRÔNICA: Ocorre qdo a resposta inflamatória aguda não elimina o agente lesivo Inflamação prolongada Infiltrado mononuclear: macrófagos, linfócitos e plasmócitos Há substituição por tecido conjuntivo Angiogênese • Inflamação ativa • Destruição tecidual • Tentativa reparo FIBROSE “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano INFLAMAÇÃO AGUDA X INFLAMAÇÃO CRÔNICA: Exudação líquidos e proteínas plasmáticas Migração células defesa Neutrófilos e monócitos FAGOCITOSE Macrófagos, linfócitos e plasmócitos Angiogênese Fibrose Destruição tecidual INFLAMAÇÃO AGUDA INFLAMAÇÃO CRÔNICA X “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano ATIVAÇÃO E MIGRAÇÃO CÉLULAS DEFESA (LEUCÓCITOS) INFLAMAÇÃO FAGOCITOSE DE MICRORGANISMOS REPARO TECIDUAL ALTERAÇÕES VASCULARES “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE INFLAMATÓRIA LESÃO Ruptura vasos sg Extravasamento sg., plasma, fluidos Alterações vasoativas Fatores quimiotáticos e vasoativos – Vasoconstrição 5 a 10’ Plaquetas + colágeno COAGULAÇÃO Rede fibrina (colágeno e fibrinas) Contenção de líquidos e proteção contra forças mecânicas Vasodilatação - fluxo sg e p. hidrostática Permeabilidade vascular (histamina, bradicinina, prostaglandinas ) Dor Calor Rubor Edema Migração e Infiltração fagócitos Leucócitos poli/mononucleares Neutrófilos (24 hs) / Monócitos (1-2 dias) Macrófagos + Linfócitos Fagocitose e Secreção fatores crescimento Migração, Fixação e PROLIFERAÇÃO FIBROBLÁSTICA PGE 1 e 2, fatores crescimento,neutrófilos macrófagos, linfócitos NEOANGIOGÊNESE Aporte O2 e nutrientes/Remoção CO2 e metabólitos Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE PROLIFERATIVA OU FIBROBLÁSTICA (4 dias – 3 semanas) • Sinais clínicos inflamação↓ • Atividades proliferativas e regenerativas das células fibroblásticas; • Angiogênese (estimulada por fatores de crescimento) = migração e proliferação de células endoteliais e vasos sanguíneos. • Liberação fatores de crescimento: proliferação celular e síntese MEC. Liberados pelos macrófagos “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE PROLIFERATIVA OU FIBROBLÁSTICA (4 dias – 3 semanas) • Diferenciação fibroblastos em miofibroblastos; • Tecido de granulação: macrófagos + colágeno + fibronectina + ácido hialurônico + vasos sanguíneos; • Fatores de crescimento: estimulam tecido granulação; • Resistência tecido lesado ↑; • Com o ↑ da perfusão tissular e da oxigenação, há ativação fibroblástica para síntese de colágeno; • Angiogênese, fibroplasia e epitelização. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE PROLIFERATIVA OU FIBROBLÁSTICA (4 dias – 3 semanas) • Colágeno continuamente formado no interior da lesão; • Colágeno + fibronectina: novo tecido • Colágeno é envolvido por glicoproteínas • Contínua síntese e lise do colágeno: controlado por enzimas e fatores específicos; • Membrana basal é reciclada. • Síntese de colágeno dependente: proteínas, carboidratos, vitaminas A e C, zinco, O2, aminoácidos prolina e lisina. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE PROLIFERATIVA OU FIBROBLÁSTICA (4 dias – 3 semanas) • Epitelização . Começa horas após a lesão; . A ferida é selada pro formação de coágulo e por migração de células epiteliais através do defeito; . Há migração dos queratinócitos (camada basal de epiderme residual); . Após a reepitelização da ferida: células tornam-se colunares e estratificadas novamente, fixando-se à membrana basal restabelecida e à derme subjacente. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE PROLIFERATIVA OU FIBROBLÁSTICA (4 dias – 3 semanas) • Matriz Extra Celular (MEC) . Arcabouço para estabilizar a estrutura física do tecido; . Glicosaminoglicanas – proteoglicanas (gel / resistência física) . Proteínas fibrosas: colágeno, elastina, fibronectina e laminina. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE DE MATURAÇÃO OU REMODELAMENTO (21 dias – 1 ano) • Diminuição progressiva da vascularização; • Redução da fibroplasia; • Contração das margens da ferida; • Realinhamento e remodelação das fibras colágenas; • Síntese colágeno pelos fibroblastos • Lise pelas colagenases (MMP- 1, MMP-2, MMP-3....) “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE DE MATURAÇÃO OU REMODELAMENTO (21 dias – 1 ano) • Tecido aparência e função normais: coloração branca • Aumento da força tênsil 3 semanas após lesão: 20% força; 5 semanas após lesão: 40% força; 8 semanas após lesão: 70% força. “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano FASE REMODELAMENTO (21 A 360 DIAS) O tecido cicatrizado “nunca” atinge a força do tecido normal Até 80% CONDUTA CLÍNICA ADEQUADA MÉDICO “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano Extensão da lesão Edema Hemorragia ↓ suprimento sanguineo Espasmo muscular Atrofia FATORES QUE IMPEDEM A REPARAÇÃO TECIDUAL Idade Tensão de O2 Estado nutricional Infecção Quelóides Separação tecidual “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” TIPOS DE CICATRIZAÇÃO • Agentes causadores da lesão; • Quantidade de tecido perdido; • Conteúdo microbiano. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” TIPOS DE CICATRIZAÇÃO 1) Primeira Intenção: . Ideal para o fechamento de feridas; . Associada a feridas limpas; . Há perda mínima de tecido . Junção dos bordos da lesão por meio de suturas ou outro tipo de aproximação. . Potencial reduzido para infecção. . Cicatriz mínima. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” TIPOS DE CICATRIZAÇÃO 2) Segunda Intenção: . Ferimentos infectados; . Lesões com perda acentuada de tecido; . Não é possível aproximação dos bordos; . Retardo no reparo; . Produção mais extensa de tecido de granulação; . Maior tempo para a contração e epitelização; . Cicatriz significativa. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” TIPOS DE CICATRIZAÇÃO 3) Terceira Intenção: . Fatores que retardam a cicatrização em umaferida submetida a um fechamento por primeira intenção. . Ex: incisão deixada aberta para a drenagem do exsudato e, posteriormente, fechada. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” CICATRIZAÇÃO ANORMAL DE FERIDAS Cicatrizes hipertróficas e quelóides: . São cicatrizes proliferativas com deposição excessiva de colágeno; • Quelóides: cicatrizes que crescem além das margens da ferida original, raramente regridem. . Comuns: pacientes com pele escura, regiões superior tronco, membro superior e face. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” CICATRIZAÇÃO ANORMAL DE FERIDAS • Cicatrizes hipertróficas: . Cicatrizes elevadas que permanecem nos limites da ferida original e regridem espontaneamente; . Feixes colágenos são dispostos no mesmo plano da epiderme; . No tecido cicatricial normal: feixes são dispostos aleatoriamente e relaxadamente. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano CICATRIZAÇÃO ANORMAL DE FERIDAS “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” AVALIAÇÃO DA FERIDA . Causas múltiplas e interdependentes para o surgimento de solução de continuidade do tecido cutaneomucoso. Reparo dependerá das condições sistêmicas do portador da lesão, cuidados com a ferida (antissepsia, curativos, etc.) Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” AVALIAÇÃO DA FERIDA * Fatores que retardam a cicatrização 1) Fatores sistêmicos: . Doenças de base: diabetes, HAS, aterosclerose, desnutrição, nefropatias, hepatopatias, neoplasias etc. 2) Fatores locais: . Manutenção de pressão contínua sobre a área da lesão ou de proeminências ósseas = interrupção do fluxo sg. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” AVALIAÇÃO DA FERIDA 3) Manutenção da lesão em ambiente seco . Feridas mantidas em ambiente úmido cicatrizam 3 a 5 vezes mais rápido. . Ambiente tecidual seco: provoca dor, pela exposição das TNL, ressecamento e morte celular. . Ambiente úmido, por meio de coberturas adequadas: migração celular e epitelização. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” AVALIAÇÃO DA FERIDA 4) Ocorrência de traumas, interrupção do fluxo sg e edema . Interferem na oxigenação e nutrição dos tecidos em formação. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” AVALIAÇÃO DA FERIDA 5) Presença de perfusão tissular e oxigenação . Deficiência de O2 impede a síntese de colágeno, proliferação e migração celulares e a resistência dos tecidos à infecção. 6) Controle de valores laboratoriais . Hematócrito, albumina sérica, proteínas totais e dados antropométricos (peso x altura). Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” AVALIAÇÃO DA FERIDA 7) Quantidade adequada de nutrientes . Deficiência protéica reduz a resposta imunológica, a fagocitose e a síntese de colágeno. . Vitamina A: a ocorrência de infecções e comprometem a estabilidade do colágeno. . Vitamina C: migração macrófagos, interfere na síntese do complemento e imunoglobulinas. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” AVALIAÇÃO DA FERIDA 7) Quantidade adequada de nutrientes . Vitamina K: síntese de fatores de coagulação (protrombina, fatores VII, IX e X). . Carboidratos e gorduras: suprimento energético para o processo cicatricial. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” AVALIAÇÃO DA FERIDA 8) Presença de Infecção . Prolonga a fase inflamatória; . Destruição tecidual; . Retarda a síntese de colágeno; . Impede a epitelização. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” AVALIAÇÃO DA FERIDA 9) Presença de tecido desvitalizado ou necrótico . Deve ser removido por processo mecânico ou autolítico. 10) Idade . suscetibilidade às lesões e retarda as fases de cicatrização. . resposta inflamatória, a síntese de colágeno e a neoangiogênese. . fragilidade capilar e o tempo de epitelização. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” AVALIAÇÃO DA FERIDA 11) Uso de drogas sistêmicas: . Corticóides, agentes citotóxicos, penicilina, calcitonina, etc. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” AVALIAÇÃO DA FERIDA * Fatores que otimizam a cicatrização 1) Fatores de crescimento: . São substâncias biologicamente ativas que surgem na fase inflamatória; . São polipeptídeos produzidos pelas células com objetivo de transmitir mensagens intercelulares. . Atuam como mediadores de células inflamatórias: promovem condições biológicas para a sinalização celular de crescimento. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DA FERIDA . Avaliar e documentar a evolução da ferida para determinar o tratamento apropriado. 1) Classificação das feridas pelo grau de lesão tissular: . NPUAP (National Pressure Ulcer Advisory Panel): avaliação úlceras de pressão. * Estágio 1: pele íntegra, com sinais de hiperemia, descoloração ou endurecimento. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DA FERIDA 1) Classificação das feridas pelo grau de lesão tissular: * Estágio 2: perda parcial do tecido, envolvendo a epiderme ou a derme; ulceração superficial e se apresenta em forma de abrasão, bolha ou cratera rasa. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DA FERIDA 1) Classificação das feridas pelo grau de lesão tissular: * Estágio 3: perda total do tecido cutâneo, necrose do subcutâneo até a fáscia muscular. * Estágio 4: destruição significativa do tecido com necrose, atingindo músculos, tendões e ossos. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DA FERIDA 1) Classificação das feridas pelo grau de lesão tissular: * Quanto à profundidade da ferida: - Superficial ou parcial: atinge apenas a epiderme, podendo chegar a derme sem, atravessá-la. - Profunda ou total: além da camada superior, pode envolver o subcutâneo, músculos e ossos. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DA FERIDA 1) Classificação das feridas pelo grau de lesão tissular: • Quanto às cores do leito da lesão (sistema RYB): - Classifica o ferimento por meio da observação das cores: vermelha, amarela ou preta e suas variações. - A cor observada pode indicar o estágio da cicatrização ou os fatores responsáveis pelo retardo deste processo. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DA FERIDA 1) Classificação das feridas pelo grau de lesão tissular: Quanto às cores do leito da lesão (sistema RYB): • Cor vermelha com aspecto limpo: tecido de granulação saudável. • Vermelho escuro com aparência friável: processo infeccioso em andamento. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DA FERIDA 1) Classificação das feridas pelo grau de lesão tissular: Quanto às cores do leito da lesão (sistema RYB): • Vermelhoopaco, tendendo a cinza: ou retardo da granulação. • Amarelo forte: grande quantidade de material fibrótico e materiais da degradação celular. • Amarelo e vermelho: granulação + tecido fibrótico. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DA FERIDA 1) Classificação das feridas pelo grau de lesão tissular: Quanto às cores do leito da lesão (sistema RYB): . Cor preta: tecido necrótico (escaras e gangrenas secas). Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DA FERIDA 1) Classificação das feridas pelo grau de lesão tissular: Quanto às cores do leito da lesão (sistema RYB): . Quando a lesão apresentar mais de uma cor: classificar pela cor que indica a situação mais crítica. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DA FERIDA 1) Classificação das feridas pelo grau de lesão tissular: Quanto ao exsudato produzido pela lesão: . Exsudato: permeabilidade da parede vascular; é constituído de fibrinogênio, tromboplastina e plaquetas. . Observar aspecto, consistência e cor. . Exsudato seroso é plasmático, aquoso, transparente: lesões limpas. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DA FERIDA 1) Classificação das feridas pelo grau de lesão tissular: Quanto ao exsudato produzido pela lesão: . Exsudato sanguinolento: lesões vasculares. . Exsudato purulento: leucócitos e microrganismos vivos ou mortos, com coloração amarelada, verde ou marrom de acordo com o agente infeccioso. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS” PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO DA FERIDA 1) Classificação das feridas pelo grau de lesão tissular: Quanto a área da lesão: . Monitorar e documentar a evolução da ferida; . Adequação do tratamento; . Comprimento, largura, circunferência e profundidade da lesão. . Utilizar régua (dimensões), swab (profundidade); . Mesmo avaliador; . Tirar fotografias. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano “REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS” • Townsend , C. M.; Beauchamp, R.D.; Evers, B.M.; Mattox, K.L. Cicatrização de feridas in: SABISTON. Tratado de cirurgia. A base biológica da prática cirúrgica moderna. Saunders Elsevier. 19 ed. vol.1. 2015. p. 151-177. • Silva, R.C.L. et al. Feridas: fundamentos e atualizações em enfermagem. Yendis. 2 ed. 2008. 507p. • Jorge, S.A.; Dantas, S.R.P.E. Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. Atheneu. 2003. 378p. Profa. Dra. Patrícia M. Carrinho Aureliano
Compartilhar