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Na ideologia dominante, todo mundo quer viver melhor e desfrutar de uma melhor qualidade de vida. Mas essa qualidade de vida não é somente em ter uma saúde de ferro, e sim em ter bens que traga satisfação e conforto ao individuo moderno. Comumente associa esta qualidade de vida o crescimento da pobreza e da urbanização favelizada do mundo e até por um senso de decência. 
Nos dias de hoje para muitos, ter qualidade de vida é ter uma boa casa, um carro novo, dinheiro no bolso para assim poder comprar a felicidade almejada. Um pensamento que envolve apenas o individuo que desfrute dessa mordomia, deixando de lado o pensamento da questão social. Socialmente falando, qualidade de vida é um bem a si conquistar de modo coletivo, não só pensando no ser humano, e sim em tudo que em sua volta está.
A ONU introduziu a categoria IDH, o “Índice de Desenvolvimento Humano”. Nele se elencam valores intangíveis como saúde, educação, igualdade social, cuidado para com a natureza, equidade de gênero e outros. Enriqueceu o sentido de “qualidade de vida” que era entendido de forma muito materialista: goza de boa qualidade de vida quem mais e melhor consome. 
Esse pensamento individualista sobre em como ter qualidade de vida tem que acabar, e a partir dai o individuo começar a pesar em qualidade de vida na questão de preservação de bens naturais que estão de graça a nossa volta. Pensar em como evitar a poluição de rios e mares, em como desmatar de forma consciente, evitar as queimadas nas colheitas de cana de açúcar para preservação da nossa camada de ozônio, entre outras diversas formas de como preservar a verdadeira qualidade de vida que é oferecido à nós de forma gratuita e que poucos conseguem enxergar, o nosso planeta.
Atualmente associasse qualidade de vida ao Produto Interno Bruto de cada pais. O PIB que representa todas as riquezas materiais que um pais produz. E se ao invés disse existisse o “Índice de Felicidade Interna Bruta”. Este não é medido por critérios quantitativos, mas qualitativos, como boa governança das autoridades, equitativa distribuição dos excedentes da agricultura de subsistência, da extração vegetal, boa saúde e educação e especialmente bom nível de cooperação de todos para garantir a paz social.
Em algumas tradições indígenas, ao invés de “viver melhor” se fala em “bem viver”. O “viver melhor” supõe uma ética do progresso ilimitado e nos incita a uma competição com os outros para criar mais e mais condições para “viver melhor”. Entretanto para que alguns pudessem “viver melhor” milhões e milhões têm e tiveram que “viver mal”. É a contradição capitalista.
Contrariamente, o “bem viver” visa a uma ética da suficiência para toda a comunidade e não apenas para o indivíduo. O “bem viver” supõe uma visão holística e integradora do ser humano inserido na grande comunidade terrenal que inclui além do ser humano, o ar, a água, os solos, as montanhas, as árvores e os animais; é estar em profunda comunhão com a Pacha Mama (Terra), com as energias do universo e com Deus.
A preocupação central não é acumular. De mais a mais, a Mãe Terra nos fornece tudo que precisamos. Nosso trabalho supre o que ele não nos pode dar ou a ajudamos a produzir o suficiente e decente para todos, também para os animais e as plantas. “Bem viver” é estar em permanente harmonia com o todo, celebrando os ritos sagrados que continuamente renovam a conexão cósmica e com Deus.
O “bem viver” nos convida a não consumir mais do que o ecossistema pode suportar, a evitar a produção de resíduos que não podemos absorver com segurança e nos incita a reutilizar e reciclar tudo o que tivermos usado. Será um consumo reciclável e frugal. Então não haverá escassez. Nesta época de busca de novos caminhos para a humanidade a ideia do “bem viver” tem muito a nos ensinar.
É muito importante que todos se engajem na questão da preservação dos bens naturais para que gozem disso pelos anos que estão por vir. Mas isso se torna impossível apenas para um único individuo se preocupar, não basta apenas o governo criar leis que puna os irresponsáveis e pendam os maus feitores, é preciso que todos se envolvam.
Entre eles, e um dos mais importantes estão os empresários, que tiram recursos da natureza para fabricação de muitos itens de consumo em suas fabricas. Esses recursos tem que ser removidos da natureza de forma consciente para que não falte no futuro, prejudicando quem ainda estão por vir. Ideias ter que ser postas em pratica para que isso aconteça de forma natural pela vontade de todos.
Para que os empresários, donos de grandes fabricas que se sustenta da enorme riqueza que a natureza oferece possam se conscientizar da importância do consumo consciente, é primordial que o consumidor também se conscientize e faça a escolha certa na hora da compra. Que ele escolha por produtos vindo de uma boa base de sustentabilidade adotadas em suas fabricas.
Uma delas está a indústria cosmética brasileira que cresce constantemente, e com isso o desenvolvimento de novos produtos cosméticos que buscam satisfazer o desejo de beleza dos consumidores. E a nova tendência do mercado atual assim como a procura dos consumidores, são por produtos cosméticos verdes, que utilizam ingredientes derivados de insumos naturais.
 Notando assim a relevância cada vez maior em relação às discussões acerca da sustentabilidade no setor de cosméticos e o consumo eco consciente, estimulando e sensibilizando a sociedade, sobre a importância de colaborar com a preservação e conservação do meio ambiente, visto que as atividades humanas e suas economias são repensadas para satisfazer as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente sem comprometer as gerações futuras, preservando as características de custo-benefício. Pois a utilização pelos consumidores de cosméticos verdes retrata o peso ecológico e social de suas escolhas ao usarem produtos que contribuam com a natureza de modo sustentável. 
É com apoio de todos que poderemos assegurar a qualidade de vida não só há todos os indivíduos no planeta, mas para todo o planeta. Só assim poderemos crer na real qualidade de vida, que é a vida como um todo.
Referencias 
http://noblat.oglobo.globo.com/artigos/noticia/2009/03/o-viver-melhor-ou-bem-viver-171050.html

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