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PIM IV - BANCO DO BRASIL

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
Ana Paula Mariano da Silva 
RA 1890761 
Daniely Angela Ribeiro 
RA 1890589 
Jonathan Schroepfer 
RA 1890587 
Maria De Fátima Pereira Ribeiro 
RA 1802972 
Patrícia Ferreira Da Silva 
RA 1870860 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BANCO DO BRASIL S.A.: 
PIM IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cariacica 
2018 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
ANA PAULA MARIANO DA SILVA 
RA 1890761 
DANIELY ANGELA RIBEIRO 
RA 1890589 
JONATHAN SCHROEPFER 
RA 1890587 
MARIA DE FÁTIMA PEREIRA RIBEIRO 
RA 1802972 
PATRÍCIA FERREIRA DA SILVA 
RA 1870860 
 
 
 
 
 
BANCO DO BRASIL S.A.: 
PIM IV 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar IV para 
obtenção do título de Tecnólogo em 
Gestão Pública, apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP. Orientador: 
Cláudio Ditticio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cariacica 
 2018 
 
 
 
RESUMO 
Este Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM IV) trata-se de um estudo realizado com a 
instituição Banco do Brasil S.A. O Banco do Brasil é uma empresa de economia mista, 
vanguardista no mercado financeiro brasileiro. Foi o primeiro banco a ser fundado no 
país e a quarta instituição emissora do mundo, consolidada no mercado atual tanto 
em patrimônio e receita, quanto em abrangência nacional. O trabalho tem como foco 
a discussão e paralelo entre a empresa em questão e os seguintes aspectos: gestão 
pública e políticas públicas no Brasil; introdução à teoria do estado e dinâmica das 
relações interpessoais. Através de uma pesquisa qualitativa com levantamento 
bibliográfico, este trabalho foi estruturado de forma a analisar criteriosamente cada 
elemento proposto na discussão com a finalidade de elaboração de estratégias de 
melhoria para a instituição. 
Palavras-chaves: Gestão pública; políticas públicas; introdução à teoria do estado; 
dinâmica das relações interpessoais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 – Quadro - Administração pública X administração privada ................. 6 
Figura 2 – Tabela Posição Acionária do Banco do Brasil ................................... 8 
Figura 3 – Relatório Anual 2017 – Banco do Brasil ........................................... 10 
Figura 4 – Estrutura de Governança Corporativa – Banco do Brasil ................. 11 
Figura 3 – Relatório Anual 2017 – Banco do Brasil ........................................... 16 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 5 
2. GESTÃO PÚBLICA E POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL ............................... 7 
2.1 Conceituando ....................................................................................................... 7 
2.2 Accountability ........................................................................................................ 9 
2.3 Governança Corporativa .................................................................................... 10 
3. INTRODUÇÃO À TEORIA DO ESTADO ............................................................. 12 
4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ................................................ 14 
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 17 
6. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Após as invasões napoleônicas dominarem território português, a Coroa Real 
consolidou império o que até então era sua colônia. Em 1808 era, então, fundado pelo 
príncipe D. João VI, o Banco do Brasil, quarto banco emissor da história global e 
primeira instituição bancária do país. 
Ao longo dos seus anos de existência e atuação, o interesse comunitário e o 
desenvolvimento social se mostraram os principais focos das políticas públicas 
adotadas pela instituição. 
Com mais de cinco mil agências e abrangência nacional, o Banco do Brasil 
procura assegurar sua alta posição em seu setor atuando em todos os setores do 
mercado financeiro e se diferenciando através de sua Estratégia de Desenvolvimento 
Regional Sustentável, ou/ DRS. Essa estratégia procura adotar práticas 
ambientalmente corretas e economicamente viáveis, sempre pleiteando a justiça 
social. 
O Banco do Brasil, vanguardista em seu mercado de atuação, se mantém como 
um dos maiores bancos do país tanto em receita líquida e patrimônio como em 
abrangência em território nacional. É considerado empresa pública de economia 
mista, ou seja, de capital aberto, cuja maior parte de suas ações estão em poder do 
governo. 
Tantos anos de existência não seriam possíveis a menos que uma gestão forte 
e determinada estivesse presente na história da instituição. Por não se tratar de uma 
instituição privada, o gerenciamento dos processos de gestão passa a envolver a 
política governamental vigente. O foco primordial da gestão pública é o 
desenvolvimento social e econômico da sociedade. 
O quadro abaixo explana algumas diferenças básicas entre a administração 
pública e a privada. 
 
6 
 
Figura 1: Quadro Administração pública X administração privada 
 
Fonte: Saldanha (2006) 
 
Para Meirelles (1985), enquanto na administração particular é lícito fazer tudo 
que a lei não proíbe, na administração pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. 
A constituição federal determina as diretrizes a serem seguidas pela gestão pública a 
fim de profissionalizar a forma como as instituições são gerenciadas. 
Para garantir uma boa gestão é importante que se conte com profissionais 
capacitados aos cargos de gestão e uma tendência do mercado é a requisição de 
servidores gabaritados no assunto. O aprimoramento constante das equipes e líderes 
de gestão são a chave para o desenvolvimento de uma gestão pública que cumpra os 
preceitos esperados. 
 
7 
 
 
2. GESTÃO PÚBLICA E POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
 
2.1. Conceituando 
 
O conceito de gestão pública para Saldanha (2006, pág. 12) é definido por: 
 
[...] quanto à gestão, implica no atendimento aos seguintes parâmetros: 
tradução da missão; realização de planejamento e controle; administração de 
recursos humanos, materiais tecnológicos e financeiros; inserção de cada 
unidade organizacional no foco da organização; e tomada de decisão diante 
de conflitos internos e externos. (SALDANHA, 2006, p.12) 
 
A transparência na administração pública exige uma política específica. 
Atualmente, a gestão pública brasileira é norteada conforme o art. 37 da Constituição 
da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988, bem como suas 
emendas posteriores. A este artigo, são elencados os princípios inerentes à Gestão e 
Administração Pública: legalidade, impessoalidade, publicidade, moralidade e 
eficiência. O objetivo desses princípios é dar controle e unanimidade aos serviços 
administrativos de todas as parcelas da federação: união, estados, municípios e 
distrito federal. 
Outra lei muito importante no que tange a administração pública é a Lei 
Complementar nº 101/00, ou Lei da Responsabilidade Fiscal. Seu objetivo é atuar 
como código de conduta para os administradores públicos nas três esferas do governo 
(municipal, estadual e federal) e valendo para os três poderes (judiciário, legislativo e 
executivo). 
Para Saldanha (2006), os fins da gestão pública resumem-se em um único 
objetivo: o bem comum da coletividade administrada.Toda atividade do setor público 
deve ser orientada para esse objetivo. Não diferente é o Banco do Brasil, apesar de 
não ser uma empresa pública, mas sim de economia mista, contando com capital 
público e privado. 
Por ser uma instituição de economia mista, o Banco do Brasil assume 
característica de uma sociedade anônima com ações negociáveis na bolsa de valores, 
ainda que o governo tenha posse da maior parte de suas ações com direito a voto. 
Deste modo, o governo garante a atuação do banco nas políticas de crescimento 
8 
 
econômico, social e industrial do país. É garantida a sua atuação em situações de 
baixa atratividade frente aos bancos privados, como o fornecimento de crédito rural, 
exemplo. 
De acordo com o site Econoinfo, referência em pesquisas e informações de 
mercado, abaixo tem-se a posição acionária do Banco do Brasil. 
 
Figura 2: Tabela Posição Acionária do Banco do Brasil 
 
Fonte: Econoinfo, 2018 
 
Numa sociedade de economia mista não se admite benefícios de isenções 
fiscais e/ou qualquer foro privilegiado. As empresas devem se propor com a 
transparência e ampla divulgação de suas informações como forma de prestar contas 
à sociedade sobre seu negócio. 
Diante do cenário atual de escândalos envolvendo empresas estatais e 
sociedades de economia mista no Brasil, a Lei de Responsabilidade das Estatais, 
publicada em junho de 2016, ganhou peso dentro do cenário da gestão pública. Para 
Cardoso (2016), a Lei 13.303/2016 estabeleceu regras jurídicas mais precisas para a 
constituição e funcionamento das empresas estatais. O objetivo da lei é promover uma 
administração responsável das empresas, eliminando as indicações políticas à cargos 
de gestão, definindo uma conduta obrigatória das instituições. 
O Banco do Brasil procura atender às medidas de gestão específicas para a 
promoção desta transparência, como accountability e governança corporativa. 
9 
 
2.2. Accountability 
 
Com o objetivo de se fazer cumprir as leis que norteiam a gestão pública e 
visando a máxima transparência, a prestação de contas da administração pública é 
objeto de ampla divulgação nos portais do governo. A ativa participação dos cidadãos 
no controle e procura por resultados é a chave para o desenvolvimento do conceito 
de accountability. Segundo Shendler (1999), accountability tornou-se um termo 
essencial na preocupação contínua de vigiar o exercício de poder e suas limitações 
institucionais na administração pública. 
É por meio dessa prestação de contas fiel e transparente que será promovido 
um ambiente de confiança entre a gestão pública e a sociedade. Porém o 
desenvolvimento do padrão de organização social civil é diretamente proporcional ao 
dever de accountability, uma vez que uma coletividade desorganizada não promove a 
pressão devida nos gestores públicos para o correto exercício de seus deveres. 
O Banco do Brasil disponibiliza anualmente um relatório personalizado com as 
informações de todos os seguimentos da instituição, elucidando desde o modelo de 
negócios empregado, inovações e estratégia de mercado e, principalmente, seus 
números referentes ao faturamento, lucros e dividendos. Além disso, a instituição 
também alimenta sites de transparência de domínio do governo que corroboram com 
as políticas de prestação de contas. 
Para uma instituição financeira, a prestação de contas garante ainda mais 
credibilidade para a empresa. Este mercado específico exige um perfil de negócios 
que inspire confiança e garanta solidez para os clientes e investidores. Ao decorrer de 
sua existência, o Banco do Brasil passou a prezar cada vez mais para esses aspectos 
de seu empreendimento e o próprio Relatório Anual é marca dessa preocupação. 
 
10 
 
Figura 3: Relatório Anual 2017 – Banco do Brasil 
 
Fonte: Banco do Brasil (2017) 
 
2.3. Governança Corporativa 
 
De acordo com o Instituto Brasileiro de Governanças Corporativas (IBGC), 
governança corporativa é o sistema pelo qual as instituições são dirigidas, 
monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho 
de administração, diretoria e órgãos de fiscalização e demais interessados. 
Para Marques (2007), governança corporativa pode ser descrita como os 
mecanismos ou princípios que governam o processo decisório dentro de uma 
empresa. Governança corporativa é um conjunto de regras que visam minimizar os 
problemas de agência. Não é de interesse da governança corporativa intervir ou 
questionar a autonomia das instituições, mas sim equilibrar a competitividade e 
produtividade da organização. 
Ainda que hoje o Banco do Brasil apresente solidez e inspire confiança em sua 
administração, nem sempre o cenário foi assim. Há duas décadas, aproximadamente, 
as impressões que se transmitiam eram de uma gestão ineficiente e pouca 
transparência. Em meados nos anos 90 eram apontados prejuízos com ações em 
queda na bolsa de valores ainda que o Ibovespa apresentasse exponencial 
crescimento. A partir deste cenário, a instituição se propôs a se transformar e evoluir 
sua gestão, implementando o Estatuto Social, que se baseia até hoje nos pilares da 
governança corporativa para atender a demanda exigente do mercado que exige o 
11 
 
compromisso com a transparência e a qualidade na gestão, aumentando os seus 
níveis de credibilidade. Assim, em 2001 e após a implementação das novas 
estratégias, o Banco do Brasil viu o valor de suas ações crescerem cerca de 600% no 
mercado. 
Com o propósito de atender à Lei das Estatais, em 2017, o Banco do Brasil 
criou as Políticas de Transações com Partes Relacionadas, de Indicação e Sucessão 
de Administradores e de Remuneração de Acionistas e revisou seu Estatuto Social 
como parte das medidas de atualização de sua governança corporativa. A seriedade 
do Banco do Brasil com suas políticas de governança corporativa tem como 
consequência as mais altas avaliações de órgãos reguladores como o IG-SEST, 
instrumento de acompanhamento periódico para avaliação do cumprimento dos 
requisitos exigidos pela Lei das Estatais. 
Os processos de tomada de decisão no Banco do Brasil ocorrem de forma 
colegiada e sob vigilância de comitês estratégicos visando segurança, qualidade e 
agilidade. Uma tática empregada pela empresa é a segregação de funções a fim de 
promover autonomia dos setores ao mesmo tempo que garante a disseminação da 
visão administrativa, conhecimento e informação, redução dos riscos e garantia da 
qualidade. 
 
Figura 4: Estrutura de Governança Corporativa – Banco do Brasil 
 
Fonte: Relatório Anual – Banco do Brasil 
 
12 
 
As auditorias internas aplicadas pela instituição nos seus diversos setores são 
uma ferramenta que se alia aos princípios da governança corporativa. Para o cargo 
de auditor geral, é realizada eleição entre os funcionários ativos e o mesmo assume 
após aprovação do conselho administrativo, uma vez que a auditoria interna é 
subordinada a esse conselho. O setor de auditoria se encarrega da realização das 
auditorias focadas nos riscos e assessoramento ao conselho de administração, 
conselho fiscal, diretoria executiva e subsidiárias. 
Os dados obtidos nas auditorias são compilados e disponibilizados anualmente 
no site do Banco do Brasil como forma de atender aos seus próprios critérios de 
accountability. 
Na Governança Corporativa aplicada pelo Banco do Brasil, a ética e a 
transparência são valores de referência para todos os setores envolvidos. No que 
tange a Gestão da Ética Corporativa, visa-se a disseminação da cultura ética e 
capacitação das equipes a fim de atingir padrões de comportamento esperados e a 
inibição de qualquer desvio de conduta. A instituiçãotambém faz parte do Grupo de 
Trabalho de Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção, que procura 
dar suporte na implementação de práticas e políticas de combate a corrupção e 
lavagem de dinheiro e promoção da integridade das instituições signatárias. 
 
3. INTRODUÇÃO À TEORIA DO ESTADO 
 
Para Azambuja (2008), a Teoria Geral do Estado (TGE) estuda os fenômenos 
ou fatos políticos como fatos sociais e não históricos. Embasada sob os aspectos 
sociológicos, políticos e jurídicos, a TGE é resultado direto da evolução social e 
psicológica das sociedades. Conforme a humanidade desenvolveu consciência 
coletiva, a ideia de poder foi sendo forjada. O poder que antes se dividia entre as 
sociedades primitivas se viu transferido para uma única pessoa à medida que se 
desenvolveu a necessidade de ordem social, fazendo com que o Estado se tornasse 
detentor do poder. 
Estado é a organização político-jurídica de uma sociedade para realizar o bem 
público/comum, com governo próprio e território determinado, segundo Azambuja. 
Embora a formação do Estado não seja espontânea, é ele quem cria o ambiente e 
clima para a vida em sociedade. Considerando a existência dos poderes de direito e 
13 
 
poderes de fato, assume-se que há também uma pluralidade de grupos organizados 
– partidos, em tons de rivalidade e concorrência no ambiente estatal. É papel do 
Estado regular as concorrências e delimitar o poder a quem é de direito. Os partidos 
tem a função de interpretar e dar voz a vontade popular sobre as ordens desejadas e 
as formas de realiza-las. É função do Estado regulamentar a concorrência política ao 
passo que garante a gestão eficiente dos negócios públicos em prol do bem comum. 
Havendo Estado, tem-se sociedade, que é determinada pela associação de 
indivíduos convivendo de maneira organizada e interdependente, que dividem valores 
culturais, regras e normas de conduta, bem como um sistema jurídico, regidos por um 
governo. 
O termo governo se refere ao exercício do poder do Estado. Trata-se de uma 
condução política. O governo é um órgão que acende ao poder a fim de executar suas 
funções pré-estabelecidas na Constituição, expressando o poder estatal através de 
ordem jurídica, e retira-se após mandato estipulado, diferentemente do Estado que 
tem característica de se firmar idêntico e inalterável perante ao governo. São 
exemplos de governo a democracia e a monarquia, sendo o primeiro caracterizado 
pelas eleições dos seus representantes de forma direta ou indireta e o segundo 
designado por meio da hereditariedade. É papel do governo a administração do 
Estado. 
A TGE trata também de investigar o regime político, a essência dos partidos, 
sua organização, técnica de combate e proselitismo, a liderança e também os 
programas, segundo Bonavides (2000). Deste modo, surgem as indagações acerca 
da administração pública, autoridades e suas influências no meio social. Considerados 
como órgãos à serviço do Estado, os governantes devem fundamentar suas diretrizes 
na vontade coletiva. É função do estado garantir a correta administração dos serviços 
e órgãos públicos em detrimento da luta política. 
 O Banco do Brasil está presente em quase todos os municípios brasileiros nos 
dias de hoje. Isso faz parte da proposta e intensão do governo de utilizar a instituição 
como agente transformador da sociedade, garantindo acesso à credito consciente e 
financiamentos desenvolvidos para fomentar o crescimento econômico, como os do 
agronegócio. 
As políticas do Banco do Brasil voltadas para o bem-comum sempre estarão 
relacionadas com os planos e diretrizes do governo vigente, o que influencia 
14 
 
diretamente o impacto social e econômico gerado na coletividade, recaindo sobre os 
financiamentos, empréstimos, geração de empregos e programas de inclusão. 
Atualmente, a empresa dispõe de diversos programas de cunho social, entre 
eles estão a Transformação Digital da Sociedade Brasileira, que tem intuito de 
desenvolver jovens e capacita-los ao mercado de trabalho como potencias em 
tecnologia da informação; Economia Verde, que visa incorporar e promover a 
sustentabilidade na forma de investimentos em modelos de negócios com perfil 
sustentável; moradia popular, que dispõe-se a facilitar a aquisição de moradia para 
famílias de baixa renda – Programa Minha Casa Minha Vida; e outros. 
O Banco do Brasil ainda conta com Investimento Social Privado, que consiste 
no repasse voluntário, monitorado e sistemático de recursos de iniciativa privada a 
causas sociais, culturais e de interesse público. Os Centros Culturais Bando do Brasil 
(CCBB), presentes em quatro estados brasileiros são mantidos por meio deste 
incentivo, além do patrocínio a projetos esportivos e educativos. 
É importante lembrar que a empresa não recebe nenhum tipo de doação 
externa. Os recursos advêm de acionistas e do próprio governo federal, de acordo 
com a divisão das ações. No que tange a parcela do governo, o repasse se dá através 
do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal e 
ocorre por meio de contratos e convênios específicos para os programas sociais. A 
prestação de contas desses programas sociais também faz parte do compromisso 
com a transparência do Banco do Brasil. 
Diante do cenário macroeconômico – entende-se por macroeconomia o estudo 
do comportamento e desenvolvimento de uma economia e seus termos agregados –, 
o Banco do Brasil oferece previsões de curto prazo (24 meses) e longo prazo (até 
cinco anos) para os clientes e acionistas. A intenção é que se obtenha as projeções 
para as variáveis de interesse (juros, taxa de câmbio, inflação, PIB, saldo da balança 
comercial) afim de que as decisões de mercado sejam tomadas de forma segura, 
ainda que as estimativas não sejam perfeitas, mas confiáveis. 
 
4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 
 
Segundo Wagner e Hollenbeck (2012) uma das afirmações menos 
controvertidas que se pode fazer sobre remuneração dos trabalhadores é a de que é 
15 
 
importante vincular o pagamento ao desempenho no trabalho. Os gestores devem 
estar sempre atentos para não tratarem a remuneração como recompensa imediata 
pela produtividade. O resultado dessa prática pode ser altamente nocivo para as 
equipes, minando a ética e moral quando se promove um ambiente de competitividade 
ou acabando por desmotiva-las completamente quando não for possível enxergar o 
grau de participação do indivíduo no montante coletivo, como ocorre nos casos de 
premiação por desempenho de equipes ou metas gerais da empresa. É preciso buscar 
novos meios para incitar a produtividade e a psicologia organizacional se mostra muito 
eficaz nesse ponto. Utilizando a satisfação das necessidades psicológicas do ser 
humano como ferramenta para atingir os resultados, as empresas podem alcançar 
seus objetivos ao passo que sempre garantam a satisfação pessoal de seus 
colaboradores. 
É de concordância para muitos especialistas da área de Comportamento 
Organizacional que os colaboradores de uma organização são sua principal fonte de 
vantagem competitiva. Para Wagner e Hollenbeck (2012), a administração de pessoas 
pela aplicação de conhecimentos no campo do comportamento organizacional é um 
recurso essencial por meio do qual a vantagem competitiva pode ser criada e 
sustentada. Fatores como a motivação e liderança devem ser levados em conta 
quando o assunto é a garantia da máxima produtividade dos colaboradores. 
Para Trumbull (2011), a motivação, tanto intrínseca quanto extrínseca pode 
variar de acordo com a cultura do individuo e de seu local de origem. Assumindo que, 
dentro das organizações, cada colaborador trará junto com sua personalidadeprofissional uma bagagem intelectual, cabe ao gestor lidar com as diferenças 
individuais de forma que as mesas sejam aproveitadas e desenvolvidas com o 
propósito de extrair o melhor de cada funcionário de forma singular. Wagner e 
Hollenbeck (2012) corroboram com essas ideias quando afirmam que as organizações 
bem-sucedidas devem tentar capitalizar as diferenças para melhorar a 
competitividade. 
Atualmente, um desafio para as empresas em geral é promover a equidade no 
ambiente de trabalho. O Governo Federal dispõe de um Programa Pró-Equidade de 
Gênero e Raça que garante um selo de qualidade específico às organizações que se 
propõem a implementar medidas pró equidade. O Banco do Brasil garantiu seu 
primeiro selo em 2007, no ano de sua adesão. Além disso, há a preocupação com as 
demais minorias. Em respeito às individualidades, a partir de 2016, a empresa 
16 
 
também normatizou o uso de nome social no ambiente de trabalho, ainda que não 
haja obrigatoriedade legal para tanto. 
Para Gil (2001), empregados motivados para realizar seu trabalho tanto 
individualmente como em grupo, tendem a proporcionar melhores resultados. Ainda 
que o autor defenda que a automotivação é um estado de espírito intrínseco ao ser 
humano, cabe às empresas desenvolver gatilhos e mecanismos que estimulem cada 
vez mais o corpo de funcionários. 
Pensando na motivação dos colaboradores, o Banco do Brasil desenvolveu ao 
longo dos anos de sua existência uma cultura interna sólida de satisfação. Desde 
2002, a instituição conta com a Universidade Corporativa Banco do Brasil, como parte 
da estratégia de capacitar individualmente cada funcionário e retê-los junto a empresa. 
Outra medida adotada é monitorar o grau de engajamento dos colaboradores via 
Pesquisa de Cima e Engajamento Organizacional, que ocorre anualmente na intenção 
os níveis de motivação, satisfação, identificação com o trabalho e vínculo com a 
empresa. 
 
Figura 5: Gráfico Pesquisa de Clima e Engajamento Organizacional 2017 
 
17 
 
Fonte: Banco do Brasil (2017). 
 
Para Saldanha (2006) a avaliação de desempenho é um meio para a 
progressão, promoção, transferência ou acesso, com o fim de aumentar a eficiência, 
a eficácia e a efetividade de uma organização pública. É através de pesquisas de 
desempenho que se pode planejar o estabelecimento de novas metas, indicadores e 
controles, além de planos de orientação individual e antecipação à eventuais crises 
por parte das lideranças. 
Admitindo essa visão, o Banco do Brasil implementou em 2006 um Programa 
de Certificação de Conhecimentos para atestar as capacidades intelectuais dos seus 
colaboradores, além da avaliação individual de desempenho. A ideia é que sejam 
identificadas lacunas de desenvolvimento e se promova um ambiente motivacional 
com feedbacks entre os colaboradores e suas lideranças. 
Outra preocupação das instituições quando o assunto é a qualidade de vida do 
colaborador no ambiente profissional é a segurança e saúde no trabalho. Após 
pesquisa interna, o Banco do Brasil identificou que transtornos mentais decorrentes, 
entre outros fatores, de estresse no trabalho eram os principais motivadores de 
absenteísmo na instituição. Com isso, desenvolveu-se um Programa Estruturado de 
Gerenciamento do Estresse no Trabalho a fim de mapear as áreas de maior exigência 
psicológica, redesenhar os processos internos e melhorar o ambiente e clima de 
trabalho. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Este estudo revelou que o Banco do Brasil está na vanguarda do seu setor e 
carrega hoje a credibilidade que construiu. Nem sempre a empresa apresentou essa 
credibilidade e confiança que hoje ostenta. Com relação à Gestão e Políticas Públicas 
pode-se afirmar que a instituição passou ao longo dos anos por um processo de 
evolução chegando à sua maturidade atual. Nota-se que a empresa passou por 
severas alterações no que tange a sua gestão, como a implementação dos princípios 
de accountability e governança corporativa. 
No que se refere a Teoria do Estado, foi constatado que a instituição procura 
promover, sustentar e afirmar sua posição de agente promotor de políticas sociais. Os 
18 
 
mecanismos de captação de recursos que utiliza gira em torno do seu mercado de 
capitais e independe de doações ou ajuda externa. A formação de parcerias também 
acontece e é fomentada, bem como o repasse recebido do governo federal. Uma 
forma eficaz de captação de novos recursos para o desenvolvimento das politicas 
sociais de iniciativa privada seria a formação de parcerias com outras instituições com 
a mesma visão e valores, angariando ainda mais fundos para a continuidade e 
melhorias nos projetos sociais. 
No que tange a Dinâmica das Relações Interpessoais, pode-se identificar que 
o Banco do Brasil se preocupa adequadamente com seu corpo de colaboradores, 
buscando aplicar as teorias do estudo de comportamento organizacional e psicologia 
das organizações no dia a dia dos funcionários. Ainda que esteja empenhado em 
satisfazer as necessidades psicológicas e remuneráveis dos colaboradores, nota-se 
pelo gráfico que foi apresentado que o alcance das pesquisas de clima ainda deixa a 
desejar, podendo influenciar o resultado da pesquisa de satisfação como um todo. 
O Banco do Brasil se mostra ao final deste estudo como uma empresa 
empenhada em mudar os rumos da própria história, se reinventando nos aspectos de 
sua gestão, sua imagem com o público externo e também com o público interno, que 
figura o seu capital humano. 
 
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