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Cálculo II Prof.ª Valéria Espíndola Lessa MATERIAL DIDÁTICO 3 INTEGRAIS INDEFINIDAS Antiderivadas ou Primitivas No estudo de derivadas, aplicávamos as técnicas de derivação sobre uma função 𝑓(𝑥) e encontrávamos outra função 𝑓’(𝑥) na qual chamamos de função derivada. Agora faremos o processo inverso. A partir da função derivada dada encontraremos a função original na qual chamaremos de PRIMITIVA ou ANTIDERIVADA. Notação: 𝑓(𝑥) derivada e 𝐹(𝑥) a primitiva/a antiderivada 𝐹′(𝑥) = 𝑓(𝑥) 𝑜𝑢 𝑑[𝐹(𝑥)] 𝑑𝑥 = 𝑓(𝑥) 𝑜𝑢 𝑑 𝑑𝑥 [𝐹(𝑥)] = 𝑓(𝑥) Exemplo 1: Mostre que a função 𝐹(𝑥) = 𝑥5 5 é uma primitiva da função 𝑓(𝑥) = 𝑥4. Exemplo 2: Mostre que a função 𝐻(𝑥) = 𝑥5 5 + 4 é uma primitiva da função f(x) dada acima. Exemplo 3: Mostre que a função 𝐹(𝑥) = 𝑥5 5 + 𝑐 é uma primitiva da função f(x) dada acima. Exemplo 4: Mostre que a função 𝐹(𝑥) = √𝑥 é uma primitiva da função 𝑓(𝑥) = 1 2√𝑥 Exemplo 5: Mostre que a função 𝐹(𝑥) = √𝑥 + 𝑐 é uma primitiva da função 𝑓(𝑥) = 1 2√𝑥 Os exemplos mostram que uma mesma função f(x) admite mais do que uma primitiva, desde que a diferença entre estas primitivas seja uma constante c. Então, se 𝐹(𝑥) é uma antiderivada de 𝑓(𝑥), dada qualquer constante C, 𝑭(𝒙) + 𝑪 também é. A Integral Indefinida O processo de encontrar antiderivadas é deniminado antiderivação, antidiferenciação ou, ainda, integração. Se derivando a F(x) obtemos a f(x), 𝑑 𝑑𝑥 [𝐹(𝑥)] = 𝑓(𝑥), então integrando ou antiderivando a f(x) obteremos a F(x) + C. A notação de integral é ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) + 𝑪 Onde C deve ser interpretado como uma constante arbitrária. Observação 1: A expressão ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 é denominada Integral Indefinida. O símbolo de “s” espichado foi criado por Leibniz em 1675. Observação 2: As expressões abaixo são equivalentes ∫ 𝑥² 𝑑𝑥 = 1 3 𝑥3 + 𝐶 𝑒 𝑑 𝑑𝑥 [ 1 3 𝑥3] = 𝑥² Observação 3: Se integrarmos uma função e depois derivarmos, obteremos ela novamente. 𝑑 𝑑𝑥 [∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥] = 𝑓(𝑥) Exemplo: ∫ 5𝑥 + 3 𝑑𝑥 = 5𝑥2 2 + 3𝑥 + 𝐶 → 𝑑 𝑑𝑥 [ 5𝑥2 2 + 3𝑥 + 𝐶] = 5𝑥 + 3 Porém, o contrário não é necessariamente verdadeiro. Se derivarmos uma função que possui uma constante e depois integrarmos, obteremos uma função semelhante, sem conseguir encontrar novamente a constante da função dada. Exemplo: 𝑑 𝑑𝑥 [5𝑥2 + 3𝑥 + 6] = 10𝑥 + 3 → ∫ 10𝑥 + 3 𝑑𝑥 = 10𝑥2 2 + 3𝑥 + 𝐶 Observação 4: O símbolo da diferencial 𝑑𝑥 das operações de derivação e integração, serve para identificar a variável independente. 𝑑 𝑑𝑥 [ ] ∫[ ] 𝑑𝑥 Se for utilizada outra variável, é preciso ajustar. Por exemplo, se estivermos considerando o tempo como variável independente, escreve-se: 𝑑 𝑑𝑡 [𝐹(𝑡)] = 𝑓(𝑡) 𝑒 ∫[𝑓(𝑡)] 𝑑𝑡 = 𝐹(𝑡) + 𝐶 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙 Antiderivada Primitiva Derivada 𝑭(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝑪 Derivação Integração Observação 5: Às vezes, 𝑑𝑥 é absorvido no integrando, por exemplo: ∫ 1 𝑑𝑥 pode ser escrito como ∫ 𝑑𝑥 ∫ 1 𝑥2 𝑑𝑥 pode ser escrito como ∫ 𝑑𝑥 𝑥² Fórmulas de Integração A integração é essencialmente um trabalho de dar palpites a partir de fórmulas de derivadas. Exemplo 6: (a) Se sabemos que 𝑑 𝑑𝑥 [𝑥] = 1, então ∫ 1 𝑑𝑥 = 𝑥 + 𝐶 (b) Se sabemos que 𝑑 𝑑𝑥 [𝑥³] = 3𝑥² , então ∫[ 3𝑥²] 𝑑𝑥 = 𝑥3 + 𝐶. (c) Se sabemos que 𝑑 𝑑𝑥 [𝑠𝑒𝑛(𝑥)] = cos (𝑥), então ∫[ cos (𝑥)] 𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) + 𝐶 Para fazer os exercícios, precisaremos ter em mãos, as fórmulas de integração (ver FORMULÁRIO no Moodle). Haverá casos, mais adiante, que antes de aplicar qualquer integração da tabela, precisaremos manipular a função dada por meio de certas técnicas. No exemplo (b) a regra usada pode ser posta em palavras: Para integrar uma função potência de x (diferente de -1) some 1 ao expoente e divida pela nova potência. ∫ 𝑢𝑛 𝑑𝑢 = 𝑢𝑛+1 𝑛 + 1 + 𝐶 (𝑛 ≠ −1) Exemplo 7: Calcule as integrais abaixo a partir da regra descrita acima: (a) ∫ 𝑥 𝑑𝑥 (b) ∫ 2𝑥 𝑑𝑥 (c) ∫ 𝑥² 𝑑𝑥 (d) ∫ 𝑥³ 𝑑𝑥 (e) ∫ 1 𝑥5 𝑑𝑥 (f) ∫ √𝑥 𝑑𝑥 Observação: Para a função 𝑓(𝑥) = 1/𝑥 usa-se a seguinte regra : ∫ 1 𝑥 𝑑𝑥 = ln|𝑥| + 𝐶 Propriedades da Integral Indefinida Sejam f(x), g(x) e K uma constante. Então: (𝑖) ∫ 𝐾𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐾 ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 (𝑖𝑖) ∫[𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥)] 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ∫ 𝑔(𝑥)𝑑𝑥 o mesmo vale para a subtração. Exemplo 8: Usando a Tabela de Integração (FORMULÁRIO) e as propriedades, calcule as integrais: (𝑎) ∫ 4𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑑𝑥 (𝑏) ∫(𝑥 + 𝑥2) 𝑑𝑥 (𝑐) ∫(3𝑥6 − 2𝑥2 + 7𝑥 + 1) 𝑑𝑥 Exemplo 9: Calcule as integrais seguintes. Para tanto, será necessário modificar o integrando, antes de aplicar as fórmulas de integrais. (𝑎) ∫ cos 𝑥 𝑠𝑖𝑛²𝑥 𝑑𝑥 (𝑏) ∫ 𝑡2 − 2𝑡4 𝑡4 𝑑𝑡 (𝑐) ∫ 𝑥² 𝑥2 + 1 𝑑𝑥 Curvas Integrais Os gráficos das antiderivadas são denominados de curvas integrais. Sabemos que ao integrar uma função, acrescentamos uma constante C à resposta e se esse C assumir valor numérico, teremos curvas semelhantes. Por exemplo, 𝐹1(𝑥) = 𝑥3 3 , 𝐹2(𝑥) = 𝑥3 3 + 1, 𝐹3(𝑥) = 𝑥3 3 + 2, 𝐹4(𝑥) = 𝑥3 3 + 3 são curvas integrais da mesma função 𝑓(𝑥) = 𝑥². Em muitos problemas, estamos interessados em encontrar uma função específica. Vejamos Exemplo 10: Suponha que uma curva tenha a propriedade que, em cada ponto (x, y) da curva, a reta tangente tenha inclinação x². Encontre uma equação dessa curva sabendo que ela passa pelo ponto (2, 1). INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO O método da integração por substituição é um processo usado na integração de funções compostas, com o objetivo de facilitar a integração. No entanto, o método não funciona para todos os casos. Seja a função composta 𝑓(𝑔(𝑥)). A técnica consiste em substituir a função “interna” g(x) por u, derivar esta função em relação a x para que a nova integral fique toda em função de u. Então devemos fazer 1º) 𝑢 = 𝑔(𝑥) 2º) 𝑑𝑢 𝑑𝑥 = 𝑔′(𝑥) → 𝑑𝑢 = 𝑔′(𝑥)𝑑𝑥 3º) ∫ 𝑓(𝑔(𝑥)) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑢) 𝑑𝑢 = 𝐹(𝑢) + 𝐶 Exemplo 11: Calcule as integrais por substituição. (𝑎) ∫ 2𝑥 1 + 𝑥2 𝑑𝑥 (𝑏) ∫ sin² 𝑥 cos 𝑥 𝑑𝑥 (𝑐) ∫ sin(𝑥 + 7) 𝑑𝑥 (𝑑) ∫ tg 𝑥 𝑑𝑥 (𝑒) ∫ 𝑑𝑥 (3𝑥 − 5)8 (𝑓) ∫(𝑥 + sec2 3𝑥) 𝑑𝑥 (𝑔) ∫ 𝑑𝑥 𝑥2 + 6𝑥 + 13 (ℎ) ∫ √𝑥 − 2 𝑥 + 1 𝑑𝑥 (𝑖) ∫ √𝑡2 − 2𝑡4 𝑑𝑡 (𝑗) ∫ cos³ 𝑥 𝑑𝑥 (𝑘) ∫ 𝑒3𝑥 𝑑𝑥 (𝑙) ∫ 𝑒−5𝑥 𝑑𝑥 INTEGRAÇÃO POR PARTES A técnica da integração por partes é usada para calcular integrais do tipo ∫ 𝑓(𝑥)𝑔(𝑥)𝑑𝑥. Para isso usamos a formula ∫ 𝒖 𝒅𝒗 = 𝒖𝒗 − ∫ 𝒗 𝒅𝒖 Onde teremos que escolher uma das funções para ser u = f(x) e tomar a outra função para ser dv = g(x). Daí é preciso achar du derivando u e achar a v, integrando dv. DICA: Ordem de prioridade na escolha de u. - Logarítmica - Trigonométrica Inversa - Algébrica - Trigonométrica - Exponencial Vejamos os exemplos: Exemplo 12: Calcule as integrais usando a técnica da integraçãopor partes. (𝑎) ∫ 𝑥 cos 𝑥 𝑑𝑥 (𝑏) ∫ 𝑥 𝑒𝑥 𝑑𝑥 (𝑐) ∫ ln 𝑥 𝑑𝑥 (𝑑) ∫ 𝑥² sin 𝑥 𝑑𝑥 (𝑒) ∫ 𝑥2 𝑒−𝑥 𝑑𝑥 INTEGRAÇÃO TRIGONOMÉTRICA Veremos agora, mais técnicas envolvendo funções trigonométricas. Integrais Trigonométricas Imediatas ∫ 𝒔𝒊𝒏 𝒖 𝒅𝒖 = −𝒄𝒐𝒔 𝒖 + 𝑪 ∫ 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 𝒖 𝒅𝒖 = 𝒍𝒏|𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 𝒖 − 𝒄𝒐𝒕𝒈 𝒖| + 𝑪 ∫ 𝒄𝒐𝒔 𝒖 𝒅𝒖 = 𝒔𝒊𝒏 𝒖 + 𝑪 ∫ 𝒔𝒆𝒄𝟐𝒖 𝒅𝒖 = 𝒕𝒈 𝒖 + 𝑪 ∫ 𝒕𝒈 𝒖 𝒅𝒖 = 𝒍𝒏|𝒔𝒆𝒄 𝒖| + 𝑪 ∫ 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝟐𝒖 𝒅𝒖 = −𝒄𝒐𝒕𝒈 𝒖 + 𝑪 ∫ 𝒄𝒐𝒕𝒈 𝒖 𝒅𝒖 = 𝒍𝒏|𝒔𝒊𝒏 𝒖| + 𝑪 ∫ 𝒔𝒆𝒄 𝒖 𝒕𝒈 𝒖 𝒅𝒖 = 𝒔𝒆𝒄 𝒖 + 𝑪 ∫ 𝒔𝒆𝒄 𝒖 𝒅𝒖 = 𝒍𝒏|𝒔𝒆𝒄 𝒖 + 𝒕𝒈 𝒖| + 𝑪 ∫ 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 𝒖 𝒄𝒐𝒕𝒈 𝒖 𝒅𝒖 = −𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄 𝒖 + 𝑪 Identidades Trigonométricas (1) 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙 + 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 = 𝟏 (2) 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙 = 𝟏−𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 𝟐 (3) 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 = 𝟏+𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙 𝟐 (4) 𝒔𝒆𝒏 𝜶 𝒄𝒐𝒔 𝜷 = 𝟏 𝟐 [𝒔𝒆𝒏 (𝜶 − 𝜷) + 𝒔𝒆𝒏(𝜶 + 𝜷)] (5) 𝒔𝒆𝒏 𝜶 𝒔𝒆𝒏 𝜷 = 𝟏 𝟐 [𝒄𝒐𝒔 (𝜶 − 𝜷) − 𝒄𝒐𝒔(𝜶 + 𝜷)] (6) 𝒄𝒐𝒔 𝜶 𝒄𝒐𝒔 𝜷 = 𝟏 𝟐 [𝒄𝒐𝒔 (𝜶 − 𝜷) + 𝒄𝒐𝒔(𝜶 + 𝜷)] (7) 𝒔𝒆𝒄𝟐𝒙 = 𝒕𝒈𝟐𝒙 + 𝟏 (8) 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝟐𝒙 = 𝒄𝒐𝒕𝒈𝟐𝒙 + 𝟏 (9) 𝒔𝒆𝒏 (𝟐𝒖) = 𝟐 𝒔𝒆𝒏(𝒖) 𝒄𝒐𝒔(𝒖) (10) 𝒄𝒐𝒔 (𝟐𝒖) = 𝒄𝒐𝒔𝟐𝒖 − 𝒔𝒆𝒏²𝒖 (11) 𝒕𝒈(𝟐𝒖) = 𝟐 𝒕𝒈(𝒖) 𝟏−𝒕𝒈²(𝒖) Integração de potências de funções trigonométricas Existem mais de uma forma de se calcular a integral de potências de funções trigonométricas, nós já resolvemos antes usando identidades trigonométricas. Porém, há uma regra obtida a partir da regra de integração por partes, cujas fórmulas são chamadas de formulas de redução, pois a ideia é reduzir o expoente do integrando até que a integral resultante possa ser calculada. ∫ 𝑠𝑖𝑛𝑛(𝑢) 𝑑𝑢 = − 1 𝑛 𝑠𝑖𝑛𝑛−1(𝑢) cos(𝑢) + 𝑛 − 1 𝑛 ∫ 𝑠𝑖𝑛𝑛−2(𝑢) 𝑑𝑢 ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑛(𝑢) 𝑑𝑢 = 1 𝑛 𝑐𝑜𝑠𝑛−1(𝑢) sin(𝑢) + 𝑛 − 1 𝑛 ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑛−2(𝑢) 𝑑𝑢 ∫ 𝑡𝑔𝑛(𝑢) 𝑑𝑢 = 1 𝑛 − 1 𝑡𝑔𝑛−1(𝑢) − ∫ 𝑡𝑔𝑛−2(𝑢) 𝑑𝑢 ∫ 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑛(𝑢) 𝑑𝑢 = − 1 𝑛 − 1 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑛−1(𝑢) − ∫ 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑛−2(𝑢) 𝑑𝑢 ∫ 𝑠𝑒𝑐𝑛(𝑢) 𝑑𝑢 = 𝑠𝑒𝑐𝑛−2(𝑢) 𝑡𝑔(𝑢) 𝑛 − 1 + 𝑛 − 2 𝑛 − 1 ∫ 𝑠𝑒𝑐𝑛−2(𝑢) 𝑑𝑢 ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐𝑛(𝑢) 𝑑𝑢 = − 1 𝑛 − 1 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐𝑛−2(𝑢) 𝑐𝑜𝑡𝑔(𝑢) + 𝑛 − 2 𝑛 − 1 ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐𝑛−2(𝑢) 𝑑𝑢 Exemplo 13: Calcule as integrais (𝑎) ∫ cos5 𝑥 𝑑𝑥 (𝑏) ∫ sin3(2𝑥) 𝑑𝑥 (𝑐) ∫ 𝑡𝑔3(𝑥) 𝑑𝑥 Integração de produto de funções trigonométricas ∫ 𝒔𝒊𝒏𝒎𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒏𝒙 𝒅𝒙 Procedimento n ímpar (expoente do cosseno) - separar um fator de cos x - aplicar a identidade (1) com o cos²x isolado - fazer a substituição u = senx m ímpar (expoente do seno) - separar um fator de sen x - aplicar a identidade (1) com o sen²x isolado - fazer a substituição u = cos x m e n par - usar as identidades (2) e (3) para reduzir as potências de seno e cosseno ∫ 𝒕𝒈𝒎𝒙 𝒔𝒆𝒄𝒏𝒙 𝒅𝒙 Procedimento n par - separar um fator de sec² x - aplicar a identidade (7) em um dos fatores sec²x - fazer a substituição u = tg x m ímpar - separar um fator de sec x tg x - aplicar a identidade (7) com o tg²x isolado - fazer a substituição u = sec x m par n ímpar - usar a identidade (7) para reduzir o integrando a potências somente de sec x - Use a fórmula de redução para potências de sec x Observação: É possível estabelecer relações para o cálculo de ∫ 𝒄𝒐𝒕𝒈𝒎𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒔𝒆𝒄𝒏𝒙 𝒅𝒙, porém não o faremos. Exemplo 14: (𝑎) ∫ sin4 𝑥 cos5 𝑥 𝑑𝑥 (𝑏) ∫ sin4 𝑥 cos4 𝑥 𝑑𝑥 (𝑐) ∫ tg2 𝑥 sec4 𝑥 𝑑𝑥 Integração de produto de seno e cosseno com arco diferente Usar as identidades trigonométricas (4), (5) e (6) no integrando. Depois de feitas as substituições, integrar. (4) 𝒔𝒆𝒏 𝜶 𝒄𝒐𝒔 𝜷 = 𝟏 𝟐 [𝒔𝒆𝒏 (𝜶 − 𝜷) + 𝒔𝒆𝒏(𝜶 + 𝜷)] (5) 𝒔𝒆𝒏 𝜶 𝒔𝒆𝒏 𝜷 = 𝟏 𝟐 [𝒄𝒐𝒔 (𝜶 − 𝜷) − 𝒄𝒐𝒔(𝜶 + 𝜷)] (6) 𝒄𝒐𝒔 𝜶 𝒄𝒐𝒔 𝜷 = 𝟏 𝟐 [𝒄𝒐𝒔 (𝜶 − 𝜷) + 𝒄𝒐𝒔(𝜶 + 𝜷)] Exemplo 15: (𝑎) ∫ sin(4𝑥) cos(2𝑥) 𝑑𝑥 (𝑏) ∫ sin(5𝑥) sin(2𝑥) 𝑑𝑥 INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA Agora, veremos um método para calcular integrais contendo os radicais abaixo, através de substituições envolvendo funções trigonométricas. √𝑎2 − 𝑥², √𝑎2 + 𝑥² e √𝑥2 − 𝑎² Para isso, vamos relacionar cada expressão abaixo com triângulos retângulos: Expressão no integrando Substituição por Para obter Restrição sobre 𝜽 √𝑎2 − 𝑥² 𝑥 = 𝑎 sin 𝜃 √𝑎2 − 𝑥² = a cos 𝜃 (*) − 𝜋 2 ≤ 𝜃 ≤ 𝜋 2 1º e 4º quadrante √𝑎2 + 𝑥² 𝑥 = 𝑎 tg 𝜃 √𝑎2 + 𝑥² = 𝑎 sec 𝜃 (**) − 𝜋 2 ≤ 𝜃 ≤ 𝜋 2 1º e 4º quadrante √𝑥2 − 𝑎² 𝑥 = 𝑎 sec 𝜃 √𝑥2 − 𝑎² = 𝑎 𝑡𝑔 𝜃 (***) { 0 ≤ 𝜃 < 𝜋 2 (𝑠𝑒 𝑥 ≥ 𝑎) 𝜋 2 < 𝜃 ≤ 𝜋 (𝑠𝑒 𝑥 ≤ −𝑎) 1º e 2º quadrante (∗)√𝑎2 − 𝑥2 = √𝑎2 − 𝑎2𝑠𝑒𝑛2𝜃 = √𝑎2𝑐𝑜𝑠2𝜃 = a cos 𝜃 (∗∗) √𝑎2 + 𝑥² = √𝑎2 − 𝑎2𝑡𝑔2𝜃 = √𝑎2𝑠𝑒𝑐2𝜃 = 𝑎 sec 𝜃 (∗∗∗)√ 𝑥2 − 𝑎² = √𝑎2𝑠𝑒𝑐2𝜃 − 𝑎² = √𝑎2𝑡𝑔2𝜃 = 𝑎 𝑡𝑔 𝜃 Exemplo 16: Calcule as integrais pelo método da substituição trigonométrica (𝑎) ∫ √9 − 𝑥2 2𝑥² 𝑑𝑥 (𝑏) ∫ 𝑥2 3√𝑥2 + 4 𝑑𝑥 INTEGRAÇÃO DE FUNÇÕES RACIONAIS POR FRAÇÕES PARCIAIS Frações parciais Em álgebra, a adição de duas ou mais frações algébrica faz-se por meio do denominador comum. 2 𝑥 − 4 + 3 𝑥 + 1 = 2(𝑥 + 1) + 3(𝑥 − 4) (𝑥 − 4)(𝑥 + 1) = 5𝑥 − 10 𝑥2 − 3𝑥 − 4 Para os propósitos de integração, o lado esquerdo da expressão anterior é preferível do que o lado direito, pois conseguimos aplicar uma fórmula imediata. ∫ 5𝑥 − 10 𝑥2 − 3𝑥 − 4 𝑑𝑥 = ∫ 2 𝑥 − 4 + 3 𝑥 + 1 𝑑𝑥 = ∫ 2 𝑥 − 4 𝑑𝑥 + ∫ 3 𝑥 + 1 𝑑𝑥 = 2 ln|𝑥 − 4| + 3 ln| 𝑥 + 1| + 𝐶 Decomposição em Frações Parciais Para fazer a decomposição em frações parciais de uma fração racional própria (numerador menor que o denominador) da forma 𝑃(𝑥) 𝑄(𝑥) , é preciso: 1) Primeiramente fatorar completamente 𝑄(𝑥) em fatores lineares ou quadráticos. Ou seja, escrever o denominador como produto de fatores lineares ou quadráticos. Por exemplo: 5𝑥 − 10 𝑥2 − 3𝑥 − 4 = 5𝑥 − 10 (𝑥 − 4)(𝑥 + 1) 2) O segundo passo é separar os fatores em uma soma de frações, mas como não sabemos quais são os novos numeradores, chamaremos de A, B, C, etc. 5𝑥 − 10 𝑥2 − 3𝑥 − 4 = 5𝑥 − 10 (𝑥 − 4)(𝑥 + 1) = 𝐴 (𝑥 − 4) + 𝐵 (𝑥 + 1) 3) O terceiro passo é encontrar os valores de A e B. Para isso, vamos somar as frações parciais e eliminar o denominador. 5𝑥 − 10 (𝑥 − 4)(𝑥 + 1) = 𝐴 (𝑥 − 4) + 𝐵 (𝑥 + 1) 5𝑥 − 10 (𝑥 − 4)(𝑥 + 1) = 𝐴(𝑥 + 1) + 𝐵(𝑥 − 4) (𝑥 − 4)(𝑥 + 1) 5𝑥 − 10 = 𝐴𝑥 + 𝐴 + 𝐵𝑥 − 4𝐵 5𝑥 − 10 = (𝐴 + 𝐵)𝑥 + 𝐴 − 4𝐵 4) O quarto passo é estabelecer um sistema a partir dos coeficientes de x e o termo independente e resolvê-lo. { 𝐴 + 𝐵 = 5 𝐴 − 4𝐵 = −10 𝐴 = 2 𝑒 𝐵 = 3 Agora temos a decomposição 5𝑥−10 𝑥2−3𝑥−4 = 2 (𝑥−4) + 3 (𝑥+1) Integração de Frações Parciais Próprias O primeiro passo para encontrar a forma de uma decomposição em frações parciais de uma função racional própria na forma𝑃(𝑥) 𝑄(𝑥) é fatorar completamente 𝑄(𝑥) em fatores lineares, quadráticos e irredutíveis e, então, juntar todos os fatores repetidos, de modo que 𝑄(𝑥) seja expresso como um produto de fatores distintos da forma (𝑎𝑥 + 𝑏)𝑚 𝑒 (𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐)𝑚 Há varias técnicas para fazer a fatoração: achar as raízes, completar quadrados, fatoração por agrupamento, ... A partir destes fatores, podemos determinar a forma de decomposição das frações parciais em duas regras que veremos a seguir. REGRA DO FATOR LINEAR Para cada fator na forma (𝑎𝑥 + 𝑏)𝑚, a decomposição em frações parciais contém a seguinte soma de m frações parciais: 𝐴1 𝑎𝑥 + 𝑏 + 𝐴2 (𝑎𝑥 + 𝑏)2 + 𝐴3 (𝑎𝑥 + 𝑏)³ + ⋯ + 𝐴𝑚 (𝑎𝑥 + 𝑏)𝑚 Onde 𝐴1, 𝐴2, 𝐴3 são as constantes que devem ser determinadas. No caso de m = 1, aparece somente a primeira parcela da soma. REGRA DO FATOR QUADRÁTICO Para cada fator na forma (𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐)𝑚, a decomposição em frações parciais contém a seguinte soma de m frações parciais: 𝐴1𝑥 + 𝐵1 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 + 𝐴2𝑥 + 𝐵2 (𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐)2 + 𝐴3𝑥 + 𝐵3 (𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐)3 + ⋯ + 𝐴𝑚𝑥 + 𝐵𝑚 (𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐)𝑚 Onde 𝐴1, 𝐴2, … , 𝐴𝑚 e 𝐵1, 𝐵2, … , 𝐵𝑚 são as constantes que devem ser determinadas. No caso de m = 1, aparece somente a primeira parcela da soma. Exemplo 17: Calcular as integrais por frações parciais: (𝑎) 𝐼 = ∫ 𝑑𝑥 𝑥2 + 𝑥 − 2 (𝑏) 𝐼 = ∫ 2𝑥 + 4 𝑥3 − 2𝑥² 𝑑𝑥 (𝑐) 𝐼 = ∫ 𝑥2 + 𝑥 − 2 3𝑥3 − 𝑥2 + 3𝑥 − 1 𝑑𝑥 Integração de Frações Parciais Impróprias (numerador maior que o denominador) Quando uma função racional é do tipo fração imprópria, para integrá-la deve-se expressá-la de uma forma que possamos aplicar as regras das frações próprias. Observação: Como podemos expressar de outra forma a fração 7 2 ? 7 2 = 3 ∗ 2 + 1 2 = 3 ∗ 2 2 + 1 2 = 3 + 1 2 Então, qualquer fração imprópria pode ser expressa pela soma de uma parte inteira e outra fracionária. Com polinômios é a mesma coisa: 𝑁𝑢𝑚𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟 = 𝐷𝑖𝑣𝑖𝑑𝑒𝑛𝑑𝑜(𝑥) 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠𝑜𝑟(𝑥) = 𝑞(𝑥) + 𝑟(𝑥) 𝑑(𝑥) Exemplo 18: Calcule 𝐼 = ∫ 3𝑥4 + 3𝑥3 − 5𝑥2 + 𝑥 − 1 𝑥2 + 𝑥 − 2 𝑑𝑥 LISTA DE EXERCÍCIOS 1) Calcule as integrais fazendo a manipulação algébrica do integrando a fim de usar as integrais imediatas do formulário. Use as identidades trigonométricas de precisar. (𝑎) ∫(2𝑥2 − 3)2 𝑑𝑥 (𝑏) ∫ 𝑥3 √𝑥 𝑑𝑥 (𝑐) ∫ (9𝑡2 + 1 √𝑡3 ) 𝑑𝑡 (𝑑) ∫ 𝑥5 + 2𝑥2 − 1 𝑥4 𝑑𝑥 (𝑒) ∫(3 sin 𝑥 − 2 sec2 𝑥) 𝑑𝑥 (𝑓) ∫ sec 𝜃 cos 𝜃 𝑑𝜃 (𝑔) ∫ 𝑑𝑥 sin2 𝑥 (ℎ) ∫ sec2 𝑥 (𝑐𝑜𝑠3𝑥 + 1) 𝑑𝑥 (𝑖) ∫ 𝑥2 − 1 𝑥2 + 1 𝑑𝑥 (𝑗) ∫ ln(𝑥) 𝑥 ln(𝑥2) 𝑑𝑥 (𝑘) ∫ 𝑡𝑔2𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐2𝑥 𝑑𝑥 (𝑙) ∫ sec 𝑥 + cos 𝑥 2 cos 𝑥 𝑑𝑥 (𝑚) ∫ 𝑑𝑥 𝑥2 − 8𝑥 + 25 (𝑛) ∫ 4 4𝑥2 + 20𝑥 + 34 𝑑𝑥 2) Calcule as integrais pelo método da substituição. (𝑎) ∫(4𝑥 − 9)9 𝑑𝑥 (𝑏) ∫ sin(7𝑥) 𝑑𝑥 (𝑐) ∫ sec(4𝑥) 𝑡𝑔 (4𝑥) 𝑑𝑥 (𝑑) ∫ 𝑒2𝑥 𝑑𝑥 (𝑒) ∫ 𝑑𝑥 √1 − 4𝑥2 (𝑓) ∫ 𝑡 √7𝑡2 + 12 𝑑𝑡 (𝑔) ∫ 6 (1 − 2𝑥)3 𝑑𝑥 (ℎ) ∫ 𝑥3 (5𝑥4 + 2)3 𝑑𝑥 (𝑖) ∫ 𝑒𝑠𝑖𝑛𝑥 cos 𝑥 𝑑𝑥 (𝑗) ∫ 𝑥2𝑒−2𝑥 3 𝑑𝑥 (𝑘) ∫ 𝑒𝑥 1 + 𝑒𝑥 𝑑𝑥 (𝑙) ∫ sin ( 5 𝑥) 𝑥² 𝑑𝑥 (𝑚) ∫ √𝑒𝑥 𝑑𝑥 3) Calcule as integrais pelo método de integração por partes. (𝑎) ∫ 𝑥 𝑒−2𝑥 𝑑𝑥 (𝑏) ∫ 𝑥 sin(3𝑥) 𝑑𝑥 (𝑐) ∫ 𝑥2 cos 𝑥 𝑑𝑥 (𝑑) ∫ 𝑥 ln 𝑥 𝑑𝑥 (𝑒) ∫ 𝑒𝑥 sin 𝑥 𝑑𝑥 (𝑓) ∫ 𝑥 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑥 𝑑𝑥 4) Calcule as integrais usando as identidades trigonométricas e as substituições trigonométricas quando necessário. (𝑎) ∫ 𝑐𝑜𝑠3𝑥 sin 𝑥 𝑑𝑥 (𝑏) ∫ 𝑠𝑖𝑛² (5𝜃) 𝑑𝜃 (𝑒) ∫ 𝑡𝑔3(4𝑥)𝑑𝑥 (𝑓) ∫ sin(2𝑥) cos(3𝑥) 𝑑𝑥 (𝑐) ∫ sin3 𝑥 cos3 𝑥 𝑑𝑥 (𝑑) ∫ sec5 𝑥 𝑡𝑔³ 𝑥 𝑑𝑥 (𝑔) ∫ √4 − 𝑥2 𝑑𝑥 (ℎ) ∫ 𝑒𝑥 √𝑒2𝑥 + 1 𝑑𝑥 5) Calcule as integrais pelo método de integração por frações parciais. (𝑎) ∫ 𝑑𝑥 𝑥2 − 3𝑥 − 4 (𝑏) ∫ 11𝑥 + 17 2𝑥2 + 7𝑥 − 4 𝑑𝑥 (𝑐) ∫ 2𝑥2 − 9𝑥 − 9 𝑥3 − 9𝑥 𝑑𝑥 (𝑑) ∫ 𝑥2 − 8 𝑥 + 3 𝑑𝑥 (𝑒) ∫ 3𝑥2 − 10 𝑥2 − 4𝑥 + 4 𝑑𝑥 (𝑓) ∫ 𝑥2 (𝑥 + 1)3 𝑑𝑥 (𝑔) ∫ 5 𝑥3 + 4𝑥 𝑑𝑥 (ℎ) ∫ 𝑥3 + 𝑥2 + 𝑥 + 2 (𝑥2 + 1)(𝑥2 + 2) 𝑑𝑥 6) Encontre uma equação da curva que satisfaz as condições abaixo: (a) Em cada ponto da curva, a inclinação é 2𝑥 + 1; a curva passa pelo ponto (-3, 0). (b) Em cada ponto da curva, a inclinação é (𝑥 + 1)²; a curva passa pelo ponto (-2, 8). (c) Em cada ponto da curva, a inclinação é −𝑠𝑒𝑛 𝑥 ; a curva passa pelo ponto(0, 2). Gabarito: 1) (a) 4 5 𝑥5 − 4𝑥3 + 9𝑥 + 𝐶; (b) 2 9 𝑥9/2 + 𝐶; (c) 3𝑡3 − 2 √𝑡 + 𝐶; (d) 𝑥2 2 − 2 𝑥 + 1 3𝑥3 + 𝐶; (e) −3 cos 𝑥 − 2𝑡𝑔𝑥 + 𝐶; (f) 𝑡𝑔 𝜃 + 𝐶; (g) − cotg 𝑥 + 𝐶; (h) sin 𝑥 + 𝑡𝑔 𝑥 + 𝐶; (i)𝑥 − 2𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑥 + 𝐶; (j) 1 2 ln |𝑥| + 𝐶; (k) 𝑡𝑔 𝑥 + 𝐶; (l) 1 2 𝑡𝑔 𝑥 + 1 2 𝑥 + 𝐶; (m) 1 3 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( 𝑥−4 3 ) + 𝐶 (n) 2 3 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( 2𝑥+5 3 ) + 𝐶 2) (a) (4𝑥−9)10 40 + 𝐶 (b) − cos 7𝑥 7 + 𝐶 (c) 1 4 sec 4𝑥 + 𝐶 (d) 𝑒2𝑥 2 + 𝐶 (e) 1 2 arcsin 2𝑥 + 𝐶 (f) 1 21 (7𝑡2 + 12) 3 2 + 𝐶 (g) 3 2(1−2𝑥)2 + 𝐶 (h) − 1 40(5𝑥4+2)2 + 𝐶 (i)𝑒sin 𝑥 + 𝐶 (j) − 1 6 𝑒−2𝑥 3 + 𝐶 (k) ln(1 + 𝑒𝑥) + 𝐶 (l) 1 5 cos ( 5 𝑥 ) + 𝐶 (m) 2√𝑒𝑥 + 𝐶 3) (a)- 1 2 𝑥𝑒−2𝑥 − 1 4 𝑒−2𝑥 + 𝐶 (b) − 1 3 𝑥 cos 3𝑥 + 1 9 sin 3𝑥 + 𝐶 (c)𝑥2 sin 𝑥 + 2𝑥 cos 𝑥 − 2 sin 𝑥 + 𝐶 (d) 1 2 𝑥2 ln 𝑥 − 1 4 𝑥2 + 𝐶 (e) 1 2 𝑒𝑥[sin 𝑥 − cos 𝑥] + 𝐶 (f) 1 2 𝑥2𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑥 + 1 2 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑥 − 1 2 𝑥 + 𝐶 4) (a) 1 2 𝑠𝑖𝑛2𝑥 − 1 4 sin4 𝑥 + 𝐶 (b) − 1 20 sin 10𝜃 + 𝜃 2 + 𝐶 (c)− 1 4 cos4 𝑥 + 1 6 cos6 𝑥 + 𝐶 (d) 1 7 sec7 𝑥 − 1 5 sec5 𝑥 + 𝐶 (e) 1 8 𝑡𝑔24𝑥 − 1 4 ln|sec 4𝑥| + 𝐶 (f) 1 2 cos 𝑥 − 1 10 cos 5𝑥 + 𝐶 (g) 1 2 𝑥√4 − 𝑥² + 2 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( 𝑥 2 ) + 𝐶 (h) ln|√𝑒2𝑥 + 1 + 𝑒𝑥| + 𝐶 5) (a) 1 5 ln | 𝑥−4 𝑥+1 | + 𝐶 (b) 5 2 ln|2𝑥 − 1| + 3 ln|𝑥 + 4| + 𝐶 (c) ln | 𝑥(𝑥+3)2 𝑥−3 | + 𝐶 (d) 1 2 𝑥2 − 3𝑥 + ln|𝑥 + 3| + 𝐶 (e) 3𝑥 + 12 ln|𝑥 − 2| − 2 𝑥−2 + 𝐶 (f)ln |𝑥 + 1| + 2 𝑥+1 − 1 2(𝑥+1)2 + 𝐶 (g) 5 4 ln|𝑥| − 5 8 ln|𝑥2 + 4| + 𝐶 (h) 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑥 + ln|𝑥2 + 2| + 𝐶 6) (a) 𝑦 = 𝑥2 + 𝑥 − 6 (b) 𝑦 = 𝑥3 3 + 𝑥2 + 𝑥 + 26 3 (c)𝑦 = cos 𝑥 + 1
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