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ATIVIDADE SOBRE ÁCIDOS GRAXOS Acadêmico(s): Eduardo Souza e Tiago Andrade Costa. Instituição: UniEVANGÉLICA Endereço Completo da Instituição: Av. Universitária Km 3,5 – Cidade Universitária – Anápolis- GO - CEP:75083-51 Matéria: Nutrição Meª: Rúbia Atividades Elaborar uma refeição de café da manhã e uma refeição de almoço que contenha todos os maronutrientes (proteína, lipídeo e carboidrato), detalhando qual alimento é fonte de qual nutriente. Fale sobre a importância de se escolher o óleo para preparar as refeições considerando o perfil de ácidos graxos que cada um contém. É de fundamental importância compreender sobre os tipos de óleos utilizados nas refeições, pois dentro de um contexto globalizado, temos diversos tipos de óleos, e dentre eles, temos exemplos de não comestíveis ou óleos não saudáveis para o consumo humano. Dentre os tipos de óleos comestíveis, temos seis tipos: óleos de milho, de soja, de oliva, de algodão, de amendoim e de girassol. Também existem outros tipos de ácidos graxos, como as gorduras de origem animal, sendo elas manteiga e banha. A dose faz a diferença em tudo na alimentação. É o que ocorre com os óleos: se consumidos em excesso, podem causar problemas como obesidade, hipertensão, diabetes e doenças do coração, pois concentram vários tipos de gorduras. Para evitar problemas, recomenda-se para um adulto saudável o consumo diário de gordura de no máximo entre 20% a 35% da dieta. Como cada óleo possui uma composição diferente, é recomendável variar o tipo na alimentação. Já o azeite contém compostos antioxidantes capazes de beneficiar o coração. Além disso, pode ajudar no funcionamento intestinal. E é preciso ter alguns cuidados na hora de guardar e, principalmente, de usar os óleos e azeites para cozinhar alimentos. Um estudo realizado em redes onlines, baseados em testes experimentais, tem-se analisado os óleos quanto aos seus teores em ácidos graxos, por meio de um procedimento chamado cromatografia em fase gasosa. A análise de ácidos graxos por cromatografia em fase gasosa permite identificar, com bastante segurança, ácidos graxos saturados e insaturados, de cadeia curta e longa, presentes em óleos e gorduras. Vários métodos, usados anteriormente, como destilação e cristalização fracionadas e cromatografia em papel de filtro não eram tão eficientes e rápidos como o da cromatografia em fase gasosa. Dentro os óleos citados anteriormente, o óleo de girassol foi o que apresentou o maior teor de ácidos graxos insaturados (86,10%) seguido pelo óleo de soja 84,15% e sendo o óleo mais saturado, o de algodão (24,23%). A manteiga apresentou grande número de ácidos graxos, desde 4 até 22 átomos de carbono, apresentando 58,00% de saturados. A banha de porco apresentou 39,82% de ácidos graxos saturados. Os ácidos graxos mais abundantes foram o olêico e linoléico, entre os insaturados e palmítico, entre os saturados. Pesquisas têm demonstrado haver uma relação entre a composição em ácidos graxos dos óleos e gorduras e o nível de colesterol do sangue, dietas contendo 25% ou menos de ácidos graxos saturados causaram uma redução significativa no nível de colesterol do sangue. Os óleos oriundos de frutos, como o azeite de oliva, são denominados azeites. Os óleos vegetais possuem de uma a quatro insaturações (ligações duplas) na cadeia carbônica, sendo líquidos à temperatura ambiente. De maneira análoga, os óleos por possuírem um número maior de insaturações, expressam menor ponto de fusão (líquidos à temperatura ambiente). Os óleos apresentam como componentes substâncias que podem ser reunidas em duas grandes categorias: glicerídeos e não glicerídeos. Os glicerídeos são definidos como produtos da esterificação de uma molécula de glicerol com até três moléculas de ácidos graxos. Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos de cadeia longa, livres ou esterificados. Quando saturados, possuem apenas ligações simples entre os carbonos e possuem pouca reatividade química. Já os ácidos graxos insaturados, contêm uma ou mais ligações duplas no seu esqueleto carbônico; são mais reativos e mais suscetíveis a termo-oxidação. A Tabela 1 apresenta o teor de gordura saturada e insaturada e o teor em ácidos graxos em alguns óleos vegetais. Os não glicerídeos são encontrados em pequenas quantidades em todos os óleos. Os óleos vegetais brutos possuem menos de 5% e os óleos refinados menos de 2%. No refino, alguns desses componentes são removidos completamente, outros parcialmente. Tabela 1. Teor de ácidos graxos em óleos vegetais Fonte: Revista-fi Materia sobre óleos vegetais Segundo pesquisas, muitos dos componentes encontrados naturalmente nos óleos vegetais têm propriedades benéficas para a saúde. Está comprovado que, uma vez isolados e concentrados, alguns destes ingredientes ativos podem ser utilizados para tratar uma série de doenças, desde a síndrome do cólon irritável até à doença hepática crônica. Da mesma forma, há muito tempo se sabe que as propriedades de muitos ácidos graxos e outros componentes dos óleos vegetais aportam benefícios para a saúde. Tipo de óleo Ponto de fumaça Composição Usado para Canola Aproximadamente 230ºC Monoinsaturada: 60%, Saturada:10% e Poli insaturada: 30% Refogar, grelhar, e eventualmente fritar. Milho Aproximadamente 215º C Monoinsaturada: 30%, Saturada: 10% e Polis insaturada: 30% Bastante usado em indústrias. Girassol Aproximadamente 183ºC Monoinsaturada: 15%, Saturada: 10% e Polis insaturada: 75% Não é indicado para uso de temperaturas altas por muito prazo de tempo. Palma (dendê) Aproximadamente 230ºC Monoinsaturada: 39%, Saturada: 50% e Polis insaturada: 11% Possui muita gordura saturada pode ser usado em altas temperaturas. Oliva Aproximadamente 150 e 180ºC Monoinsaturada: 74%, Saturada: 15% e Polis insaturada: 10% Ideal para se servir em comidas frias, exemplo: saladas. Soja Aproximadamente 250ºC Monoinsaturada: 22%, Saturada: 16% e Polis insaturada: 62% Devido alto ponto de fumaça, recomenda-se para frituras. Coco Aproximadamente 200ºC Monoinsaturada: 6%, Saturada: 92% e Polis insaturada: 2% Devido a alta saturação, recomenda-se temperaturas moderadas: bolos e doces. É preciso analisar o perfil de cada óleo. Observar o tipo de gordura na sua composição, saber para que finalidade ele será utilizado, se suporta bem temperaturas mais altas e ainda ponderar o restante da dieta. A forma de preparo do alimento também deve ser considerada na hora de decidir. É importante respeitar o chamado "ponto de fumaça" de cada um, temperatura limite que o alimento suporta. Acima dela, ele sofre modificações químicas e passa a produzir substâncias tóxicas. Ou seja, quanto maior o ponto de fumaça, mais seguro é o óleo. Além disso, alguns deles, como o azeite de oliva extra virgem, perdem propriedades nutricionais importantes quando aquecidos. Ao tentar equilibrar uma boa composição de gorduras e um bom ponto de fumaça, chega-se a uma encruzilhada – que gera polêmicas na área da nutrição. Enquanto as gorduras insaturadas têm efeito benéfico para o organismo, elas são menos estáveis ao calor e, portanto, menos indicadas para aquecer por mais tempo. Já os óleos ricos em gorduras saturadas são bem mais resistentes e seriam a melhor opção para o preparo de alimentos em altas temperaturas, mas prejudicam a saúde quando consumidos em excesso. Elaboração de Refeição Na elaboraçãode um café da manhã e almoço rico em proteína, carboidrato e lipídeos, foi estabelecido os seguintes ingredientes: Café da manhã: Cereal de amido de milho (Sucrilhos): rico em lipídeos e carboidratos (100g 374KCAL), 2 ovos mexidos (12g de proteína), 230ml de leite (1 xícara com 16g proteína), 2 fatias de bacon grelhadas (24g de proteína e gordura). Almoço: Arroz branco (127KCAL e 100g carboidrato), Feijão de caldo (91 KCAL e 15g carboidrato), 2 filés de carne vermelha (porção com 180g 32g de proteína), Cenouras picadas (Vitamina A), batata cozida (120KCAL 25g de carboidrato). REFERÊNCIAS Links de acesso para material apresentado: http://www.scielo.br/pdf/aesalq/v31/38.pdf Revista-fi Materia sobre óleos vegetais, fonte FOOD INGREDIENTS BRASIL Nº 31 – 2014 http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/06/variar-os-tipos-de-oleos-usados-nas-refeicoes-faz-bem-para-saude.html https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/vida/noticia/2016/03/guia-dos-oleos-de-cozinha-como-escolher-o-mais- adequado-para-o-preparo-dos-alimentos-5298283.html
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