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Prof. Ivan Marques dos Reis.
 Hipócrates - crianças que não moviam o braço. 
 Smellie (1764) - foi o primeiro a escrever a 
paralisia bilateral dos braços que apresentava 
melhora em poucos dias após o nascimento. 
 Duchenne de Boulogne (1872) - foi o primeiro 
a nomear como PBO, localizando a lesão do 
plexo superior. 
 Erb (1874) - descreveu um caso clássico de 
PBO e o termo “Paralisia de Erb” foi 
instituido.(Dunham, 2003).
 Augusta Klumpke (1885) - descreveu a lesão 
do plexo inferior. (Terzis e Papakonstantinou, 
1999).
A Paralisia Braquial de Origem Obstétrica (PBO) é um 
tocotraumatismo, causado pelo estiramento excessivo do 
plexo braquial ocasionando uma lesão nervosa periférica. 
Ocasiona paresia ou plegia dos músculos do membro 
superior, inervados pelas raízes nervosas que suprem o plexo 
braquial (C5 a T1)
Dunham, 2003
 força capaz de modificar as relações anatômicas entre o 
pescoço, CE e o úmero – lesão plexo - este passa entre 
a 1ª costela e a clavícula, no processo coracóide, 
peitoral menor e úmero distribuindo-se.
 A PBO é diferente do adulto. 
 cça quando a ruptura é completa a lacuna entre os 
nervos é pequena - regeneração. 
 adulto a lacuna entre os nervos é grande e a cicatriz 
densa - regeneração praticamente impossível. 
 A grande maioria dos casos de PBO é a Paralisia de Erb 
com a lesão supraclavicular, no adulto o local da lesão é 
variável 
 Inervação cruzada - reinervação espontânea que perde 
sua direção original inervando outro grupo muscular. 
conseqüência : deformidades ortopédicas, levando a 
cirurgia.
 A incidência de crianças acometidas por PBO 
é de 1 a 2 crianças a cada 1000 nascidos 
vivos, em países industrializados (Pollack, 
Buchman, Yaffe e Divon, 2000).
 Paralisia de Erb-Duchenne (C5-6 /C7)
 Paralisia de Dejerine-Klumpke (C8-T1)
 Paralisia Mista ou Combinada ou Erb-
Klumpke
(AL-QATTAN, 2003; LEITE, 2000; BURNS & MACDONALD, 1999; SEGRE, 
ARMELLINI e MARINO, 1995).
 C5-C6 – bíceps, deltóide, infra e supra 
espinhoso
 C7 – tríceps, extensores radiais do carpo e 
comum dos dedos.
 C8-T1 – flexores radial e ulnar do carpo, 
flexores superficial e profundo dos dedos, 
interósseos e lumbricais.
(Brandt e Mackinnon, 1993 
;Ouwerkerk,2000;)
 A lesão é observada logo após o nascimento. 
Entretanto a definição do quadro não é imediata. 
 O trauma inicial gera uma clínica de paralisia 
mista, com o MS pendente ao lado do corpo.
 Alteração de sensibilidade pode estar presente.
Behrman, 2002; Piecuch, 2000; 
Craig,2000.
 Segundo, Sunderland
 Neuropraxia – sem alteração morfológica 
neural, definida como bloqueio localizado 
de condução por alteração metabólica 
apresentando recuperação espontânea .
 Axonotmese – interrupção axonal, sem 
lesão do endoneuro, levando a degeneração 
Waleriana distal à lesão. Recuperação 
aproximadamente 18 meses 
 Neurotmese – determina uma lesão total 
do nervo, tratamento cirúrgico
 hematomas do músculo ECOM, 
 fraturas de clavícula, úmero e quadril,
 lesão do nervo frênico, facial e medula. 
 Foram observados alguns casos de ruptura 
de traquéia
 Sinal de Horner (ptose palpebral, miose 
ocular,enoftalmia e anidrose) – lesão 
simpática – T1- gânglio estrelado.
 (Ouwerkerk, 2000).
A RM visualiza medula e plexo -detecta precocemente 
deformidades articulares secundários a PBO. 
 A TC da medula é mais sensível para localizar avulsão de raiz 
nervosa o que auxilia no direcionamento do tratamento da lesão 
do plexo braquial 
 A EMG - identificação do tipo de lesão - base para decisões 
terapêuticas
 EMG e estudos de condução nervosa, têm um papel limitado para 
o diagnóstico de PBO no NEONATO, não mostrando ser fidedigna 
nem preditiva para raiz especificamente danificada (movto a 
partir do repouso)
 Pseudoparalisia por fratura
 Monoplegia ou Hemiplegia
 intervenção cirúrgica início do século XIX 
até 1930. Poucos resultados - levaram a 30 
anos de tratamento conservador. 
 em 1960 com o avanço da tecnologia e 
técnicas microcirúrgicas, - interesse por 
esse procedimento 
 Sem tto conservador ou cirúrgico poderão 
apresentar diminuição do MS, contraturas, 
deformidades e/ou distúrbios sensitivos 
podendo chegar à auto mutilação e 
ulceração
 Neurólise interna (remoção do tecido cicatricial ao 
redor do nervo), retirada do neuroma, Enxerto do 
nervo, e/ou transferência nervosa seguida por 
fisioterapia 
 A rotação medial do úmero pode causar 
deformidades na glenóide, subluxação posterior da 
cabeça do úmero, anormalidades capsulares, que 
são diagnosticadas em RM. 
 Objetivo - função ativa, são realizadas 
transferências musculotendíneas ou osteotomias -
raramente antes dos 4 anos 
 A PBO deixa um déficit neurológico temporário ou 
definitivo (neuropraxia, axonotmese ou neurotmese).
 Implicações funcionais negativas.
 Contraturas em rotação medial de ombro, com 
conseqüente limitação para rotação lateral, abdução, 
flexão de cotovelo e pronação. 
 Diminuição do crescimento e trofismo do MS lesado. 
Huis, 2003; Kon, 2004.
 Amplitude articular
 Motricidade
 Força
 Sensibilidade
 Desenvolvimento motor
 “... os primeiros movimentos são reflexos. 
Observamos, porém que eles se propagam através 
de músculos definidos, que se encadeiam para 
descrever um movimento preciso. Esse movimento 
produz uma sensação muscular e articular, e 
imprime tensões a pele que fazem parte do 
conjunto da sensação... que constituirá a estrutura 
fundamental para o movimento”.
BÉZIERS, 1992 – A Coordenação 
motora do bebê.
 0 a 3 meses
 Após 4 meses
 Observado assimetrias posturais na CE.
 Todas as crianças com PBO possuem o ombro 
lesado mais alto sempre do lado da lesão?
 A cintura pélvica também apresenta desnível?
 Não há uma avaliação nacional específica para 
mobilidade do MS em PBO. 
 O Sistema de Mallet, utilizado no “Hospital Sick 
Children” – referência no tratamento de PBO 
 Utilizado em crianças a partir da faixa etária de 2 
anos.
Al-Qattan, 2003; Bisinella e cols. 2003; Guermazi e cols. 2003.
SISTEMA DE MALLET
GRAU I – Ombro congelado.
GRAU II –Abdução do ombro ativa menor ou igual a 30 graus
Zero grau para rotação lateral de ombro
Mão atrás do pescoço impossível
Mão na região torácica impossível
Mão na boca somente com o sinal do Corneteiro presente
GRAU III –Abdução do ombro ativa de 30 a 90 graus
Rotação lateral do ombro abaixo de 20 graus
Mão atrás do pescoço difícil
Mão na região torácica com dificuldade (S1)
Mão na boca possível com sinal do Corneteiro parcial
GRAU IV –Abdução do ombro ativa acima de 90 graus
Rotação lateral do ombro acima de 20 graus
Mão atrás do pescoço fácil
Mão na região torácica fácil (T12)
Mão na boca fácil, com menos de 40º de abdução do ombro
GRAU V – Ombro normal
II III IV
 Os padrões posturais assumidos durante a 
fase escolar adquirem resultados que se 
tornam permanentes na fase adulta. 
(LAPIERRE,1987).
 Mediante tais resultados é de 
suma importância que essas crianças 
sejam avaliadas e acompanhadas 
periodicamente pelo fisioterapeuta para 
acompanhamento de desvios posturais.

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