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Introdução à Semiologia Semiologia É a arte de extrair de seu paciente, dados e elementos que lhe permitam emitir, com segurança, um diagnóstico e um prognóstico a fim de subsidiar o tratamento a ser instituído. Conceituação • Semiótica ou Semiologia • Estudo dos sintomas e sinais • Apedeuta • Pessoa sem cultura, sem conhecimento • Propedêutica • Introdução aos princípios gerais de uma ciência Relação profissional-paciente DiagnósticoTécnica Percepção Conhecimento Prognóstico Ética TRATAMENTO Marketing pessoal • Pessoal • Traje • Locomoção • Local de trabalho • Propaganda • Anúncios • Boca a boca • Exageros Conhecimento • Adquirido • Vivência familiar, caráter, personalidade • Cultura, família, escola, amizades, etc. Conhecimento • Científico (%) • Formação pré-universitária • Conteúdo programático universitário (teoria) Conhecimento • Técnico (%) • Observar mestres e colegas • Prática ambulatorial, laboratório, hospitalar Técnica • Conhecimento • Técnico e tático (semiotécnica) • Treinamento • Insistência • Perseverança Percepção •Sensibilidade • tátil, auditiva, olfativa, gustativa. • “Feeling” •Perspicácia •Curiosidade •Iniciativa Elementos de uma consulta • Apresentação • Queixa principal • Anamnese • Exame físico geral e especial • Exames complementares • Pareceres 1. Estar sinceramente motivado a ouvir, com atenção, o relato do paciente; 2. Evitar interrupções por solicitações que não sejam de natureza urgente; 3. Dispor de tempo suficiente para ouvir o relato do paciente; 4. Observar o comportamento do paciente (nível de inteligência, atitude perante a doença, condições físicas, mentais e socioeconômicas, personalidade e estado emocional; 5. Não intervir na narrativa do paciente (somente quando necessário); 6. Durante a anamnese, não fazer julgamentos precipitados capazes de considerar como irrelevantes fatos relatados pelo paciente; 7. Não discutir com o paciente sobre as opiniões que este emite a respeito de qualquer assunto; 8. Saber interrogar o paciente (auxiliá-lo a recordar fatos de sua vida que tenham importância médica); 9. Possuir conhecimentos teóricos básicos sobre a fisiopatologia e as manifestações da doença, sua história natural e influências que a modificam; 10.Alcançar, ao término da anamnese, os seguintes objetivos: - Farmacêutico entendeu o verdadeiro significado das palavras do paciente; - O paciente compreendeu corretamente o lhe foi perguntado; - O farmacêutico conseguiu o máximo de informações possíveis e adquiriu uma noção correta sobre o grau de exatidão destas informações; Princípios básicos na anamnese Roteiro de perguntas Facilita o processo porque ai não deixamos de fazer alguma pergunta porém tem a desvantagem de tornar o ato mecânico, preocupado de apenas recolher informações. Nesse caso perdemos a oportunidade de perceber as mensagens não verbais que o paciente transmite. História pregressa Destina a recolher informações de diversos tipos sobre o passado do paciente que não mostrem possuir relação direta ou indireta de causa e efeito com a moléstia atual. Histórico familiar Esse interesse é justificado não só pela importância de identificar moléstias de caráter familiar, transmitidas em decorrência de herança ou de condições ambientais, como também se fundamenta nos conhecimentos que podem ser adquiridos sobre o estado emocional do paciente em relação a estas moléstias. Tipos de Pacientes Paciente ansioso Manifestações: inquietude, voz embargada, mãos frias e sudorentas, taquicardia, boca seca. Paciente sugestionável Muito impressionável. Quando uma doença é divulgada (ex: numa campanha), ele começa a sentir os sintomas. Paciente hipocondríaco Queixa-se de diferentes sintomas. Não acredita nos resultados normais dos exames feitos. Paciente deprimido Desinteressado por sim mesmo e pelo que está à sua volta, tem tendência a isolar-se, é cabisbaixo, tem os olhos sem brilho e face exprimindo tristeza. Paciente eufórico Tem humor exaltado; fala e movimenta-se demasiadamente. Sente-se forte e sadio, tem pensamentos rápidos, muda de assunto inesperadamente. Paciente hostil A hostilidade pode ser percebida após as primeiras palavras ou traduzida em respostas e insinuações mal disfarçadas. Paciente inibido ou tímido Não encara o profissional, senta-se na beirada da cadeira, fala baixo, é fácil de notar que não se sente à vontade. Tendem a responder afirmativamente às perguntas. Paciente psicótico Difícil de ser reconhecido. Principais alterações: confusão mental, alucinações, delírios, etc. Paciente em estado grave Apresenta problemas psicológicos. Não deseja ser perturbado por ninguém. Paciente com pouca inteligência Adote uma linguagem simples, direta, usando palavras corriqueiras, ordens precisas e curtas e muita paciência. Paciente surdo-mudo Paciente idoso Crianças e adolescentes Diagnóstico • Sindrômico • Diferencial • Etiológico Diagnóstico complementar • Laboratorial • Bioquímica • Anatomo-patologia • Por imagens • Rx, US, Tomo, Ressonância Prognóstico • Cura • Bom • Reservado • Sombrio Tratamento • Clínico • Medicamentoso • Psicoterápico • Quimio e ou radioterápico. Etc. • Cirúrgico • Eletivo, urgência ou emergência • Curativo, paliativo • Alternativo O que o paciente espera da assistência? • Atenção • Conhecimento • Compreensão • Paciência • Consideração • Segurança • Presteza • Informação precisa Semiologia Farmacêutica “ No âmbito farmacêutico, a utilização da semiologia e da anamnese tem que ser vista com outros olhos, pois o objetivo não é o diagnóstico de patologias, mas a verificação de possíveis reações adversas a medicamentos e problemas relacionados a medicamentos (PRM)” Marcelo Bisson
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