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08/08/2018 Aula 2 – Doenças Auto Imunes PROFESSORA: PAULA SALMITO CURSO DE NUTRIÇÃO DOENÇAS AUTO IMUNES Mau funcionamento do sistema imunológico, onde o corpo ataca seu próprio tecido São caracterizadas por uma desregulação na produção de anticorpos e por resposta inflamatória exacerbada Sistema imunológico funciona de forma incorreta Considerando os próprios tecidos do corpo estranhos Produzindo anticorpos anômalos autoanticorpos Resulta em inflamação e dano tecidual 08/08/2018 DOENÇAS AUTO IMUNES ● IMPORTÂNCIA DAS CITOCINAS - São proteínas com função estimular a secreção de células do sistema imune inato (macrófagos) e linfócitos (B e T); - São divididas em Pró-Inflamatórias e Anti-inflamatórias; - O Desequilíbrio entre essas classes de citocinas levam ao desenvolvimento de doenças inflamatórias; - A utilização de medicamentos e compostos bioativos podem ajudar na redução da inflamação e no controle de doenças auto-imunes. Capítulo 16 – Dan Waitzberg DOENÇAS AUTO IMUNES Principais Citocinas Pró-Inflamatórias - IL-6 - IL-1 - TNF-α Principais Citocinas Anti-Inflamatórias - IL-1Ra - IL-10 - IL-4 O aumento na produção de citocinas anti-inflamatórias pode contribuir para o controle de doenças auto-imunes sem comprometer o sistema imunológico, já que elas podem atuar de maneiras diferentes em diferentes tecidos (pleitropismo) Ômegas 3 e 9 Glutamina 08/08/2018 MECANISMOS DAS DOENÇAS AUTO IMUNES Alterações nas interações do complexo antígeno/Receptor Falha da supressão mediada pelas células T (Treg) Mimetismo molecular (Estrutural, Funcional e antigênico) Causas desconhecidas: Alterações genética e fatores ambientais Hereditariedade e Sexo DOENÇAS AUTO IMUNES ● Doenças Auto-imunes órgão-específicas: produção de anticorpos específicos para células de alguns órgãos (intestino, pâncreas, tireóide, etc) ou contra proteínas (enzimas) que participam da fisiologia normal do órgão; ● Doenças auto-imunes inespecíficas: produção de anticorpos anti- nucleares e/ou anticitoplasmáticos e de membrana (Lúpus Eritematoso) Capítulo 16 – Dan Waitzberg 08/08/2018 DOENÇAS AUTO IMUNES Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) Tireoidite de Hashimoto e Doença de Graves 08/08/2018 Diabetes Caracteriza-se por concentrações sanguíneas elevadas de glicose resultante de defeitos na secreção de insulina, ação da insulina ou ambos. Os principais tipos são o DM 1 e DM 2 Idade Escolaridade SexoGenética Estilo de Vida Diabetes 08/08/2018 Desde 1997: Diabetes tipo 1 e Diabetes tipo 2 Diabetes tipo 1 Autoimune Idiopático (sem causa conhecida) Crianças e jovens??? Depende de insulina exógena Diabetes tipo 2 Adultos > 30 anos??? Prevalência entre crianças e jovens Dependentes ou não de insulina exógena DM Gestacional * Pré-diabetes Nomenclatura Diagnóstico do DM Diabetes mellitus Glicemia de jejum > 126 mg/dL Glicemia casual > 200 mg/dL Teste de tolerância a glicose (Curva glicêmica)– 2h > 200 mg/dL Hemoglobina Glicada > 6.5% Sociedade Brasileira de Diabetes 08/08/2018 Epidemiologia Em 2010, cerca de 25,8 milhões de americanos eram diabéticos. ADA, 2014 Em 2012, este número saltou para 29,1 milhões de americanos diabéticos. ADA, 2014 Incidência de 1,7 milhões de casos/ano. ADA, 2014 371 Milhões Diabéticos no mundo. IDF, 2012 Epidemiologia E no Brasil? Em 2010: 12 milhões de diabéticos. 4ª Posição no mundo • SBD, 2016. 08/08/2018 Complicações do DM 08/08/2018 Tratamento do Diabetes OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL Atingir controle glicêmico; Atingir perfil lipídico desejado: ◦ LDL: 100 HDL: 55 ou 60 TG <150 CT <200; Fornecer calorias adequadas; Prevenir, retardar ou tratar complicações; Promover saúde e bem estar. 08/08/2018 Diabetes Tipo 1 Doença Auto-Imune (Anti-celb; Anti-insulina; IA2 e DAB); Responsável por cerca de 5 a 10% dos casos de DM; Insulino dependente; Pode-se manifestar em qualquer idade, geralmente inferior a 30 anos. ADA, 2011 Diabetes Tipo 1 Incapacidade de produção de insulina. Defeito primário: ◦ Destruição das células β do pâncreas prod. de insulina deficiência absoluta de insulina hiperglicemia Sintomas: ◦ Magreza, poliúria, polidipsia, desidratação, cetoacidose A capacidade do pâncreas de produzir insulina é bem superior às nossas necessidades. Um defeito na produção de insulina pode demorar meses ou anos sem apresentar sintomas! Até que 90% ou mais das céls. β sejam destruídas 08/08/2018 Fisiopatologia do DM1 • O DM1A tem início quando ocorre um desequilíbrio nos mecanismos de tolerância aos antígenos próprios, resultando insulite: infiltrado inflamatório composto de linfócitos T e B, macrófagos e células dendríticas; • T CD4+ secretam citocinas inflamatórias como: IL-1, IFN-γ e TNF-α levando a danos teciduais nas ilhotas de Langerans; • T CD4+ Ativam Linfócitos B produtores de auto-anticorpos; • Principais auto-anticorpos são: antiinsulina (IAA), antiilhotas de Langerhans citoplasmático (ICA), antienzima descarboxilase do ácido glutâmico 65 (anti-GAD65) e antiproteína de membrana com homologia às tirosinofosfatases ou antiantígeno 2 do insulinoma (anti-IA2) 08/08/2018 Tratamento do DM 1 •Insulino Terapia •Terapia Nutricional •Monitorização da Glicose 08/08/2018 Insulino Terapia CARACTERÍSTICA DO TIPO DE INSULINA Início Pico Duração Tipos de Insulina Insulina de ação Ultra-rápida: - Utilizada em Bolus/Prandial (horário da refeição) - Melhor que a Insulina Regular (↓Hipoglicemia ) -Início 15 minutos -Duração de 3 a 5h Insulina Regular: - Ação Curta -Exige aplicação de 30 a 60min antes da refeição -Início 15 a 60min -Duração 6 a 10h 08/08/2018 Tipos de Insulina Insulina de Ação Intermediária: -NPH substituiu a Insulina Lenta -Início 2 a 4h -Pico 4 a 12h -Duração 12 a 18h Insulina de Ação Prolongada: -Basal, substituiu a ultra lenta -Mantém a glicemia no Jejum Fisiológico -Fornecimento constante, sem pico durante 24h -Aplicada geralmente antes de dormir Tipos de Insulina Insulinas Pré-Misturadas: -Misturas de dois tipos de insulinas -Só indicada em pacientes extremamente disciplinados -Útil em pacientes com dificuldades de elaborar insulina em dois frascos diferentes. 08/08/2018 Recomendações Nutricionais CARBOIDRATO 45 – 60% LIPÍDEOS 25 – 30% PROTEÍNA 15 – 20% - Fibras: 14g/ 1000Kcal - Sacarose até 10% - Contagem de CHO - Sat < 7% VET - Trans <2g - Polinst Até 10% VET - Mono complementar Individualmente - Col < 200mg/dia - Comprometimento Renal: - 0,6 a 0,8g/Kg SBD, 2016 08/08/2018 DM 1 e Carboidratos A resposta glicêmica de vários alimentos tem sido quantificada pelo índice glicêmico (IG), conceito interessante, mas que gerou controvérsias entre profissionais da área. Grau de Evidência B. A carga glicêmica oferece um modesto benefício adicional em relação à contagem de carboidrato. Grau de Evidência B. O método de contagem de carboidratos é considerado a chave do tratamento nutricional do DM1. Grau de Evidência A. SBD, 2016 Contagem de Carboidratos A terapia de contagem de carboidrato consiste em quantificar os gramas de carboidratos de cada refeição para se calcular a dose correta de insulina de ação rápida a ser aplicada, buscando-se assim o controle Glicêmico pós-prandial. SBD, 2016 08/08/2018 Contagem de Carboidratos Contagem de Carboidratos Quantas unidades de insulina devem ser utilizadas por refeição? 08/08/2018 Contagemde Carboidratos • Cada unidade de insulina “cobre” 15g de CHO • Relação 1/15 • Soma-se a quantidade de CHO da refeição e divide-se por 15 pra saber quantas unidades de insulina utilizar. SBD, 2016 Contagem de Carboidratos para Crianças Geralmente estabelece-se uma relação de 1:20 ou 1:25; Também pode-se utilizar a Regra de 500, onde se divide 500 pelo número total de doses de insulina (Basal + Bolus); Ex: 10 UI/Dia → 500/10 = 50g → 1:50 08/08/2018 Etapas da Contagem de CHO Determinar VCT → Ex: 2000Kcal; Determinar o percentual de HCO → 50% = 250g; A partir do planejamento, deve-se distribuir a quantidade de CHO por refeição SBD, 2016 Etapas da Contagem de CHO Alimentos SBD, 2016 08/08/2018 Etapas da Contagem de CHO Se no cálculo der um número “quebrado”, deve-se “arredondar” para menos; Bolus de Alimentação: É a quantidade insulina rápida que o organismo necessita para utilizar a quantidade de carboidratos consumidos em uma refeição. Bolus de Correção: É a quantidade de Insulina rápida necessária para a correção da hiperglicemia antes das refeições, calculada através do Fator de Sensibilidade. Fator de Sensibilidade: É quanto 1 U de Insulina rápida ou ultra rápida diminui a glicemia. SBD, 2016 Etapas da Contagem de CHO SBD, 2016 08/08/2018 Etapas da Contagem de CHO Cálculo Bolus de Correção Glicemia do Momento – Meta de Glicemia _____________________________________ Fator de Sensibilidade Fator de Sensibilidade 1800 OU 1500 ___________________ Dose Total Insulina do Dia SBD, 2016 Para cálculo do F.S: Se Insulina Ultra-Rápida utilizar valor 1800 no dividendo; Se Insulina Rápida utilizar valor 1500 no dividendo. Etapas da Contagem de CHO Metas Glicêmicas no Tratamento do Diabetes Melitus Idade Jejum/Pré-prandial (mg/dL) Pós-prandial/Madrugada (mg/dL) 0 – 6 anos 100 - 180 110 – 200 6 – 12 ano 90 - 180 100 – 180 12 – 19 ano 90 - 130 90 – 150 > 19 anos 90 - 120 < 140 SBD, 2016 08/08/2018 Calculando Bolus Correção EXEMPLO: M.A.F, 21 anos, diabético tipo 1 em uso de Insulina 30 U/dia + Insulina Ultra Rápida(Bolus) 10 U por refeição (desjejum, almoço e jantar). Supondo a glicemia de Jejum 170mg/dL . Faça o ajuste da dose de Insulina pré-prandial. Calculando Bolus Correção Fator Sensibilidade: 1800/ (30+10+10+10) = 30 Bolus Correção: 170 - 120 = 1,67 UI 30 Bolus Prandial = 65/15 = 4,33UI Total de Insulina Pré- Prandial: 4,33 + 1,67 = 6UI 08/08/2018 Bomba de Infusão A bomba de infusão de insulina é um aparelho eletrônico do tamanho de um celular ligado ao corpo por um cateter com uma agulha flexível na ponta. SBD, 2016 Bomba de Infusão As bombas convencionais não medem a glicemia ou dizem quanto de insulina deve ser usada. A dosagem da glicemia permanece sendo realizada através do glicosimêtro e não pela bomba. SBD, 2016 08/08/2018 Bomba de Infusão A bomba funciona de forma simples, liberando uma quantidade de insulina basal, 24 horas por dia. No entanto a cada refeição é preciso fazer o cálculo da quantidade de carboidratos que serão ingeridos e programar o aparelho para lançar uma quantidade adequada de insulina no organismo. Os modelos atuais de bomba de insulina possuem uma calculadora de bolus, que é um software inserido nas bombas, aonde a pessoa apenas insere o volume de carboidratos que irá ingerir e o valor da glicemia daquele momento (o teste é feito no próprio aparelho). SBD, 2016 Grande vantagem é que um recurso mais preciso e cômodo para o paciente. Doenças Auto Imunes da Tireóide ● Tireoidite de Hashimoto ● Doença Graves Capítulo 57 – Silva e Mura 08/08/2018 Distúrbios da Tireóide - Epidemiologia ● Acometem mais de 200 milhões de pessoas no mundo ● 5x mais mulheres - 50% apresentam nódulos na tireóide (a partir dos 50 anos) - 10% apresentam algum distúrbio Entendendo o Funcionamento da Tireóide ● Produção dos hormônios T3 e T4 (Iodo dependentes) e Calcitonina; ● Participação dos hormônios tireoidianos na transcrição de vários genes que atuam como proteínas transportadoras (↑ reações químicas); ● ParƟcipação dos hormônios Ɵreoidianos no crescimento ósseo (↑ GH) ● Participação dos hormônios tireoidianos no metabolismo de carboidratos e gorduras ● ParƟcipação dos hormônios Ɵreoidianos ↑ Gasto energéƟco (↑ Nº e aƟvidade das mitocôndrias) ● Participação dos hormônios tireoidianos no amadurecimento do Sistema Nervoso Central 08/08/2018 Regulação da Secreção Hormonal da Tireóide Síntese e Metabolismo dos Hormônios da Tireóide ● Produção de T3 e T4 são dependentes da capitação de iodeto (I-) ● O iodeto é capturado pela proteína transportadora NIS (iodo e sódio) ● O iodeto é transportado para o interior do folículo tireoidiano através da proteína transportadora Pendrina ● Oxidação do iodeto pela enzima Tireoperoxidase (TPO) que utiliza o ERO Peróxido de Hidrogênio como (H2O2) como Co-Fator ● O ERO H2O2 é neutralizado pela enzima antioxidante GPX (Glutationa peroxidase), que é uma enzima depende de selênio ● O iodeto oxidado é incorporado a molécula tirosina da tireoglobulina (monoiodotirosina + diiodotirosina = Triodotirosia – T3 OU diiodotirosina + diiodotirosina = Tetraiodotirosina – T4) 08/08/2018 Metabolismo periférico ● T4 representa 94% dos hormônios tireoidianos ● T3 é forma ativa do hormônio ● Vários órgão possuem enzimas chamadas de Deiodinases ● Existem 3 Tipos de Deiodinases: ● DI 1 – Responsável por liberar T3 para o lpiquido extracelular ● DI 2 - Responsável por gerar T3 nos próprios tecidos ● DI 3 – Responsável por transformar T4 em T3 nos tecidos periféricos 08/08/2018 DOENÇA HASHIMOTO E GRAVES ● AUTO IMUNES ● Mais prevalente em mulheres ● GRAVES – Hipertireoidismo - Anticorpos Anti-TSH se ligam a receptores de TSH na célula da tireoide fazendo com que elas estimulem o crescimento e a função glandular - ↑ produção T3 e T4 (Feed Back negaƟvo bloqueado) ● HASHIMOTO – Hipotireoidismo - Anticorpos Anti-TPO - Anti-Tireoglobulina - Anti-NIS - Anti-Pendrina Possíveis causas para o surgimento de Autoanticorpos contra a tireóide ● Reação Cruzada com Alimentos - Glúten - ↓ GPX devido deficiências de selênio → Maior concentração de H2O2 que causariam alterações na TPO fazendo com que a mesma seja reconhecida como um antígeno (Anti-TPO) ● Consumo Excessivo de Iodo (Efeito Wolff-Chaikoff) - Bloqueia a TPO - Bloqueia a produção de H2O2 - Reduz/Inibe a produção de T3 e T4 - Observa-se ↑ TSH e ↓ T3 e T4 IMPORTANTE VERIFICAR O EXCESSO DE IODO POR EXAMES DE URINA 08/08/2018 Tratamento das disfunções da Tireóide ● Hipotireoidismo - Medicamentoso (T4) - Necessário ajustar a dieta com selênio e Zinco que estimulam a deiodinases ● Hipertireoidismo - Drogas antitireoidianas - Uso de Beta bloqueadores pode ser necessário - Uso de polivitamínicos também é necessário devido ao metabolismo acelerado que aumenta em cerca de 50% as necessidades de cofatores enzimáticos - Iodo Radioativo (Leva ao hipotireoidismo) ● Nódulos - Cirurgia de remoção da tireoide - Iodo Radioativo Nutrição e Tireoide - Recomendações ● Aumento no consumo de alimentos ricos em Selênio e Zinco mostra-se eficiente na redução de anticorpos anti-TPO e aumenta a atividade das deiodinases; ● Restrição de Flavonóides? Ainda incerto quanto as quantidades. Observa-se que o Kaempferol, quercitina, catequinas e rutina podem inibir a atividade das deiodinases, além de afetar a disponibilidade de T4 nos tecidos. Recomenda-se cautela na suplementação. ● Brássicas são fontes de tiocianatos que inibem a captação de iodo pela tireóide, no entanto o calor inibe a formação destes compostos; ● Soja: as isoflavonas parecem inibira produção de T3 e T4 por inativar a TPO, além disso verifica-se uma menor absorção de T4 logo após o consumo de isoflavonas, portanto diminui a biodisponibilidade do fármaco. O consumo adequado de iodo parece inibir os efeitos antitireoidianos da soja; ● A restrição no consumo de glúten parece reduzir a formação de auto-anticorpos contra a tireóide; ● Pacientes que recebem dieta hipossódica por mais de 2 meses devem ingerir outras fontes de iodo para prevenir carência. 08/08/2018 Vamos exercitar um pouco Exercícios • Paciente, sexo feminino, 58 anos, possui tireoidite de Hashimoto, Hipertensa, sobrepeso e em terapia de reposição hormonal. Que orientações você daria para ela? • Paciente, sexo masculino, 35 anos, possui Doença de Graves, baixo peso e está em tratamento com iodo radioativo. Que orientações você daria para ele? 08/08/2018 Lúpus Eritematoso Sistêmico Doença autoimune Mais prevalente em mulheres Sistêmica Etiologia: • Predisposição genética • Produção excessiva de INTERFERON 1 (↑ TCD8+) Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) 08/08/2018 Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS: - Deposição de imunocomplexos (Proteínas inflamatórias do Sistema Complemento) - Oclusão de pequenos vasos em órgãos variados (Vasculite) - Leucopenia e Linfopenia - Redução de Plaquetas e Hemácias - Lesão Cardíaca (Miocardite) Fadiga extrema Edema Dor nas articulações- Poliartrite Febre Rash cutâneo Úlceras orais Alterações renais LES – Sinais e Sintomas 08/08/2018 LES - Diagnóstico Laboratorial: -Hemograma - Leucograma - Exame de Urina e Fezes (presença de sangue) - Pesquisa de auto-anticorpos FAN (fator anti-núcleo positivo em 95% a 100% dos casos) e anticorpo anti-DNA (50 – 70% casos) LES - Diagnóstico Clínico 08/08/2018 Medicação • Corticosteróides • AINEs • Imunossupressores Dieta – Observar sinais clínicos e laboratoriais • Recomendações DRIs • Manutenção do peso • Atenção: Proteína (insuficiência renal) • Atenção: Sódio e líquidos • Antioxidantes • Redução no consumo de soja e derivados?? Comorbidades (DM, dislipidemia) Sensibilidade ao glúten (Observar) LES – Tratamento e Dietoterapia Vamos exercitar um pouco 08/08/2018 Exercício - Paciente sexo feminino, 42ª - Diagnóstico de LES - Intolerante a Lactose - Dislipidêmica - Altura: 1,64m Peso: 84Kg - Sintomas Clínicos: Edema, Dores Articulares, Queda de Cabelo e Sinal da “Asa de Borboleta” na face - Utiliza AINE’s para o tratamento e controle do LES - Qual peso você utilizaria para estimar as necessidades energéticas da paciente? - Quais as primeiras orientações nutricionais você daria a paciente de acordo com os sinais clínicos e laboratoriais que ela apresenta?