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TEMAS EM PSICOLOGIA SOCIAL NP2 UNIP

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Identidade 
Dessa forma, pode-se dizer que, de acordo com Ciampa (1984, 2007), a identidade é consequência das relações que se dão, e também das condições dessa relação, pois só se os pais se comportarem como pais que se caracterizará uma relação paterno-filial. É nesse sentido que Ciampa (2007) propõe que a identidade é reposta a cada momento. Assim, ressalta que a identidade não é algo pronto, acabado e atemporal como muitos consideram ser, e sim, algo que está em um contínuo processo, em um darse constante. “Identidade é movimento, é desenvolvimento concreto. Identidade é metamorfose” (CIAMPA, 1984, p.74). Após essas considerações, Ciampa (2007) adentra no conceito de identidade. Para ele “[...] identidade é o reconhecimento de que é o próprio de quem se trata; é aquilo que prova ser uma pessoa determinada, e não outra.” (CIAMPA, 2007, p.137). Descreve também que a identidade é diferença e igualdade, visto que há aspectos que nos igualam e nos diferenciam. Um exemplo disso é o nome próprio: o nome diferencia a pessoa de sua família e o sobrenome a iguala. Outro aspecto que se destaca na concepção de identidade em Ciampa (1984) é que, segundo ele, possuímos varias identidades (por exemplo: pai e ao mesmo tempo filho) que são utilizadas separadamente, em diferentes momentos. No entanto, a pessoa é uma totalidade e nesses momentos o que se ocorre é a manifestação de uma parte da unidade. Assim, quando conversamos com alguém, estamos nos representamos, somos representantes de nós mesmos. Mas é importante considerar que mesmo com as diferentes identidades e as constantes mudanças (metamorfose) a nossa identidade é uma totalidade. “Uma totalidade contraditória, múltipla e mutável, no entanto una.” (CIAMPA, 1984, p.61). 
ex:
Acerca das diferentes posições sobre a identidade, escolha dentre as afirmativas abaixo a que pode ser atribuída ao pensamento de Antonio da Costa Ciampa:
 (c) Nosso ponto de partida poderá ser a própria representação, considerando-a também como processo de produção, de tal forma que a identidade passe a ser entendida como o próprio processo de identificação, sempre em movimento.
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O processo grupal.
 Silvia Lane trata de uma concepção de grupo em termos histórico e dialético considerando sempre os aspectos pessoais, as características predominantes do grupo, o objetivo e o subjetivo e o caráter histórico. Lane (1984) nas analises de diversos estudos sobre grupo, como os estudos já citados acima, encontrou duas posições. Uma posição era a tradicional que defendia que a função do grupo era definir papeis, assim como trata Kurt Lewin. A outra posição trata do caráter de mediação do grupo, envolvendo a relação entre os indivíduos.
Assim vemos a importância desse processo histórico e social para a formação do grupo que também está em uma dialética constante, os indivíduos se transformam, o grupo muda e a sociedade muda por isso tanto Lane quanto Baró enfatizam que não se deve falar apenas em grupo como os demais autores e sim em processo grupal onde deve ser analisado o tipo de homem que está envolvido, o tipo de inserção do grupo na instituição e sem esquecer da historia de vida de cada individuo que vai compor esse grupo.
Lane (1984) também classifica algumas categorias fundamentais para a análise do processo grupal: produção, dominação, categoria de grupo-sujeito e categoria de não grupo. A categoria de produçao trata da produçao da satisfação da necessidade que como já citamos em Calderón e Govia o processo grupal se caracteriza como sendo uma atividade produtiva (LANE,1984). Na categoria de dominação os grupos tendem a reproduzir as formas sociais de dominação, e no caso do capitalismo tem uma enfase na submissão, trata da submissao de alguns membros a outra pessoa.
Na categoria não-grupo a autora demonstra que alguns grupos tem resistência a mudança, e só se pode falar de grupo quando ao se produzir algo se desenvolvem e se transformam as relações entre os membros.
Um grupo é formado por diferentes pessoas que passam por diferentes processos de aprendizagem, diferentes historias de vidas, contextos familiares e por isso deve ser observado como um todo, envolvendo todos os processos de transformação. Baró critica esse individualismo e a historicismo trabalhado por Lewin não se pode considerar um grupo dessa forma, tem muito mais envolvido nisso. Todo ser humano é um ser de relação, ele se desenvolve, se descobre a partir da relação com o outro e o grupo deve ser visto em um contexto geral de relações estabelecidas pelos seus membros, relações de poder dominação, submissão, cooperação, harmonia.
Mas numa perspectiva social crítica seria melhor definir o Processo Grupal, em função da sua inevitável sujeição à passagem do tempo e à inserção social.
Lane insiste em tratar o grupo como processo ao caracterizá-lo como uma unidade que não se faz como permanente, que se constitui fundamentalmente de pessoas e relações, e que está inserida num determinado contexto histórico e social. Ora, tudo isto que irá compor a concepção e a materialidade dos grupos é sujeito da passagem do tempo, isto é, muda, transforma-se, por conta desta passagem. É por isto que se poderá, assim, falar em processo, porque o grupo só existe, sendo, ele não é coisa que possa ser abstraída de sua condição histórica.
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Processos Psicossociais da exclusão 
fotos no cel. 
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Desigualdade , pobreza e politicas públicas
 A desigualdade é uma das características mais marcantes da estrutura social brasileira, mas esta não se reduz à distribuição de renda. Ao contrário, é um fenômeno complexo e multifacetado que tem impactos diversos, em es‑ pecial sobre as condições de pobreza e precariedade. Nesse sentido, a pobreza deve ser compreendida como privação de capacidades básicas que conduz à vulnerabilidade, exclusão, carência de poder, de participação e voz, exposição ao medo e à violência; enfim, à exclusão de direitos básicos e de bem ‑estar. Por isso, a busca de alternativas de redução das desigualdades passa por duas vias simultâneas: a formulação de novos modelos de desenvolvimento e a definição e implementação de políticas públicas que possibilitem uma distribuição mais equitativa dos bens e recursos sociais.
O que temos que fazer é pensar em maneiras de redução cada vez mais dessas desigualdades, não apenas na garantia mínimo a esses cidadãos, mas em políticas que efetivaram os direitos desses cidadãos, para que não fique só no discurso, direitos civis (direito à liberdade, à propriedade e à igualdade perante a lei); direitos políticos (direito à participação do cidadão no governo da sociedade – voto) e direitos sociais (direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde e à aposentadoria). Assim sendo a equidade estará muito mais próxima. Barros, Henriques e Mendonça (2001) mostra-nos que os elevados níveis de pobreza que afligem a sociedade encontram seu principal determinante na estrutura da desigualdade brasileira – tanto na distribuição de renda como na distribuição de oportunidades de inclusão econômica e social. Ou seja, o Brasil não é um país pobre, mas sim um país que contém uma sociedade desigual, onde a concentração de renda é maior nas mãos de uma minoria. O que faz com que essas desigualdades existentes não sejam devido a uma escassez de recursos, mas há uma má distribuição deles. Por isso não são só necessárias políticas publicas eficazes, mas também, é preciso localizar as prioridades no Brasil, para direcionar as políticas para essas áreas, além de ser preciso um maior controle/fiscalização sobre essas políticas, só assim alcançaremos um avanço significativo no que diz respeito à minimização das desigualdades. Portanto além de criação de políticas públicas eficazes, para o combate a pobreza e as desigualdades sociais é preciso mais ainda que elas sejam focalizadas, ou seja, direcionadas ao publico/indivíduosque realmente necessitam dessas políticas, além de um controle e fiscalização do processo, para saber se realmente estão atendendo aos objetivos a que se propõem.
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(1) Psicologia e Políticas Públicas
 A questão social é tratada através de políticas sociais setorizadas (saúde, educação, segurança, etc.) que procuram tratar das sequelas da questão social, cenário no qual virão atuar as profissões do setor bem-estar, como a psicologia, para lidar com a importância e os limites desta atuação.
As políticas públicas no Brasil, como entre outros países latino-americanos sofreram um importante revés da agenda neoliberal, que, entre outros princípios sustentava a instituição de um estado mínimo, com a desmontagem dos serviços de bem-estar social. No país, seja pela própria precariedade dos serviços, seja pela barragem oferecida pelo governo federal nos últimos dois mandatos presidenciais, isto não se concretizou, embora ainda revele um grande conflito vivido na sociedade, hoje na pauta do dia, por exemplo em relação à saúde, quanto à importância ou não de se possuir um serviço público e universal, que não seja subfinanciado. 
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2) Psicologia Social e Saúde
 No contexto da saúde, assim, as ideias de intersubjetividade, identidade, processo grupal, e vínculo vão se materializar nas relações que se dão entre os diferentes atores que participam desta cena. Nas práticas de saúde, estes elementos vão transparecer e determinar o como elas podem ser exercidas, suas perspectivas e limites.
O campo da Psicologia Social, mas especialmente o da Psicologia Social da Saúde tem se mostrado como área que organiza e se presta ao desenvolvimento de ações de saúde que envolvem as relações entre profissionais e entre estes e a população alvo destes serviços. Ele é visto como integrado aos mesmos princípios que têm orientado a implantação de serviços públicos de saúde na direção do atendimento das necessidades sociais.
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exercicios. 
(PROVÃO 2001) As representações sociais são formas de conhecimento prático que circulam no dia-a-dia e são orientadas para a comunicação, a compreensão e o domínio do ambiente social, material e simbólico. Tendo em vista essa definição, pode-se afirmar que representação social é:
(a) conceito fundamental para a compreensão dos modos de significar os saberes psicológicos pelo indivíduo comum.
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2- 
É o processo pelo qual procuramos classificar, encontrar um lugar, para encaixar o não familiar. Quando algo não se encaixa exatamente a um modelo conhecido, nós o forçamos a assumir determinada forma, ou entrar em determinada categoria, sob pena de não ser decodificado".
 
A afirmação acima corresponde ao conceito de:
(c) Ancoragem
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3- alternativa falsa.
(c) Nos anos 80 a Psicologia Comunitária passa a explicitar uma prática da Psicologia Social, anunciando seu compromisso político, mas sem permitir que as críticas feitas às teorias psicologizantes e a-históricas fossem evidenciadas.
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4- 
A psicologia social comunitária vem crescendo muito no Brasil e em outros países da América Latina cujas histórias e condições sócio-econômicas têm gerado populações carentes e excluídas. A psicologia social comunitária possui hoje muitas influências marxistas por ter feito parte dos movimentos de resistência às ditaduras militares instaladas nestes países ao longo das décadas de 60 e 70. Considerando-se sua raiz marxista, assinale abaixo a alternativa que não representa uma característica da psicologia social comunitária.
(b) Administração científica dos recursos da comunidade.
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5- Escolha a alternativa correta. São características da Psicologia Comunitária, conforme o modelo proposto pela PSO latino-americana:
(e) incentivo às relações baseadas na cooperação e comunicação dentro dos grupos

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