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Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) Prevalência elevada na população geral: 10% < 70 anos 15 a 20% > ou = 70 anos 27 milhões pessoas nos EUA e Europa 85% aterosclerose Aterosclerose Atinge todos os territórios vasculares: Doença Vascular Cerebral (DVC) : AVC(i) ; AIT Doença coronária (DC): Angina estável ou instável e IAM Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP): Claudicação intermitente; dor em repouso, úlcera e necrose (isquemia crítica) Fatores de risco Hipercolesterolemia (LDL) HAS Tabagismo Diabetes Hiper-homocisteinemia Isquemia crônica de membros inferiores - Classificação de Leriche-Fontaine - Consenso Europeu Claudicação Dor em repouso Gangrena Diagnóstico da DAOP – exame objetivo Palpação dos pulsos arteriais Índice de pressão Doppler: DAOP Índice ITB (índice de pressão tornozelo/braço) correlaciona-se com a existência de doença demonstrada por angiografia ITB < 0.9 é marcador de aterosclerose difusa Mortalidade por AVC e IAM 3x superior à verificadas nos da mesma idade do grupo de controle DAOP mortalidade – sobrevida em 10 anos Tratamento clínico Cessar o tabagismo Controle dos fatores de risco (HAS, DLP, DM) Estatinas para LDL < 100mg/dl Antiagregação plaquetária (AAS ou clopidogrel) Exercício físico supervisionado Cilostazol (inibidor da fosfodiesterase III) – aumenta a distância de marcha e os escores de qualidade de vida Tratamento cirúrgico Isquemia crítica (dor de repouso ou lesão trófica) Claudicação limitante Bypass: Endarterectomia: - Angioplastia transluminal percutânea (ATP): Procedimento minimamente invasivo para DAOP dos membros inferiores Elevadas taxas de reestenose (30 a 50%) nos primeiros 6-12 meses Hiperplasia Intimal Paciente sem reestenose – território femoral Paciente sem reestenose – território ilíaco Paciente com reestenose – território femoral Caso clínico I.P = FMO, feminino, 76 anos, negra, natural e procedente de Sobral-CE QP = “queimação na batata da perna” HDA = paciente relata que, há 1 ano, iniciou um quadro de dor em panturrilha direita para caminhar 200m, impossibilitando prosseguir a caminhada. Há duas semanas apresenta piora do quadro, apresentando dor intensa, inclusive em repouso, associada a frialdade e cianose do pé. Nega febre, náusea, vômitos e qualquer outro sinal e/ou sintoma associados ao quadro atual. HPP = hipertensa, obesa, DM-2. História de DPOC. Internação prévia há 2 anos, por pneumonia, nega cirurgia. Nega hemotransfusão e refere imunizações em dia HS = tabagista há 50 anos (40/anos maço). Nega etilismo. Sedentária. HF = pai hipertenso, etilista e tabagista. Mãe com HAS e DM2 - Exame físico: Paciente encontra-se acianótica, anictérica normocorada, hidratada, orientada, cooperativa dispneica e afebril. FR= 20 rpm PA= 180/110 mmHg Membro afetado apresenta leve atrofia, cianose não fixa do pé, pele lisa, ausência de pelos, frialdade até metade da perna Direita. Apresenta ausência de pulsos popliteo e distais no membro inferior direito, com lenta perfusão capilar. Pulso femoral presente. A paciente ainda apresenta pulsos periféricos no membro inferior Esquerdo (femoral: 4/4+, poplíteo e distais ausentes) índice de pressão sistólica tornozelo-braço (ITB) de 0,75 à esquerda e de 0,38 à direita. - Exames complementares: Ultrassonografia Doppler apontou fluxo trifásico em artéria femoral e ondas monofásicas de baixa amplitude no segmento poplíteo e nas artérias da perna direita. Foi indicada arteriografia seguida de angioplastia transluminal percutânea com implante de stent na artéria femoral superficial D.
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