Trabalho final PDDE

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Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE 
Programa Formação pela Escola 
 
 
Luciene Moreira Nascimento 
Rivael José do Carmo 
Thamiris Dias de Carvalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
Controle Social e fiscalização dos recursos do PDDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CORDEIROS 
2018 
 
Luciene Moreira Nascimento 
Rivael José do Carmo 
Thamiris Dias de Carvalho 
 
 
 
 
 
 
Controle Social e fiscalização dos recursos do PDDE 
 
 
 
 
Trabalho final do Curso PDDE do 
Programa Formação Pela Escola, 
para fins avaliativos, sob orientação 
do Tutor Sérgio Cordeiro da Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CORDEIROS 
2018 
A participação da sociedade na gestão pública é um direito garantido pela Constituição 
Federal que permite que os cidadãos participem da elaboração das políticas públicas, como 
também fiscalizem a aplicação dos recursos destinados à realização de tais políticas. É de 
fundamental importância que cada cidadão participe da gestão pública, exercendo o controle 
social do gasto do dinheiro público, o que possibilitará que o controle dos recursos seja 
realizado de maneira mais eficaz, garantindo, assim, a correta aplicação dos recursos. Para o 
exercício do controle social, é fundamental o conhecimento dos direitos e também as leis que 
garantem o exercício da cidadania e promovem a transparência. 
Como o PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola, lida diretamente com a 
participação da comunidade escolar, começa-se a sentir a necessidade da atuação dos 
Conselhos Escolares dentro das unidades Escolares, hoje um grande problema nas mesmas, 
pois os conselheiros desconhecem suas atribuições, ficando assim muito difícil a conquista da 
autonomia nas escolas municipais. 
De acordo com o texto sobre as irregularidades na gestão dos recursos do PDDE em 
Ribeirão do Largo, foram encontrados: Indícios de irregularidades em licitação e na 
contratação de prestação de serviços; falta de transparência na aplicação e transparência 
dos recursos do Fundeb em 2003; os fiscais constataram que a direção da entidade é 
composta por 11 membros, mas só se tem conhecimento do presidente e do tesoureiro, o 
qual disse não receber quaisquer informações sobre os fundos recolhidos; diversos 
professores afirmaram aos fiscais que desconhecem a existência do instituto; a prefeitura 
apresentou algumas notas fiscais, mas as notas não apresentam a descrição dos serviços 
efetuados, constando apenas a designação genérica de serviços de recuperação de escolas 
da rede municipal de ensino; ausência de retenção e de recolhimento de contribuição 
previdenciária e falha na atuação do Conselho do Fundeb. As escolas não possuem suas 
próprias UEx (Unidades Executoras), de forma que os recursos continuam sendo geridos pela 
administração municipal. Possuem débitos de não pagamento de obrigações trabalhistas e 
tributárias, não prestação de contas de recursos recebidos, de forma que estão em situação 
irregular perante aos órgãos públicos e a comunidade escolar não tem conhecimento sobre o 
PDDE sua finalidade e destinação dos recursos. 
A fim de evitar irregularidades na gestão dos recursos do PDDE é necessário a 
criação de Unidades Executoras próprias, como por exemplo o Caixa Escolar e preparar 
seus membros, dando lhes conhecimento sobre o programa, como deve ser gerido os 
recursos, onde deve ser aplicado e com o que pode ser gasto. Assim poderão administrar 
os recursos destinados às Escolas da Educação Básica. 
É preciso transparência na gestão, prestação de contas e em todo processo de decisões e 
gestão dos recursos financeiros do PDDE. Envolver a comunidade para que possam ser 
atuantes e participativos nas decisões e na fiscalização dos recursos públicos. 
Gerir com democracia, autenticidade e responsabilidade os recursos, possibilitar a 
participação coletiva para que a gestão seja democrática, desenvolver a cidadania e o controle 
social, realizar a formação dos gestores escolares e de representantes da comunidade 
local. Fazer reuniões com os membros participantes que estão envolvidos nos trabalhos de 
aplicação dos recursos, planejamento e aplicações de planos de ação para fiscalização e 
execução de atividades, convocar a comunidade escolar, afim de informar o recebimento do 
recursos, discutir a função e importância do PDDE para o funcionamento da instituição 
escolar, registrar todas as atividades em ata, analisar as prioridades da escola e prestar contas 
a toda comunidade escolar. 
Contudo, ainda há muito o que ser melhorado na gestão de recursos públicos e nas ações 
do controle social. Não basta a criação de Conselhos de Políticas Públicas, mas é necessário 
que os cidadãos tenham interesse em participar do processo de tomada de decisões da 
Administração Pública, como também dos processos de fiscalização e de controle dos gastos 
públicos. É necessária uma transformação social, de hábitos e costumes de toda a sociedade. 
 
 
 
 
 
Referências 
Controle social das políticas públicas. 
http://epsm.nescon.medicina.ufmg.br/dialogos3/Biblioteca/Artigos_pdf/Controle_Social_das_
politicas_publicas-REPENTE_Instituto_Polis.pdf 
A importância do controle social na gestão dos recursos. 
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos16/21324209.pdf