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Tipos de Trabalho: Autônomo, Voluntário, Informal, Empregado e Escravo

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TRABALHO AUTÔNOMO
 	É aquele que exerce sua atividade profissional sem vínculo empregatício e em sua rotina de trabalho, organiza, sem qualquer subordinação, sua atividade econômica, que é exercida em proveito próprio.
Exemplos clássicos dessa categoria de trabalho são os profissionais liberais como corretores de imóveis, dentistas, médicos, marceneiros, entre outros, que atuam com ampla liberdade e dirigem suas atividades profissionais sem qualquer subordinação.
 TRABALHO VOLUNTÁRIO
Como o próprio nome diz, é um trabalho sem remuneração, onde o voluntariado dedica seu talento e tempo para ajudar outras pessoas. As atividades praticadas podem ser em diversas áreas, tais como hospitalar, creches, asilos, etc.
Para quem tem dúvidas, é uma ação que não necessita de um determinado grau de escolaridade ou idade, o que importa é ter boa vontade e dedicação. E responsabilidade com a área de interesse. Cabe à pessoa escolher no que quer ajudar.
TRABALHO INFORMAL
 É aquele exercido por trabalhadores que não possuem vínculos com uma empresa, não obtendo, portanto, direito aos benefícios e proteções sociais; ou que estão em empresas registradas ilegalmente. Esse tipo de trabalho é desvantajoso tanto para o Estado quanto para o trabalhador. 
No Brasil, os tributos incidentes sobre o trabalho são muito altos, assim, um grande número de trabalhadores informais representa uma redução significativa da arrecadação do governo.
 Para os trabalhadores, esse tipo de emprego é ruim, pois o mesmo fica desprovido de benefícios, como vale-refeição, vale-transporte, etc., além dos direitos previstos na CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. 
O principal fator que alimenta o trabalho informal é, justamente, a alta tributação. Para o empregador, esse tipo de trabalho é bem mais vantajoso financeiramente, visto que o mesmo fica livre de pagar uma quantia relativamente grande para o Estado. Por esse motivo, muitos empregadores optam pelo trabalho informal. Já os trabalhadores, na maioria das vezes, encaram essa forma de trabalho por não ter outra opção.
CLT
EMPREGADO
Já a definição de empregado está no artigo 3ª da CLT, que dispõe que é “toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”, contratado por um empregador, definido artigo 2º da CLT: “Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço”.
Portanto, empregada é toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual (exceto o intermitente) ao empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
De acordo com a definição para uma pessoa ser empregada, seja ela de pessoa física ou jurídica, necessário se faz estar presente cinco requisitos essenciais para a sua devida caracterização, quais sejam, pessoa física, pessoalidade, não eventualidade, onerosidade e subordinação.
Assim, detalhando um pouco mais, temos que para ser considerado empregado é necessário que o serviço seja prestado: (a) por uma pessoa física e natural, não existe empregado pessoa jurídica; (b) de forma contínua, duradoura e permanente, no qual o empregado se integra aos fins sociais desenvolvidos pela empresa, passa a fazer parte da cadeia produtiva, sendo desta forma, não eventual; (c) sempre pessoalmente pelo empregado sem substituição a outro; (d) por intermédio de subordinação, ou seja, com acatando ordens e determinações do empregador e, (e) mediante pagamento de contra prestação de remuneração.
O TRABALHO ESCRAVO 
No Brasil, o trabalho escravo é definido pelo Artigo 149 do Código Penal da seguinte maneira:
Artigo 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalhando, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto:
Pena- reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
§ 1º. Nas mesmas penas incorre quem:
I- cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho;
II – mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho.
§ 2º. A pena é aumentada de metade, se o crime é cometido:
I – contra a criança ou adolescente;
II – por motivo de preconceito de raça, cor etnia, religião ou origem.
O trabalho escravo não é caracterizado por meras infrações trabalhistas. Ele é um crime contra a dignidade humana. A constatação de qualquer um dos quatro elementos vistos abaixo é suficiente para configurar a exploração de trabalho escravo:
– TRABALHO FORÇADO: o indivíduo é obrigado a se submeter a condições de trabalho em que é explorado, sem possibilidade de deixar o local seja por causa de dívidas, seja por ameaça e violências física ou psicológica;
– JORNADA EXAUSTIVA: expediente desgastante que vai além de horas extras e coloca em risco a integridade física do trabalhador, já que o intervalo entre as jornadas é insuficiente para a reposição de energia. Há casos em que o descanso semanal não é respeitado. Assim, o trabalhador também fica impedido de manter vida social e familiar;
– SERVIDÃO POR DÍVIDA: fabricação de dívidas ilegais referentes a gastos com transporte, alimentação, aluguel e ferramentas de trabalho. Esses itens são cobrados de forma abusiva e descontados do salário do trabalhador, que permanece cerceado por uma dívida fraudulenta;
– CONDIÇÕES DEGRADANTES: um conjunto de elementos irregulares que caracterizam a precariedade do trabalho e das condições de vida sob a qual o trabalhador é submetido, atentando contra a sua dignidade, como destacamos abaixo:
O governo federal brasileiro assumiu a existência do trabalho escravo contemporâneo perante o país e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1995. Assim, o Brasil se tornou uma das primeiras nações do mundo a reconhecer oficialmente a ocorrência do problema em seu território. De 1995 até 2016, mais de 52 mil trabalhadores foram libertados de situações análogas a de escravidão.
Tradicionalmente, esse tipo de mão de obra é empregada em atividades econômicas, desenvolvidas na zona rural, como a pecuária, a produção de carvão e os cultivos de cana-de-açúcar, soja e algodão. Nos últimos anos, essa situação também tem sido verificada em centros urbanos, especialmente na indústria têxtil, construção civil e mercado do sexo. Infelizmente, há registros de trabalho escravo em todos os estados brasileiros.
No Brasil, 95% das pessoas submetidas ao trabalho escravo rural com fins de exploração econômica são homens. As atividades para as quais esse tipo de mão de obra é utilizado exigem força física, por isso os aliciadores têm procurado basicamente homens e jovens. Os trabalhadores rurais libertados são, em sua maioria, migrantes que deixaram suas casas com destino à região de expansão agrícola. Saem de suas cidades atraídos por falsas promessas de aliciadores ou migram forçadamente pela situação de penúria em que vivem.
Em zonas urbanas, a situação de imigrantes latino americanos, como a de bolivianos, paraguaios e peruanos, merece a atenção. O recente crescimento econômico do Brasil e a crise mundial contribuíram para aumentar significativamente o número de estrangeiros no país nos últimos anos. De acordo com dados do Ministério da Justiça, de 2010 até abril de 2012, o número de estrangeiros em situação regular no Brasil aumentou em 60%. Há ainda aqueles que, por estarem em situação irregular, são mais vulneráveis à exploração e a terem seus direitos desrespeitados. A migração deve ser considerada um direito humano, no entanto, muitas vezes, o fenômeno está relacionado a violações de direitos, como o trabalho escravo contemporâneo e o tráfico depessoas.
Atualmente, o governo brasileiro tem centrado seus esforços para o erradicar o ciclo do trabalho escravo, especialmente na fiscalização de propriedades e na repressão por meio da punição administrativa e econômica de empregadores flagrados utilizando mão de obra escrava. Entretanto, a erradicação do problema só pode ser efetivada por meio da garantia de outros dois aspectos: a prevenção e a assistência ao trabalhador libertado, que devem ser feitas por meio de ações da sociedade civil e pela adoção de políticas públicas por órgãos governamentais, para que se reverta a situação de pobreza e de vulnerabilidade. A atuação nessas duas frentes de combate visa a atacar a origem do trabalho escravo, interrompendo a reincidência desse tipo de exploração. 
ASSALARIADO
Dá-se o nome de assalariado ao indivíduo que recebe um salário como contrapartida da atividade laboral que se leva a cabo. O salário é a remuneração monetária que o trabalhador recebe de forma regular pelo seu trabalho.
O trabalhador assalariado, deste modo, cede a sua força de trabalho a outra pessoa, que lhe paga um salário em troca. Pode-se dizer que um assalariado é um empregado de uma empresa ou entidade, ao contrário dos trabalhadores independentes ou autônomos.
As relações laborais devem ser regidas pela lei através de um contrato que protege os direitos de um assalariado e estipula as suas responsabilidades e obrigações. No entanto, existe o trabalho informal ou ao negro, onde o assalariado carece de proteção.
O preço do salário depende do jogo da oferta e da procura no mercado de trabalho. O Estado, no entanto, tende a estabelecer salários mínimos obrigatórios para que nenhum assalariado aufira uma remuneração inferior à estabelecida pela lei.
No sistema capitalista, a maioria dos trabalhadores são assalariados. Quando um assalariado aplica a sua força do seu trabalho, gera uma certa riqueza (que se traduz no fabrico de um produto, a oferta de um serviço, etc.). O empregador (entidade retribui o assalariado com a remuneração, que constitui uma percentagem dessa riqueza, e se apropria do resto: essa mais-valia é o rendimento do empregador).
Cabe destacar que, para além do salário, existem outras variáveis que determinam a situação laboral do assalariado, como as horas de descanso, as férias remuneradas, o acesso à segurança social.

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