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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA RELATÓRIO DELABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Título: CORPO DE PROVA DE CONCRETO Disciplina: Laboratório de Materiais de Construção Professor: Karon M.A. Nobre Data do experimento: 23/11/2018 Turma: GCIV1020 Data da entrega: 30/11/2018 Nome dos Componentes do Grupo Nota 1. Adrian Pamplona – Matrícula: 16102994 2. Luan Lara Ferreira – Matrícula: 16101622 3. Mateus Pimenta Gama – Matrícula: 16101902 4. Tifani Pimenta Moraes – Matrícula: 16101900 5. Victoria Freitas – Matrícula: 16101482 6. Vinicius Fonseca – Matrícula: 16103323 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 2. OBJETIVO .............................................................................................................. 4 3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ........................................................................... 4 4. PROCEDIMENTOS ................................................................................................. 5 5. DADOS EXPERIMENTAIS, CÁLCULOS E ANÁLISE ........................................... 7 6. CONCLUSÃO ......................................................................................................... 8 7. REFERÊNCIAS ......................................................................................................9 1. INTRODUÇÃO Concreto é basicamente o resultado da mistura de cimento, água, pedra e areia, sendo que o cimento ao ser hidratado pela água, forma uma pasta resistente e aderente aos fragmentos de agregados (pedra e areia), formando um bloco monolítico. No preparo do concreto, um ponto de atenção é o cuidado que se deve ter com a qualidade e a quantidade da água utilizada, pois ela é a responsável por ativar a reação química que transforma o cimento em uma pasta aglomerante. Se sua quantidade for muito pequena, a reação não ocorrerá por completo e se for superior a ideal, a resistência diminuirá em função dos poros que ocorrerão quando este excesso evaporar. A relação entre o peso da água e do cimento utilizados na dosagem, é chamada de fator água/cimento (a/c). O concreto deve ter uma boa distribuição granulométrica a fim de preencher todos os vazios, pois a porosidade por sua vez tem influência na permeabilidade e na resistência das estruturas de concreto. (PORTAL DO CONCRETO, 2018) Quando o concreto é recebido na obra, são coletadas amostras para realizar ensaios de resistência e verificar se o material está adequado para uso. Os corpos de prova são moldados segundo padrão e ordens específicas. No formato cilíndrico, os moldes mais utilizados possuem dois tamanhos: 100 mm x 200 mm, preenchidos com concreto em duas camadas sucessivas, cada uma delas recebendo 12 golpes com a haste de socamento, e 150 mm x 300 mm, em que são aplicados 25 golpes em cada uma de suas três camadas de preenchimento. (UFRGS, 2012) Em geral, são moldados 4 corpos de prova por carga de concreto, para os ensaios que serão realizados após 7, 14, 21 e 28 dias, períodos correspondentes às diversas etapas da cura. Os testes de resistência são realizados pela concreteira, mas é desejável que a construtora recolha amostras para realizar testes com laboratórios independentes. (UFRGS, 2012) Moldagem de corpos de prova cilíndricos: especificações da NBR 5738 – A amostra deve ser recolhida enquanto o concreto está sendo descarregado da betoneira; – Depois de recolhida a amostra, o prazo máximo para a moldagem deve ser de 15 minutos; – O concreto deve ser bem misturado com uma concha ou colher de pedreiro, antes de colocá-lo dentro do molde, para que fique homogêneo e sem vazios no interior; – Os moldes de aço devem estar limpos e sem defeitos, revestidos internamente com óleo mineral, e estar sobre uma base nivelada; – A moldagem não pode sofrer interrupção; – A moldagem deve ser realizada próximo ao local onde os corpos de prova serão armazenados nas primeiras 24 horas, intervalo de tempo em que não poderão ser movimentados; – Deverão ficar em local protegido e ser armazenados fora do alcance das intempéries (sol, vento, chuva etc.). (UFRGS, 2012) Os corpos de prova devem ser identificados imediatamente à sua moldagem, possibilitando localizar o lote de origem e as partes da construção onde foi empregado. Um controle mais rigoroso pode solicitar, ainda, a retirada de amostras no início, metade e final da carga da betoneira. (UFRGS, 2012) Após o período de 24 horas, os corpos de prova são transferidos para o laboratório, onde serão armazenados em câmaras úmidas até serem ensaiados. Caso os resultados não forem satisfatórios, a estrutura deverá ser reavaliada e, em casos extremos, o reforço estrutural ou a demolição parcial é a solução para evitar imprevistos. (UFRGS, 2012) 2. OBJETIVO Os teste na prensa hidráulica foram realizados para determinar a resistência do concreto 3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ● Brita ● Areia ● Cimento ● Masseira ● Balança ● Cone para Slump ● Barra de metal ● Molde de corpo de prova ● enxada ● Colher de pedreiro ● Prensa hidráulica ● Corpo de prova de concreto 4. PROCEDIMENTOS ● Pesou-se 7,5kg de brita do tipo 0, 7,5kg de brita do tipo 2, 14kg de areia, 5kg de cimento Portland CP III – 40 e 4 litros de água. ● A brita, areia e cimento são misturados na masseira. ● Após a homogeneização da mistura abriu-se um espaço para a adição da água. ● Adicionou-se 2 litros da água e começou-se a misturar de forma a manter a água dentro do espaço criado. ● No momento em que não havia mais água para misturar adiciona-se a água restante. ● Continua-se a misturar até que o concreto fique bem homogêneo. ● Realiza-se o teste de Slump, para isso preenche-se, com o concreto, um terço do cone, untado com óleo mineral, e realiza-se a compactação com 25 golpes, realizando este procedimento 3 vezes, após, arrasa-se o cone. Retira-se o cone e anota-se o quanto o concreto desceu. ● Preencheu-se, com o concreto, um terço dos moldes dos corpos de prova, untados com óleo mineral, e compactou-se com 12 golpes, realizando este procedimento 3 vezes e arrasando-se a amostra ao final do procedimento. Repetiu-se este processo para um total de 8 corpos de prova. Após 24 horas retirou-se os corpos de prova dos moldes. ● Após 7 dias testou-se a resistência a carga axial de 2 corpos de prova na prensa hidráulica. Os corpos-de-prova devem ser posicionados de modo que seu eixo coincida com a máquina e anotou-se os valores. A carga foi aplicada continuamente, sem choque, até que o corpos de prova rompessem. Anotou-se os valores necessários para romper os corpos. 5. DADOS EXPERIMENTAIS, CALCULOS E ANÁLISE Para o primeiro corpo foi notado uma carga de 8,1 Kgf no momento do rompimento Para o segundo corpo foi notado uma carga de 7,51 Kgf no momento do rompimento 6. CONCLUSÃO O ensaio foi produtivo na medida em que aprendemos determinar o índice de consistência normal, moldar os corpos de prova e rompê-los, após 28 dias, com o uso da pensa hidráulica manual. Após os cálculos foi verificado que a amostra de cimento utilizada não atende às exigências mínimas de resistência à compressão especificadas na norma ABNT NBR 7215-1996. O ensaio foi considerado válido, pois as amostras cujos desvios relativos foram maiores que 6% foram abandonadas, restando válidas duas amostras, cujosvalores dos desvios relativos encontram-se dentro da faixa de tolerância ditada na norma. Mas, embora o ensaio tenha sido considerado válido, a amostra de cimento utilizada deve ser rejeitada para o uso, pois não atende as especificações mínimas da norma. 7. REFERÊNCIAS PORTAL DO CONCRETO. Concreto. Disponível em: <http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/concretos.html>. Acesso em: 28/11/2018. UFRGS. Corpos de prova. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/eso/content/?p=992>. Acesso em: 28/11/2018.
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