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Sociedade dos Poetas Mortos

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UnIFAVIP - EAD
 a sociedade dos poetas mortos
Aluno – Ra - Curso
Alane eloy RA: 182099160 Pedagogia
Rosangela santos RA: 182096621 PEDAGOGIA
Beatriz França RA: 182092453 PEDAGOGIA 
Daisy Lima RA: 182094492 PEDAGOGIA 
	
 salvador
 10 / 2018.
Filosofia e Ética: Resenha Crítica do Filme Sociedade dos Poetas Mortos
RESUMO
O filme aborda a história de uma escola rígida composta apenas por garotos. Nessa escola acontece à entrada de um professor de literatura que muda totalmente, fazendo os alunos refletir sobre os desejos individuais, sobre outra visão de mundo na qual era composta apenas de ordens de pais e professores sem que pudessem colocar os seus desejos como possibilidade.
PALAVRAS-CHAVE: Filme; Pedagogia Redentora; Professor herói. 
INTRODUÇÃO
Dirigido por Peter Weir, a Sociedade dos Poetas Mortos, é um filme que expõe o drama vivido na Academia Welton, escola tradicional dos Estados Unidos, onde sua base era os quatro pilares: Tradição, Honra, Disciplina e Mérito.
Inicia-se com a chegada dos alunos, junto aos seus pais, à escola onde iniciarão mais um ano letivo. Com uma solenidade dirigida pelo diretor Nolan, que realça os 100 anos da instituição, se orgulhando dos quatro pilares, pois garantem o sucesso mesmo após uma década, com isso os pais tem ainda mais satisfação, pois tem a certeza de que ali seus filhos têm chances de ingressar em cursos superiores e assim garantirem seu futuro auspicioso, já que naquela época os filhos não tinham o livre arbítrio de decidir suas profissões, já que seus pais que se encarregavam de escolher por eles.
Ao final da cerimônia o professor Keating é apresentado a todos, um educador renomado, antes tivera sido aluno da mesma Academia. Iniciando sua aula ele fala um pouco do poema de Walt Whitmam, publicado em 1867, “Ó Capitão, Meu Capitão”, que fala sobre Abraham Lincoln, mostrando então uma de suas fontes de inspiração. Logo após pede pra que leiam no hinário a 1ª estrofe do poema da pagina 542 “As virgens para aproveitar o tempo - Colha logo seus botões de rosa” e revela que o termo latino se trata de “Carpe Diem”, fazendo com que os eles pensem em como aproveitar sua existência e torna-la extraordinária. Deixando-os intrigados em como serão os próximos dias, ele encerra a aula. 
Ao começar a aula seguinte pede para que leiam a pagina 21 da introdução do livro “Compreendendo a poesia” e revela que para ele o que o texto dizia não é o correto a ser feito, a poesia poderia ser medida através de cálculos matemáticos então ele pede para que rasguem as paginas da introdução e faz com que pensem de maneira diferente e autentica, aprendendo a apreciar as palavras e a linguagem, não se importando o que pensem ou digam, pois palavras e ideias podem mudar o mundo. Tentando convence-los a serem pensadores livres eles sobe a mesa e fala para que olhem o mundo de um modo diferente, por outras perspectivas, dizendo para que seus alunos encontrem suas próprias vozes, pois assim não apenas obedeceriam á comandos e sim seriam livres.
Ele consegue afastar de seus alunos alguns medos e fazer com que tentem lutar por seus sonhos e decidir seu futuro. Ao olharem no anuário encontraram uma foto do professor Keating e na sua descrição havia uma citação sobre a sociedade dos poetas mortos, então o aluno Neil Perry um dos que tinha o amor pela arte resolveu iniciar um grupo, que resolvem ir além das salas de aula e de fato sentir a poesia em sua totalidade, pois o amor pela literatura começa a fluir em seus corações.
Com o decorrer dos tempos, começam a sentir-se mais ousados e tentam percorrer por novos campos, em Neil começa então um “fissura” pela dramatização até que decide lutar por seus ideais e ir tentar fazer parte de uma peça teatral, ao conseguir o papel principal, tem certo obstáculo, seu pai, que não aprova a sua escolha, pois julgava que atrapalharia seus estudos e mesmo Neil conseguindo notas excelentes, não consegue a aprovação da matriarca de sua família tradicional, deixando-o triste e desesperançou e por confiar em seu professor, ele corre até sua sala e pede-lhe diversos conselhos e o principal deles era que tentasse se resolver com seu pai, pois quem sabe conseguiria mudar a forma de pensar e agir dele, porem Neil não tinha nenhuma liberdade para se expressar e isso o incomodava demais, pois seu pai era um homem de pensamentos tradicionais e que não aceitava ser contestado em hipótese alguma e mais uma vez a decisão do pai é contraria ao desejo do seu filho, o que o força a forjar uma autorização da academia e do diretor e para poder ir a sua estreia no dia marcado.
Chegando o dia consegue se sair muito bem e é ovacionado por todos, menos seu pai que o leva até sua casa e avisa-o que ele não voltaria mais àquela escola, entristecido Neil resolve ir até o escritório de seu pai e tirar sua própria vida, pois não iria suportar ter que se afastar do que amava, já que seu pai não aceitava e sua mãe era totalmente submissa e fazia tudo para agradar seu marido. É então que ele desiste de lutar e resolve não viver mais, o aluno que antes era o mais entusiasmado hoje se tornara a tristeza de sua família e amigos e de forma trágica entrou de fato na sociedade dos poetas mortos.
Análise Critica do filme
Sociedade dos poetas mortos é um drama americano, rodado em 1989, dirigido por Peter Weir. Sua trama explora o conflito entre romantismo e realismo, e está presente desde a cena inicial até seu clímax trágico e seu desfecho apoteótico. A história tem início quando a tradicional Academia Welton, é especialista em preparar seus estudantes para ingressarem em Harvard e se tornarem futuros advogados e médicos, contrata um ex- aluno e agora professor de literatura Jonh Keating passa a contrariar a pedagogia inflexiva da Welton. Este professor bem carismático começa a dar suas aulas com uma pedagogia de motivação dos alunos para a poesia e não de uma dessecação da poesia, o ato de os alunos subirem na mesa do professor é para que eles venham ter outra perspectiva do mundo dando aula até do lado de fora da escola fazendo que os alunos passe a construírem as suas próprias poesias dar vozes aos seus sentimentos que é daí que começa aflorar os conflitos que na verdade eles (alunos) já trazem dentro de si, a busca de liberdade e identidade, a beleza do primeiro amor e a vontade de sonhar.
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda o que fizemos e o que fazemos.” (FREIRE, 2000, p. 67).
O filme mostra uma critica ao modelo da educação tradicional, onde o ensino trata o conhecimento como um conjunto de informações transmitidas pelos professores aos alunos. O adulto é considerado como homem acabado, “pronto” e o aluno “um adulto em miniatura”, que precisa ser atualizado. O homem é considerado como um ser inserido no mundo que irá conhecer através de informações que lhe serão fornecidas, o aprendizado acontece de forma mecânica: O professor fala, o aluno ouve, neste contexto era reservado ao aluno o direito de aprender sem qualquer questionamento através da repetição e automatização de forma racional.
A visão de homem e que o aluno tem que se adaptar e se ajustar a esta educação muito bem imposta pelo diretor Nolan e alguns de seus professores que seguiam todos os legados da história e da colonização. A escola tinha como princípios TRADIÇÂO, HONRAM DISCIPLINA e ECELENCIA, isto empolgava muito os pais dos alunos, pois sabiam que ali as chances de seus filhos ingressarem em um curso superior e a garantia de um futuro promissor. Mas o novo professor rompe com o tradicional e mostra um novo ideal pedagógico no qual a relaçãoentre professor e aluno deve ter uma vivencia democrática e interativa de forma espontânea, permitindo ao aluno poder extrair o melhor de si, comportamentos adotados pela educação libertadora, onde o educador é companheiro do educando em suas relações fazer os alunos promover questionamento do mundo, problematizar os homens em suas relações com o mundo, uma relação dialógica, indispensável ao processo de ensino implicando a ação e reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Quando o professor é expulso da instituição que acontece na ultima cena pessoas que apoiavam a sua forma de ensinar após sentirem medo, todos põem a culpa nele, amas mesmo assim nota-se a valorização pelo que o professor fez, ao subirem em cima das carteiras demonstra o arrependimento admiração que tem pelo professor e a tentativa de concertar o que fizeram o professor ficou muito feliz só de notar que realmente ensinou algo para alguns alunos. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A produção de Peter Weir aborda a questão da educação que deixa de formar agentes pensantes, mas repetidores de informações, pois o sistema tem aprisionado o ser humano e não libertado sua inteligência, apesar de tentar nos mostrar o contrário ainda temos a disciplina e a tradição herdada, como pilares de nossa educação. As escolas têm gerado servos e não autores da sua história que estejam prontos a escreverem.
Vivemos em uma sociedade que perdeu a capacidade de sonhar, mas como futuros educadores, podemos fazer a diferença, e marcar nossos alunos por onde passarmos, ensinando-os a serem grandes pensadores e causar impactos ao sistema educacional.
REFERÊNCIAS
Sociedade dos Poetas Mortos – Produção de Peter Weir, 1989,” Dead Poets society” – Filme Americano
FREIRE, Paulo, Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritores.Reimpressão. Editora UNESP, São Paulo. 2000 P.67

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