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30/09/2018 1 Patologia da Nutrição e Patologia da Nutrição e DietoterapiaDietoterapia Prof. Dra. Isabelle Brito Isa_limab@hotmail.com CONCEITOS BÁSICOS EM PATOLOGIA APLICADA À NUTRIÇÃO Padrão Alimentar 30/09/2018 2 Patologia x Nutição Nutrição clínica A área da nutrição pela qual são tratadas as diversas enfermidades (doenças) que acometem o ser humano, através da alimentação. Atua também prevenindo o aparecimento de doenças através de uma alimentação saudável e de forma terapêutica no controle de doenças crônicas. • Nutricionista, com o auxilio do técnico em nutrição; • Operacionalização de ações planejadas em nível: Atendimento Ambulatorial (consultórios particulares ou públicos, clínicas,asilos, creches, spa's) Domicílios (atendimentos Home Care) Hospitalares (enfermarias, bancos de leite humano,lactários) 30/09/2018 3 • Dividida em áreas: Nutrição Materno-Infantil; Nutrição enteral e parenteral; Nutrição em Geriatria; Nutrição em Banco de Leite humano; Nutrição em Lactário e SPAs; Nutrição no pré e pós operatório. Nutrição Clínica Diversas enfermidades necessitam o acompanhamento nutricional rigoroso para evolução e melhora do quadro. Dentre elas podemos destacar: • Patologias relacionadas a carências nutricionais; • Patologias do trato digestivo superior; • Patologias do trato digestivo inferior; • Patologias de anexos (pâncreas, vesícula biliar e fígado); Acompanhamento nutricional 30/09/2018 4 • Doenças cardiovasculares (Hipertensão arterial, dislipidemias, AVCs, doenças cardíacas; • Alergias alimentares; • Câncer • Traumas, queimaduras e cirurgias também precisam de atenção Acompanhamento nutricional Pathos logia Estudo das doenças Dietoterapia É a ciência que estuda e aplica a dieta com principio terapêutico, tendo a dieta normal como padrão. Finalidade básica ofertar ao organismo nutrientes adequados ao tipo de doença, condições físicas, nutricionais e psicológicas do paciente, mantendo ou recuperando o estado nutricional. 30/09/2018 5 Pathos logia Estudo das doenças Dietoterapia Anamnese alimentar; Avaliação do estado nutricional; Hipótese diagnostica nutricional; Determinação da conduta alimentar; Prescrição dietética; Pathos logia Dietoterapia - Objetivo 30/09/2018 6 Pathos logia Dietoterapia Conduta dietoterápica se baseia em que? Pathos logia Dietoterapia Tipo de doenças; Condições físicas do indivíduo; Quantidade; Qualidade; Harmonia; Adequação As leis fundamentais de alimentação de Escudero 30/09/2018 7 Guias Alimentares Variedade; Proporcionalidade; Moderação ( principalmente de gordura saturadas e açúcares). 30/09/2018 8 Suporte Nutricional na dietoterapia Vias de administração Oral; Enteral; Parenteral. Suporte Nutricional – Via de administração 30/09/2018 9 Dieta Enteral Dieta Enteral – Formas de administração 30/09/2018 10 Dieta Enteral Dieta Enteral – Tipos de Dietas 30/09/2018 11 Complicações Frequentes em TNE 1. Diarréia em TNE: Considera-se Diarréia em paciente em TNE a ocorrência de 4 ou mais evacuações líquidas ou semi-líquidas, em moderada a grande quantidade, em 24 horas, e suas causas são bastante diversas. Orienta-se não suspender imediatamente a TNE; Adequar a administração (mais lenta, em bomba de infusão),; Verificar a fórmula em uso às condições clínicas do paciente, bem como identificar a causa da diarréia. A contaminação da dieta é um evento raro dentro das condições em que é preparada no hospital; culpar a “dieta”. Complicações Frequentes em TNE 2. Ocorrência de vômitos ou resíduo gástrico alto Orienta-se a suspensão imediata da TNE se houver risco de broncoaspiração; Administração lenta e cuidadosa da fórmula, em bomba de infusão se necessário. Avaliar passagem pós-pilórica endoscópica da sonda enteral. 30/09/2018 12 Orientações na TNE *Observar sempre a consistência das preparações; *Coar em peneira fina toda preparação antes de administrá-la; *Oferecer a dieta logo após o preparo; *Lavar a sonda após cada refeição com 50ml de água; *Obedecer os horários das refeições; *Oferecer água nos intervalos das refeições; * Orientar a lavagem da sonda no final do dia; *Cuidado com a higiene dos alimentos, dos utensílios e dos manipuladores; *Todos os utensílios devem ser exclusivos do paciente; *Observar posicionamento durante a administração da dieta, Nunca oferecer dieta com paciente deitado; *Observar funcionamento intestinal. Prof. Dra. Isabelle Brito Isa_limab@hotmail.com Dietas Hospitalares 30/09/2018 13 Dietas Hospitalares Garante o aporte de nutrientes ao paciente internado e preservar seu estado nutricional, por ter um papel co-terapêutico em doenças crônicas e agudas (GARCIA, 2006). Modificações quali e quantitativas da alimentação normal; Consistência; Temperatura; Volume; Valor calórico total; Alterações de macronutrientes e restrições de nutrientes. Dietas Hospitalares Podem ser padronizadas 30/09/2018 14 Manter um atendimento nutricional seguro, eficiente e de qualidade ao paciente; Dietas Hospitalares Objetivo Dietas Hospitalares 30/09/2018 15 Dietas Hospitalares Cuidado Nutricional 30/09/2018 16 Cuidado Nutricional Dietas Hospitalares 30/09/2018 17 Dietas Hospitalares O serviço de Nutrição e dietética (SND) é um setor do hospital que cuida especificamente da produção e distribuição das dietas hospitalares Dietas Hospitalares 30/09/2018 18 Dietas Hospitalares – Dieta geral ou livre DIETA GERAL OU LIVRE CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: A dieta geral é indicada para as pessoas que não necessitam de modificações dietoterápicas específicas. CARACTERÍSTICAS DA DIETA: Sem alteração de consistência; - Sem alteração de nutrientes. FRACIONAMENTO DA DIETA:Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite). Dietas Hospitalares – Dieta geral ou livre DIETA GERAL OU LIVRE CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: A dieta geral é indicada para as pessoas que não necessitam de modificações dietoterápicas específicas. CARACTERÍSTICAS DA DIETA: Sem alteração de consistência; - Sem alteração de nutrientes. FRACIONAMENTO DA DIETA:Cinco (5) refeições por dia (desjejum, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche da noite). 30/09/2018 19 Dietas Hospitalares – Dieta geral ou livre Dietas Hospitalares – Dieta branda DIETA BRANDA: Dieta de transição entre a pastosa e a geral. Apresenta baixos níveis de celulose e tecido conectivo, abrandados por cocção ou por ação mecânica, facilitando o trabalho digestório. É indicada para pacientes no pós-operatório, enfermidades do esôfago, pacientes com uso de próteses dentárias e aqueles com dificuldades leves na mastigação ou deglutição. CARACTERÍSTICASDADIETA: Dieta com tecidos 30/09/2018 20 Dietas Hospitalares – Dieta branda Dietas Hospitalares DIETA PASTOSA: Dieta de transição entre a leve e a branda. Apresenta alimentos abrandados por cocção ou por ação mecânica, facilitando o trabalho digestório, deglutição e a mastigação. ; DIETA LEVE – LIQUIDA PASTOSA: Dieta de transição entre a líquida e a pastosa. Tem por finalidade favorecer a digestão dos alimentos em situações com comprometimento de fases mecânicas do processo digestório, numa fase pós-operatória ou em situações que a função gastrointestinal esteja debilitada. ; DIETA LÍQUIDA: Pacientes com cirurgia de cabeça e pescoço, casos graves de infecção, pós-operatório, transtornos intestinais, preparo de exame e pacientes incapazes de tolerar alimentos sólidos ou com dificuldadede mastigação e deglutição. DIETA LÍQUIDA RESTRITA: É indicada para pacientes que necessitem de repouso gastrointestinal. 30/09/2018 21 Patologia da Nutrição e Patologia da Nutrição e DietoterapiaDietoterapia Prof. Dra. Isabelle Brito Isa_limab@hotmail.com Prontuários Prontuários A Portaria do MS/SAS/40 de 30/12/92 institui: • Registro obrigatório em prontuário único, das atividades desenvolvidas pelas diversas categorias profissionais – médico, enfermeiro, odontólogo, assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional, nutricionista, farmacêutico, pessoal auxiliar. 30/09/2018 22 Prontuários Funções: • De comunicação: entre os profissionais, o sistema de saúde e o usuário; • De educação: registro histórico, científico; • Gerencial: registro administrativo, financeiro, documento de valor legal. Prontuários A quem pertence o Prontuário? 1. Ao profissional de saúde; 2. Ao paciente; 3. À Instituição de Saúde. 30/09/2018 23 Prontuários Quem pode solicitar cópia do Prontuário: 1. Apenas o paciente ou seu representante legal através de Procuração; 2. Em caso de falecimento: o representante familiar nomeado pelo juiz; 3. O Conselho Regional de Medicina. Prontuários O prontuário completo possibilita avaliar o desempenho da instituição responsável pela assistência ao enfermo. 30/09/2018 24 Prontuários o prontuário bem preenchido, traz todas as indicações do que é preciso ser feito, para desfazer dúvidas quanto aos procedimentos médicos e quanto às respostas do organismo do paciente Prontuários A importância dos registros completos é fundamental em caso de intercorrências que exijam intervenção de médicos plantonistas; Ficarão cientes da evolução da doença pelo exame do prontuário. Além disso, é a forma de ligação e de comunicação entre os variados setores assistenciais. Para o paciente, o prontuário possibilita atendimento e tratamento mais rápido e eficiente, mediante os dados em registro. 30/09/2018 25 Prontuários - Composição Em geral, segue-se a ordem lógica: _ Identificação – Anamnese e avaliação clínica – Laudos e pareceres – folha de internação/ exames bioquímicos – Folhas de prescrição e evolução – Relatório de alta ou de óbito. Prontuários 30/09/2018 26 Prontuários Prontuários 30/09/2018 27 Prontuários De Assistência e comunicação: entre os profissionais, o sistema de saúde e o usuário; De apoio diagnóstico: Para registrar o diagnóstico e conduta evolutiva De educação, pesquisa e ensino: registro histórico, científico; Gerencial: registro administrativo, financeiro, documento de valor legal. Epidemiológico: verificar a evolução epidemiológica da doença em ambiente interno e externo Prontuários Objetivos do prontuário: Facilitar assistência ao paciente Promover meios de comunicação ao paciente Assegurar a continuidade do atendimento Suporte para área administrativa do hospital, nos aspectos financeiros e e legais 30/09/2018 28 É vedado ao Médico: • Art. 87 - Deixar de elaborar prontuário médico legívelpara cada paciente. • Art. 88 - Negar ao paciente acesso ao seu prontuário médico, ficha clínica ou similar, bem como deixar de dar explicações necessárias à sua compreensão, salvo quando ocasionar riscos para o paciente ou para terceiros. • Art. 86 - Deixar de fornecer laudo médico ao paciente, quando do encaminhamento ou transferência para fins de continuidade do tratamento, ou em caso de solicitação de alta. O Código de Ética Médica estabelece: Paciente 30/09/2018 29 Paciente crítico/ grave A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é conceituada como uma “Unidade complexa dotada de sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade de se recuperar” Paciente crítico UTI tem como objetivo prestar assistência a pacientes graves e de risco que exijam assistência médica e de enfermagem ininterruptas, além de equipamento e recursos humanos especializados. Intensivistas 30/09/2018 30 UTI Paciente crítico Paciente grave/crítico é aquele que apresenta instabilidade de um ou mais de seus sistemas orgânicos, devido às alterações agudas ou agudizadas, que ameaçam sua vida. O paciente crítico internado numa UTI está numa situação de estresse onde suas necessidades básicas são afetadas. 30/09/2018 31 Paciente crítico Os tipos de instabilidade que pode tornar um paciente crítico são: Trauma severo: grandes traumas necessitam de recomendações médicas e nutricionais específicas; Sepse (infecção generalizada ou resposta sistêmica a infecção): vasodilatação que diminui a pressão arterial, levando a uma diminuição de oxigênio para os tecidos; Cirurgia: Depende da avaliação prévia do paciente quanto as questões nutricionais e os fatores de riscos; AIDS, queimaduras extensivas, câncer entre outros. Paciente crítico A doença grave tem como ponto em comum a inflamação sistêmica, que promove alterações metabólicas previsíveis que interferem em todo o suporte nutricional e as doenças têm características próprias que podem acentuar este fenômeno. 30/09/2018 32 Paciente crítico A desnutrição também ocorre dentro do ambiente hospitalar e, na maioria das vezes, com intensidade maior, pela coexistência de fatores de risco, devendo ser triada, diagnosticada e tratada sistematicamente. Paciente crítico A precocidade no início do suporte nutricional dos pacientes com risco e (ou) desnutrição e o cuidado em aguardar a estabilidade hemodinâmica e metabólica do paciente grave, antes de perseguir suas metas calóricas, tornaram o suporte nutricional mais seguro e e ciente. 30/09/2018 33 Paciente crítico Além disso, a correção de distúrbios metabólicos, como hiperglicemia, e a oferta de nutrientes específicos podem reduzir a morbi- mortalidade, desde que a população seja adequadamente selecionada. 30/09/2018 34 30/09/2018 35 A ASG (avaliação subjetiva global) tem sido utilizada como ferramenta para avaliação e quantificação do estado nutricional, também no paciente grave. A história de perda de peso recente e durante a estada no hospital, a quantidade de dieta efetivamente ingerida (administrada), o grau de catabolismo, as condições associadas à via de administração, ao tempo para o início da terapia nutricional e à baixa tolerabilidade e (ou) absorção de nutrientes devem ser considerados. Diagnóstico nutricional paciente crítico As ferramentas tradicionais de avaliação nutricional (antropometria, bioquímica e medida dos compartimentos corporais) sofrem grande interferência no doente grave, dificultando sua interpretação. O acúmulo de líquido no espaço extracelular muda rapidamente o peso (balanço hídrico cumulativo), além de diluir proteínas viscerais e alterar as medidas de pregas e circunferências; Diagnóstico nutricional paciente crítico 30/09/2018 36 Recomendação Não há ferramenta ideal para avaliação e monitorização do estado nutricional do paciente grave, deve-se utilizar a associação entre as distintas técnicas disponíveis para melhorar a sensibilidade dos métodos. Diagnóstico nutricional paciente crítico Prescrição dietética
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