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FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM ISMAEL FERNANDO MENEZES RODRIGUES EMPREENDEDORISMO E A FORMAÇÃO ACADÊMICA DO PROFIS- SIONAL DE CONTABILIDADE BELÉM 2018 FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM CIÊNCIAS CONTÁBEIS EMPREENDEDORISMO E A FORMAÇÃO ACADÊMICA DO PROFIS- SIONAL DE CONTABILIDADE Trabalho Científico apresentado à Fa- culdade Estácio de Belém, como re- quisito final para obtenção do Diploma de Graduação em Contabilidade. Prof.º Orientador: João Nataniel Dias Sabel. . BELÉM 2018 FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM CIÊNCIAS CONTÁBEIS EMPREENDEDORISMO E A FORMAÇÃO ACADÊMICA DO PROFIS- SIONAL DE CONTABILIDADE Trabalho Científico apresentado à Fa- culdade Estácio de Belém, como re- quisito final para obtenção do Diploma de Graduação em Contabilidade. Aluno¹: Ismael Fernando Menezes Ro- drigues Prof.º Orientador²: João Nataniel Dias Sabel. . Aprovado em: EMPREENDEDORISMO E A FORMAÇÃO ACADÊMICA DO PROFIS- SIONAL DE CONTABILIDADE ¹Ismael Fernando Menezes Rodrigues. ²João Nataniel Dias Sabel. RESUMO A formação de novos empreendedores e o sucesso deles estão direta- mente ligados ao aumento de mercado da região local onde são instaladas suas em- presas, as instituições de ensino superior (IES) têm como de suas principais preocu- pações preparar o aluno para o mercado de trabalho e as necessidades das constan- tes mudanças da sociedade. O presente artigo tem como tema "o empreendedorismo e a formação acadêmica do profissional de contabilidade" e traz como objetivo a aná- lise e comparação do perfil empreendedor dos alunos das Instituições de Ensino Su- perior Estácio de Belém, Campus IESAM, tendo como amostra os alunos ingressantes e concluintes do curso de Ciências contábeis da Instituição. Foi realizado estudo de caso, com abordagem descritiva, qualitativa e quantitativa para Análise das caracte- rísticas empreendedoras dos alunos da instituição pesquisada. Palavras chave: Empreendedorismo; Empreendedor; Contabilidade. ABSTRACT The formation of new entrepreneurs and their success are directly linked to the increase in the market of the local region where their companies are installed, the higher education institutions (IES) have as their main pre-occupations prepare the stu- dent for the market of work and the needs of the constant changes of society. The purpose of this article is to analyze and compare the entrepreneurial profile of the stu- dents of the Institutions of Higher Education Estácio de Belém, Campus IESAM. us students and graduates of the Accounting Sciences course of the Institution. A case study with a descriptive, qualitative and quantitative approach was carried out to ana- lyze the entrepreneurial characteristics of the students of the research institution. Key words: Entrepreneurship; Entrepreneurial; Accounting. _____________________________ 1Aluno concluinte do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Estácio de Belém. 2Professor Orientador Mestre em Administração Comércio Exterior. 5 1. INTRODUÇÃO Em um mundo de negócios carregado de mudanças e transformações é preciso se antecipar a essas mudanças e transformações e partir para uma inovação disruptiva (CHIAVENATO, 2014). Também hoje, devido à instabilidade econômica em que o Brasil se encontra é indispensável a educação empreendedora no ensino supe- rior para que o profissional contador recém-formado não conseguindo se inserir no mercado de trabalho formal tenha outra alternativa de se estabelecer no cenário eco- nômico, empreendendo seu próprio negócio, pois o profissional contador é o profissi- onal mais apto a ser empreendedor e seguir com o negócio até seu sucesso profissi- onal, pois o referido curso aborda, em suas disciplinas, a base teórica necessária para tal. Fato esse propicia o desenvolvimento econômico da região onde essas novas empresas são instaladas abrindo portas para novas oportunidades e empregos. Segundo o (SEBRAE, 2016) - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pe- quenas Empresas, é de suma importância uma inciativa das Instituições de nível su- perior (IES) para qualificar seus alunos em consonância com as necessidades de mer- cado de trabalho levando ao estudante outra visão de se introduzir no mercado. Assim pode se dizer que o conhecimento adquirido pelos os alunos são transformados em benefícios para a sociedade quando transformados em serviços e bens disponíveis. O entendimento da importância do papel do empreendedorismo, no contexto da soci- edade atual é cada vez mais relevante, considerando os fenômenos da economia local e global, o processo de globalização, a evolução tecnológica e o desenvolvimento das potencialidades humanas (STOCKMANNS, 2011). Para (DORNELAS, 2015), é ne- cessário o estudo mais aprofundado a respeito do conceito de empreendedorismo. O mundo do trabalho foi o setor que imediatamente refletiu as grandes mu- danças na reorganização da concepção prática e estrutural do emprego. Nesse am- biente desafiante, valoriza-se o processo empreendedor, motivado pelas oportunida- des de novos investimentos. No caso do Brasil, pressionado pela crise do emprego, prolifera o empreendedorismo por necessidade, visível no acréscimo continuado do número de micro e pequenas empresas — universo próprio do Sebrae (DOLABELA, 2006). O comportamento empreendedor pode ser conseguido pela prática e expe- riências vividas, como, também, pela assimilação de conhecimentos estruturados e codificados em sala de aula, por isso a importância da disseminação de uma cultura 6 empreendedora nas instituições de ensino superior, na tentativa de propiciar um am- biente empreendedor para os futuros profissionais (EDA CASTRO LUCAS de SOUZA, 2004). “O contexto atual aponta uma era de fim dos empregos, e uma das alterna- tivas que se apresenta para a solução deste impasse é educar as futuras gerações para o espírito empreendedor” (STOCKMANNS, 2011, p. 20). O contexto atual é pro- picio para o surgimento de um número cada vez maior de novos empreendedores, uma vez que os empreendedores estão revolucionando o mundo, seu comportamento e o próprio processo empreendedor deve ser estudados e entendidos. (DORNELAS, 2015) “É necessário como escola e na ação docente se perguntar: que perfil de homem estamos formando, empreendedores ou apenas profissionais que desempe- nharão bem o seu papel de funcionário ou colaborador?” (STOCKMANNS, 2011, p. 20). Diante do exposto, nos leva a questionar sobre a formação empreendedora dos acadêmicos de contabilidade da instituição Estácio de Belém, Campus IESAM. Será que a instituição tem influência no perfil empreendedor dos alunos? Sendo assim o trabalho tem como estudo teórico: A Lei SINAES; empreen- dedorismo; as características do empreendedor; a relação entre empreendedorismo e contabilidade; e a formação do profissional de contabilidade. Tendo como objetivo de pesquisa a análise do perfil empreendedor dos alunos de contabilidade da institui- ção de nível superior Estácio de Belém, Campus IESAM, comparando os resultados dos alunos ingressos e egressos do curso de contabilidade. A pesquisa se justifica pois trará a IES pesquisada compreensão das características empreendedoras dos seus alunos e a assim servir como auxilio para a melhora do curso de ciências contá- beis. 2. REFERENCIALTEÓRICO O seguinte trabalho traz neste tópico temas como “A Lei SINAIS” que por sua vez da ênfase na melhoria e a importância do incentivo a Educação, “empreen- dedorismo”, “o empreendedor e suas características”, “relação entre empreendedo- rismo e contabilidade” e “a formação do profissional contábil”. Enunciados esses que possibilitam embasamentos sobre o assunto “empreendedorismo” e “contabilidade” que são os principais temas do artigo. 7 2.1 A LEI SINAIS SINAES (Sistema Nacional de Avaliação de Ensino Superior) Lei 10861/2014 devida- mente atualizada. Fica instituído o Sistema nacional de avaliação da educação superior - SI- NAES, com o objetivo de assegurar processo nacional de AVALIAÇÂO DAS INSTI- TUIÇÂO DE EDUCAÇÂO SUPERIOR, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes, nos termos do art. 9º, VI, VIII E IX, da LEI no 9394 de 20 de dezembro de 1996(LDB). Art. 1ª (GENRO, 2004). O SINAES tem por FINALIDADES a melhoria da qualidade da educação su- perior a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a pro- moção do aprofundamento das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráti- cos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional. Art. 1ª. § 1ª da LEI No 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004. (Genro, 2004). A lei SINAIS vem com intuito de analisar o desempenho do aluno e avaliar de modo geral as Instituições de Nível Superior (IES), como procedimento administra- tivos, como é realizado o controle da instituição, sua infraestrutura e a participação do corpo discente, docente e técnico administrativo. Também está em seu escopo iden- tificar o perfil das instituições como seu papel na sociedade, política de trabalho, mis- são, visão e como é gerado e abordado os métodos de avaliações em relação a seus alunos. A lei SINAES tem como finalidade instituir um sistema capaz de promover o processo de avaliação para a melhoria dos cursos de graduações de nível superior no Brasil. Finalidades essas que visa a expansão e promoção da eficácia das institui- ções e especialmente, a promoção do aprofundamento das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional. A avaliação do curso de graduação tem por objetivo verifi- car não só as condições de ensino oferecidas pelas IES e sim também o papel social, cultural e econômico que a instituição oferece para região local onde está localizada. 2.2 EMPREENDEDORISMO A origem do termo empreendedorismo não é precisa, no entanto, constata- se que desde os primórdios da humanidade existem pessoas que se destacam, ino- vando suas atividades ou produtos. À essas práticas inovadoras dá-se o nome de 8 empreendedorismo. Entre 1271 e 1295 surgiu o primeiro uso do termo empreendedo- rismo quando Marco Pólo tentou estabelecer uma rota comercial para o Oriente a fim de vender as mercadorias de um homem (capitalista). Com isso, Marco Polo ficou conhecido como “o aventureiro empreendedor”, correndo riscos físicos e emocionais a fim de vender as mercadorias (DORNELAS, 2015). A palavra empreendedorismo vem do francês (entrepreneur) foi usada pela primeira vez em 1725 pelo economista Richard Cantillon, que dizia ser “entrepreneur” o indivíduo que assume riscos. Em 1814 Jean-Baptiste Say usou o termo para identi- ficar aquele que “transfere recursos econômicos de um setor de produtividade mais baixa para um setor de produtividade mais elevada e de maior rendimento”. Já Carl Menger em 1871, definiu o empreendedor com “aquele que antecipa necessidades futuras” (CHIAVENATO, 2014). Empreendedorismo é o processo de iniciativa na construção de novos ne- gócios ou mudanças em empresas já existentes. É um termo muito usado no escopo empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas e produtos, normalmente envolvendo riscos. Para Frank (1967) e Peter Drucker (1970), o empre- endedorismo concerne a assumir riscos. Schumpeter (1950) desenvolve o conceito, afirmando que o empreendedor é sujeito que destrói a ordem econômica existente graças a introdução de novos produtos e serviços no mercado, pela criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos, materiais e tecnologia. Os empreendedores são provedores de novas ideias de serviços e produtos, assumindo riscos são a fonte de energia para uma economia em constante transformação e cres- cimento. (CHIAVENATO, 2014). O empreendedorismo é essencial para o crescimento econômico de um país ou região, pois o empreendedor em suas principais características tem propen- são a ter novas ideias de produtos e serviços visando futuras oportunidades que quando se tornam realidade impulsionam a economia introduzindo novas formas de mercado gerando empregos e renda, produzindo riqueza para a nação. Diante deste contexto talvez seja uns dos vários motivos que levou os estados unidos, país capita- lista, a ter interesse sobre tema, que em sua principal caracterização, o termo “entre- preneurship” conhecido e reverenciado há muito tempo, não sendo, portando, novo ou desconhecido. Já no Brasil o termo foi popularizado, advindo da necessidade da diminuição das altas taxas de mortalidade dos empreendimentos que aqui se 9 encontravam, recebendo especial atenção por parte do governo e de entidades de classe para disseminação da cultura empreendedora (DORNELAS, 2015). A partir da década de 1990, o empreendedorismo no Brasil ganhou desta- que com a abertura da economia. A partir da criação do SEBRAE (antes CEBRAE e agora melhor organizado) e do SOFTEX (Sociedade Brasileira de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o empreendedorismo foi alavancado. A crise econômica do fi- nal do século passado, a desestabilização empregatícia e a abertura dos mercados iniciaram esse movimento revolucionário no nosso país (DORNELAS, 2015). A pesquisa feita pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostra o de- senvolvimento do empreendedorismo no Brasil e relata que em 2015, a taxa total de empreendedorismo para o Brasil (TTE) foi de 39,3%; Estima-se, portanto, que em 2015, 52 milhões de brasileiros com idade entre 18 e 64 anos estavam envolvidos na criação ou manutenção de algum negócio, na condição de empreendedor em estágio inicial ou estabelecido; Quando comparada à TTE de 2014 (34,4%), observa-se que essa taxa sofreu um aumento significativo, intensificando a trajetória de crescimento observada desde 2011. (Pesquisa GEM: empreendedorismo no Brasil e no mundo, 2015) Apesar das dificuldades, o Brasil vem apresentando dados positivos em relação a popularização do empreendedorismo, sem dúvida o Brasil depende muito de sua população empreendedora, pois a atividade empreendedora é um grande im- pulsionador de emprego e renda para a sociedade, se relacionando diretamente com o crescimento econômico. (CHIAVENATO, 2014, p. 18) Corrobora dizendo que, "o empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente graças à introdu- ção no mercado de novos produtos/serviços, pela criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos, materiais e tecnologia". O empreendedorismo é fundamental para o desenvolvimento econômico e social de um país ou região, pois o papel de um empreendedor é identificar oportuni- dades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-la em negócio lucrativo, fenô- meno este conhecido pelo mundoe está atrelado ao crescimento econômico da nação em que estas empresas estão localizadas. Quanto mais forte o empreendedorismo em um determinado país, maior será sua propensão ao desenvolvimento econômico, por isso é indispensável desenvolver empreendedores que apoiem seu país (ANA CLAÚDIA SILVA, 2017). 10 2.3 O EMPREENDEDOR E SUAS CARACTERÍSTICAS Uma grande questão estudada pelos pesquisadores é sobre as caracterís- ticas dos empreendedores. O empreendedor é uma pessoa inspirada com grande ha- bilidade à inovação, somando a sua criatividade e sua percepção do ambiente conse- gue desenvolver seus projetos e atingir seus objetivos, pois seu marco é a grande capacidade de se expor a risco de forma sábia e a se adequar as contínuas mudanças no mercado em que atua. (DORNELAS, 2015), completa dizendo que, o empreende- dor é a pessoa visionaria, que possui uma visão diferenciada do mundo, são pessoas dedicadas ao que fazem e destacam-se entre a multidão. (DORNELAS, 2015) afirma que, o ato de empreender surgi de uma neces- sidade individual, para que assim identificada atenda a coletividade, com as várias evoluções históricas que ocorreram no cenário empresarial, as mais variadas inova- ções surgiram de ideias de pessoas que tiveram a necessidade individual adaptadas para coletividades, onde essas impactaram de forma simbólica na história em diversos momentos (Exemplo: 1928 penicilina). O empreendedor consegue fazer as coisas acontecerem por ser dotado de sensibilidade para os negócios e tem capacidade de identificar e aproveitar oportunidades, nem sempre claras e definidas. (CHIAVENATO, 2014) Com a falta de oportunidade de ser inserido no mercado de trabalho surgi a insatisfação da posição das pessoas diante a sociedade o que leva os mesmos a se tornarem empreendedoras. Dolabela (2006) tem o empreendedor como um insatis- feito que transforma seu inconformismo em descobertas e propostas positivas para si mesmo e para os outros. É alguém que prefere seguir caminhos não percorridos, que define a partir do indefinido, acredita que seus atos podem gerar consequências. O Empreendedor é alguém que tem a capacidade de tomar iniciativas e de reunir recur- sos diversos e criativos, de maneira nova, visando iniciar ou dar continuidade de ati- vidades, gerindo uma organização relativamente independente, cujo sucesso é incerto (STOCKMANNS, 2011). O empreendedor é a pessoa que faz as coisas acontecerem, é aquele que se antecipa e tem visão futuras. O empreendedor é comprometido com a sua carreira buscando sempre estar se desenvolvendo procurando novas ideias de negócio e tam- bém, oportunidades de mercado. Por conta disto, estão sempre atentos, são curiosos, questionadores e criativos focando com todas as forças em manter-se no ápice. O 11 sujeito empreendedor é aquele que não mede esforços para abrir e administrar seu próprio negócio é aquele que gera novos empregos e renda contribuindo com a soci- edade (ANA CLAÚDIA SILVA, 2017). O empreendedor tenta entender seu ambiente com o intuito de controlar as variáveis para que o seu negócio dê certo e somente assume riscos previamente calculados. (ALEX ECKERT, 2018) Completa dizendo que, o empreendedor sempre busca ter uma boa relação de trabalho com seus sócios e funcionários, pois assim é mais fácil persuadir os demais a introduzir suas ideias inovadoras pois umas das prin- cipais características do empreendedor é a criatividade. Para conquistar o sucesso, o empreendedor deve apresentar as seguintes características: ser visionário; tomar de- cisões corretas; fazer a diferença; explorar o máximo de oportunidades; independên- cia e direção do próprio destino; ser líderes (ANA CLAÚDIA SILVA, 2017). Outros autores trazem estudos acerca do conceito de empreendedor. Bol- ton e Thompson (2000) o empreendedor é a pessoa que normalmente cria e inova com o objetivo de desenvolver alguma coisa de reconhecido valor, a partir da explo- ração de oportunidades que descobriu a seu redor. Já Leite (1998) tem uma visão mercadológica com relação ao empreendedor, definindo-o como alguém capaz de identificar oportunidades de mercado e que tem uma sensibilidade financeira e de ne- gócios para atender seus futuros consumidores e atendendo suas peculiaridades de realização profissional (ALEX ECKERT, 2018). Já (CHIAVENATO, 2014) traz algumas características sobre perfil em- preendedor, tais como: • A visão do empreendedor é geralmente apoiada por um conjunto de interliga- dos de ideias próprias e específicas não disponíveis no mercado; ▪ Sua abordagem geral para realizar a visão é clara, embora os detalhes sejam incompletos, flexíveis e que emergem com a pratica; ▪ os empreendedores promovem sua visão com paixão e entusiasmo; ▪ o empreendedor tem uma visão entusiástica e constitui a força impulsionadora da empresa; ▪ o empreendedor desenvolve estratégia com persistência e determinação para transformar para transformar sua visão em realidade; ▪ os empreendedores assumem riscos com prudência, e avaliam custos, ne- cessidades de mercado/clientes e persuadem os outros a juntar-se a eles e a ajudar no empreendimento; ▪ um empreendedor é geralmente um pensador positivo e um tomador de deci- sões; ▪ a um empreendedor são necessárias inspirações, motivações e sensibilidade. 12 (CHIAVENATO, 2014) vê o empreendedor como uma pessoa criativa e que tem um alto nível de energia, imaginação e perseverança habilidades essas que combinadas adequadamente habilitam-no a transformar uma ideia simples em algo que produza resultados concretos e bem-sucedidos no mercado. O empreendedor é um ser criativo, e está constantemente lidando com o desconhecido, explorando no- vos horizontes, transformando possibilidades em probabilidade. Ele tenta compreen- der seu meio com o intuito de reduzir as variáveis para que o seu negócio dê certo e somente assume riscos previamente calculados (ALEX ECKERT, 2018). A mentalidade empreendedora é um conceito que está associado à per- cepção e avaliação interna do indivíduo sobre o ambiente no qual ele está inserido e a existência a que está condicionado. Essa avaliação considera questões próprias de cada indivíduo, como maior abertura para novas experiências, mas também influên- cias sociais tais como o relacionamento com empreendedores e acesso a informações dos meios de comunicação e de instituições que apoiam a criação de novos empre- endimentos (SOUZA & AUTORES, 2016). O empreendedor é o responsável pelo crescimento econômico e pelo de- senvolvimento social. Por meio da inovação, dinamiza a economia. O conceito de em- preendedorismo trata não só de indivíduos, mas de comunidades, cidades, regiões, países. Implica a ideia de sustentabilidade. “O empreendedorismo é a melhor arma contra o desemprego” (Dolabela p.30, 2006). "o empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente graças à introdução no mercado de novos produtos/ser- viços, pela criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos, materiais e tecnologia". (CHIAVENATO, 2014, p. 18). 2.4 EMPREENDEDORISMO E CONTABILIDADE A fim de se estabelecer no cenário econômico atual que está cada vez mais competitivo e promissor, o empreendedor contábil recém-formado vê-se diante de no- vos desafios e grandes expectativas geradas por parte das organizações. Assim, este profissional deve possuir características empreendedoras e estar disposto a assumir riscos calculados, ávido em adquirir novos conhecimentos e que saiba motivar seus colaboradores (ERNANI TEIXEIRA CAMPOS JÚNIOR, 2016). A contabilidade é o segundo serviço mais procurado por empreendedores, devido a necessidade de controlefinanceiro nas empresas. A principal causa do fe- chamento de muitos empreendimentos é a falta de um estudo aprofundado da 13 contabilidade, resultando principalmente na falta de capital de giro para a sustentação do negócio. O empreendedor possui algumas qualidades que o difere dos demais profissionais como, boas ideias, determinação, iniciativa e criatividade, mas é impor- tante que este obtenha o suporte técnico necessário no processo de gerenciamento de sua empresa, assessoria está oferecida pelo profissional da contabilidade. (DORNELAS, 2015) Afirma que, o empreendedor por si só não pode administrar sem possuir noções de conceitos administrativos ou contábeis aliado a aptidão natural para o negócio. O contador da atualidade precisa também ser empreendedor pronto para gerir um negócio, seja ao abrir um escritório de contabilidade ou qualquer outro em- preendimento, que possa oferecer serviços ou produtos de alta qualidade aos seus clientes ou auxiliando as empresas nas tomadas de decisões, ampliando desse modo seu mercado de atuação. O empreendedorismo é uma das características imprescin- díveis ao bom profissional contábil da contemporaneidade e o espírito empreendedor deve ser também o espírito do contador, que, no mercado atual, deve ser capaz de tomar as iniciativas buscando soluções inovadoras que contribuam para a solução de problemas econômicos e sociais. O profissional contábil são os mais aptos a serem empreendedor e tem o elo fundamental e importante no crescimento e solidificação de um empreendimento. Uma vez que ao tratar dos fatos patrimoniais, transformando-os em informações, exer- cita a sua principal função, é ele que detém o conhecimento que o empreendedor necessita para a constituição da empresa, que somado às informações que ele possa ter do empreendimento aliado à assessoria e consultoria do contador, o negócio cor- rerá menos riscos de fracasso. Notasse que contabilidade está atrelada ao empreen- dedorismo numa linha tênue, já que a formação de novos empreendedores e o su- cesso deles estão diretamente ligados ao aumento do mercado de atuação contábil. O contador é um empreendedor que deve estar preparado diante das mu- danças, ser crítico com ideias inovadoras, saber planejar e principalmente dominar a contabilidade. Até porque além de necessitar de capital, trabalho e talento o empre- endedor deve saber se seu negócio está apresentando boa rentabilidade e lucrativi- dade, está apenas mantendo um equilíbrio das contas ou se realmente está entrando em processo falimentar. O profissional de hoje não deve ficar inerte diante do futuro, pois será necessário ter atitudes para que amanhã não tenha prejuízos profissionais. a profissão de contador na atualidade é uma das melhores, porém cada profissional 14 deverá estar sempre atualizado, fazendo cursos e se aperfeiçoando nas diversas áreas, e estar sempre atento às necessidades e de seus clientes ou das empresas às quais presta serviço (ERNANI TEIXEIRA CAMPOS JÚNIOR, 2016). Quanto a formação de empreendedores é indispensável a inserção da Edu- cação empreendedora no ensino formal pois segundo (STOCKMANNS, 2011), a edu- cação empreendedora viabiliza formar pessoas que conheçam seus pontos fortes e fracos, suas habilidades e competências, pessoas estas capazes de criar novas ideias e com isso sobressair e enfrentar a realidade social e econômica, ou seja, criar formas de garantir sua subsistência. ‘O mercado atual requer modernidade, criatividade, no- vas tecnologias, novos conhecimentos e mudanças urgentes na visão através de pa- radigmas, impondo, com isso, um desafio: o de continuar competindo’ (ERNANI TEIXEIRA CAMPOS JÚNIOR, 2016). 2.5 FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL CONTÁBIL Muito se tem discutido sobre o perfil do profissional contábil, considerando as diversas exigências e necessidades de mercado da sociedade e a globalização da área, pode se dizer que as organizações que apresentam mais facilidade de se adap- tar respondendo de maneira ágil as constantes mudanças como de mercado, políticas e sociais são as que mais evoluem. As organizações procuram suprir suas necessi- dades es de informações, procuram profissionais capacitados para tal. (NATÁLIA MI- LENA DOS SANTOS GUIDI SANTIAGO, 2016). Quanto as Diretrizes Curriculares notassem que ainda há muitas institui- ções de ensino que seguem os padrões imposto pelo Ministério da Educação (MEC) elaboradas pela Câmera de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, e acabam esquecendo de revisar o projeto pedagógico frente as novas formas de mercado de trabalho. Segundo o Parecer do (ZIMMER, 2003). [...] As Diretrizes Curriculares Nacionais objetivam servir de referência para as instituições na organização de seus programas de formação, permitindo flexibilidade e priorização de áreas de conhecimento na construção dos cur- rículos plenos. Ademais, devem também induzir à criação de diferentes for- mações e habilitações para cada área do conhecimento, possibilitando ainda definir múltiplos perfis profissionais, garantindo uma maior diversidade de car- reiras, promovendo a integração do ensino de graduação com a pós-gradua- ção, privilegiando, no perfil de seus formandos, as competências intelectuais que reflitam a heterogeneidade das demandas sociais. Parecer nº 67 do CNE/CES - Portal do MEC. (ZIMMER, 2003). O curso de graduação em Ciências Contábeis, deve elaborar formas que permitam que o contador seja capaz de compreender conteúdos que revelem 15 conhecimento do cenário econômico e financeiro, nacional e internacional, de forma a proporcionar a harmonização das normas e padrões internacionais de contabilidade, em conformidade com a formação exigida pela Organização Mundial do Comércio e pelas peculiaridades das organizações governamentais (MEC, 2004). Segundo Art. 5º da Resolução CNE/CES 10/2004, as instituições de ensino deverão contemplar em seus projetos pedagógicos I - Conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras áreas do conhecimento, sobretudo Administração, Economia, Direito, Métodos Quantitativos, Matemática e Estatística; II - Conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes às Teorias da Contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais, governamentais e não-governamentais, de auditorias, perícias, arbitragens e controladoria, com suas aplicações peculiares ao setor público e privado; III - Conteúdos de Formação Teórico-Prática: Estágio Curricular Supervisio- nado, Atividades Complementares, Estudos Independentes, Conteúdos Op- tativos, Prática em Laboratório de Informática utilizando softwares atualiza- dos para Contabilidade. Art. 2º § 2º da Resolução CNE / CES 10/2004 (MEC, 2004). O Art. 2º § 2º da Resolução CNE / CES 10/2004 (MEC, 2004) Admite que as instituições de nível superior possam configurar seus projetos pedagógicos do curso de ciências contábeis de acordo com as necessidades institucionais e sociais. Contribuindo para as demandas de mercado que necessitam de profissionais criati- vos, inovadores e visionário características essas despertadas pelo ensino do empre- endedorismo. 3. METODOLOGIA Quanto a pesquisa realizada neste artigo pode-se dizer que a metodologia foi descritiva e exploratória, pois além de haver contato direto com os graduandos para responderem ao questionário que possibilitou traçar o perfil dos alunos da Instituição de Nível superior Estácio de Belém, Campus IESAM, com base nas características de um empreendedor houve também o aprofundamento no estudo sobre empreendedo- rismo. No que se refere a abordagem, foi utilizado o tipo qualitativo pois houveapro- fundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização. E quantitativa, pois houve a compreensão seguindo raízes no pensamento positivista lógico, ten- tando-a enfatizar o raciocínio dedutivo, as regras da lógica e os atributos mensuráveis da experiência humana, para apreender a totalidade no contexto daqueles que estão vivenciando o fenômeno (SIVEIRA, 2009). 16 A amostra da pesquisa são os alunos do curso de Ciências Contábeis da Instituição de Ensino de Nível Superior Estácio de Belém, Campus IESAM, divididos em dois grupos: ingressantes e concluintes. A população da pesquisa são 30 estu- dantes ingressos e 22 egressos, somente do período noturno. A amostra final formada contou com a participação de 5 alunos ingressantes e 5 concluintes. Os ingressantes e os concluintes responderam à pesquisa via questionário, aplicada presencialmente onde houve retorno de 10 questionários respondidos. Para atingir os resultados esperados de acordo com o objetivo proposto para o presente estudo, foi formulado um questionário com 8 perguntas fundamenta- dos na literatura levantada sobre as características de um empreendedor. Os dados foram coletados no período de novembro a dezembro de 2018 somente na Instituição Estácio de Belém Estácio, campus IESAM. Destacasse que o questionário foi im- presso e entregue aos os alunos que se disponibilizaram a responder enquanto em sala de aula e em seguida coletados para a análise dos resultados. Os questionários tiveram somente questões objetivas e os respondentes teriam que escolher umas das alternativas presentes para cada uma das perguntas que ali constava. 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS A amostra da pesquisa foi dividida e analisada em dois grupos: ingressan- tes e concluintes e, em seguida foi realizada comparação entre eles. Os gráficos 1 e 2 mostram percentual respectivamente dos erros e acertos dos ingressante e conclu- intes que responderam o questionário. GRÁFICO 1 GRAFICO 2 Fonte: Autoria Própria Fonte: Autoria Própria A primeira questão diz respeito se o indivíduo tem interesse de se torna dono do seu próprio negócio. Entre 10 alunos que responderam, apenas um aluno 42% 58% INGRESSANTES ACERTOS ERROS 42% 58% CONCLUINTES ACERTOS ERROS 17 ingressante não tem interesse de ser dono do seu próprio negócio. A segunda questão indaga o aluno sobre o motivo que o impulsionaria para abrir seu próprio negócio, tendo como alternativas: trabalhar de forma independente ou ter independência finan- ceira. A alternativa certa é trabalhar de forma independente. Só 6 alunos acertaram sendo 4 ingressantes e 2 concluintes. Conforme Hisrich (2004, p. 47-48) “a principal motivação do empreendedor para iniciar um negócio é ser independente. A necessi- dade de independência (a incapacidade de trabalhar para outra pessoa) é o que im- pulsiona o empreendedor a correr riscos e trabalhar todas as horas necessárias para criar um empreendimento”. A terceira questão faz referência a três áreas de trabalho em que o respon- dente escolheria se dependesse dele, sendo as áreas: vendas; consultoria; ou ensino. Somente 2 alunos ingressantes e 3 alunos concluintes responderam de forma correta. A alternativa certa é Vendas pois Para Dolabela (1999, p.72-74) a “atividade de ven- das que o empreendedor desenvolve para atingir seus objetivos está vinculada à ca- racterística pessoal de flexibilidade para ajustar-se aos clientes, buscar feedback, e exige a competência de adaptar-se às pessoas e circunstâncias”. Já a quarta questão traz o fator que o respondente considera necessário e suficiente para empreender um negócio, tendo como alternativas: dinheiro; cliente; ou motivação e trabalho duro. Só 2 ingressantes e 1 concluintes responderam correta- mente. A resposta é Cliente, conforme afirma Hisrich (2004 p. 84) “os clientes ou com- pradores são um grupo particularmente importante a cultivar. Esse grupo representa a fonte de ganhos do empreendimento e é o melhor provedor de propaganda boca a boca. Não há nada melhor do que a propaganda feita por clientes satisfeitos para ajudar a estabelecer a reputação de um negócio vitorioso e promover a boa vontade”. Na quinta questão questiona a preferencia em lidar com riscos. Trazendo como alternativas: lidar com um problema ciente do sucesso e fracasso; lidar com um problema que as possibilidades de fracasso e sucesso antes já foram calculadas; ou não exposição a riscos. Apenas 3 ingressantes e 2 concluintes acertaram a questão. Lidar com um problema que as possibilidades de fracasso e sucesso antes já foram calculadas é a resposta correta “O empreendedor é aquele que faz as coisas aconte- cerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização”. (ANA CLAÚDIA SILVA, 2017). A sexta questão pergunta aos respondentes se já administraram algum ne- gócio antes dos 20 anos. Simplesmente 2 ingressantes e 2 concluintes informaram 18 que sim. Segundo Hisrich (2004) é muito importante a experiência administrativa e empresarial na medida em que aumenta a complexidade do empreendimento (ALEX ECKERT, 2018). Na a sétima questão em seu enunciado interroga o que convenceria a ter um negócio. Possuindo como alternativas: Novas ideias de produtos; Novas ideias de gestão; Novos programas financeiros; ou todas as afirmativas. Portando só 2 ingres- santes e 1 concluintes responderam corretamente. Sendo a resposta correta a alter- nativa que diz respeito a todos os itens. “O empreendedor é a personalidade criativa; sempre lidando melhor com o desconhecido, perscrutando o futuro, transformando possibilidades em probabilidades, caos em harmonia” (ALEX ECKERT, 2018). A oitava questão cita sobre o que é mais preocupante em uma competição: ganhar ou perder; ou a forma como se joga. A resposta correta é ganhar ou perder, apenas 1 aluno concluinte acertou a questão. “O empreendedorismo é visto muitas vezes como fator de risco, pois o empreendedor deve se voltar para atitudes altruístas e arriscar, podendo perder ou ganhar maior lucratividade.” (COSTA, 2015) 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir do presente estudo, é possível afirmar que o empreendedorismo é essencial para o desenvolvimento econômico de um país ou região, pois é o empre- endedor que dinamiza a economia dando novas formas para o mercado. Essa afirma- ção é sustentada na revisão da literatura realizada neste artigo, na qual os autores têm consenso na necessidade de emergir o perfil empreendedor nos indivíduos. Se- gundo os autores, é a partir de ideias empreendedoras que surgirão inúmeras oportu- nidades que irá promover novos empregos que movimentando a economia trará o bem em comum para todos os que o cercam. Independente da área de estudos escolhida pelo indivíduo, os cursos de graduação devem contribuir de alguma forma na formação de um futuro empreende- dor. Diante desse contexto, o objetivo da presente pesquisa foi analisar e comparar o perfil empreendedor dos egressos do curso de contábeis de uma instituição de ensino superior privada. Para a realização da pesquisa foram distribuídos questionários aos alunos formandos do ano 2018 no referido curso. Do total de questionários distribuídos foi possível verificar que a maioria dos respondentes tem interesse em ter seu próprio negócio, também foi possível notar que apenas 60% iriam abrir seu negocio por inde- pendência na forma de trabalhar e 40% por instabilidade financeira. Outra informação 19 importante é que 60% dos entrevistados não administraram nenhum negócio antes dos 20 anos. Apenas 2alunos do total 10 não acertaram a sétima que aborda concei- tos sobre empreendedorismo indicando que falta mais conhecimento sobre o assunto. Verificou-se que se torna necessário harmonizar a comunicação entre as Instituições de Ensino e o Mercado de Trabalho. A elaboração de um novo currículo que atenda às novas exigências do mercado seria de grande relevância. É necessária não só a adaptação do profissional como é de também responsabilidade das faculda- des está inserindo tais mudanças na formação do profissional acadêmico. Um novo profissional deve ser formado com a premissa de atuação de forma abrangente, além de contribuir para o crescimento da economia este mesmo profissional com a ajuda da faculdade terá um novo papel para desempenhar, visando a capacitação de per- cepção das oportunidades e assim transforma-las em negócios. 20 REFERÊNCIAS ALEX ECKERT, M. S. (2018). Mensuração e Análise do Perfil Empreendedor dos Egressos de Ciências Contábeis. ReFAE – Revista da Faculdade de Administração e Economia, 63-79. ANA CLAÚDIA SILVA, L. F. (2017). O PERFIL EMPREENDEDOR EM UM CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS: UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE INGRESSANTES E CONCLUINTES. REVISTA DE CONTABILIDADE DA UFBA, SALVADOR-BA, 56 – 73. CHIAVENATO, A. (2014). Empreendedorismo: dando asas ao espirito empreendedor. Barueri: Manole. COSTA, M. G. (28 de Abril de 2015). responsabilidadesocial. 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Fonte: RESOLUÇÃO CNE/CES 10, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2004: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces10_04.pdf NATÁLIA MILENA DOS SANTOS GUIDI SANTIAGO, V. D. (31 de Maio de 2016). ENSINO DO EMPREENDEDORISMO NOS CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DO ESTADO DO PARANÁ. Pesquisa GEM: empreendedorismo no Brasil e no mundo. (2015). Fonte: SEBRAE: https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/estudos_pesquisas/pesquisa-gem- empreendedorismo-no-brasil-e-no- mundodestaque9,5ed713074c0a3410VgnVCM1000003b74010aRCRD 21 SEBRAE. (2016). Educação Empreendedora no Ensino Superior. Fonte: SEBRAE: http://www.sebraepr.com.br/PortalSebrae/sebraeaz/Educa%C3%A7%C3%A3 o-Empreendedora-no-Ensino-Superior SIVEIRA, T. E. (2009). Métodos de Pesquisa. UFRGS. SOUZA, S. M., & AUTORES, d. (2016). Empreendedorismo no Brasil. Global Entrepreneurship Monitor, 1-208. STOCKMANNS, J. I. (2011). Pedagogia empreendedora. Paraná: UNICENTRO. ZIMMER, J. C. (11 de Março de 2003). MEC. 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IEL Nacional, 2000. 22 TESTE PERFIL EMPREENDEDOR 1) Você tem interesse em ter seu próprio negócio? Sim ( x ) Não ( ) 2) Qual motivo que impulsionaria você a abrir seu próprio negócio? ( x ) trabalhar de formo independente ( ) independência Financeira 3) Qual das seguintes áreas você escolheria, se dependesse de você: Vendas ( x ) Consultoria ( ) Ensino ( ) 4) Qual o fator que você considera ao mesmo tempo necessário e suficiente para empreender um negócio. Dinheiro ( ) Clientes ( x ) Motivação e trabalho duro ( ) 5) Com relação a lidar com risco. ( ) você prefere lidar com um problema ciente da possibilidade de sucesso e fracasso. ( x ) você prefere lidar com um problema que as possibilidades de fracasso e sucesso já foram calculadas. ( ) Você não se expõe a risco. . 6) Você administrou algum negócio antes dos 20 anos Sim ( x ) Não ( ) 7) O que convenceria você a ter um negócio? Novas ideias de produtos ( ) Novas ideias de gestão ( ) Novos programas fi- nanceiros todas as anteriores ( x ) 8) O que mais preocupa você em uma competição. ( x ) Ganhar ou perder. ( ) A forma como se joga.
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