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Imunodiágnostico IMUNOLOGIA

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Imunodiágnostico 
Faculdade de tecnologia e ciências
Farmácia : 2º semestre
Matéria: Imunologia 
Docente: Miriam Rebouças 
Discentes: 
Tamires nobre santos
Lorena nobre santos 
Nayse santos da conceição oliveira
Elenaldda Batista nascimento
Rosimeire Ferreira santos
Joseane Carvalho 
Definição para imunodiágnostico
Os testes laboratoriais imunológicos podem fornecer informações importantes para o diagnóstico e cuidado clínico de pacientes, sendo de extrema importância no diagnóstico de doenças relacionadas com o envolvimento directo do sistema imune, como para doenças de etiologia independente do sistema imunológico. Os testes estabelecidos e clássicos detectam a presença de anticorpos contra parasitas, fungos, bactérias, vírus, indicando a presença de uma resposta imune contra o agente. Testes mais modernos e sensíveis podem detectar a presença de antigénios destes agentes, indicando directamente a sua presença no hospedeiro. Os testes imunológicos podem, ainda, ser utilizados para a detecção de hormonas ou outras substâncias (Hames, 1999, apud capela i, 2011, p 39). 
OS TESTES SÃO UTILIZADOS PARA: 
confirmação de uma impressão clínica; 
diagnóstico precoce de uma doença; 
 exclusão de determinada enfermidade; 
 acompanhamento do progresso da doença; 
 avaliação da efetividade da terapeutica ;
Reação de aglutinação
 É caracterizada pela formação de agregados visíveis como resultado da interação de anticorpos específicos e partículas insolúveis que contém determinantes antigênicos na superfície. Teste altamente sensível, utilizado no diagnóstico de vírus, bactérias, protozoários e fungos; doenças auto-imunes; detecção de hormônios e tipagem de grupos sanguíneos. De fácil execução (leitura visual) e baixo custo, apresenta boa especificidade e reprodutibilidade. Te m baixa sensibilidade e pouca estabilidade Ag-Ac. 
REAÇÃO DE AGLUTINAÇÃO
 
É FEITA EM LÂMINA, PLACA DE MICROTITULAÇÃO OU TUBO.
TIPOS DE AGLUTINAÇÃO:
1 – Reação de aglutinação direta • 
Pesquisa de Ag que faz parte naturalmente da célula (ou hemácia) • Exemplos: Determinação de Ag de grupo sanguíneo dos sistemas ABO e Rh nas hemácias
TESTE DE AGLUTINAÇÃO DIRETA: Ac + Ag = Complexo precipitado. 
Testes feitos em diluições crescentes, com antígenos na mesma concentração, onde os resultados são expresso em título anti-soro - a máxima diluição onde ocorre a reação. Ex.: Tipagem sanguínea, Toxoplasmose, Salmoneloses, Tripanossomíase.
TESTE DE AGLUTINAÇÃO DIRETA: Ac + Ag
teste de Aglutinação Passiva ou indireta
Adsorção de antígenos em látex
O teste de aglutinação indireta ou passiva emprega a adsorção de anticorpos ou antígenos solúveis proteicos ou polissacarídeos na superfície de micropartículas inertes (suportes) que não interferem na interação antígeno-anticorpo, como plásticos, gelatina, carvão e hemácias formolizadas de aves e carneiros.
Um suporte muito utilizado são micropartículas de poliestireno (látex), homogêneas quanto ao tamanho, com a vantagem de permitir a realização de testes rápidos de aglutinação em lâminas ou placas planas e com leitura em minutos.
Suportes com antígeno adsorvido são utilizados na pesquisa de anticorpos específicos.
A aglutinação do látex pode ser observada a olho nu após homogeneização. Há também a possibilidade de empregar métodos automatizados quantitativos como a absorção da luz (turbidimetria) ou a dispersão da luz (nefelometria), melhorando a sensibilidade do teste.
TESTE DE AGLUTINAÇÃO PASSIVA OU INDIRETA 
TESTE: ELISA
O teste de ELISA baseia-se em reações antígeno-anticorpo detectáveis por meio de reações enzimáticas (teste imunoenzimático).
A enzima mais comumente usada nesta prova á a peroxidase, responsável por catalisar a reação de desdobramento da água oxigenada (H2O2) em H2O mais O2.
Existem diversos tipos de testes de ELISA. O modelo mais simples é conhecido como ELISA indireto, onde um antígeno que encontra-se aderido a um suporte sólido (placa de ELISA) é preparado e, em seguida, colocado sobre os soros que estão sendo testados, em busca de anticorpos contra o antígeno. Caso estejam presentes anticorpos no soro, específicos para o antígeno em questão, haverá a formação da ligação antígeno-anticorpo que, por conseguinte, é detectada pela adição de um segundo anticorpo dirigido contra imunoglobulinas da espécie que está sendo pesquisada, a qual é ligada a peroxidase. Este anticorpo anti-IgG, ligado à enzima recebe o nome de conjugado. Quando adiciona-se o substrato apropriado para a enzima (ou seja, H2O2 dissolvida em uma substância química eu dá uma reação colorida quando H2O2 é desdobrada), os locais onde ocorre a reação antígeno-anticorpo, que apresentam uma coloração característica, sendo que esta coloração varia de acordo com o substrato.
Existe também um método denominado ELISA de bloqueio ou competição, onde a presença de anticorpos em determinado soro é observada devido à competição com um anticorpo específico (mono ou policlonal) voltado ao antígeno.
O teste de ELISA é responsável pela detecção de diferentes doenças infecciosas, uma vez que a maioria dos agentes patológicos leva à produção de imunoglobulinas. Também pode ser utilizado no diagnóstico de doenças auto-imunes ou alergias.
TESTE ELISA
IMUNOCROMATROGRAFIA 
Os testes dispensam o uso de reagente adicional ou equipamentos. São testes de triagem, portanto de elevada sensibilidade, e consequentemente elevado custo. Alguns deles, como a determinação da glicemia (glicosímetros), usam métodos enzimáticos químicos, e outros são imunológicos como para o teste de gravidez.
O sistema é realizado em uma matriz constituída de membrana de nitrocelulose ou de náilon coberta por acetato transparente para facilitar a visualização do teste. O antígeno ou o anticorpo é fixado na membrana na forma de linhas ou pontos e o restante da membrana é bloqueado com proteína inerte como nos testes imunoenzimáticos (ELISA). Para detecção de antígenos podem ser utilizados anticorpos fixados na linha de captura e como conjugado um segundo anticorpo conjugado ao corante. Um dos métodos imunológicos desses testes emprega corante insolúvel, como ouro coloidal (róseo) ou prata coloidal (azul marinho) como revelador da interação antígeno-anticorpo.
A amostra aplicada se liga ao conjugado colorido e após a migração por cromatografia a formação do imunocomplexo é revelada pelo depósito do corante coloidal na linha de captura.
Para assegurar a qualidade dos reagentes e a realização adequada do procedimento, esses testes rápidos utilizam controles internos, como nos testes imunoenzimáticos.
IMUNOCROMATROGAFIA 
REFERÊNCIAS
http://hdl.handle.net/10400.19/1425
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2012/10/aglutinacao-indireta.html
http://bioquimicaimunologica.blogspot.com/2014/10/testes-de-aglutinacao.html
http://www.minutobiomedicina.com.br/postagens/2014/04/04/teste-elisa/
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2012/06/imunocromatografia.html
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/imunoensaios-ensaios-de-aglutinacao/54437
http://www.medicina.ufba.br/imuno/roteiros_imuno/Introd%20Imunodiagnostico.pdf
http://www.aulasecia.com/anexos/114/4756/2-%20Imunoprecipita%C3%A7%C3%A3o.pdf

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