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Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN) Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola (UAEA) Disciplina: Química Analítica Professora: Rossana M. F. de Figueirêdo Pesa-se a massa do soluto em um recipiente adequado; dissolve-se o soluto com o solvente (volume menor do que o total da solução a ser preparada); se necessário, aquece-se a mistura para promover a dissolução do soluto e deixe a solução resfriar até a temperatura ambiente; Faz-se a transferência quantitativa da mistura para o balão volumétrico (com a capacidade da solução a se preparar), utilizando para isto, um funil e um bastão de vidro. Insira um funil na abertura do balão volumétrico. No caso de funil de plástico, apoiá-lo na abertura do frasco receptor. Se o funil for de vidro, apoiá-lo em um suporte; Use um bastão de vidro para direcionar o fluxo do líquido do recipiente (béquer) para o funil; Lave bem com o solvente o bastão de vidro, o funil e o recipiente no qual foi dissolvido o soluto, coletando a “água da lavagem” para dentro do balão volumétrico; Remover todo o precipitado retido no béquer Repita este processo de lavagem pelo menos 3 vezes; Retire a última gota de líquido do recipiente com a ajuda do bastão de vidro; Após a transferência do soluto, preencha o balão até a metade de seu volume com o solvente e agite o conteúdo para ajudar a dissolução e homogeneização do soluto; Adicione mais solvente e novamente homogeneíze bem; Traga o nível do líquido quase até a traço de aferição e espere aproximadamente 1 minuto para o escoamento pelas paredes e então complete o volume até a marca; Tampe o balão firmemente e inverta-o várias vezes para garantir a completa homogeneização da solução; Transfira a solução para um frasco de estocagem que, ou tenha sido seco, ou sido muito bem enxaguado com pequenas porções da solução do balão volumétrico. O balão deve estar limpo; Enxugar externamente com papel absorvente; Para secar: deixar o balão de boca para baixo, sobre papel absorvente e apoiado em suporte adequado por 24 horas; Pegar o balão com papel absorvente; Tampar o balão; Pesar o balão e anotar a massa; Encher o balão com água destilada até o menisco (evite molhar as paredes acima da linha; Retirar, com auxilio de papel de filtro, o excesso de água ou respingos nas paredes) Tampa-se e leva-se o balão à balança, pesa-se a massa; Anotar a temperatura da água e a densidade da água na temperatura de trabalho; Massa do balão (g) Massa do balão + água (g) Massa de água (g) X Y m=Y-X T (°C) Densidade (g/cm3) experimental tabelado Calcular o volume real do balão através da massa de água obtida e da densidade da água na temperatura de trabalho. ( )[ ]20TC1 d mV er −−= Vr - volume real da vidraria calibrada (mL) m - massa da água usada na calibração da vidraria (g) d - densidade da água (g/cm3) Ce - Coeficiente de expansão térmica (1/°C) T - temperatura da água destilada (°C) Vt = Volume teórico do balão (mL) Vr = Volume aferido do balão (mL) Cálculo do erro percentual Se houver uma diferença de até ± 0,003 mL o balão volumétrico é classificado na Classe A, segundo o National Physical Laboratory, logo este material serve para trabalhos científicos. Os outros (com erro maior que 0,003), pertencem a Classe B e servem para trabalhos que exigem menor exatidão nos resultados. (Vr – Vt) (Vt) x 100=Erro (%) Erros comuns na aferição de vidraria volumétrica ? Ação da tensão superficial sobre as superfícies líquidas; ? Dilatações e contrações provocadas pelas variações de temperatura; ? Imperfeita calibração dos aparelhos volumétricos; ? Erros de paralaxe.
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