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DIAGNÓSTICO DAS FRATURAS

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DIAGNÓSTICO DAS FRATURAS 
I. HISTÓRICO 
Wilhem Conrad Roentgen descobre o RX em 1895. Fundamento do método gerador de 
imagens → diferença entre coeficientes de absorção de meios como água, gordura, osso, 
músculo. 
II. DIAGNÓSTICO DAS FRATURAS (IMAGEM) 
BASES 
 História clínica 
 Exame clínico 
 Radiologia: Bases Físicas da visibilidade da radiografia 
 • Peso atômico de elementos 
 → Cálcio (peso atômico 40) 
 → Bário (peso atômico 137) visíveis no Rx (na estrutura) 
 → Iodo (peso atômico 127) 
 → Carbono (peso atômico 12) 
 → Hidrogênio (peso atômico 1) não visíveis (na estrutura) 
 → Oxigênio (peso atômico 16) 
 → Ferro (peso atômico 56) da hemoglobina relativamente visíveis 
 →Enxofre (peso atômico 32) fáscia 
 • Radiografias mostram 
 → Osso 
 → Músculo 
 → Fáscia 
 → Gordura 
 
 DIAGNÓSTICO 
 
alteração radiográfica + 
exame clínico 
 
III. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA 
 Radiografias em dois planos AP e Lateral 
 Exame detalhado de cada incidência 
 Interpretação e incidências no trauma 
 
 Coluna cervical: visualizar 4 linhas lordóticas, anterior e posterior ao corpo 
vertebral. Anterior ao arco vertebral e posterior aos processos espinhosos → 
linhas quebradas 
 ↓ 
 Diagnóstico radiológico das luxações de C1 a C 7 
 
 AP transoral → processo odontóide (transição C7 – T1) 
 
 Anel pélvico: visualizar linha sacroglútea (cisalhamento vertical), abertura do 
 anel pélvico 
 Incidências especiais: visa estudar os locais ocultos pela superposição 
 Quadril: abdução e rotação externa ou Lauenstein → é um perfil que permite 
ver a cabeça femural 
 Escafóide carpal: PA em oblíqua com desvio ulnar 
 Articulação glenoumeral: AP verdadeira: raio em 15° de inclinação caudal 
 Articulação acrômio-clavicular: projeção de zanca 10° inclinação cefálica 
 Acetábulo: 
- oblíquas em AP ou alar (asa do ilíaco) para análise da coluna posterior e da 
parede anterior. 
- obturatriz ou foraminal (forame obturador para avaliação da coluna anterior 
e da parede posterior) 
 Coluna vertebral – AP, Panorâmica 
 Escolioses: análise da formação das curvas. 
 Em S: escoliose idiopática 
 Em C: escolioses neuromusculares 
 Em ângulo agudo: escolioses congênitas 
IV. TÉCNICAS DE IMAGEM 
 
 TOMOGRAFIA SIMPLES 
 
BASE FÍSICA FONTE deslocamento RX com plano ou 
 PLACA DE RX fatia de tecido com 
 cortes iguais a 1 cm 
DIAGNÓSTICO: mostra lesões > 1 cm 
 
 RADIOGRAFIAS COM CARGA 
 
BASE FÍSICA aplicação de carga axial sobre a articulação 
detecta alteração no tônus muscular e outras estruturas 
 
DIAGNÓSTICO: mostra lesões musculares ou ligamentares em joelho ou tornozelo 
 
 RADIOGRAFIAS CONTRASTADAS 
 
BASE FÍSICA uso de material radiopaco – iodo e bário – preenchendo cavidades 
articulares (1) 
 uso de material duplo – gás e solução opaca (1) 
 
DIAGNÓSTICO: radiografia com contraste (1) 
 radiografia com duplo contraste (2) 
 
MODALIDADES • Radiculografia e soluções iodadas → injetadas na teca espinal → 
canal epinal + raizes nervosas distendidas por prolapso de disco intervertebral 
 
 • Mielografia 
 
 ARTROGRAFIA delineamento de meniscos e de outras estruturas 
intra-articulares com duplo contraste 
 
BASE DA TÉCNICA →injeção de meio radiopaco → aplicação de gás 
(dióxido de carbono) → delineamento das 
superfícies articulares 
 
INDICAÇÕES: diagnóstico de desarranjo interno do joelho, ombro e na 
luxação congênita do quadril (crianças) 
 
 DISCOGRAFIA delineamento das lesões no corpo do disco 
 
 
 
 
 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) 
 
BASE FÍSICA densidade radiológica de elementos → leitura do computador 
de RX em ângulos e planos variados → pictografia do corpo em cortes estruturais não 
reconhecíveis no RX ou tomografia 
 
INDICAÇÕES: lesões do tecido mole abdominal 
 lesões do SNC – prolapso de disco 
 fraturas espinais e pélvicas 
 
 RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA 
 
BASE FÍSICA a. Comportamento dos prótons sob campo magnético substitui a 
densidade radiográfica → alinhamento A 
 b. Estímulo de radiofrequência no corpo reordena os núcleos 
c. A supressão do estímulo de radiofrequência provoca a volta dos 
núcleos à posição anterior, movimento que pode ser visualizado. 
INDICAÇÕES: lesões intracranianas 
 não tem indicação para osso 
 lesões de tecidos moles periarticulares 
 lesões de meniscos 
 lesões ligamentares 
avaliação de tumores ósseos (disseminação e envolvimento de tecidos 
adjacentes ao tumor) 
 
 CINTILOGRAFIA 
 
BASE FÍSICA isótopos radiativos (radioisótopos) marcam radicais que compõem o 
metabolismo ósseo e outras estruturas esqueléticas composto radioativo → injetados 
via intravenosa → tecido ósseo 
ESPECIFICIDADE do radioisótopo → tecido específico meia-vida → 
diminui a dose de radiação no paciente quando é curta disponibilidade 
INDICAÇÕES: investigação da dor persistente com causa clínica ou radiológica 
 avaliação das articulações protéticas 
 
RADIOISÓTOPOS DISPONÍVEIS 
 
TECNÉCIO-99 Em combinação com composto de fosfato → deposita nas áreas com atividade 
osteoblástica → delineia lesões ósseas 
 Áreas frias: osso esclerótico (morto) 
 
IRÍDIO-111 Usado para marcar os leucócitos, indicando o local da infecção de tecido mole 
 
GÁLIO-67 Captado pelas proteínas do osso em regeneração e em alguns tumores. Indica 
infecção ou reação nas próteses frouxas ou uma reação de corpo estranho 
V. ANÁLISE BIOELÉTRICA 
 
 CONDUÇÃO NERVOSA 
 
BASE FÍSICA: velocidade de condução (VC) nas fibras mielinizadas (FM) do nervo periférico 
(NP) é mensurada: (PO) 
→ estimulação do nervo com pulso de onda 25-250 V por 0,05 a 0,2 ms com 
eletrodos de superfície (ES) 
 Nervos motores: VCN em nervo motor periférico é 50 m/s (braço) 
 VCN em nervo motor periférico é de 45m/s (perna) 
 Variáveis: temperatura e idade 
→ condução mais lenta recém-nascidos 
idosos 
 
 Nervos sensitivos: VC similar a do nervo motor; um pouco mais rápida 
 Variáveis: idênticas 
 Mensuração: ortodrômica→ impulso na direção do SNC 
 antidrômica → impulso na direção oposta do SNC 
 
 
 ELETRONEUROMIOGRAFIA (EMG) 
 
TÉCNICA: eletrodo em agulha no ventre muscular → atividade elétrica no osciloscópio → 
diagnóstico

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